ponteiro

Free W Black Chancery MySpace Cursors at www.totallyfreecursors.com

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 04 à 10 de Fevereiro de 2013

Segunda - 04
Terça - 05
Quarta - 06
Quinta - 07
Sexta - 08
Sábado - 09
Domingo - 10
______________________________________________________________________

4 de fevereiro - Segunda


FALSA SANTIFICAÇÃO


Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Apocalipse 3:17

Querido irmão, entristeceu-nos tomar conhecimento da condição do irmão B [A. W. Bartlett] e saber que Satanás o está instigando a promover o descontentamento na Associação de Indiana, sob a aparência de piedade cristã. Tanto o irmão como nós cremos plenamente que a santidade de vida é necessária para nos tornar aptos à herança dos santos na luz. Defendemos que esse estado deve ser alcançado por meio da Bíblia. Cristo orou para que Seus discípulos pudessem ser santificados pela verdade, e os apóstolos pregaram a purificação do coração mediante a obediência à verdade.

A professa igreja de Cristo está repleta de artigos espúrios, e uma característica que lhe é distinta, é que, quanto mais a pessoa absorve o espírito da santificação popular, menos aprecia a verdade presente. Muitos daqueles que são adversários declarados do sábado de Deus, da tríplice mensagem angélica e da reforma de saúde se acham entre os que se dizem santificados. Alguns deles chegaram até mesmo à posição quase sem esperança de que não podem pecar. Esses, certamente, não mais fazem uso da Oração do Senhor, que nos ensina a orar para que nossos pecados sejam perdoados, e muito pouco utilizam a Bíblia ao professarem ser guiados pelo Espírito. [...]

Que terrível ilusão! Eles pensam que estão completos em Cristo e não sabem que são infelizes, cegos, miseráveis, pobres, e nus. [...]

Advertimos nossos irmãos da Associação de Indiana e de outros lugares. Nossa posição tem sido sempre de que a verdadeira santificação, que subsistirá à prova do juízo, é a que vem por meio da obediência à verdade e a Deus.

Deus está guiando um povo, mas tem sido o esforço de Satanás, por todo o caminho, induzir certos indivíduos a manifestarem sua opinião contra os irmãos, levando-os dessa forma a se afastarem do corpo de crentes para a ruína certa. Portanto, na história da terceira mensagem angélica, há pessoas que se enganaram, caídas ao longo do caminho. Aqueles que são levados pelo fanatismo irão pouco a pouco se sentir em harmonia com aqueles que rejeitaram a verdade totalmente e, a menos que sejam detidos em seu curso, mais cedo ou mais tarde, estarão nas fileiras de nossos mais fortes oponentes. – Assinado por Tiago e Ellen White (Review and Herald, 6 de junho de 1878).

 ______________________________________________________________________

5 de fevereiro - Terça


CONQUISTANDO O ERRANTE


Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mateus 18:15

Se você se sente ofendido porque seu semelhante ou amigo está agindo errado, prejudicando a si mesmo, e foi surpreendido em alguma falta, siga a regra bíblica: “Vai e repreende-o entre ti e ele só” (Mt 18:15). Quando você se achegar a alguém que supõe estar em erro, fale-lhe num espírito manso e quieto; “porque a ira do homem não opera a justiça de Deus” (Tg 1:20).

Os que erram não podem ser restaurados senão com um espírito de mansidão, bondade e terno amor. Seja cuidadoso. Evite qualquer coisa que passe a ideia de orgulho ou autossuficiência, seja por olhar, gesto, palavra ou entonação da voz. Guarde-se contra uma palavra ou olhar que exalte a si mesmo ou coloque sua bondade e justiça em contraste com suas fraquezas. Previna-se contra a mais leve aproximação de desdém, arrogância ou desrespeito. Evite cuidadosamente toda aparência de ira e, embora você possa usar de franqueza no falar, não permita que haja reprovação, qualquer acusação injuriosa, falar irritadiço, mas amor sincero. Acima de tudo, que não haja sombra de ódio ou má vontade, amargura alguma ou acidez na expressão. [...]

Tenha em mente que o sucesso da repreensão depende grandemente do espírito com que é dada. Não negligencie a oração fervorosa a fim de que você possa ser humilde, e que os anjos de Deus possam ir adiante de você, trabalhando no coração daqueles a quem busca alcançar, suavizando-o mediante celestiais impressões para que seus esforços sejam proveitosos. [...]

Você tem se desculpado por falar mal de seu irmão, irmã ou semelhante, antes de ir a ele e dar os passos que Deus ordenou. Você diz: “Mas por quê? Eu nada falei senão depois de estar tão sobrecarregada que não podia mais me conter.” O que a sobrecarregou? Não foi, por acaso, a negligência do próprio dever, de um “assim diz o Senhor”? (Ag 1:5). Você está sob culpa de pecado porque não foi e falou ao ofensor de sua falta, entre você e ele só. [...]

Algumas vezes, a branda e terna reprovação não surtirá bom efeito. Nesse caso, a bênção que você desejava que o outro recebesse ao seguir o caminho da justiça, cessando “de fazer mal” e aprendendo “a fazer o bem”, retornará para você (Is 1:16, 17). Se os que erram persistirem no pecado, trate-­os bondosamente e deixe-os com o Pai celestial (Review and Herald, 17 de julho de 1879).

______________________________________________________________________ 

6 de fevereiro - Quarta


O SEGREDO DA VIDA ESPIRITUAL


Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. João 3:5

Frequentemente, se fazem as perguntas: “Por que não há mais poder na igreja? Por que não mais religiosidade?” A razão é que os requisitos da Palavra de Deus não são realmente observados; não amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Isso cobre toda a questão. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. Se esses dois requisitos divinos fossem explicitamente observados, não haveria discórdia na igreja nem notas desarmoniosas na família. Entre muitos, o trabalho é superficial demais. Formas exteriores tomam o lugar da obra interior da graça. [...] A teoria da verdade converteu a mente, mas o templo do coração não foi purificado de seus ídolos.

Quando o mandamento impressionou a consciência e o coração de Paulo, reviveu o pecado, e ele morreu. Nesses dias de pretensão, há muitas falsas conversões. Verdadeira convicção do pecado, real dor de coração causada por pecaminosidade, morte do egoísmo, vitória diária sobre os defeitos de caráter, e novo nascimento são representados como coisas antigas que, no dizer de Paulo, “já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17). Muitos nada sabem a respeito de uma obra dessas. Enxertaram a verdade em seu coração natural, e continuaram como antes, manifestando os mesmos infelizes traços de caráter.

Tornai boa a árvore e os resultados serão bons frutos. A atuação do Espírito de Deus no coração é essencial para uma vida devota. Ele precisa ser recebido no coração daqueles que aceitam a verdade e criar neles um coração puro, para que possam guardar Seus mandamentos e ser praticantes de Sua Palavra. [...]

A Bíblia não é estudada com a intensidade com que deveria. Não se faz dela a norma de vida. Se seus preceitos fossem cuidadosamente seguidos e se tornassem a base do caráter, haveria uma firmeza de propósito que nenhuma especulação financeira ou ocupação mundana conseguiria influenciar seriamente. Um caráter assim formado, e amparado pela Palavra de Deus, resistirá no dia da provação, de dificuldades e perigos. A consciência precisa ser esclarecida e a vida, santificada pelo amor da verdade recebida no coração, para que a influência exercida sobre o mundo seja salvadora (Review and Herald, 28 de agosto de 1879).

______________________________________________________________________ 

7 de fevereiro - Quinta


UMA IGREJA VIVA


Deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos Céus o Seu Filho. 1 Tessalonicenses 1:9, 10

Uma igreja viva é uma igreja que trabalha. O cristianismo prático desenvolverá obreiros fervorosos para o avanço da causa da verdade. [...] Almejamos ver o verdadeiro caráter cristão manifestado na igreja. Nosso desejo é ver os membros livres do espírito frívolo e irreverente, e desejamos ardentemente que possam reconhecer sua alta vocação em Cristo Jesus. Alguns que professam a Cristo estão se empenhando ao máximo para assim viver e agir, a fim de que sua fé religiosa possa recomendá-los a pessoas de valor moral, e elas possam ser induzidas a aceitar a verdade. Entretanto, muitos há que não sentem responsabilidade alguma até mesmo em manter o próprio coração no amor de Deus, e há aqueles que, em vez de abençoar outros por sua influência, são um fardo para quem quer trabalhar, vigiar e orar. [...]

Os que estão buscando em humildade de espírito exaltar a verdade de Cristo por sua conduta exemplar são representados na Palavra de Deus como ouro puro, enquanto a classe cujo estudo e principal pensamento consiste em se exaltar, são “como o metal que soa ou como o sino que tine”. [...]

Rogamos àqueles que têm ligação com Deus que orem fervorosamente e que não parem aí, mas trabalhem pela purificação da igreja tanto quanto oram por isso. O tempo presente chama homens e mulheres que tenham firmeza moral e de propósito; homens e mulheres que não sejam moldados ou subjugados por quaisquer influências não santificadas. [...]

Pessoa alguma pode ser bem-sucedida no serviço de Deus, a menos que nele ponha inteiramente o coração e considere todas as coisas por perda pela excelência do conhecimento de Cristo. Ninguém que faça qualquer reserva pode ser discípulo de Cristo, e muito menos Seu colaborador. A consagração deve ser completa. [...]

Jesus foi preparar mansões para aqueles que estão vigiando e esperando o aparecimento dEle. Lá se encontrarão com os puros anjos, com a hoste de redimidos e unirão seus cânticos de louvor e triunfo. Lá, o amor do Salvador circundará Seu povo e a cidade de Deus irradiará a luz de Seu semblante – uma cidade cujos muros, altos e grandes, são adornados com toda sorte de pedras preciosas; os portões são de pérolas e as ruas, de ouro puro, transparentes como cristal (Review and Herald, 3 de junho de 1880).

______________________________________________________________________ 

8 de fevereiro - Sexta


A CORRIDA CRISTÃ


Desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta. Hebreus 12:1

Nesse texto, um dos jogos públicos tão famosos nos tempos de Paulo é usado para ilustrar a corrida cristã. Os competidores de uma corrida se submetiam a um difícil processo de treinamento, praticando o mais rígido domínio próprio para que suas forças físicas pudessem estar dentro das condições mais favoráveis, e então serem essas forças exercitadas ao máximo para conquistar a honra de uma coroa perecível. Alguns jamais se refaziam do terrível esforço físico. Não era incomum pessoas caírem no percurso, sangrando pela boca e nariz. Outros expiravam agarrando firmemente o insignificante objeto que lhes custou tão caro.

Paulo compara os seguidores de Cristo aos competidores em uma corrida – “aqueles, para alcançar uma coroa corruptível”, disse o apóstolo; “nós, porém, a incorruptível” (1Co 9:25). Aqui, Paulo estabelece um contraste para pôr à mostra os débeis esforços de professos cristãos, que exigem prazeres egoístas e recusam se colocar, mediante a renúncia e hábitos de estrita temperança, em uma posição que lhes proporcione a vitória. Todos os que participavam das competições públicas ficavam animados e agitados pela esperança de alcançar o prêmio. Da mesma forma é apresentado aos cristãos um prêmio – a recompensa da fidelidade até ao fim da carreira. Se o prêmio for alcançado, seu bem-estar futuro está assegurado; um excelente e eterno peso de glória está reservado aos vencedores. [...]

Nas corridas, a coroa da vitória era colocada à vista dos competidores para que, se algum deles fosse tentado por um momento a diminuir seus esforços, os olhos se fixassem no prêmio e eles fossem estimulados com novo vigor. Dessa mesma forma é apresentado o alvo celestial à vista do cristão, para que exerça sua justa influência e o inspire com zelo e ardor. [...]

Na corrida, todos tomavam parte, mas um só recebia o prêmio. [...] Não se dá o mesmo com a carreira cristã. Ninguém que seja fervoroso e perseverante deixará de alcançar sucesso. Não é dos rápidos a carreira, nem dos valentes a guerra. O mais fraco dos santos assim como o mais forte podem alcançar a coroa de glória imortal, se forem inteiramente fervorosos e se submeterem a privações e perda por amor a Cristo (Review and Herald, 18 de outubro de 1881).

______________________________________________________________________ 

9 de fevereiro - Sábado


FÉ É A VITÓRIA


Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:14

A maior bênção que podemos receber é o correto conhecimento de nós mesmos, a fim de podermos ver nossos defeitos de caráter e, pela graça divina, repará-los. [...]

Estamos mais próximos de Deus hoje do que estávamos há um ano? Que mudança haveria em nossa experiência religiosa, que transformação de caráter, se dia após dia mantivéssemos o princípio de que não somos de nós mesmos, mas que nosso tempo e talentos pertencem a Deus, e que toda capacidade deve ser utilizada para fazer a vontade dEle e promover Sua glória. [...]

Podemos estar cercados pelas promessas de Deus, que serão como um muro de fogo ao nosso redor. Desejamos saber como exercitar a fé. A fé é dom de Deus, mas a faculdade de exercê-la é nossa. Se a fé permanecer inoperante, ela não será de utilidade para nós; mas, se exercitada, mantém todas as bênçãos ao seu alcance. A fé é a mão pela qual o coração se apodera da força do Infinito. É o meio pelo qual corações humanos, renovados pela graça de Cristo, batem em harmonia com o grande coração de amor.

A fé se firma nas promessas de Deus e as reivindica na certeza de que Ele fará justamente o que disse que faria. Jesus Se aproxima do pecador, desamparado e necessitado, e diz: “Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco” (Mc 11:24). Creia; reivindique as promessas e louve a Deus por ter recebido o que pediu a Ele, e quando maior for sua necessidade, você experimentará Sua bênção e receberá especial auxílio. […]

A interrogação que permanece em muitos corações é: Como encontrarei a felicidade? Não devemos fazer o alvo de nossa vida viver pela felicidade, mas certamente a encontraremos no caminho da humilde obediência. Paulo era feliz. Ele afirma repetidamente que, apesar dos sofrimentos, conflitos e provações que foi chamado a suportar, desfrutava de grande conforto. Ele disse: “Sinto-me grandemente confortado e transbordante de júbilo em toda a nossa tribulação” (2Co 7:14). Todas as energias do mais excelente dos apóstolos foram aplicadas no preparo para a futura vida imortal; e, quando o tempo de sua partida se aproximou, ele pôde exclamar em santo triunfo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia” (2Tm 4:7, 8) (Signs of the Times, 22 de maio de 1884).

______________________________________________________________________ 

10 de fevereiro - Domingo


HÁBITO QUE NASCE DO AMOR


Cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando. 1 Coríntios 16:2

Doar faz parte da religião do evangelho. O plano da salvação fundamentou-se no sacrifício. Jesus deixou as cortes reais do Céu e Se fez pobre para que, por Sua pobreza, nós pudéssemos enriquecer. A vida de Cristo na Terra foi de altruísmo; assinalou-se por humilhação e sacrifício. É o servo maior do que o seu senhor? (Jo 13:16). E deverão os homens, participantes da grande salvação que Jesus veio do Céu trazer-lhes, recusar-se a seguir seu Senhor e partilhar de Sua abnegação e sacrifício? Deverá o Redentor do mundo praticar abnegação e sacrifício em nosso favor, e os membros do corpo de Cristo entregar-se à complacência consigo mesmos? Não; a abnegação é condição essencial do discipulado. [...]

Cristo, como nossa cabeça, serve de guia na grande obra de salvação, mas Ele confiou a obra aos Seus seguidores na Terra. Essa obra não pode ser levada avante sem recursos, e Ele deu a Seu povo um plano para levantamento de fundos suficientes para tornar próspera Sua causa. O sistema do dízimo, instituído para esse propósito, remonta a um tempo além dos dias de Moisés. Já desde os dias de Adão, antes mesmo que um sistema definido fosse dado, era requerido dos seres humanos o oferecimento de dádivas a Deus com intuitos religiosos. [...]

Deus não obriga os homens a doarem à Sua causa. Tudo quanto derem deve ser voluntário. Não quer ter Seu tesouro cheio de ofertas dadas de má vontade. Era Seu desígnio, no plano de doação sistemática, pôr o ser humano em íntima relação com seu Criador e em solidariedade e amor com seus semelhantes, colocando desse modo sobre ele responsabilidades que haviam de neutralizar o egoísmo e fortalecer os impulsos desinteressados e generosos. Somos inclinados a ser egoístas e a fechar o coração a atos generosos. O Senhor, ao requerer que se deem dádivas em tempos determinados, tem por objetivo que o doar se torna um hábito e que seja considerado um dever cristão. O coração, aberto por um ato de beneficência, não deve ter tempo de se tornar egoísta e frio antes de a próxima oferta ser entregue. [...]

Todo homem, mulher ou jovem pode se tornar tesoureiro do Senhor. [...] Ele propositadamente providenciou, para nosso próprio bem, que tomássemos parte no progresso de Sua causa. Honrou-nos tornando-nos coobreiros Seus. Determinou que houvesse necessidade da cooperação dos seres humanos para que sua liberalidade fosse cultivada e mantida em exercício (Signs of the Times, 18 de março de 1886).

Nenhum comentário:

Postar um comentário