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segunda-feira, 25 de junho de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 25 à 30 de Junho de 2012

Segunda - 25
Terça - 26
Quarta - 27
Quinta - 28
Sexta - 29
Sábado - 30
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25 de junho - Segunda


QUEM É MEU INIMIGO?


Quando um homem encontra um inimigo e o deixa ir sem fazer-lhe mal? O Senhor o recompense com o bem, pelo modo como você me tratou hoje. 1 Samuel 24:19

Davi havia acabado de poupar a vida de Saul. O rei Saul, louco de ciúmes, perseguia o jovem general com três mil homens escolhidos a dedo. O rei perseguiu Davi até En-gedi, região desértica localizada acima do Mar Morto, onde os famosos pergaminhos foram encontrados.

O rei entrou em uma caverna para aliviar o ventre, totalmente inconsciente de que ao fundo se escondiam Davi e seus homens. “Essa é a nossa chance!”, sussurraram para Davi. “Deus entregou Saul em nossas mãos!” Davi, porém, resistiu à tentação de aniquilar o rei a sangue-frio. Em vez disso, se aproximou discretamente dele e cortou um pedaço de seu manto.

Depois que o rei deixou a caverna, Davi saiu e gritou para ele. Com o pedaço do manto nas mãos, contou ao rei que havia poupado sua vida. Saul ficou chocado: todo o seu ser estava focado em eliminar a pessoa que via como seu maior rival. Se Davi tivesse caído em suas mãos, o resultado seria rápido e mortal.

Saul considerava Davi seu inimigo, mas Davi não considerava Saul da mesma forma, mesmo que Saul estivesse tentando matá-lo a todo custo. Davi demonstrou o espírito de Jesus, que disse: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que vos perseguem para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos Céus” (Mt 5:44, 45). E foi exatamente isso que Jesus fez. “Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-Se àquele que julga com justiça” (1Pe 2:23).

Deus não tem inimigos, e tampouco devemos nós ter. Não importa o que os outros pensem, digam ou façam contra nós, eles ainda são filhos e filhas de Deus – nossos irmãos e irmãs, pessoas amadas por Deus e por quem Cristo morreu. Apenas a graça pode causar essa mudança em nossas atitudes, e assim o fará, se permitirmos que o Espírito de Deus nos transforme à semelhança de Jesus.



Muitas pessoas levam a vida olhando constantemente por cima dos ombros para ver quem está tentando lhes fazer mal. Gastam horas de energia negativa imaginando conspirações, intrigas e situações ruins. Deus está nos chamando para uma vida melhor. Deixemos de lado as sombras da dúvida e da suspeita e recebamos a luz do Sol. Caminhemos hoje no espírito de Jesus, em graça e com amor a todas as pessoas.

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26 de junho - Terça


FÓRMULA PARA O REAVIVAMENTO


Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar e orar, buscar a Minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos Céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. 2 Crônicas 7:14

Salomão havia acabado de dedicar a Deus o Templo que construíra para a glória dEle. Proferiu uma linda e sincera oração pública, cuja essência era uma petição para que, a despeito dos pecados que o povo viesse a cometer, Deus ouvisse e atendesse quando orassem voltados para o Templo.

Pouco tempo depois, Deus apareceu a Salomão com uma resposta. A resposta divina deixou claro que, embora o Templo fosse o centro da adoração, não havia nele poder algum para garantir que o Senhor atendesse aos pedidos. O que realmente importava era a maneira pela qual o povo se aproximava de Deus, humilhando-se, orando, buscando a face de Deus e afastando-se de seus maus caminhos.

Essa fórmula quádrupla para a oração bem-sucedida ainda fala a nós hoje. Trata-se da prescrição para o reavivamento que devemos levar a sério e seguir individualmente e também como organização.

O reavivamento começa com a humildade. É a pessoa faminta que Deus alimenta, não aquela que se sente satisfeita; é a sedenta que recebe a água da vida. Enquanto estivermos cheios de orgulho e autossuficiência, não haverá espaço para Deus. “Habito num lugar alto e santo”, diz o Senhor, “mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo [...] e novo alento ao coração do contrito” (Is 57:15).

A humildade leva a uma oração diferente, uma oração que funciona, uma oração que Deus responde. Quando nos damos conta de nossa grande necessidade, Deus pode nos ouvir. Jesus contou a respeito de dois homens que foram ao Templo para orar. Um deles, cheio de si, saiu da mesma forma como entrou, sem diferença alguma; mas o outro pôde apenas clamar: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador” (Lc 18:13) e voltou para casa em paz com Deus.

Buscar a face de Deus é buscar o Seu favor, o que significa estar em paz com Ele. No momento em que Deus for mais importante para nós do que tudo o mais, quando estivermos preparados para abandonar o pecado acariciado ao sermos convencidos pelo Espírito, Deus poderá operar grandes coisas em nossa vida.

O último passo, abandonar os nossos maus caminhos, descreve o arrependimento. Na verdade, todos os quatro passos fazem isso. O arrependimento começa com a mudança de coração, mas resulta na mudança de vida.

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27 de junho - Quarta


MEU REDENTOR VIVE!


Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. Jó 19:25

O livro de Jó, um clássico da literatura, avalia as profundezas da experiência humana ao lutar com o antigo problema do sofrimento. Nesse livro encontramos as perguntas que fazemos a Deus. Ali encontramos respostas estereotipadas e comuns dadas pelos consoladores, os “confortadores” do desesperado Jó. No fim, porém, Deus Se manifesta, e ao fazer isso elogia o questionador Jó e repreende seus amigos sabichões.

Ao longo desse livro extraordinário, de repente nos deparamos com um dos tesouros mais preciosos de toda a Bíblia. É ainda mais maravilhoso porque foge totalmente do padrão de tudo que foi dito antes.

Até ali, Jó lamenta seu destino, amaldiçoa o dia de seu nascimento, sente-se tratado injustamente por Deus e roga por uma chance de apresentar seu caso diante do Criador. Os três “confortadores”, Elifaz, Bildade e Zofar, insistiram em dizer que Jó realmente merecia o sofrimento que o afligia – era um homem ruim. Precisava confessar seu pecado e arrepender-se.

O décimo nono capítulo apresenta os sofrimentos de Jó sob uma luz lastimável. Jó lamenta que seus amigos apenas o fazem sentir-se pior (v. 1-5) e que Deus não lhe concedeu a oportunidade de obter a justiça merecida (v. 7, 8). Jó foi privado de honra e dignidade; a esperança se foi; todos os parentes e conhecidos o abandonaram (v. 9-16). Ele se tornou objeto de abominação, desprezo e zombaria, mesmo entre os seus amados. Jó não era mais nada além de ossos e pele (v. 17-20). “Misericórdia, meus amigos, misericórdia! Pois a mão de Deus me feriu”, clama Jó, e nosso coração se compadece (v. 21).

Então, aparentemente do nada, surge a extraordinária, maravilhosa expressão de certeza e confiança: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim Se levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu O verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro!” (v. 25-27).

“Eu sei!” Essa é a certeza concedida pela graça. Eu conheço Jesus, meu Redentor. Eu sei que Ele vive. Sei que Ele virá outra vez e ressuscitará os mortos. E, assim, eu sei que, porque Ele vive, eu também viverei.

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28 de junho - Quinta


LIVRE PARA BALANÇAR


Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. João 8:36

As meninas sentem uma grande atração por balanços. Eu não tinha percebido isso até que Noelene e eu entramos na abençoada condição de avós. Depois de esperar uma eternidade, ganhamos uma netinha e, um pouco mais tarde (bênção dupla), uma segunda. Começamos a notar algo: as meninas correm direto para qualquer balanço que veem pela frente.

Na verdade, isso começou mais cedo, antes que pudessem correr, ou até mesmo andar. Elas amavam ser colocadas numa pequena cadeirinha e serem balançadas para frente e para trás. À medida que cresceram – e como ainda crescem – o amor que sentem pelo balanço e por balançar parece ficar cada vez mais forte. Elas se impulsionam cada vez mais alto, tão alto que às vezes meu coração ameaça sair pela boca; em outras ocasiões simplesmente balançam preguiçosamente para frente e para trás, para frente e para trás.

Fico pensando: Será que esta é a imagem que muitos têm da leveza, da alegria, da infância e juventude de uma menina – cabelos esvoaçando ao vento, sem nenhuma preocupação no mundo, apenas balançando, balançando, balançando por longo tempo?

Para mim, parece que essa imagem é a expressão da essência da graça na vida de todo cristão. Jesus nos liberta! Jesus traz leveza ao coração, a alegria de viver como um filho de Deus.

“As multidões levam uma vida de completo desespero”, escreveu Henry David Thoreau. Elas nunca experimentam a leveza da graça. O peso do pecado nos pressiona. O pecado nos escraviza. Mas Jesus prometeu: “Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. [...] Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (Jo 8:34-36).

Os pecados do passado – aquilo que fizemos e deixamos de fazer – nos esmagam, nos empurram para baixo. Jesus nos oferece alívio. Os pecados do presente – os maus hábitos, o terrível comportamento tão enraizado que parece impossível vencer – puxam-nos para baixo. Jesus nos oferece a liberdade de Seu perdão e nova vida.

Nossas preocupações – os cuidados que recaem sobre nós, as incertezas, as apreensões – sufocam nossas energias. Jesus nos oferece a alegria e a leveza de uma menina de oito anos de idade num balanço. Este é o segredo: conhecer Jesus. A cada dia. Hoje.

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29 de junho - Sexta

INTEGRIDADE


Finalmente esses homens disseram: “Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele.” Daniel 6:5

Desde o caso Watergate, em que se descobriram trapaças na política norte-americana, os jornalistas estão no rastro da corrupção. O caso Watergate trouxe ao “jornalismo investigativo” uma nova intensidade. Isso significa que, se você cavar fundo o bastante, encontrará sujeira.

No relato bíblico, há muito, muito tempo, encontramos um grupo de homens procurando por algum tipo de sujeira. Não eram jornalistas, mas administradores do rei Dario, o medo. Ocupavam posições de responsabilidade no reino, mas não estavam contentes. O rei planejava nomear um estrangeiro chamado Daniel como responsável por todo o império. Apesar de ser um homem mais velho, Daniel possuía qualidades excepcionais que o distinguiam de todos os outros servos reais. Era alguém fora do comum. E isso causou inveja nos outros.

Esses homens começaram a procurar algo errado na vida de Daniel. Sem dúvida, encontrariam uma mácula de corrupção em seu passado. Se revirassem as pedras o bastante, certamente encontrariam algo debaixo de uma delas que pudessem usar para envergonhar Daniel e evitar sua promoção. Eles procuraram arduamente, mas voltaram de mãos vazias. Nenhum traço de desonestidade havia naquele homem, mancha alguma de qualquer coisa sombria ou misteriosa.

Por fim, concluíram que havia apenas um modo de pegá-lo – através de sua religião. “Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele”, concluíram. Ele era judeu, adorava Jeová, um Deus estranho naquela terra.

Assim, armaram um esquema, e o rei inadvertidamente cooperou. Dario emitiu um decreto no qual ninguém deveria orar a nenhum deus ou homem por 30 dias – apenas ao rei. Dario selou a ordem, os inimigos de Daniel observaram e atacaram. Daniel, destemido pelo decreto, orou como de costume, com as janelas abertas para qualquer um ver. Não demorou muito, foi preso e lançado na cova dos leões. Mas Daniel teve a palavra final. Os leões não tocaram nele. Em vez disso, se aproveitaram dos oponentes de Daniel, que se tornaram alvo da ira do rei.

Que testemunho para a vida de Daniel! Nenhuma acusação contra a sua pessoa, exceto em relação à sua caminhada com Deus! Isso de fato é integridade. A vida interior igualando-se à aparência exterior, ouro sólido.

Querido Deus, faze de mim uma pessoa íntegra.

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30 de junho - Sábado


CARACTERÍSTICAS DE CRISTO


A vocês, graça e paz da parte dAquele que é, que era e que há de vir, dos sete espíritos que estão diante do Seu trono, e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da Terra. Apocalipse 1:4, 5

O livro de Apocalipse nos apresenta um vislumbre do futuro. Deus, a quem o passado, o presente e o futuro são conhecidos, é o autor desse livro “para mostrar aos Seus servos o que em breve há de acontecer” (v. 1).

O Apocalipse, porém, é muito mais do que isso. Como a “revelação de Jesus Cristo” (v. 1), além de comunicar a Sua mensagem a respeito do que irá acontecer, o Apocalipse é acima de tudo uma revelação dEle. No centro desse livro está Jesus. Concentrar-nos em eventos e no papel das nações sem discernirmos Aquele que está conduzindo a história ao seu auge glorioso é perder de vista a mensagem fundamental do Apocalipse.

Ao longo desse livro, encontramos descrições gloriosas de Jesus e de Sua obra – quem Ele é, o que fez, está fazendo e ainda fará. De tempos em tempos, a ação é interrompida à medida que os habitantes do Céu – as quatro criaturas viventes, os 24 anciãos e miríades de anjos – irrompem em hinos de adoração e louvor.

No início, encontramos a descrição de três características de Jesus. Ele é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da Terra. Cada uma dessas características será apresentada no livro, e cada uma delas tem uma mensagem para nós hoje.

Como a testemunha fiel, Jesus olha tanto para o futuro como para a nossa vida com infalível discernimento. Quando nos diz que no fim o bem triunfará sobre o mal, podemos confiar. Ao olhar para nossa vida e dizer: “Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente” (Ap 3:15), devemos reconhecer que o Seu diagnóstico está correto.

A Testemunha Fiel é também o Primogênito dentre os mortos. Ele passou por isso. Ele foi o primeiro a quebrar as algemas da morte, e agora seguimos o Líder. Apesar de o nosso corpo perecer, nós também viveremos novamente.

Ele é o soberano dos reis da Terra. Presidentes, primeiros-ministros, monarcas, poderosos, chefões – Cristo é mais poderoso do que todos eles. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores, e um dia eles também reconhecerão isso (Ap 19:16).

Aleluia! Que Salvador!

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