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domingo, 3 de abril de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 04 à 10 de Abril

Segunda - 04
Terça - 05
Quarta - 06
Quinta - 07
Sexta - 08
Sábado - 09
Domingo - 10

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4 de abril - Segunda


QUEM É VOCÊ?


Que é o homem, para que com ele Te importes? E o Filho do homem, para que com ele Te preocupes? Salmo 8:4

Tempo começa, tempo termina, vira ano, vira século e continuamos fazendo as mesmas perguntas: “Quem sou eu, de onde vim, para onde vou, por que estou aqui?” E agora, outra pergunta mais recente: “Eles sabem que eu estou aqui?”

Anthony Campolo conta a história do que aconteceu com um grupo de 200 franceses que, após a Segunda Guerra, voltaram a Paris sofrendo de amnésia. Tinham sido tão maltratados nos campos de concentração que perderam a consciência de quem eram e de onde tinham vindo.

Com a ajuda da Cruz Vermelha e de alguns dos colegas de prisão, a identidade de 170 deles foi recuperada. Mas havia 30 homens cuja identidade parecia impossível de se encontrar. Os médicos que tratavam desses homens disseram que, a menos que amigos ou familiares os identificassem, a oportunidade de recuperação seria nula.

Alguém deu a ideia de colocar a fotografia dos homens na primeira página dos principais jornais do país. Mencionava-se que, se alguém conhecesse algum deles, deveria comparecer à Ópera de Paris em determinado dia e hora para vê-los e ajudar a encontrar sua identidade.

No dia estabelecido, uma multidão se reuniu para ver os veteranos de guerra. De maneira espirituosa, o primeiro homem vítima de amnésia subiu ao palco da ópera parisiense. Sob um forte refletor, deu lentamente uma volta de 360 graus e, diante da multidão silenciosa, perguntou: “Alguém de vocês sabe quem sou?” Felizmente, o plano funcionou. Todos eles foram identificados.

Quando alguém nos pergunta quem somos, a primeira coisa que mencionamos é nosso nome. Se há tempo, falamos de nosso trabalho porque acreditamos que aquilo que fazemos determina nossa identidade. Ou então mencionamos aqueles com quem nos relacionamos: jogo no time de basquete, toco na orquestra, canto no coral, etc.

Há alguém que esteja silenciosamente se perguntando “quem sou eu”?

Uma das melhores maneiras de descobrir nossa verdadeira identidade é perceber quem somos em Cristo: Sou “o sal da terra” e “a luz do mundo” (Mt 5:13, 14). Sou “filho de Deus” (Jo 1:12). Fui escolhido para sair e dar fruto (Jo 15:16). Sou “co-herdeiro com Cristo” (Rm 8:17). Sou “nova criação” (2Co 5:17). “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13).

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5 de abril - Terça


RESTAURANDO OS QUE CAÍRAM


Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Gálatas 6:1

Uma das mais bonitas modalidades dos jogos de inverno é a patinação artística. Na apresentação, é de tirar o fôlego o salto com vários giros no ar e a aterrissagem. Mas já assisti algumas vezes, quase no fim da demonstração, o salto e... a queda. O que era para terminar em pé, de braços abertos numa demonstração de “fiz tudo direitinho”, não se concretiza.

Os resultados de uma queda não são nada agradáveis, e nada é tão frustrante como cair diante dos outros. Cair sozinho, você disfarça, sacode a poeira e segue caminho. Mas, quando outros nos veem cair, é humilhante.

Como a igreja, como família e comunidade dirigida pelo Espírito, deve tratar aqueles que estiveram ao nosso lado, participaram no mesmo coral, ajudaram no mesmo projeto, e foram afastados de nosso convívio por causa de uma queda?

O mesmo texto em diferentes versões descreve um leque de atitudes positivas em relação àquele que caiu:

“Colocá-lo em pé muito gentilmente” (New English Bible). Quando alguém cai, sua primeira necessidade é se levantar sem ser lembrado de que caiu. “Colocá-lo silenciosamente de volta no caminho, sem nenhum sentimento de superioridade” (Phillips). Não é hora de querer dar uma lição, nem de se mostrar mais santo do que ele. “Deve ser auxiliado a corrigir-se, restaurar-se e reintegrar-se sem nenhuma demonstração de superioridade e com toda gentileza” (Versão Amplificada). Restaurar quer dizer “colocar de volta onde estava”. Tem a mesma conotação de colocar um osso deslocado no lugar.

“Restaurá-lo magnanimamente, ficando com você os comentários críticos” (The Message). Mostrar tato e simpatia, selecionando cuidadosamente as palavras, e persuadir a pessoa para que volte ao caminho.

Somos aqueles que estendem a mão e ajudam a limpar as feridas? Colocamos uma tala ou curativo e dizemos: “Vamos tentar de novo”? Depois do escorregão, oferecemos o ombro para ajudar o outro a se levantar?

Aquele que é poderoso para nos guardar de tropeçar e cair está nos convidando hoje para receber Sua graça e restaurar os caídos.

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6 de abril - Quarta


CIDADES DE REFÚGIO


[Senhor,] tens sido refúgio para os pobres, refúgio para o necessitado em sua aflição, abrigo contra a tempestade e sombra contra o calor. Isaías 25:4

Ao ler muitas vezes a Bíblia e me deparar com a descrição das cidades de refúgio em Números 35 e Josué 20, eu me perguntava: “Será que não existe em cada um dos nomes dessas cidades um significado com uma mensagem para os que vivem no século 21?” É verdade. Todas elas estão com os portões abertos e acessíveis a nós.

Quedes é lugar santo, consagrado. Aqueles que se sentem pecadores, impuros vão encontrar em Quedes a graça santificadora de Jesus.

Siquém significa força, ombro; o convite é para os que se sentem cansados, esgotados, no fim da corda, e necessitam de ânimo e firmeza. Hebrom é aliança, irmandade. Refúgio para os que não têm amigos e que se sentem desamparados. Esse é o lugar em que Deus reconhece aqueles que são esquecidos. É um lugar amigável e de aceitação.

Na Guerra do Golfo (2001-2003), ocorreu uma tempestade de areia no deserto, que atingiu uma das guarnições militares norte-americanas. Nessa ocasião, mais soldados foram mortos, não pelo inimigo, mas pelo “fogo amigo”. O consenso era: “Com pouca visibilidade, dependendo de onde você estiver, se vir alguém se aproximando, na dúvida, atire. Você já foi vítima de “fogo amigo”? Ou atacou alguém com “fogo amigo”?

Bezer significa fortaleza secreta, lugar forte. Esse é o lugar para o qual corremos em nossa debilidade, quando sentimos que já não temos forças. Se você não se sente capaz para alguma coisa, aqui está seu lugar forte e sua defesa. Ramote é exaltação, levantar-se. Ramote é o refúgio que precisamos quando nos sentimos indignos e nossa espiritualidade está lá embaixo. Precisamos que alguém nos ajude a ficar em pé. Deus, então, nos convida para “nos levantarmos e andar”. Golam é círculo, cerca. Você que se sente caçado pelo inimigo, e em fuga? Em Golam você se sentirá protegido.

Hoje, multidões procuram refúgio. São pessoas com medo, feridas, preocupadas e oprimidas. Pessoas tratadas injustamente, sem rumo, desorientadas. Vidas marcadas pela decepção. E essas cidades se constituem num símbolo do refúgio que encontramos em Jesus.

Devemos gritar para essas pessoas: “Ei, é aqui mesmo! Refúgio! Venham! Ele é o único em quem podemos nos refugiar com segurança.”

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7 de abril - Quinta


GRAÇA E DÁDIVA


Vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, Se fez pobre por amor de vocês. 2 Coríntios 8:9

Pela manhã, o pastor se colocou em pé diante da congregação e anunciou: “Irmãos, tenho ótimas notícias para dar a vocês! Já temos todo o dinheiro necessário para a reforma da igreja.” Um caloroso “amém!” animou o pastor a prosseguir: “E a outra notícia, melhor ainda, é que esse dinheiro está no bolso de vocês.” Não houve outro “amém”, mas a igreja entendeu a mensagem do pastor.

O que nos motiva a doar? Para atender a um apelo, suprir uma necessidade, ou como um ato de adoração? Ao participarmos com nossas ofertas, estamos demonstrando que entendemos aquilo que Deus fez em nosso coração e em nossa vida, transformando-a por Sua graça.

Nos capítulos 8 e 9 da segunda carta de Paulo à igreja de Corinto, a palavra “graça” aparece dez vezes. E todas elas relacionadas com o ato de doar – um ato que flui do coração. Não foram as circunstâncias externas que influenciaram a “rica dadivosidade”. Os macedônios não estavam doando de sua abundância, mas de sua pobreza. Eles estavam doando não porque tinham que doar, mas porque desejavam doar, como se fosse um privilégio e não uma obrigação.

Ao visitar a igreja de Corinto, que era composta de escravos, trabalhadores e gente de bem, Paulo mencionou como exemplo as igrejas da Macedônia, que incluía Tessalônica, Filipos e Bereia. Essas igrejas também tinham enfrentado dificuldades e escassez econômica. Eram igrejas de condições financeiras modestas, mas Deus tocou o coração daquelas comunidades. Mesmo com limitações, os irmãos doaram generosamente.

Um cartaz numa igreja dizia: “Deus ama ao que doa com alegria, mas também aceita o de mau humor.”

Devemos doar não movidos pela compulsão, nem com relutância. A graça de Deus tem que me levar do nível do “tenho de doar” para o nível do “desejo doar”. Ela é que torna possível nossa generosidade.

“Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra” (2Co 9:8).

A graça também mexe com nosso bolso na hora de ajudar.

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8 de abril - Sexta


A PÉROLA DE GRANDE PREÇO


[O negociante,] encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou. Mateus 13:46

Mesmo que não sejamos compradores obsessivos e compulsivos, há algumas coisas que fazem saltar nossos olhos e cativam nosso desejo de comprar. Às vezes, é um relógio de pulso, um celular, um par de tênis, uma roupa, óculos de sol... E queremos “espichar” nosso dinheiro. Dizemos: “Por que não gastar só um pouquinho mais e ficar completamente satisfeito?”

Foi esse sentimento que tomou conta do mercador de pérolas, quando ele encontrou o que estava procurando. “Achei! Era essa mesma!” A pérola era tão extraordinária que ele foi fisgado pela beleza da joia. Depois que a descobriu, estava disposto a fazer todo sacrifício para adquiri-la. Foi então que vendeu tudo o que possuía e a comprou.

Guy de Maupassant conta a história de Matilde Naisiel, mulher simpática, graciosa, mas casada com um pobre funcionário. Ela gostava de se vestir bem e ir a festas. Foram convidados pelo Ministro de Educação, de quem seu esposo era funcionário, mas lamentava não ter o que vestir. Com 700 francos dados pelo esposo, ela comprou um bonito vestido, e pediu emprestado à amiga Madame Forestier um colar de diamantes. Na festa, Matilde estava encantadora. Mas, no caminho de volta para casa, perdeu o colar. Tiveram que comprar outro pelo preço de 36 mil francos.

Dez anos mais tarde, ela se encontrou com Madame Forestier e lhe contou que havia trabalhado todos aqueles anos para pagar o colar.

– O quê? Mas você me devolveu o colar! – disse a Sra. Forestier.

– Sim, eu devolvi um igual a ele, e há dez anos o estamos pagando.

– Você está dizendo que comprou um colar de diamantes para repor o meu?

– Sim.

– Oh! Minha querida Matilde, mas o meu era somente de vidro e não valia mais do que 500 francos!

Muitos trabalham penosamente e se sacrificam para encontrar apenas desapontamento. A verdade é que somente Jesus satisfaz. Aquele que encontra em Cristo a satisfação de todos os seus desejos deve estar disposto a dizer como Paulo: “Vejo tudo como perda em comparação ao lucro superior de conhecer a Cristo Jesus. [...] Por causa dEle, cheguei a sofrer perda de tudo, mas considerei isto simples refugo, se comparado ao fato de poder ganhar a Cristo” (Fp 3:8, Phillips).

“Tudo que pode satisfazer às necessidades e anelos da vida humana, para este e para o mundo vindouro, é encontrado em Cristo” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 115).

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9 de abril - Sábado


UM NOVO NOME


Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que a recebe. Apocalipse 2:17

Dar nome aos filhos é uma das experiências mais agradáveis e mais importantes para os pais. Não é tarefa para um impulso de momento. Queremos ter certeza de que foi o melhor porque, afinal de contas, é algo que ele ou ela vai levar para o resto da vida. Às vezes, um acontecimento da época, um artista ou desportista influenciam na escolha. Na escola, então, depois de uma semana observando os maneirismos e a fisionomia de seus novos colegas, alguns recebem apelidos (uns carinhosos e interessantes; outros, infelizmente, até mesmo ofensivos).

Quando os judeus davam nomes aos seus filhos, não o faziam com a preocupação de que soassem bonitos ou fossem eufônicos, mas que estivessem ligados às circunstâncias do nascimento do filho ou expressassem algum desejo futuro em relação a ele.

Mudar de nome era também uma prática bíblica. Abrão, “pai exaltado”, mudou para Abraão, “pai de uma multidão”. Sarai, “minha princesa”, para Sara, “princesa de muitos”. Simão, “o falante”, para Pedro, “a rocha”. Porém, havia outras razões para se mudar de nome. Uma delas era a necessidade de firmar novo laço de lealdade, como no caso de Daniel, que recebeu o nome de Beltessazar, na tentativa de transferir sua lealdade de Deus para Bel, o deus de seus captores. Outra razão era a ocorrência de um grande evento na vida da pessoa.

A melhor experiência dentre todos os que mudaram de nome é a de Jacó. Sua natureza conivente de enganador refletia o próprio nome. Enganou o irmão; enganou o pai com a ajuda da própria mãe; enganou e foi enganado pelo sogro. Teve que lutar com Deus para reconhecer sua falta e seu pecado.

Cada um de nós receberá um novo nome no Céu. Quem sabe seja um nome com alguma espécie de senha especial, ou um código alfanumérico reconhecido apenas por nós e por Deus para manter nossa identidade.

Mas Deus quer mudar nosso nome aqui mesmo. Agora. De “inveja” para “satisfação”. De “orgulho” para “humildade”. De “perfeccionista” para “tolerante”. Ele deseja nos dar um novo senso de valores. Uma natureza renovada. Uma mudança de fé e de planos. Um novo caráter.

Deus quer dar “um nome melhor do que filhos e filhas, um nome eterno, que não será eliminado” (Is 56:5). Quer fazer conosco o mesmo que fez com Jacó. Deseja nos dar um nome que não nos faça lembrar os pecados passados. Em lugar disso, vai nos dar um nome comemorativo de nossa vitória.

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10 de abril - Domingo


CRIADOS À IMAGEM DE DEUS


Criou Deus o homem à Sua imagem. Gênesis 1:27

Durante toda a semana, Deus estivera antecipando o evento, ao criar todas as coisas na sequência em que o fez. A cada estágio da criação, realizava uma avaliação e dava Sua aprovação. Deus olhava e dizia: “Está bom.” Na sexta-feira, Ele anunciou: “Agora vamos para o melhor: a coroa, o ápice, o ponto alto desta semana.” E então criou o homem e a mulher. A única criação de Deus da qual é dito ter sido feita “à Sua imagem”.

Em que aspecto Deus criou o ser humano à Sua imagem? O que separa o homem do restante da criação? O que marca no ser humano o fato de ele ter sido criado “à semelhança de Deus”? Sabemos pela Bíblia que Deus tem emoções, aprecia a beleza, demonstra criatividade, ama e chega até a Se sacrificar.

Há uma combinação de atributos ligados ao fato de o ser humano ter sido criado à imagem de Deus: sua capacidade de pensar e raciocinar, de refletir, decidir, aprender e sentir sua criatividade artística e intelectual; sua liberdade de escolha, a capacidade de se relacionar com outras pessoas e a responsabilidade de compartilhar com Deus o domínio sobre a natureza.

A imagem de Deus inclui também a natureza moral. Deus criou homem e mulher com a capacidade de saber o que é certo e o que é errado. Apesar de a imagem ter sido afetada pela queda do homem, ainda assim conhecemos as implicações e consequências de quando agimos mal. Não somos como animais que aprendem a fazer coisas baseados na repetição, na recompensa ou punição.

Essa imagem inclui também a semelhança física. Note que a expressão “à imagem e semelhança” não quer dizer réplica nem cópia, mas sim que compartilhamos alguns traços fisionômicos com Deus. “Dotados de formas graciosas e simétricas, de aspecto regular e belo, [...] [Adão e Eva] apresentavam em sua aparência exterior a semelhança dAquele que os criara” (Ellen G. White, Educação, p. 20).

E essa imagem inclui, finalmente, a capacidade de relacionamento e comunhão com Aquele que nos criou. “Como a moeda traz a imagem e a inscrição do poder reinante, igualmente, quando foi criado, o homem trazia a imagem e a inscrição de Deus. E conquanto agora manchada e desfigurada pela influência do pecado, permanecem em toda pessoa os traços dessa inscrição. Deus deseja recobrar essa pessoa e sobre ela gravar Sua própria imagem em justiça e santidade” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 194).

Ajuda-me, Senhor, a corresponder a esse grande privilégio de teres me criado à Tua imagem.

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