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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 26 à 31 de Agosto de 2013

Segunda - 26
Terça - 27
Quarta - 28
Quinta - 29
Sexta - 30
Sábado - 31

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RECEBER PARA DAR

Segunda, 26 de agosto


Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. 1 Coríntios 3:6, 7

A obra da edificação do reino de Cristo irá avante, embora, segundo todas as aparências, caminhe devagar, e as impossibilidades pareçam testificar contra seu progresso. [...]

Os discípulos, antes de se alimentarem, foram encarregados de alimentar a multidão faminta. E, quando o povo já estava farto, Jesus disse aos Seus discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca” (Jo 6:12). Foram recolhidos doze cestos cheios e, então, Cristo e os discípulos comeram juntos da preciosa comida, fornecida pelo Céu. [...]

Em vez de transferir sua responsabilidade para alguém que você julga mais bem capacitado, trabalhe segundo suas aptidões, mesmo que você tenha apenas um talento. [...]

Cristo recebeu do Pai, passou-o aos discípulos, e eles o entregaram à multidão. Assim, todos quantos se acham ligados a Cristo devem receber dEle o Pão da vida [...] e passá-lo a outros. [...]

Nosso Salvador colocou nas mãos dos discípulos, o alimento para o povo. À medida que as mãos deles se esvaziavam, eram novamente abastecidas de alimentos, que se multiplicavam nas mãos de Cristo na velocidade com que eram requisitados. [...] Isso deve servir de grande ânimo para os discípulos dEle hoje em dia. Cristo é o grande centro, a fonte de toda força. [...]

Talvez um Paulo plante e um Apolo regue, mas unicamente Deus faz crescer. Isso ocorre para que o ser humano não se orgulhe. Os mais inteligentes, os mais bem capacitados espiritualmente só podem comunicar à medida que recebem. Não podem, de si mesmos, suprir coisa alguma às necessidades do coração. Só podemos transmitir aquilo que recebemos de Cristo, e só o podemos receber à medida que o comunicamos aos outros. Na proporção em que continuamos a dar, continuamos a receber. Quanto mais dermos, tanto mais havemos de receber. Assim estaremos de contínuo crendo, confiando, recebendo e transmitindo. [...]

Nas mãos de Cristo, a escassa provisão não diminuiu, até que todos se saciassem. Se nos dirigimos à Fonte de toda força, estendidas as mãos da fé para receber, seremos sustidos em nosso trabalho, mesmo nas mais difíceis circunstâncias, e habilitados a dar a outros o Pão da Vida (Signs of the Times, 19 de agosto de 1897).


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A COMPANHIA DE CRISTO NO CÉU
Terça, 27 de agosto

A coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto Juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua vinda. 2 Timóteo 4:8

Ainda assentados ao redor da mesa da comunhão, Cristo proferiu palavras de profundo interesse aos Seus discípulos. Ele logo enfrentaria cenas que seriam para eles o mais rigoroso teste. Não apenas via a própria humilhação e sofrimento, mas também o efeito que isso causaria nos discípulos. Não os deixaria em trevas quanto à Sua futura obra. [...] Sabia que em sua tristeza seriam assaltados pelo inimigo, pois os planos de Satanás são mais bem-sucedidos quando dirigidos contra os que estão pressionados pelas dificuldades. [...]

Durante aqueles últimos e tristes momentos, Cristo disse aos discípulos que, na noite de Seu julgamento, todos eles se escandalizariam por causa dEle. Seria deixado sozinho. Disse-lhes que, por um pouco de tempo após a morte dEle, eles se entristeceriam, mas que sua tristeza se transformaria em alegria. Disse-lhes que em breve chegaria o tempo em que seriam expulsos das sinagogas, e que seus assassinos julgariam estar realizando a obra de Deus. Afirmou claramente a razão de lhes dizer essas coisas enquanto ainda estava entre eles – para que quando Suas palavras se cumprissem, eles se lembrassem de que Ele as havia dito antes que acontecessem, e assim fossem fortalecidos para crer nEle como seu Redentor. [...]

As declarações de Cristo entristeceram e impressionaram os discípulos. Foram seguidas, porém, da confortante promessa: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo 14:1-3). [...]

Essas palavras de conforto foram proferidas não apenas para os discípulos, mas para nós também. Nas últimas cenas da história terrestre, a guerra se alastrará. Haverá epidemias, pragas e fomes. As águas do oceano transporão seus limites. Propriedades e vidas serão destruídas pelo fogo e por inundações. Deveríamos estar nos preparando para as mansões que Cristo foi preparar para os que O amam. Há um descanso do conflito terrestre. Onde se dará isso? “Para que, onde eu estou, estejais vós também” (v.3). O Céu é onde Cristo está. O Céu não seria Céu para os que amam a Cristo se Ele não estivesse lá (Review and Herald, 19 de outubro de 1897).

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COLABORADORES DE CRISTO
Quarta, 28 de agosto

Fará também as obras que Eu faço e outras maiores fará, porque Eu vou para junto do Pai. João 14:12

A obra de Cristo restringiu-se grandemente à Judeia. Apesar de Seu ministério pessoal não ter se estendido a outras regiões, povos de todas as nações ouviram Seus ensinos e levaram a mensagem a todas as partes do mundo. Muitos ouviram de Jesus ao serem informados dos milagres maravilhosos que Ele havia operado. E o conhecimento de Seu sofrimento e morte, testemunhado por grande número de pessoas presentes nas cerimônias da Páscoa, seria disseminado de Jerusalém a todas as partes do mundo.

Como representantes de Cristo, os apóstolos deveriam causar marcante impressão sobre o mundo. O fato de serem homens humildes não lhes deveria diminuir a influência, antes reforçá-la, pois a mente de seus ouvintes deveria ser levada deles para a Majestade do Céu. [...] Suas palavras de confiança assegurariam a todos que não trabalhavam pelo próprio poder, mas que apenas davam continuidade à mesma obra realizada pelo Senhor Jesus durante o período em que esteve com eles. Humilhando-se a si mesmos, declarariam que Aquele que os judeus haviam crucificado era o Príncipe da vida, o Filho do Deus vivo, e que em Seu nome haviam feito as obras que Ele fizera. [...]

Todo o Universo está sob o controle do Príncipe da Vida. [...] Ele pagou o resgate pelo mundo inteiro. Todos podem ser salvos por meio dEle. Ele nos chama a obedecer, crer, aceitá-Lo e viver. Ele encontraria uma igreja para receber a família humana inteira, se todos aceitassem deixar a perversa bandeira da rebelião e se colocassem sob Sua bandeira. Os que nEle creem se apresentarão a Deus como súditos leais. Ele é nosso Mediador, como também nosso Redentor. Defenderá Seus escolhidos contra o poder de Satanás e subjugará todos os seus inimigos. [...]

Cristo queria que Seus discípulos compreendessem que não os deixaria órfãos. [...] Estava prestes a morrer, mas desejava que eles compreendessem que tornaria a viver. E embora, após Sua ascensão, estivesse ausente deles, poderiam vê-Lo e conhecê-Lo pela fé, e teria por eles o mesmo amoroso interesse que tivera enquanto esteve com eles.

Cristo assegurou aos discípulos que após Sua ressurreição Ele se apresentaria vivo perante eles. [...] Compreenderiam, então, aquilo que não haviam compreendido no passado – que há completa união entre Cristo e Seu Pai, uma união que sempre existirá (Review and Herald, 26 de outubro de 1897).

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GETSÊMANI
Quinta, 29 de agosto

Foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a Seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto Eu vou orar. Marcos 14:32

Ao deixar Cristo os discípulos, pedindo-lhes que orassem por si mesmos e por Ele, escolheu três – Pedro, Tiago e João – e dirigiu-Se aos mais retirados lugares do jardim. Esses três discípulos tinham visto Sua transfiguração. Tinham visto os visitantes celestiais, Moisés e Elias, falando com Jesus. Cristo desejava sua presença com Ele nessa ocasião também. [...]

Cristo expressou Seu desejo de compaixão humana e então Se retirou deles cerca de um tiro de pedra. Caiu sobre Seu rosto e orou, dizendo: “Pai, se queres, passa de Mim este cálice; contudo, não se faça a Minha vontade, e sim a Tua” (Lc 22:42).

Ao término de uma hora, Jesus, sentindo necessidade da compaixão humana, levantou-Se do chão e Se dirigiu ao local em que havia deixado Seus três discípulos. [...] Anelava ouvir deles palavras que trouxessem algum alívio para Seu sofrimento. Mas ficou desapontado. Não Lhe ofereceram a ajuda que almejava. Em vez disso, “achou-os dormindo” (Mc 14:37).

Mesmo antes de Se dirigir para o jardim, Jesus havia dito aos discípulos: “Todos vós esta noite vos escandalizareis em Mim” (Mc 14:27). Eles haviam-­Lhe assegurado firmemente que jamais abandonariam seu Senhor; que O acompanhariam à prisão e, se necessário fosse, sofreriam e morreriam com Ele. E o pobre e presunçoso Pedro acrescentara: “Ainda que todos se escandalizem em Ti, eu nunca me escandalizarei” (v. 29). Mas os discípulos confiavam em si mesmos. Não olharam para o poderoso Ajudador, como Cristo os aconselhara a fazer. [...] Mesmo o ardoroso Pedro, que poucas horas antes declarara que morreria com seu Senhor, dormia. [...]

Novamente foi o Filho de Deus tomado de sobre-humana aflição e, desfalecido e exausto, arrastou-Se outra vez para o lugar de Sua luta anterior. [...]

Somente alguns momentos antes, o coração de Cristo havia transbordado em cânticos de louvor em tons firmes e resolutos, como alguém ciente de Sua filiação divina. [...] Agora se Lhe ouvia a voz no silêncio da noite, não em notas de triunfo, mas plena de humana angústia. Pouco tempo antes, estivera sereno em Sua majestade, como um poderoso cedro. Agora Se encontrava como um junco quebrado. [...]

Embora o pecado tenha sido o terrível responsável por abrir as comportas da desgraça sobre o mundo, Jesus Se tornaria a propiciação por uma raça que consentira com o pecado (Signs of the Times, 2 de dezembro de 1897).

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CALVÁRIO
Sexta, 30 de agosto

Mas nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas. Finalmente se apresentaram duas que declararam: “Este homem disse: ‘Sou capaz de destruir o santuário de Deus e reconstruí-lo em três dias.’” Mateus 26:60, 61, NVI

Essa era a única acusação que podia ser apresentada contra Cristo. Tais palavras, porém, foram distorcidas e mal empregadas. Cristo disse: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Ele, porém, Se referia ao santuário do Seu corpo” (Jo 2:19, 21).

Os sacerdotes e principais, juntamente com muitos outros, insultaram-­nO com essa falsa declaração. Ao pender sobre a cruz, os escribas e fariseus repetiram-na com escárnio, sendo ecoadas pela multidão. “Os que iam passando blasfemavam dEle, meneando a cabeça e dizendo: Ó Tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas! Salva-Te a Ti mesmo” (Mt 27:39, 40). Apesar de terem sido mal empregadas, as palavras de Cristo estavam se cumprindo. Estavam recebendo publicidade e se tornando mais impressionantes pelas proclamações de Seus inimigos. [...]

Aqueles que, em chacota, diziam as palavras “Confiou em Deus; pois venha livrá-Lo agora, se, de fato, Lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus” (v. 43) mal pensavam que seu testemunho havia de ressoar através dos séculos. Se bem que proferidas com escárnio, tais palavras jamais poderiam ser mais verdadeiras. Levaram as pessoas a pesquisar as Escrituras por si mesmas. Sábios as ouviram, examinaram, ponderaram sobre elas e oraram a respeito delas. Houve alguns que, estudando as Escrituras e comparando passagem com passagem, não descansaram enquanto não viram o significado da missão de Cristo. Viram que livre perdão era provido por Aquele cuja terna misericórdia envolvia o mundo. [...]

Nunca antes houvera tão geral conhecimento de Jesus como quando Ele estava pendurado na cruz. Ele foi erguido da Terra para todos atrair a Si. No coração de muitos que assistiram àquela cena de crucifixão e que ouviram as palavras de Cristo, raiaria a luz da verdade. Juntamente com João, proclamariam: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). [...]

Novamente ouve-Se o brado, como de alguém em agonia mortal: “Está consumado!” (Jo 19:30). “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito! E, dito isto, expirou” (Lc 23:46). Cristo, a Majestade do Céu, o Rei da Glória, estava morto (Review and Herald, 28 de dezembro de 1897).

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OBRA COMPLETA
Sábado, 31 de agosto

Eu Te glorifiquei na Terra, consumando a obra que Me confiaste para fazer. João 17:4

Quando Cristo expirou na cruz, bradando em grande voz: “Está consumado!” (Jo 19:30), Sua obra foi completada. O caminho havia sido aberto; o véu, rasgado em dois. A humanidade podia se aproximar de Deus sem ofertas sacrificais, sem os serviços de um sacerdote. O próprio Cristo era sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. O Céu era o lar dEle. Ele viera a este mundo para revelar o Pai. A obra no campo de Sua humilhação e do conflito estava feita. Ele ascendeu aos Céus e está para sempre entronizado à destra de Deus.

A vida de Cristo neste mundo havia sido de trabalho árduo, uma vida ocupada e diligente. Ele ressuscitou dentre os mortos e por quarenta dias permaneceu entre os discípulos, instruindo-os em preparação para Sua partida. Agora estava pronto para as despedidas. Havia demonstrado a realidade de um Salvador vivo. Os discípulos não precisavam mais relacioná-­Lo com o sepulcro de José. Podiam pensar nEle como glorificado perante o universo celestial. [...]

Todo o Céu esperou com ansiosa expectativa pelo fim do período de permanência do Filho de Deus em um mundo todo cauterizado e desfigurado pela maldição. Em proporção com a humilhação e o sofrimento de Cristo está Sua exaltação. Ele só poderia Se tornar o Salvador e o Redentor sendo primeiro o Sacrifício. [...]

Cristo veio à Terra como Deus em forma humana. Ele ascendeu ao Céu como Rei dos santos. Sua ascensão foi digna de Seu exaltado caráter. Ele ascendeu do Monte das Oliveiras em uma nuvem de anjos, que triunfalmente O acompanharam à Cidade de Deus. Não ascendeu em Seu próprio interesse, mas como o Redentor da nova aliança com os filhos e filhas que nEle creem, e são assim considerados por meio da fé em Seu nome. Partiu como o Poderoso na batalha, um conquistador, levando cativo o cativeiro, em meio a aclamações de louvor e cânticos celestiais. [...]

Que contraste foi a recepção de Cristo em Seu retorno ao Céu com Sua recepção na Terra! No Céu, tudo era lealdade. Não havia tristeza nem sofrimento a recebê-Lo. [...]

Chegara o tempo de o Universo celestial receber o Rei (Signs of the Times, 16 de agosto de 1899).

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