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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 19 à 25 de Agosto de 2013

Segunda - 19
Terça - 20
Quarta - 21
Quinta - 22
Sexta - 23
Sábado - 24
Domingo - 25

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PRECONCEITO

Segunda, 19 de agosto


Não tendes a Sua palavra permanente em vós, porque não credes nAquele a quem Ele enviou. João 5:38

Em diferentes ocasiões durante a obra de Cristo, a divindade irradiou através da humanidade, apresentando-Se Ele transfigurado perante do povo e impressionando profundamente os líderes judeus. Mas, ao discutirem sobre o assunto uns com os outros, fortaleciam sua incredulidade e a evidência que deveria convencê-los era rejeitada. A mais forte evidência não era evidência para eles, ao passo que os argumentos mais frágeis e superficiais, se contrários à verdade apresentada pelo Salvador, eram por eles profundamente estimados. Iniciaram um caminho que os conduziria à ruína eterna. [...]

Cristo viu que os mestres judeus interpretavam erroneamente a Palavra de Deus, e insistia para que fizessem um estudo mais diligente de seus preceitos. NEle rapidamente se cumpriam os tipos e sombras da religião judaica. Se examinassem as Escrituras como deveriam, descobririam que Ele nada reivindicava que não fosse por direito Seu.

Se os judeus tivessem examinado a Palavra de Deus como deveriam, reconheceriam que Jesus de Nazaré era o Messias. Examinavam-na, porém, tendo o orgulho, o egoísmo e a ambição por guia, e encontravam um Messias de acordo com a própria imaginação. Assim, quando o Salvador chegou, um homem humilde que lançava por terra seus ensinos, teorias e tradições por tanto tempo estabelecidas, apresentando a verdade em completa oposição às suas práticas, disseram: “Quem é este invasor que ousa desprezar nossa autoridade?” Cristo não viera como esperavam; portanto, recusaram-­se a recebê-Lo e o chamaram de enganador e impostor. Em vez de ouvi-Lo para que pudessem aprender a verdade, ouviram-No com más intenções, a fim de que pudessem encontrar algo para contestar. Tendo colocado os pés no caminho do grande líder da rebelião, foi fácil para Satanás fortalecê-los na oposição. As maravilhosas obras de Cristo, que Deus desejava que fossem evidências enviadas do Céu para eles, Satanás fez com que parecessem contra Ele. Quanto mais acentuadamente Deus lhes falava por meio de Suas obras de misericórdia e amor, mais confirmados se tornavam em sua resistência. Cegados pelo preconceito, recusaram-se a reconhecer que Jesus era divino. [...]

Ele era Deus em carne humana, e não podia senão operar as obras de Deus (Review and Herald, 26 de março de 1901).


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APROVEITANDO A OPORTUNIDADE
Terça, 20 de agosto

Queres ser curado? João 5:6

A cura do paralítico de Betesda traz uma lição de inestimável valor a todo cristão, uma lição de profunda e solene importância aos descrentes e céticos. Deitado o paralítico próximo ao tanque, desamparado e à beira do desespero, Jesus Se aproxima e pergunta, em tom de piedade: “Queres ser curado?” Ser curado! Esse havia sido o tema principal de seus anseios e orações por longos e exaustivos anos. Com hesitante ansiedade, relatou a história de seus esforços e frustrações. Nenhum amigo estava por perto para carregá-lo com braços fortes até a fonte de cura. Seus apelos agonizantes por auxílio não receberam atenção. Todos a sua volta buscavam para os próprios amados a desejada bênção. Quando as águas se agitavam, dolorosamente tentava alcançar o tanque, mas outro se apressava antes dele.

Jesus olhou para o sofredor e disse: “Levanta-te, toma a tua cama, e anda” (v. 8). Não havia certeza de ajuda divina, nenhuma manifestação de poder milagroso. Que maravilha que o homem não tenha dito: “É impossível! Como se pode esperar agora que eu use minhas pernas, que já não obedecem à minha vontade por trinta e oito anos?” Do ponto de vista meramente humano, esse raciocínio pareceria coerente. O sofredor poderia ter dado lugar à dúvida e assim permitido que passasse aquela oportunidade concedida por Deus. Mas não fez isso. Sem questionar, agarrou-se à sua única chance. Ao tentar fazer o que Cristo havia ordenado, foi tomado de força e vigor – fora curado.

Receberia você, duvidoso leitor, a bênção do Senhor? Pare de questionar Sua Palavra e de descrer de Suas promessas. Obedeça à ordem do Senhor e receberá força. Se hesitar, entrar em discussão com Satanás ou considerar as dificuldades e improbabilidades, sua oportunidade passará, talvez para nunca mais voltar.

O milagre em Betesda deveria ter convencido todos os espectadores de que Jesus era o Filho de Deus. [...]

À ordem de Cristo, o paralítico partiu com o simples leito em que estava deitado. Em seguida, Satanás, sempre pronto com suas insinuações, sugeriu que aquele ato fosse interpretado como uma violação do sábado. [...] Esperava-se que uma discussão sobre essa questão destruísse a fé inspirada em alguns corações pela cura operada por nosso Salvador (Signs of the Times, 8 de junho de 1882).

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PROVA DE FÉ
Quarta, 21 de agosto

O homem [...] disse aos judeus que fora Jesus quem o havia curado. João 5:15

Aquele homem que fora curado, ao prosseguir em seu caminho com passos rápidos e flexíveis, os pulsos palpitando com o vigor da saúde renovada, o semblante resplandecendo com esperança e alegria, foi encontrado pelos fariseus. Eles lhe disseram, com ar de grande santidade, que era contra a lei carregar o leito no dia de sábado. Não havia regozijo na libertação daquele cativo por tanto tempo aprisionado, nenhum louvor de gratidão por haver Um entre eles capaz de curar todas as espécies de enfermidades. Suas tradições haviam sido desconsideradas. Isso lhes cegou os olhos para todas as evidências de poder divino.

Preconceituosos e cheios de justiça própria, não admitiriam que pudessem ter se equivocado quanto ao verdadeiro propósito do sábado. Em vez de criticar a si mesmos, escolheram condenar a Cristo. Encontramos homens com o mesmo espírito hoje, que estão cegados pelo erro e ainda assim se orgulham de estar certos. Todos os que diferem deles estão em erro.

O homem em quem se operara o milagre não entrou em discussão com seus acusadores. Simplesmente respondeu: “Aquele que me curou, esse mesmo me disse: Toma o teu leito e anda” (Jo 5:11) [...]

Ao serem os judeus informados de que havia sido Jesus de Nazaré quem operara o milagre de cura, abertamente procuraram matá-Lo, “porque fazia estas coisas no sábado” (Jo 5:16). Esses arrogantes formalistas eram tão cheios de zelo pelas próprias tradições que, a fim de sustentá-las, estavam prontos a violar a lei de Deus!

À acusação feita por eles, Jesus respondeu serenamente: “Trabalho em perfeita harmonia com Meu Pai.” Essa resposta lhes deu outro pretexto para condená-Lo. O homicídio estava no coração deles. Esperavam apenas uma desculpa plausível para tirar-Lhe a vida. Porém, Jesus continuou a declarar firmemente Sua verdadeira posição. “O Filho de Si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto Ele faz, o Filho o faz igualmente” (Jo 5:19). [...]

Deus opera por meio de quem Ele deseja, por métodos e maneiras de Sua escolha, mas há sempre os que desempenham o papel dos críticos fariseus. [...]

O propósito de Deus é que os seres humanos creiam, não porque não haja possibilidade de dúvida, mas porque há abundantes evidências para a fé (Signs of the Times, 8 de junho de 1882).

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O CEGO CURADO
Quinta, 22 de agosto

Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. João 9:3

“Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os Seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9:1, 2). [...]

Na pergunta feita pelos discípulos a Jesus, eles demonstraram pensar que toda enfermidade e sofrimento resultavam do pecado. Isso, de fato, é verdade, mas Jesus mostrou que era um erro supor que todos os grandes sofredores eram também grandes pecadores. A fim de corrigir seu erro, “cuspiu na terra, e, com a saliva, fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo” (v. 6, 7). Assim, Jesus respondeu de maneira prática à pergunta dos discípulos, como costumava fazer com as que Lhe eram dirigidas por curiosidade. Os discípulos não foram chamados para discutir sobre quem tinha ou não tinha pecado, mas para entender o poder e a misericórdia de Deus em dar vista ao cego. Claro que não havia poder de curar no lodo ou no tanque para onde o cego foi mandado para se lavar. A virtude estava em Cristo. [...]

Os amigos e vizinhos do jovem olhavam para ele duvidosos, porque, depois que seus olhos foram abertos, se lhe mudara a fisionomia e animara-se. Parecia outro homem. A pergunta corria de uns para outros:

“É ele?” E outros disseram: “Parece-se com ele.” Mas o que recebera a grande bênção pôs termo à questão dizendo: “Sou eu” (v. 9). Falou-lhes, então, de Jesus, contando-lhes como o curara, e eles perguntaram: “Onde está Ele? Respondeu: Não sei. Levaram, pois, aos fariseus o que dantes era cego.

E era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. [...] Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles” (v. 12-16). [...]
Não sabiam que quem curara o cego havia sido Aquele que fizera o sábado e conhecia todas as obrigações para com esse dia (Signs of the Times, 23 de outubro de 1893).

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A ÁGUA DA VIDA
Sexta, 23 de agosto

Veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-Me de beber. João 4:7

O Redentor do mundo, o Filho de Deus, assumiu nossa natureza humana. [...] Faminto e sedento, permaneceu para descansar junto ao poço de Jacó, próximo à cidade de Sicar, enquanto os discípulos iam à cidade comprar alimento. [...]

Ao Se sentar à beira do poço, a refrescante água ali tão perto e, no entanto, inacessível para Ele, apenas fez aumentar Sua sede. Ele não tinha corda nem cântaro, e o poço era fundo. Então esperou que viesse alguém para tirá-­la. Ele poderia ter operado um milagre e assim obtido um gole do poço, se quisesse. Esse, porém, não era o plano de Deus. [...]

“Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-Me de beber.” Respondeu a mulher: “Como, sendo Tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?” (v. 9). Cristo estava próximo da mulher samaritana, e ela não O conheceu. Tinha sede pela verdade, no entanto, não sabia que Ele, a Verdade, estava ao seu lado e era capaz de iluminá-la. Existem hoje corações sedentos que estão junto à viva fonte. Olham, porém, para além do poço que contém a água refrescante e, apesar de ser-lhes dito que a água está perto, não acreditam.

Jesus respondeu à mulher, dizendo: “Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-Me de beber, tu Lhe pedirias, e Ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, Tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És Tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?” (v. 10-12). Sim, Jesus poderia ter respondido: “Este que lhe fala é o Filho unigênito de Deus. Eu sou maior do que seu pai Jacó, pois antes que Abraão viesse a existir, Eu sou.” Mas Ele respondeu: “Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (v. 13, 14). [...]

Assim como Cristo verdadeiramente foi água da vida para Abel, Sete, Enoque, Noé e todos os que receberam Sua instrução na época, Ele o é no tempo presente para aqueles que Lhe pedem o gole refrescante (Signs of the Times, 22 de abril de 1897).

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A SEDE DA ALMA
Sábado, 24 de agosto

Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la. João 4:15

A mulher ficou tão surpresa com as palavras de Jesus, que descansou o cântaro no poço. Esquecendo-se da sede do estranho e de Seu pedido por água, esquecendo-se de sua incumbência junto ao poço, concentrou-se inteiramente em seu sincero desejo de ouvir cada palavra. [...]

Jesus então muda abruptamente o tema da conversa e ordena que a mulher chame o marido. Ela responde com franqueza: “Não tenho marido.” Jesus lhe diz: “Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade” (v. 17, 18).

Ao ser apresentada diante dela sua vida passada, a ouvinte estremece.

A convicção do pecado fora despertada. “Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que Tu és profeta” (v. 19). E então, a fim de mudar a conversa para algum outro tema, esforça-se para levar Cristo a discutir suas diferenças religiosas. [...]

A convicção do Espírito de Deus atingiu o coração da mulher samaritana. [...] Ensino algum que ouvira até então havia avivado sua natureza moral e a despertado para a noção de sua maior necessidade.

Cristo lê o interior. Ele revelou à mulher samaritana a sede de seu espírito, que a água do poço de Sicar jamais poderia satisfazer. [...]
A sede natural da mulher samaritana a conduziu à sede de espírito pela água da vida. [...]

Esquecendo-se do objetivo que a levara ao poço, a mulher deixou seu cântaro e foi à cidade, dizendo a todos com quem se deparava: “Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?” (v. 29). [...]

As cisternas da Terra muitas vezes estarão vazias, e seus reservatórios, secos, mas em Cristo há uma fonte viva da qual podemos nos servir continuamente. [...] Não há perigo de que o suprimento se esgote, pois Cristo é a inesgotável fonte da verdade. Ele tem sido a fonte de água viva desde a queda de Adão. Ele diz: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (Jo 7:37). E “aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4:14) (Signs of the Times, 22 de abril de 1897).

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ALIMENTANDO CINCO MIL
Domingo, 25 de agosto

Dai-lhes, vós mesmos, de comer. Mateus 14:16

Os discípulos julgavam haver-se afastado para um lugar em que não seriam perturbados, mas assim que a multidão sentiu falta do divino Mestre, indagou: “Onde está Ele?” Alguns dentre eles notaram a direção tomada por Cristo e Seus discípulos, e logo uma imensa multidão procurava por Ele. Outros se lhes reuniram, até que se achavam congregados uns cinco mil homens, além de mulheres e crianças.

Da encosta, contemplou Ele a multidão e Seu grande coração de amor e compaixão se moveu de solidariedade. Embora interrompido, prejudicado em Seu repouso, não ficou impaciente. [...] Deixando Seu retiro, encontrou um lugar apropriado no qual podia atender ao povo. [...]

As pessoas escutavam as palavras da vida, que tão abundantemente fluíam dos lábios do Filho de Deus. Ouviam as graciosas palavras, tão simples e claras, que eram como o bálsamo de Gileade para o coração delas. A cura de Sua mão divina trazia alegria e vida aos que estavam morrendo, e conforto e saúde aos que sofriam de doenças. O dia era para elas como o Céu na Terra. As pessoas nem perceberam o tempo que ficaram sem comer alguma coisa.

“Em declinando a tarde, vieram os discípulos a Jesus e Lhe disseram: É deserto este lugar, e já avançada a hora; despede-os para que, passando pelos campos ao redor e pelas aldeias, comprem para si o que comer. Porém Ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-Lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer? E Ele lhes disse: Quantos pães tendes? Ide ver! E, sabendo-o eles, responderam: Cinco pães e dois peixes. Então, Jesus lhes ordenou que todos se assentassem, em grupos, sobre a relva verde. [...] Tomando Ele os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao Céu, os abençoou; e, partindo os pães, deu-os aos discípulos para que os distribuíssem; e por todos repartiu também os dois peixes. Todos comeram e se fartaram; e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe” (Mc 6:35-43).

Aquele que ensinou ao povo o meio de conseguir paz e felicidade preocupava-Se tanto com as necessidades materiais deles, quanto com as espirituais (Signs of the Times, 12 de agosto de 1897).

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