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terça-feira, 23 de julho de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 22 à 28 de Julho de 2013

Segunda - 22
Terça - 23
Quarta - 24
Quinta - 25
Sexta - 26
Sábado - 27
Domingo - 28

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O INÍCIO DAS PRAGAS

Segunda, 22 de julho


Vai ter com Faraó pela manhã; [...] estarás à espera dele na beira do rio, tomarás na mão o bordão que se tornou em serpente. Êxodo 7:15

Foi determinado a Moisés e Arão que visitassem a margem do rio na manhã seguinte, aonde o rei costumava se dirigir. Ali os dois irmãos repetiram-lhe a mensagem. Como prova de que Deus verdadeiramente os havia enviado, eles então estenderam a vara e feriram a água em todas as direções, mudando-as em sangue. Tendo sido feito isso, do rio corria sangue. Toda água que havia na casa deles foi transformada em sangue. Os peixes morreram, e o cheiro da água era repugnante. Mas “os magos do Egito também fizeram o mesmo com os seus encantamentos”, transformando em sangue, do mesmo modo, a água tirada de seus poços. Ainda assim, o rei endureceu o coração e se recusou a ceder. Durante sete dias continuou a praga, e os moradores foram obrigados a cavar poços para obter seu suprimento de água.

Então uma nova tentativa foi feita para mover o rei. De novo foi estendida a vara sobre as águas, e rãs subiram do rio e se espalharam pela terra. Percorriam as casas, apoderavam-se dos quartos de dormir, e mesmo dos fornos e amassadeiras. Ao que parecia, os magos criavam animais semelhantes por meio de seus encantamentos. O flagelo era geral e se tornou tão intolerável que o rei estava ansioso por vê-las removidas. Embora parecesse que os magos haviam conseguido produzir rãs, eles não conseguiam removê-las. Vendo isso, Faraó ficou um tanto humilhado. Mandou chamar Moisés e Arão, e disse: “Rogai ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo” (Êx 8:8). Depois de fazerem lembrar ao rei sua jactância anterior e perguntarem onde estava o alardeado poder de seus magos, então pediram-lhe que designasse um tempo em que devessem orar e, na hora determinada, o problema foi removido. A praga, entretanto, continuou até o tempo especificado. As rãs morreram, mas seus corpos deteriorados poluíam a atmosfera.

O trabalho dos mágicos levou Faraó a crer que esses milagres foram operados pela feitiçaria, mas teve abundante evidência de que este não era o caso quando foi removida a praga das rãs. Deus podia ter feito que elas desaparecessem e voltassem ao pó em um momento, mas assim não fez. [...] Nisso o rei e todo o Egito tiveram uma prova que sua vã filosofia não podia refutar; essa obra não fora cumprida pela magia, mas era um juízo do Deus do Céu (Signs of the Times, 11 de março de 1880).


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PIOLHOS E MOSCAS
Terça, 23 de julho

Disse o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Estende o teu bordão e fere o pó da terra, para que se torne em piolhos por toda a terra do Egito. Êxodo 8:16

As rãs morreram e foram então reunidas em montes. [De fato], essa obra não fora cumprida pela magia, antes era um juízo do Deus do Céu.

“Vendo, porém, Faraó que havia alívio, continuou de coração endurecido” (v. 15). Por ordem de Deus, Arão estendeu a mão, e o pó da terra se tornou em piolhos por toda a terra do Egito. Faraó chamou os magos para fazerem o mesmo, mas não puderam. [...] Os próprios magos reconheceram que seu poder de imitação havia se acabado, dizendo: “Isto é o dedo de Deus” (v. 19). Mas o rei ainda não se abalou.

Foi feita ainda outra tentativa, depois de mais um apelo para “deixar o povo ir”. Moscas encheram as casas e enxamearam por sobre a terra, de modo que “a terra foi corrompida destes enxames” (v. 24). Essas não eram como aquelas moscas inofensivas que nos incomodam em algumas épocas do ano. Eram moscas grandes e venenosas. Sua picada era extremamente dolorosa ao homem e aos animais. Como fora predito, essa visitação não se estendeu à terra de Gósen.

Faraó ofereceu então aos israelitas permissão para sacrificarem no Egito, mas eles se recusaram a aceitar essas condições. Os animais que os hebreus deviam sacrificar estavam entre os que eram considerados sagrados pelos egípcios. Tal era a reverência com que eram tidas essas criaturas que matar uma delas, mesmo acidentalmente, era um crime punível com a morte. Seria impossível aos hebreus prestar culto no Egito sem escandalizar seus senhores.

Moisés novamente propôs irem caminho de três dias no deserto. O rei consentiu e pediu que os servos de Deus intercedessem para que a praga fosse removida. Eles prometeram fazer isso, mas o advertiram quanto a tratar enganosamente com eles. A praga cessou, mas o coração do rei se havia endurecido pela rebelião persistente, e ele ainda se recusou a ceder (Signs of the Times, 11 de março de 1880).

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JUÍZOS DE DEUS
Quarta, 24 de julho

Eis que a mão do Senhor será sobre o teu rebanho, [...] com pestilência gravíssima. Êxodo 9:3

Faraó foi advertido com antecedência de que haveria uma punição divina ainda mais terrível, uma epidemia [peste] em todo o gado egípcio que estivesse fora no campo. Foi dito claramente que os hebreus estariam isentos desse mal. A praga caiu, conforme predito, e o Faraó, ao enviar mensageiros à casa dos israelitas, pôde constatar que todos haviam escapado, sem exceção. O rei continuava obstinado, sendo encorajado pelos sacerdotes e magos a prosseguir persistindo.

Entretanto, eles também iriam sentir os juízos de Deus. Ordenou-se em seguida a Moisés e Arão que tomassem cinzas do forno e as espalhassem “para o céu diante de Faraó” (v. 8). Ao fazerem isso, as minúsculas partículas se espalharam por toda a terra do Egito. Onde quer que caíam, elas produziam sarna, que se transformava “em úlceras nos homens e nos animais”

(v. 9). Os magos não conseguiam, por qualquer de seus encantamentos, proteger-se da horrível praga. Devido à sua aflição, não podiam mais permanecer diante de Moisés e Arão. Portanto, aos egípcios foi permitido ver quão inútil era colocar sua confiança no poder de que os magos tanto se gloriavam, quando não eram capazes de proteger sequer a si mesmos.

Não havia ainda demonstração alguma, da parte do monarca, de que ele iria ceder. [...] Então veio a ameaça de uma praga de granizo que destruiria o gado e todos os que estivessem no campo. Essa era uma oportunidade de pôr à prova o orgulho dos egípcios e mostrar quantos estavam verdadeiramente impressionados com o maravilhoso trato de Deus com Seu povo. Todos os que creram na palavra do Senhor recolheram seu gado nos estábulos e nas casas, enquanto os que desdenharam da advertência deixaram seus animais no campo. Ao prover dessa forma um meio de escape para aqueles que escolheram agir de acordo com o aviso que foi dado, podemos ver a misericórdia de Deus em meio ao juízo.

A tormenta chegou pela manhã, conforme predito. Trovões e granizos misturados com fogo destruíram todas as plantas, abateram árvores e feriram homens e animais. Até então, nenhuma vida dos egípcios fora ceifada, mas agora a morte e a desolação se seguiram na trilha do anjo destruidor. Somente a terra de Gósen foi protegida. O Senhor demonstrou aos egípcios que a Terra inteira estava sob o comando do Deus dos hebreus – que o trovão, a saraiva e a tempestade obedecem à voz dEle (Signs of the Times, 18 de março de 1880).

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FALSA PROMESSA
Quinta, 25 de julho

Esta vez pequei; o Senhor é justo, porém eu e o meu povo somos ímpios. Êxodo 9:27

“O Meu povo habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras e em lugares quietos e tranquilos” (Is 32:18). [...]

A única verdadeira segurança das nações e indivíduos reside em serem obedientes à voz de Deus e permanecerem para sempre ao lado da verdade e da justiça. Faraó se humilhou e disse: “Pequei; o Senhor é justo, porém eu e o meu povo somos ímpios” (v. 27). Suplicou a Moisés e Arão que intercedessem junto a Deus, para que os terríveis trovões e relâmpagos cessassem.

Moisés sabia que a contenda não estava finalizada, pois entendia os intuitos do coração humano, ao se colocar em arrogante desafio contra Deus. As confissões e promessas de Faraó não eram o resultado de qualquer mudança radical em seu espírito ou coração, mas foram extorquidas dele pelo terror e angústia, naquele momento, para que se desse por vencido no conflito com Deus. Moisés prometeu, entretanto, atender-lhe o pedido, como se a confissão dele fosse genuína e seu arrependimento sincero, pois não lhe daria ocasião para mais obstinação. [...]

Tendo saído da cidade, Moisés “estendeu suas mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra”. Mas, mal se refez o rei de seus temores, voltou seu coração à perversidade.

O Senhor estava manifestando Seu poder para confirmar a fé de Israel nEle como o único Deus vivo e verdadeiro. Daria prova inequívoca da diferença que estabelecera entre eles e os egípcios. E faria com que todas as nações soubessem que os hebreus, a quem tinham desprezado e oprimido, haviam sido escolhidos como povo peculiar e que Ele iria operar em sua libertação de modo maravilhoso.

Por sua prolongada associação com os egípcios e por estarem contemplando continuamente a imposição da adoração aos ídolos, a ideia dos hebreus quanto ao Deus vivo e verdadeiro tornou-se degradada. […] Viam os egípcios idólatras desfrutando abundante prosperidade, enquanto eles eram continuamente insultados com as palavras: “Seu Deus abandonou vocês.” Entretanto, por meio de Suas poderosas obras, o Senhor ensinaria Seu povo a respeito de Seu caráter e Sua divina autoridade, e lhes mostraria a total inutilidade dos falsos deuses (Signs of the Times, 18 de março de 1880).

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GAFANHOTOS
Sexta, 26 de julho

Disse o Senhor a Moisés: Estende a mão sobre a terra do Egito, para que venham os gafanhotos sobre a terra do Egito e comam toda a erva da terra, tudo o que deixou a chuva de pedras. Êxodo 10:12

Moisés [...] advertiu o rei de que seria enviada uma praga de gafanhotos que cobriria a face da terra e comeria tudo o que era verde. [...]

Os conselheiros de Faraó ficaram estarrecidos. A nação tinha experimentado grande perda com a morte do gado. Muitas pessoas haviam sido mortas pela saraiva. [...]
Moisés e Arão foram de novo convocados, e o rei lhes disse: “Ide, servi ao Senhor, vosso Deus; porém quais são os que hão de ir?” (v. 8).

A resposta foi: “Havemos de ir com os nossos jovens, e com os nossos velhos, e com os filhos, e com as filhas, com os nossos rebanhos, e com os nossos gados; havemos de ir; porque temos de celebrar festa ao Senhor” (v. 9).

O rei se encheu de ira. [...]

“Porventura espera o seu Deus que eu deixe vocês partirem, com suas esposas e filhos, em uma jornada tão perigosa? Não vou fazer isso; somente vocês que são homens sairão para servir ao Senhor.” Esse rei opressor e de coração endurecido se esforçava por destruir os israelitas pelo trabalho rude. Agora, porém, pretendia ter profundo interesse em seu bem-estar e terno cuidado pelas suas crianças. Seu verdadeiro objetivo era conservar as mulheres e crianças como garantia da volta dos homens. [...]

Moisés estendeu então a vara sobre a terra, e soprou um vento oriental que trouxe gafanhotos. “Mui gravosos foram; antes destes nunca houve tais gafanhotos, nem depois deles virão outros tais.” Encheram o céu até que a terra se escureceu. Eles devoraram toda a vegetação que restava.

“Então, se apressou Faraó em chamar a Moisés e a Arão e lhes disse: Pequei contra o Senhor, vosso Deus, e contra vós outros. Agora, pois, peço-­vos que me perdoeis o pecado esta vez ainda e que oreis ao Senhor, vosso Deus, que tire de mim esta morte” (v. 16, 17).

Assim fizeram, e um forte vento ocidental levou os gafanhotos para o Mar Vermelho, de modo que nenhum deles ficou para trás. Embora o rei tenha permanecido humilde enquanto a morte o ameaçava, tão logo a praga cessou, o coração se lhe endureceu uma vez mais e novamente se recusou a permitir que Israel partisse (Signs of the Times, 18 de março de 1880).

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TREVAS SOBRE A TERRA
Sábado, 27 de julho


Disse o Senhor a Moisés: Estende a mão para o Céu, e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar. Êxodo 10:21

O povo do Egito estava ao ponto do desespero. Os açoites que já haviam caído sobre eles pareciam quase além do que se podia suportar, e estavam cheios de temor pelo futuro. A nação tinha adorado a Faraó como o representante de seu deus e responsável por cumprir seus propósitos. Entretanto, mesmo assim, muitos estavam convencidos de que ele estava se opondo à vontade de um Poder Superior que mantinha todas as nações sob Seu controle. Subitamente repousou sobre a terra uma escuridão tão densa e sombria que parecia trevas que poderiam ser apalpadas. Não somente estava o povo despojado de luz, mas a atmosfera era muito opressiva, de maneira que a respiração era difícil. [...] Entretanto todos os filhos de Israel tinham luz, e uma atmosfera pura, em suas habitações (v. 23). [...]

Os escravos hebreus eram continuamente favorecidos por Deus e ficavam cada vez mais confiantes de que seriam libertos. Os capatazes não ousavam mais agir com toda sua crueldade, como haviam feito até então, temendo que o povo hebreu, tão numeroso, viesse a se rebelar e se vingar por causa dos maus tratos que já haviam sofrido.

A terrível escuridão durou três dias. Durante esse tempo, as atividades corriqueiras da vida não puderam ser realizadas. Esse era o plano de Deus. Ele dava ao povo tempo para refletir e se arrepender, antes de trazer sobre eles a última e mais terrível das pragas: a morte dos primogênitos. Ele desejava remover tudo o que pudesse desviar a atenção deles e dar-lhes tempo para meditar, concedendo-lhes, portanto, mais uma evidência de sua compaixão e relutância em promover uma destruição.

No fim dos três dias de escuridão, Faraó mandou chamar Moisés e disse: “Ide, servi ao Senhor. Fiquem somente os vossos rebanhos e o vosso gado; as vossas crianças irão também convosco” (v. 24). A resposta foi: “Também tu nos tens de dar em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor, nosso Deus. E também os nossos rebanhos irão conosco, nem uma unha ficará; porque deles havemos de tomar, para servir ao Senhor, nosso Deus, e não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá” (v. 25, 26).

O rei estava inflexível e determinado. “Retira-te de mim”, bradou ele, “guarda-te que não mais vejas o meu rosto; porque, no dia em que vires o meu rosto, morrerás” (v. 28). A resposta foi: “Bem disseste; eu nunca mais verei o teu rosto” (v. 29) (Signs of the Times, 18 de março de 1880).

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MORTE DO PRIMOGÊNITO
Domingo, 28 de julho

Todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais. Êxodo 11:5

Ao Moisés testemunhar os maravilhosos atos de Deus, sua fé foi fortalecida, e sua confiança, firmada. Pelas manifestações do poder divino, Deus o havia habilitado a permanecer à frente dos exércitos de Israel e, como pastor de seu povo, conduzi-lo para fora do Egito. Por sua firme confiança em Deus, ele havia sido elevado acima do medo. Essa coragem, demonstrada na presença do rei, contrariou-o em sua altivez e orgulho, e o monarca fez a ameaça de que iria matar o servo de Deus. Em sua cegueira, não pôde compreender que essa contenda não era apenas contra Moisés e Arão, mas contra o onipotente Jeová, o Criador dos céus e da Terra. Se Faraó não estivesse cegado por sua rebelião, saberia que Aquele que fizera milagres poderosos, como esses que haviam sido realizados, poderia preservar a vida de Seus escolhidos servos, mesmo que para isso tivesse que exterminar o rei do Egito. Moisés obteve o favor do povo. Era considerado um personagem extraordinário, e o rei não ousaria fazer-lhe mal.

Moisés tinha ainda mais uma mensagem para o rei rebelde, e antes de sair de sua presença, destemidamente declarou a palavra do Senhor: “Cerca da meia-noite passarei pelo meio do Egito. E todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até ao primogênito da serva que está junto à mó, e todo primogênito dos animais. Haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve, nem haverá jamais; porém contra nenhum dos filhos de Israel, desde os homens até aos animais, nem ainda um cão rosnará, para que saibais que o Senhor fez distinção entre os egípcios e os israelitas” (v. 4-7). [...]

Ao Moisés descrever fielmente a natureza e os efeitos da última e terrível praga, o rei ficou extremamente irado. Estava furioso também por não conseguir intimidar Moisés e fazê-lo tremer diante da autoridade real. O servo de Deus, porém, curvou-se em busca de apoio em um braço mais poderoso que o de qualquer monarca terreno (Signs of the Times, 18 de março de 1880).

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