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terça-feira, 16 de julho de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 15 à 21 de Julho de 2013

Segunda - 15
Terça - 16
Quarta - 17
Quinta - 18
Sexta - 19
Sábado - 20
Domingo - 21

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UM TIPO DE CRISTO

Segunda, 15 de julho


Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Gênesis 50:20

Jacó previu um futuro animador para a maioria de seus filhos. Especialmente para José, ele proferiu palavras eloquentes de natureza feliz: “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro. Os flecheiros lhe dão amargura, atiram contra ele e o aborrecem. O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso [Deus] de Jacó” (Gn 49:22-24). [...]

A vida de José ilustra a de Cristo. Os irmãos de José tinham o propósito de matá-lo, mas finalmente se contentaram em vendê-lo como escravo, para evitar que se tornasse maior do que eles. Pensavam tê-lo colocado onde não mais seriam atormentados com seus sonhos e onde não haveria possibilidade para seu cumprimento. Mas Deus utilizou a própria conduta deles para fazer cumprir aquilo que eles jamais desejavam que viesse a ocorrer: que ele tivesse domínio sobre eles.

José andava com Deus. Ao ser encarcerado e sofrer por causa de sua inocência, a tudo suportou mansamente e sem murmuração. Seu domínio próprio e paciência na adversidade e sua inquebrantável fidelidade foram deixados em registro para benefício de todos os que posteriormente vivessem na Terra. [...]

A vida de Jesus, o Salvador do mundo, foi um modelo de beneficência, bondade e santidade. Mesmo assim, foi desprezado, insultado, escarnecido e ridicularizado por nenhuma outra razão senão a de que Sua vida justa era uma constante reprovação ao pecado. Seus inimigos não ficaram satisfeitos até que Ele foi entregue em suas mãos para que pudessem expô-Lo a uma morte vergonhosa. Morreu pela raça culpada e, enquanto sofria a mais cruel tortura, mansamente perdoou Seus assassinos. Ressurgiu dos mortos, ascendeu a Seu pai, recebeu todo o poder e autoridade e retornou à Terra, a fim de comunicá-los a Seus discípulos. Ele concedeu dons aos seres humanos. E todos os que O buscam em arrependimento, confessando seus pecados, Ele os recebe em Seu favor e os perdoa livremente. E se permanecerem leais, Ele os exaltará a Seu trono e os tornará herdeiros de uma herança que Ele adquiriu com o próprio sangue (Signs of the Times, 5 de fevereiro de 1880).


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QUARENTA ANOS DE PREPARO
Terça, 16 de julho

Os filhos de Israel gemiam sob a servidão e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus. Êxodo 2:23

Moisés tornou-se, em todos os sentidos, um grande homem. Como escritor, líder militar e filósofo, não havia alguém que lhe fosse superior.

O amor, a verdade e a justiça tornaram-se a base de seu caráter e produziram nele uma firmeza de propósito que nenhuma mudança de costumes, opiniões ou interesses poderia influenciá-lo. A cortesia, a diligência e a firme confiança em Deus marcaram sua vida. Era jovem e cheio de vigor, transbordando energia e força viril. Ele se compadeceu profundamente do sofrimento de seus irmãos, e seu coração foi inflamado com o desejo de libertá-los. Certamente, de acordo com a sabedoria humana, ele parecia estar perfeitamente capacitado para a obra que iria realizar.

Deus, porém, não vê como vê o homem. Seus caminhos não são como os nossos caminhos. Moisés ainda não estava preparado para realizar essa grande obra, nem o povo estava preparado para o livramento. Ele havia sido educado na escola do Egito, mas tinha ainda que passar pela rígida escola da disciplina até estar qualificado para sua sagrada missão. Antes de poder governar com êxito as hostes de Israel, precisava aprender a obedecer, precisava aprender o domínio próprio. Por quarenta longos anos, ele foi enviado ao retiro do deserto. Em sua vida de obscuridade, no humilde trabalho de cuidar das ovelhas e cordeiros do rebanho, poderia obter a vitória sobre suas paixões. Precisava aprender a completa submissão à vontade de Deus antes de poder ensiná-la a um grande povo.

Mortais de curta visão teriam dispensado os quarenta anos de preparo entre as montanhas de Midiã, julgando-os uma grande perda de tempo. No entanto, durante esse período, a Sabedoria Infinita colocou aquele que estava destinado a ser um poderoso estadista – o libertador de Seu povo da escravidão – em circunstâncias que pudessem desenvolver sua honestidade, prudência, fidelidade, solicitude e a habilidade de se identificar com as necessidades do cargo simples e silencioso que ocupava. Aqueles a quem Deus tem confiado importantes responsabilidades não foram criados no conforto e no luxo. Os nobres profetas, os líderes e juízes escolhidos por Deus são pessoas cujo caráter foi formado pelas duras realidades da vida.

Deus não escolhe para Sua obra pessoas dentro de um único modelo e de um só temperamento, mas indivíduos com diferentes formas de pensar e agir (Signs of the Times, 19 de fevereiro de 1880).

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A EXPERIÊNCIA DO REAPRENDIZADO
Quarta, 17 de julho


Moisés consentiu em morar com aquele homem [o sacerdote de Midiã]. Êxodo 2:21

O elemento humano é visto em todos os que foram escolhidos para cumprir a obra de Deus. [...] Ligado a Ele, a fonte de toda sabedoria, o ser humano pode alcançar o topo da excelência moral. […]

Moisés estivera a aprender muito daquilo que precisava desaprender. As influências que o haviam cercado no Egito – o amor de sua mãe adotiva, sua própria posição elevada como neto do rei, a solene grandeza na arquitetura e na escultura, a dissipação de todos os lados, o esplendor de um culto idólatra e a constante repetição, por parte dos sacerdotes, de inúmeras fábulas sobre o poder de seus deuses – tudo isso havia deixado profundas impressões em sua mente em desenvolvimento, e modelara, até certo ponto, seus hábitos e caráter. O tempo, a mudança de ambiente e a comunhão com Deus podiam remover essas impressões. No entanto, isso aconteceria por meio de sinceros e perseverantes esforços, a luta de toda uma vida consigo mesmo seria necessária para arrancar as sementes do erro e plantar firmemente em seu lugar as sementes da verdade. Renunciar ao erro e aceitar a verdade exigia da parte de Moisés uma luta tremenda, mas Deus seria seu auxiliador quando o conflito fosse severo demais para a força humana. [...]

A luz da natureza e a luz da revelação proveem da mesma fonte, ensinando grandes verdades e sempre em acordo uma com a outra. Ao Moisés constatar que todas as obras criadas por Deus atuam em elevada harmonia com Suas leis, pôde compreender como é insensato para o ser humano contrapor-se à lei de Deus. [...]

À medida que os anos iam se passando, e o servo de Deus ainda ocupava seu humilde cargo, alguém que tivesse menos fé do que ele poderia pensar que Deus o havia esquecido. Imaginaria que suas habilidades e experiência não tinham mais valor para o mundo. Entretanto, enquanto vagueava pelos campos solitários com seus rebanhos silenciosos, a miserável condição de seu povo estava sempre diante dele. Rememorava todo o relacionamento de Deus com os fiéis no passado, Suas promessas de um futuro promissor, e sua mente era elevada a Deus em favor de seus irmãos no cativeiro. Suas fervorosas orações ecoavam dia e noite em meio às cavernas das montanhas. Não se cansava jamais de apresentar diante de Deus as promessas feitas a seu povo e de suplicar-Lhe por sua libertação (Signs of the Times, 19 de fevereiro de 1880).

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O CHAMADO DE MOISÉS
Quinta, 18 de julho

Vem, agora, e Eu te enviarei a Faraó, para que tires o Meu povo, os filhos de Israel, do Egito. Êxodo 3:10

Para os oprimidos e sofredores hebreus, o dia de sua libertação parecia estar sendo longamente adiado. No entanto, no devido tempo apontado por Deus, Ele operou poderosamente em favor deles. Moisés não deveria ficar, conforme achava anteriormente, à frente dos exércitos, com bandeiras tremulando e armadura reluzente. Aquele povo, por tanto tempo maltratado e oprimido, não ganharia a vitória por eles mesmos, levantando-se e reafirmando seus direitos. Mas o propósito de Deus deveria se cumprir de maneira a lançar desdém sobre o orgulho humano. O libertador deveria ir como humilde pastor, apenas com uma vara na mão. Deus, porém, faria daquela vara o símbolo de Seu poder, libertando Seu povo da opressão e protegendo-os quando perseguidos por seus inimigos.

Antes de partir, Moisés recebeu sua grande comissão, a ordenação para essa grandiosa obra, de uma forma que o encheu de admiração e lhe conferiu um profundo senso de sua fraqueza e indignidade. Enquanto estava dedicado a seus deveres, [Moisés] viu um arbusto cujo tronco, ramos e folhas ardiam, mas não eram consumidos. Aproximou-se para observar a cena maravilhosa, quando ouviu uma voz dirigida a ele, provindo do interior da chama. Era a voz de Deus. Havia sido Ele, na qualidade de Anjo do concerto, quem Se revelara aos patriarcas em outras eras. Moisés estremeceu, enchendo-se de terror quando o Senhor o chamou pelo nome. Com lábios trementes, respondeu: “Eis-me aqui!” Foi advertido quanto a não se aproximar do Criador com indevida familiaridade: “Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (v. 4, 5). [...]

O ser humano finito pode aprender uma lição que jamais deveria ser esquecida: aproximar-se de Deus com reverência. Em nome de Jesus, nossa justiça e substituto, podemos ir perante Ele com confiança, porém, nunca devemos nos aproximar dEle com ousadia presunçosa, como se Ele estivesse no mesmo nível que nós. Há os que se dirigem ao grande, Todo-poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como se se dirigissem a um igual, ou mesmo inferior. [...] Deus deve ser grandemente reverenciado. Todos os que em verdade se compenetram de Sua presença se prostrarão com humildade perante Ele (Signs of the Times, 26 de fevereiro de 1880).

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DUPLA ESCRAVIDÃO
Sexta, 19 de julho

Disse também Faraó: O povo da terra já é muito, e vós o distraís das suas tarefas. Êxodo 5:5

Arão, sendo instruído pelos anjos, saiu ao encontro de seu irmão, de quem estivera tanto tempo separado; e encontraram-se em meio à solidão do deserto, no monte de Deus. [...] Juntos viajaram para o Egito. Tendo chegado à terra de Gósen, puseram-se a congregar os anciãos de Israel. Arão, o eloquente porta-voz, referira-lhes todo o trato de Deus para com Moisés, e então os sinais que Deus dera a Moisés foram exibidos perante o povo. “O povo creu; e ouviram que o Senhor visitava aos filhos de Israel, e que via sua aflição; e inclinaram-se e adoraram” (Êx 4:31).

A tarefa seguinte dos dois irmãos era conversar pessoalmente com o rei. Entraram no suntuoso palácio de Faraó como emissários de Jeová. Sabiam que Deus estava com eles ali e falaram com autoridade: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixa ir o Meu povo, para que Me celebre uma festa no deserto” (Êx 5:1). [...]

As notícias a respeito deles e do interesse que estavam provocando entre o povo já haviam alcançado o rei. A ira dele se acendeu. [...]

No mesmo dia, foram expedidas ordens para que os superintendentes tornassem a escravidão dos israelistas ainda mais cruel e opressiva. O material de construção mais comum naquele país era o tijolo secado ao sol, misturado à palha cortada para dar liga ao barro. Dele eram feitas as paredes dos mais belos edifícios, e então forradas com pedra. O rei determinou então que não mais se fornecesse palha. Os trabalhadores deviam procurá-la por si mesmos, sendo-lhes, porém, exigida a mesma quantidade de tijolo. [...]

Quando o mandado do rei entrou em vigor, o povo se espalhou por toda a terra para colher restolho em lugar de palha, mas acharam impossível fazer a quantidade usual de trabalho. Por essa impossibilidade, os oficiais hebreus, bem como o povo, foram cruelmente espancados. [...]

Os hebreus tinham esperado obter a liberdade sem qualquer prova especial de sua fé, ou qualquer sofrimento ou dificuldade real. Porém, ainda não estavam preparados para o livramento. Tinham pequena fé em Deus e não estavam dispostos a suportar pacientemente suas aflições até que Ele achasse oportuno operar em favor deles (Signs of the Times, 4 de março de 1880).

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DEUS OS VISITARÁ
Sábado, 20 de julho

Disse José a seus irmãos: Eu morro; porém Deus certamente vos visitará e vos fará subir desta terra para a terra que jurou dar a Abraão, a Isaque e a Jacó. Gênesis 50:24

Apenas umas poucas famílias haviam descido ao Egito, porém, tinham-­se tornado em uma grande multidão. Sendo circundados pela idolatria, muitos deles tinham perdido o conhecimento do verdadeiro Deus e esquecido Sua lei. Mesmo assim, existiam entre os hebreus os que preservaram o conhecimento do verdadeiro Deus, Criador dos Céus e da Terra. Afligiam-se por ver seus filhos testemunhando diariamente as abominações do povo idólatra que os cercava. [...] Os fiéis eram afligidos e na sua agonia clamavam ao Senhor por livramento do jugo egípcio. [...]

Não escondiam sua fé. Abertamente confirmavam diante dos egípcios que serviam o único e verdadeiro Deus vivo. Repetiam as evidências da existência de Deus e de Seu poder, desde a criação. Os egípcios tiveram oportunidade de se familiarizar com a fé dos hebreus e com seu Deus. [...]

Os anciãos de Israel se esforçaram para encorajar a enfraquecida fé dos israelitas, citando a promessa feita a Abraão e as palavras proféticas de José, pouco antes de morrer, predizendo sua libertação do Egito. Alguns deram ouvidos e creram. Outros contemplavam sua própria triste condição e não tinham esperança. Os egípcios tinham descoberto a expectativa dos filhos de Israel e zombavam de suas esperanças de livramento, falando desdenhosamente do poder de seu Deus. [...]

Os fiéis servos de Deus entendiam que era por causa de sua infidelidade a Deus como povo, e de sua disposição de se misturar com outras nações, sendo assim levados à idolatria, que o Senhor permitiu que fossem ao Egito. [...]

Entretanto, muitos dos hebreus estavam dispostos a permanecer em servidão, em vez de terem que ir para um novo país e se deparar com as dificuldades presentes nessa jornada. Os costumes de alguns se haviam tornado tão parecidos com os dos egípcios, que preferiam ficar no Egito. Por isso, o Senhor não os livrou pela primeira manifestação de Seu poder perante Faraó. Ele encaminhou os acontecimentos de maneira mais ampla, a fim de revelar o espírito tirânico do rei egípcio, e para que pudesse manifestar Seu grande poder, para dar aos israelitas uma visão mais elevada do caráter divino, a fim de torná-los ansiosos de deixar o Egito e escolher o serviço do verdadeiro e misericordioso Deus (Signs of the Times, 4 de março de 1880).

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PODER SUPERIOR
Domingo, 21 de julho

Tu falarás tudo o que Eu te ordenar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, para que deixe ir da sua terra os filhos de Israel. Êxodo 7:2

O Senhor ordenou a Moisés ir de novo ao povo e repetir a promessa de livramento, com nova segurança de favor divino. Ele foi conforme fora mandado, mas não quiseram ouvir. O coração deles estava cheio de amargura, e os zunidos dos açoites ainda estavam soando em seus ouvidos. Os gritos de agonia sufocavam todos os outros ruídos, e eles não ouviram. Moisés curvou a cabeça em humilhação e desapontamento, e de novo a mensagem divina veio a ele: “Vai ter com Faraó, rei do Egito, e fala-lhe que deixe sair de sua terra os filhos de Israel” (Êx 6:11). [...]

Ele foi informado de que o rei não cederia antes que Deus mandasse juízos sobre o Egito e tirasse Israel por meio de uma grande manifestação de Seu poder. [...] Desejava lhes mostrar, por meio de Seu servo Moisés, que o Criador dos Céus e da Terra é o Deus vivo e Todo-poderoso, acima de todos os deuses. Ele, em Sua força, é muitíssimo mais poderoso que o mais forte – e em Sua onipotência poderia guiar Seu povo com mão forte e braço estendido. [...]

Obedientes à ordem de Deus, outra vez Moisés e Arão entraram nos nobres salões do rei do Egito. Ali, rodeados por altas colunas e resplandecentes adornos, de ricos quadros e imagens esculpidas de deuses gentios, perante o governador do reino mais poderoso então existente, achavam-se os dois representantes do povo escravizado, a fim de repetir a ordem de Deus para o livramento de Israel.

O rei pediu um prodígio. Tinha sido indicado a Moisés e Arão como agir caso esse pedido fosse feito, e Arão tomou a vara e lançou-a perante Faraó. Ela se tornou uma serpente. O rei mandou chamar seus “sábios e encantadores” (Êx 7:11), dos quais “cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles” (v. 12). [...] Os magos também exibiram sinais e prodígios, pois agiam não somente pela sua própria habilidade, mas pelo poder de seu deus, Satanás, que os ajudava a contrafazer a obra de Deus. [...]

A obra de Deus, porém, revelou-se superior à de Satanás (Signs of the Times, 11 de março de 1880).

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