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domingo, 21 de abril de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 22 à 28 de Abril de 2013

Segunda - 22
Terça - 23
Quarta - 24
Quinta - 25
Sexta - 26
Sábado - 27
Domingo - 28

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A VINHA DO SENHOR

Segunda, 22 de abril

Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado. Mateus 21:33 (ver versos 33-41)

O profeta Isaías fez uma descrição dessa vinha: “Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil. E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre e também construiu nela um lagar” (Is 5:1, 2).

Esse símbolo representa as vantagens e oportunidades concedidas a Israel. [...] Por meio de Moisés, os israelitas receberam os preceitos e mandamentos divinos. [...] Deus lhes dotou de riquezas e prosperidade. Eles foram favorecidos com todos os privilégios temporais e espirituais. Foram protegidos pela lei dos Dez Mandamentos. Foi isso que distinguiu Israel de todas as outras nações na face da Terra.

A igreja é o tesouro peculiar de Deus, preciosa aos Seus olhos e objeto de Seu infinito amor. [...] O pai de família fez todas as provisões para que a vinha recebesse a melhor atenção. Tudo o que pôde ser feito se fez para que a vinha honrasse seu proprietário. [...]

Com fogo, tempestade e morte, o grande EU SOU redimiu Seu povo, a fim de torná-lo glorioso como Seu representante especial. Ele libertou os israelitas da terra da escravidão. Ele os sustentou como que sobre as asas de uma águia e os trouxe para Si, para que habitassem sob a sombra do Altíssimo. Cristo era o guia invisível dos filhos de Israel em suas peregrinações no deserto. [...] Eles testemunharam a mais maravilhosa manifestação do poder de Deus ao atravessarem o Mar Vermelho. Dia a dia viajavam sob a coluna de nuvem, o símbolo da presença divina. [...]

Com tal líder, com tais manifestações de Sua grandeza e poder, os filhos de Israel deveriam ter sido inspirados com fé e coragem para prosseguir. [...] Apenas dois entre aqueles que atravessaram o Mar Vermelho viveram para entrar na terra prometida. [...]

Precisamos cuidar para não sofrer o mesmo fim do antigo Israel. A história de sua desobediência e queda foi registrada para nossa instrução, para que evitemos o mesmo procedimento (Review and Herald, 10 de julho de 1900).


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COMO JESUS ENSINAVA A VERDADE
Terça, 23 de abril

E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3

Se Cristo julgasse necessário, Ele poderia ter revelado aos Seus discípulos os mistérios que obscurecem e colocam fora do alcance da visão todas as descobertas da mente humana. Ele poderia ter apresentado os fatos pertinentes a cada assunto que vai além da lógica humana, sem, contudo, distorcer a verdade em qualquer aspecto. Ele poderia ter revelado aquilo que é desconhecido, aquilo que ampliaria ao máximo a imaginação e teria atraí­do os pensamentos de sucessivas gerações até o fim da história da Terra. Ele poderia ter aberto as portas dos mistérios que a mente humana busca em vão abrir. Ele poderia ter apresentado aos seres humanos uma árvore do conhecimento de onde eles poderiam colher frutos através dos séculos; mas essa obra não era essencial para a salvação deles, e o conhecimento do caráter de Deus era necessário para seus interesses eternos. [...]

Jesus, o Senhor da vida e da glória, veio plantar a árvore da vida para a família humana, e convidar os membros da raça caída a comer e se satisfazer. Ele veio lhes revelar aquilo que era a única esperança deles, sua única felicidade, tanto neste mundo quanto no porvir. [...] Ele não permitiu que nada desviasse a atenção dEle da obra que veio realizar. [...]

Jesus viu que as pessoas precisavam ter a mente atraída a Deus, para que pudessem se familiarizar com o caráter dEle e obter a justiça de Cristo, representada em Sua santa lei. Ele sabia que era necessário que os seres humanos tivessem uma representação fiel do caráter divino, para que não fossem enganados pela representação falsa de Satanás, que lançou sua sombra infernal no caminho dos homens e na mente deles revestiu Deus com suas características satânicas. [...]

Por mais importantes e sábios que os mestres deste mundo tenham sido considerados em seus dias ou sejam considerados em nosso tempo, em comparação com Ele, não são dignos de admiração, pois toda a verdade ensinada por eles foi tão somente aquela originada por Ele, e tudo o que vem de qualquer outra fonte é insensatez. Até mesmo a verdade que eles ensinaram, nos lábios de Cristo foi embelezada e glorificada, pois Ele a apresentou com simplicidade e dignidade (Signs of the Times, 1º de maio de 1893).

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A OVELHA PERDIDA
Quarta, 24 de abril

Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou? Mateus 18:12 (ver versos 11-14)

A parábola do pastor em busca da ovelha perdida é uma representação da terna paciência, da perseverança e do grande amor de Deus. Ao contemplarmos o amor desinteressado de Deus, nosso coração transborda em gratidão, louvor e ação de graças. Rendemos-Lhe louvores pelo dom inestimável de Seu filho unigênito. Não há animal mais indefeso e desnorteado do que a ovelha que se afasta do aprisco. Se o compassivo pastor não sair em busca da ovelha errante, ela nunca encontrará o caminho de volta para o aprisco. O pastor precisa tomá-la em seus braços e carregá-la até o aprisco. [...]

Os fariseus estavam prontos para acusar e condenar Jesus, porque, ao contrário deles, não repeliu e condenou os publicanos e pecadores. [...] Eles pensavam que seriam justificados pela Lei, e não consideraram a compaixão e a misericórdia apresentadas por Jesus em Suas lições como algo necessário de se trazer para a vida prática. [...] Cristo nunca convidou o iníquo para ir até Ele e ser salvo em seus pecados, mas para ser salvo de seus pecados. [...]

Cristo não destinou o plano da salvação a algum povo ou nação em particular. Ele declarou: “Dou a Minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10:15, 16). [...]

Que todo coração desanimado e receoso crie coragem, mesmo que tenha se comportado impiamente. [...] Não pense que talvez Deus perdoe suas transgressões e permita-lhe entrar em Sua presença. Lembre-se de que foi Deus quem deu o primeiro passo; que Ele saiu à sua procura enquanto você ainda estava em rebelião contra Ele. [...]

Se o zelo e o entusiasmo tidos como necessários para o sucesso em conquistar as coisas deste mundo não forem empregados para buscar a salvação do perdido, o que possui um duplo objetivo – abençoar e nos tonar uma bênção –, o que será? Por meio da conversão, somos pessoalmente colocados em conexão vital com Jesus Cristo, que Se faz em nós sabedoria, justiça, santificação e redenção (Signs of the Times, 22 de janeiro de 1894).

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O FILHO PRÓDIGO
Quinta, 25 de abril

Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. Lucas 15:11, 12 (ver versos 11-32)

A fim de responder à acusação dos escribas e fariseus de que Jesus escolhia a companhia de pecadores foi que Ele proferiu as parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho pródigo. Nessas apresentações, Ele mostrou que a missão dEle neste mundo não era tornar infeliz, não era condenar e destruir, mas recuperar o que estava perdido. [...] Eram exatamente esses os que necessitavam de um Salvador. […]

O filho pródigo não havia sido um filho obediente, tampouco alguém que agradasse ao pai, mas alguém que desejava seguir o próprio caminho. [...] A terna compaixão e o amor demonstrados pelo pai eram mal interpretados, e quanto mais paciente, bondoso e benevolente o pai se mostrava, mais rebelde o filho se tornava. Julgava que sua liberdade tinha sido restringida, pois sua ideia de liberdade era de licença desenfreada, e ao almejar a independência de toda autoridade, fugiu das restrições da casa de seu pai e logo gastou sua fortuna em uma vida desordenada. Grande fome assolou o país em que ele residia, e, em seu desejo por comida, ele de bom grado se contentaria em se satisfazer com o alimento dos porcos. [...]

Não havia ninguém para lhe dizer: “Não faça isso porque você vai se prejudicar”, ou: “Faça aquilo porque é bom.” [...] A fome estava evidente em sua face, e ele se associou a um cidadão do lugar. Foi-lhe designado desempenhar a tarefa mais servil: alimentar os porcos. Embora isso para um judeu fosse a tarefa mais desonrosa de todas, ele se dispôs a fazer qualquer coisa, tão grande era sua necessidade. [...]

Sofria grande fome, não podia satisfazer sua necessidade e, sob essas circunstâncias, lembrou-se de que seu pai tinha abundância de pão e resolveu ir ter com ele. [...] Ao tomar a decisão, não esperou se tornar mais respeitável. [...] “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou” (Lc 15:20). [...]

A casa tinha a mesma aparência de quando ele havia partido, mas como ele estava diferente. [...] O pai não lhe deu chance de dizer: “Trata-me como um dos teus trabalhadores” (v. 19). As boas-vindas que ele recebeu lhe asseguraram que havia sido reintegrado à posição de filho (Signs of the Times, 29 de janeiro de 1894).

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O IRMÃO MAIS VELHO
Sexta, 26 de abril

Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo. Lucas 15:28

Atente para os seguintes pontos da parábola: o irmão mais velho volta do campo, ouve o som de júbilo, pergunta do que se trata e recebe a notícia do retorno do irmão e de que um novilho gordo havia sido morto para a festa. Revela-se no irmão mais velho o egoísmo, o orgulho, a inveja e a malignidade. Considera que o favor demonstrado ao pródigo é um insulto a ele. O pai apresenta suas objeções, mas ele se recusa a analisar a questão sob a luz correta, como também recusa se unir em júbilo com o pai pelo perdido que foi encontrado. Ele dá a entender que, se estivesse no lugar do pai, não receberia o filho de volta e se esquece de que o pobre pródigo é o próprio irmão. Fala de maneira desrespeitosa com o pai, acusando-o de ser injusto com ele, enquanto mostra favor para com aquele que desperdiçou a vida. Fala ao pai a respeito do pródigo como “este teu filho”. Apesar de toda a conduta imprópria do filho, de suas expressões de desdém e arrogância, o pai o trata com paciência e ternura. [...]

Depois de tudo, o irmão mais velho reconheceu seu desmerecimento de um pai tão bondoso e atencioso? Chegou a reconhecer que, embora o irmão tivesse agido impiamente, era ainda seu irmão e sua relação com ele não havia mudado? Arrependeu-se ele do ciúme e pediu perdão ao pai por representá-lo mal em sua presença?

A atitude do irmão mais velho foi uma representação real do impenitente e incrédulo Israel, que recusou reconhecer os publicanos e pecadores como irmãos a quem deveriam perdoar, procurar, trabalhar por eles e não deixá-los a perecer, mas conduzidos à vida eterna!
Quão bela é essa parábola ao ilustrar as boas-vindas que cada ser humano arrependido receberá do Pai celestial! Com que alegria os seres celestiais exultam ao ver pessoas regressando à casa do Pai! Os pecadores não serão recebidos com repreensão, insulto ou lembrança de sua indignidade. A única exigência é o arrependimento. Disse o salmista: “Pois não Te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu Tos daria; e não Te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51:16, 17) (Signs of the Times, 29 de janeiro de 1894).

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O BOM SAMARITANO - PARTE 1
Sábado, 27 de abril

E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-O e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Lucas 10:25 (ver versos 30-37)

Com a respiração suspensa, o grande público esperou a resposta de Jesus. [...] Cristo, porém, o verdadeiro examinador do coração, entendeu as intenções e os propósitos de Seus inimigos. Devolveu a questão ao doutor da lei que havia feito a pergunta, dizendo: “Que está escrito na lei? Como lês?” (Lc 10:26). [...] O doutor da lei respondeu: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo” (v. 27). [...]

O doutor da lei havia feito uma pergunta clara e categórica, e a resposta foi igualmente clara e categórica. [...] Em Sua resposta à pergunta “Que está escrito na Lei?”, Jesus passou por alto toda a multidão de preceitos cerimoniais e rituais. A estes não deu importância, mas apresentou os dois grandes princípios de que dependem toda a lei e os profetas, e, elogiando a sabedoria do homem, disse: “Faze isso e viverás” (v. 28). [...]

A fim de responder à pergunta “Quem é o meu próximo?” (v. 29), Jesus apresentou a parábola do bom samaritano. Sabia que os judeus incluíam apenas os de sua nação sob o título de “próximo”, e desprezavam os gentios, chamando-os de cães, incircuncisos, impuros e contaminados. Acima de todos os outros, menosprezavam os samaritanos. [...] No entanto, Jesus disse: “Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto” (v. 30). [...]

Estando ainda caído o sofredor, aproximou-se um sacerdote. Este, porém, mal olhou para o homem ferido, e, por não querer se dar ao trabalho e assumir a despesa de ajudá-lo, passou para o outro lado. Apareceu em seguida o levita. Curioso de saber o que havia acontecido, deteve-se e contemplou a vítima, mas não apresentou qualquer sentimento de compaixão que o despertasse a ajudar o homem prestes a morrer. Preferiu eximir-se do trabalho e, julgando não ser de sua responsabilidade, também passou de largo. Ambos estavam no ofício sagrado, e alegavam conhecer e explicar as Escrituras. Educados na escola do fanatismo social, haviam-se tornado egoístas, limitados e exclusivistas, e não sentiam qualquer compaixão por alguém, a menos que pertencesse aos judeus. Ao olhar para o homem ferido, não podiam dizer se pertencia à sua nação. Pensaram que talvez fosse samaritano e se afastaram (Signs of the Times, 16 de julho de 1894).

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O BOM SAMARITANO - PARTE 2
Domingo, 28 de abril

E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. Lucas 10:34

Nesta parábola, Jesus apresenta um estrangeiro, um semelhante, um irmão em sofrimento, ferido e prestes a morrer. [...] Apesar de os sacerdotes e escribas terem lido a lei, não a aplicaram à vida prática. [...]

Ao descrever a maneira com que o sacerdote e o levita trataram o homem ferido, o doutor da lei não ouviu nada que não estivesse em harmonia com suas ideias, nada contrário às formas e cerimônias que ele havia aprendido serem tudo o que a lei exigia. Jesus, porém, apresentou outra cena: “Mas um samaritano que ia de viagem chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão. E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele” (Lc 10:33, 34). [...]

Após destacar a crueldade e o egoísmo manifestados pelos representantes da nação, Cristo apresentou o samaritano, desprezado, odiado e amaldiçoado pelos judeus, e o colocou diante deles como alguém que possuía atributos de caráter muito superiores aos daqueles que alegavam justiça exaltada. [...]

Todo aquele que alega ser filho de Deus deve atentar para cada detalhe dessa lição. [...] O samaritano percebeu que diante dele estava um ser humano em necessidade e sofrimento, e tão logo o viu, compadeceu-se dele. [...]

O samaritano seguiu o impulso de um coração bondoso e amorável. Cristo apresentou a cena para que a mais severa repreensão fosse dada às ações insensíveis do sacerdote e do levita. Essa lição, porém, não diz respeito apenas a eles, mas a todos os cristãos de hoje, e nos adverte solenemente de que, pelo bem da humanidade, não fracassemos em demonstrar misericórdia e piedade aos sofredores. [...]

Na parábola do bom samaritano, Jesus apresentou Seu amor e caráter. A vida de Cristo estava repleta de obras de amor para com o perdido e falho. O pecador é representado no homem machucado, ferido e destituído de suas posses. A família humana, a raça perdida é retratada na vítima despida, a sangrar e desamparada. Jesus toma Seu manto de justiça e cobre o pecador, e toda pessoa que nEle crer não perecerá, mas terá vida eterna (Signs of the Times, 23 de julho de 1894).

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