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segunda-feira, 15 de abril de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 15 à 21 de Abril de 2013

Segunda - 15
Terça - 16
Quarta - 17
Quinta - 18
Sexta - 19
Sábado - 20
Domingo - 21

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TESOURO PARTICULAR

Segunda, 15 de abril

A todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Mateus 25:29

Aqueles que aceitam Jesus como seu Salvador pessoal viverão em humildade, paciência e amor. Eles não se entregam ao Senhor visando ao benefício que podem receber. Tornam-se um com Cristo assim como Cristo é um com o Pai, e diariamente recebem a recompensa de ser participantes da humildade, do vitupério, da renúncia e da abnegação de Cristo. Sua alegria está em guardar as ordens do Senhor. No serviço verdadeiro, encontram esperança, paz e conforto e, com fé e coragem, avançam no caminho da obediência, seguindo Aquele que entregou a vida por eles. Por meio de sua consagração e devoção, revelam ao mundo a veracidade das palavras: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20).

“Os que temiam ao Senhor”, escreveu o profeta Malaquias, “falavam uns aos outros; o Senhor atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dEle para os que temem ao Senhor e para os que se lembram do Seu nome” (Ml 3:16). As palavras proferidas foram de reclamação, censura ou autopiedade? Não; em contraste com aqueles que falam contra Deus, os que O temem proferem palavras de coragem, gratidão e louvor. Eles não cobrem o altar de Deus com lágrimas e lamentações; apresentam-se com a face iluminada com os raios do Sol da Justiça e louvam a Deus por Sua bondade.

Tais palavras fazem com que o Céu inteiro se regozije. Aqueles que as proferem talvez careçam de posses mundanas, mas demonstram gratidão ao entregar fielmente a Deus a porção que Ele exige. Egoísmo não constitui os capítulos de sua história de vida. Em amor e gratidão, com cânticos de louvor em seus lábios, apresentam suas ofertas a Deus, dizendo como Davi: do que é Teu ofertamos-Te liberalmente. “Eles serão para Mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos; poupá-los-­ei como um homem poupa a seu filho que o serve” (v. 17). [...]

Aqueles que verdadeiramente servem a Deus O temerão, não como fez o servo infiel, que enterrou seus talentos porque temeu que o Senhor não recebesse o que era Seu. Temerão desonrar seu Mestre ao falhar em aperfeiçoar seus talentos (Review and Herald, 5 de janeiro de 1897).



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PALAVRAS CATIVANTES

Terça, 16 de abril


 Jamais alguém falou como este homem. João 7:46

Os mais altamente instruídos ficavam encantados com as palavras de Jesus, e os incultos sempre obtinham benefício delas, uma vez que Ele os conduzia à compreensão. Suas ilustrações eram tiradas das coisas da vida diária e, embora simples, traziam admirável profundidade de sentido. As aves do céu, os lírios do campo, a semente, o pastor e as ovelhas – com essas coisas, Cristo ilustrava a verdade imortal; posteriormente, sempre que Seus ouvintes viam essas coisas da natureza, elas evocavam as palavras dEle. [...]

Cristo Se servia sempre de linguagem simples, no entanto, Suas palavras provavam o conhecimento dos profundos pensadores destituídos de preconceitos. As verdades espirituais devem ser sempre apresentadas em linguagem simples, mesmo quando dirigidas a homens instruídos, pois esses geralmente são ignorantes em relação às coisas espirituais. A linguagem mais simples é a mais eloquente. [...] As palavras de Cristo, tão confortantes e animadoras para os que as ouviam, são para nós hoje em dia. Como um fiel pastor conhece suas ovelhas e delas cuida, assim cuida Cristo de Seus filhos. [...] Jesus conhece intimamente Suas ovelhas, e as que sofrem, as desamparadas são motivo de Seu especial cuidado. [...]

Cristo não designou que Suas palavras voltassem para Ele vazias. [...] Ele mesmo não escreveu nada, mas o Espírito Santo trouxe todas as Suas palavras e ações à lembrança dos discípulos, para que elas pudessem ser relembradas para nosso benefício. A instrução de Cristo foi dada com a maior clareza. Não havia necessidade de ninguém compreendê-la mal. No entanto, os escribas e os fariseus […]
interpretaram e aplicaram erroneamente as palavras dEle. As afirmações que eram o pão da vida para o coração faminto foram amargas para os líderes judeus. [...]

No sermão do monte, Cristo falou como se soubesse que os escribas e fariseus cressem no Antigo Testamento. Eles estavam entre a multidão, e os discípulos estavam bem próximos ao amado Mestre. Ali Cristo declarou: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos Céus” (Mt 5:20). Por essas palavras, Ele condenou o formalismo e a hipocrisia daqueles líderes. E apesar de se aplicarem diretamente àqueles que estavam diante dEle, essas palavras também se aplicam às pessoas que, atualmente, não praticam a vontade de Deus (Review and Herald, 18 de maio de 1897).


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A VIDEIRA E SEUS RAMOS

Quarta, 17 de abril

Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor. João 15:1

Em Suas lições, Cristo não procurava usar coisas muito grandiosas, extravagantes. Ele veio para ensinar, da forma mais simples, verdades que eram de vital importância, que até mesmo a classe que Ele chamava de bebês era capaz de compreender. No entanto, em Suas mais simples ilustrações, havia tal profundidade e beleza que até mesmo as mentes mais educadas não se podiam cansar. [...]

A videira foi muitas vezes usada para simbolizar Israel, e a lição que Cristo agora ensinava aos Seus discípulos era extraída dela. Ele poderia ter usado a elegante palmeira para representá-Lo. O imponente cedro que se eleva em direção ao céu, ou o forte carvalho que estende seus galhos e os ergue para o alto, Ele poderia ter usado para representar a estabilidade e a integridade daqueles que são Seus seguidores. Ele, porém, usou a videira, com seus ramos, para representar a Si mesmo em relação aos Seus verdadeiros seguidores.
“Eu sou a videira verdadeira, e Meu Pai é o agricultor.”

Nos montes da Palestina plantou nosso Pai celestial essa boa Videira, e Ele mesmo era o Lavrador. Não havia característica física alguma que à primeira vista desse a impressão de Seu valor. Ela parecia brotar como raiz em solo seco, e atraiu pouca atenção. Muitos foram atraídos pela beleza dessa Videira, reconhecendo-Lhe a origem celestial. Os cidadãos de Nazaré ficaram extasiados ao testemunhar Sua beleza; ao receber, porém, a ideia de que ela se tornaria mais graciosa e atrairia mais atenção do que todos, eles lutaram a fim de arrancar a preciosa planta pela raiz e lançá-la para o outro lado do muro. Tomaram a planta e a esmagaram, pisando-a sob os pés profanos. Seu pensamento era o de destruí-la para sempre, mas o celestial Lavrador nunca perdeu de vista Sua planta. Quando os homens pensavam que a tinham matado, Ele a tomou e a plantou do outro lado do muro. Ele a ocultou da visão terrena. [...]

Cada ramo que frutifica é um representante vivo da videira, pois apresenta o mesmo fruto da videira. [...] Cada ramo revelará se possui ou não vida, pois onde há vida há crescimento. Existe uma comunicação contínua das propriedades vitais da videira, e isso é demonstrado pelo fruto que os ramos apresentam.

Como o enxerto recebe vida quando ligado à videira, assim o pecador participa da natureza divina quando em união com Cristo. O ser humano finito é ligado com o infinito Deus (Review and Herald, 2 de novembro de 1897).

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A PÉROLA DE GRANDE PREÇO

Quinta, 18 de abril

O reino dos Céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra. Mateus 13:45, 46

Quando Cristo comparou o reino dos Céus a uma pérola de grande preço, desejou levar toda pessoa a valorizar essa pérola acima de tudo o mais. A posse da pérola, que significa a posse de Cristo como Salvador pessoal, é um símbolo das riquezas mais altas. É um tesouro que paira acima de todos os tesouros terrestres.

Cristo está disposto a receber todos os que com sinceridade vão a Ele. Ele é nossa única esperança. É nosso Alfa e Ômega. É nosso sol e escudo; nossa sabedoria, nossa santificação, nossa justiça. Por Seu poder, unicamente, nosso coração pode ser diariamente guardado no amor de Deus. [...]

Em certa ocasião, Cristo advertiu Seus discípulos a que se acautelassem de lançar pérolas àqueles que não possuíam discernimento para reconhecer seu valor. [...] “Não deis aos cães o que é santo”, declarou, “nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem” (Mt 7:6). [...]

Quando as pessoas se mostram não impressionáveis, incapazes de reconhecer a pérola de grande valor; quando lidam de maneira desonesta com Deus e o próximo; quando demonstram que seu fruto é o fruto da árvore proibida; acautele-se para que, ao se relacionar com elas, você não perca sua relação com Deus. [...]

A verdade como é em Jesus aperfeiçoa o ser humano e o mantém assim. A verdade é uma âncora segura e firme para o coração. Mas a verdade não é verdade para aquele que não lhe obedece. Sempre que o homem se afasta dos princípios da verdade, trai a verdade sagrada. Certifique-se toda pessoa, qualquer que seja sua esfera de ação, de que a verdade se acha implantada no coração pelo poder do Espírito de Deus. A menos que isso seja assegurado, os que pregam a Palavra trairão depósitos sagrados. Médicos serão tentados e naufragarão na fé. Advogados, juízes, senadores se tornarão corruptos e, entregando-se ao suborno, se deixarão comprar e vender. Aqueles que não andam na luz como Cristo está na luz, são líderes cegos guiando cegos. “São nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas” (Jd 12) (Review and Herald, 1º de agosto de 1899).

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QUANTAS VEZES DEVO PERDOAR?

Sexta, 19 de abril


Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Mateus 18:22 (ver versos 15-35)

“Então, Pedro, aproximando-se, Lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Por isso, o reino dos Céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.

“Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves. Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei. Ele, entretanto, não quis” (Mt 18:21-29). [...]

Essa parábola foi empregada a fim de revelar o espírito de ternura e compaixão que o ser humano deve manifestar para com seus semelhantes.

O perdão concedido por esse rei representa o perdão que é sobrenatural – o perdão divino de todo pecado. Cristo é representado pelo rei que, movido de compaixão, perdoou a dívida de seu servo. [...]

Quando o devedor solicitou um prazo, com a promessa: “Sê paciente comigo, e te pagarei”, a sentença foi revogada. Foi cancelada toda a dívida. E logo lhe foi concedida a oportunidade de seguir o exemplo do mestre que lhe tinha perdoado. [...] No entanto, ele, que havia sido tratado tão misericordiosamente, procedeu com o conservo de maneira inteiramente oposta. [...]

A lição a ser aprendida é que devemos cultivar o espírito do verdadeiro perdão, assim como Cristo perdoa o pecador, que de maneira alguma é capaz de pagar sua dívida imensa. Devemos nos lembrar de que Cristo pagou um preço infinito pela vida do ser humano, e devemos tratá-lo como propriedade adquirida de Cristo (Review and Herald, 3 de janeiro de 1899).

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AS BODAS DO FILHO DO REI

Sábado, 20 de abril

O reino dos Céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir. Mateus 22:2, 3 (ver versos 1-14)

O rei enviou seus servos primeiro para aqueles que foram chamados de seu povo escolhido. Mas estes, completamente decididos a obter ganho mundano, recusaram o convite, dizendo: “Rogo-te que me tenhas por
escusado” (Lc 14:18, 19). [...]

Quando essa primeira classe convidada recusou o convite, o rei enviou seus servos para os caminhos em que se encontravam aqueles que não estavam tão absorvidos pelo trabalho de comprar e vender, plantar e construir. [...]

“Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 22:11-13). [...]

Há aqueles que entram para desfrutar os privilégios do banquete da verdade e que não comeram a carne e não beberam o sangue do Filho de Deus. Eles alegam crer e ensinar a Palavra aos outros, mas praticam obras de injustiça. [...]

O convite negligenciado por aqueles que primeiro foram chamados foi enviado a outra classe. Ele foi enviado ao mundo dos gentios. A mensagem deve ser proclamada primeiramente “pelos caminhos” – às pessoas que têm parte ativa no trabalho do mundo, aos mestres e guias da humanidade. [...]

Aqueles que proclamam a última mensagem de misericórdia ao mundo caído não devem ignorar os ministros. Os servos de Deus devem se aproximar deles com profundo interesse por seu bem-estar e em seu favor rogar em oração. [...]

Contudo, não devemos pensar somente nos grandes e talentosos homens com desprezo das classes mais pobres. Cristo instrui Seus mensageiros para ir também pelos caminhos e valados, aos pobres e humildes da Terra. [...]

A obra deve ser levada avante em favor de todas as classes (Review and Herald, 8 de maio de 1900).

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A VESTE NUPCIAL

Domingo, 21 de abril

E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial. Mateus 22:11

Com a ajuda do Espírito Santo, homens e mulheres podem sair da mediocridade e viver uma vida pura e santa. Aqueles que professam crer, mas não praticam isso, mentem contra a verdade. [...] Como pode o Senhor Se agradar daqueles que não fazem esforço algum para atingir um padrão elevado? Não alegam eles ter recebido uma verdade elevada e enobrecedora? [...]

Deus não pede que homens e mulheres submetam nada que não seja para sua saúde física ou espiritual, mas pede que submetam os maus hábitos degradantes e debilitantes que, se cultivados, os excluirão do Céu. Ele lhes deixa espaço para todo prazer que pode ser desfrutado sem culpa e lembrado sem remorso. Ele lhes pede, para o seu bem presente e eterno, que cultivem virtudes que tragam saúde ao corpo e força ao espírito. Pensamentos puros e hábitos corretos são necessários para a felicidade do homem, como ser humano e como cristão. Tudo que degrada o caráter deve ser vencido se desejamos contemplar o Rei em Sua beleza. [...]

O Senhor pode e ajudará todo aquele que buscar Sua ajuda no esforço de se tornar mais puro e santo. [...] Têm sido feitos esforços sinceros a fim de vencer as inclinações naturais para o mal, para conquistar hábitos e práticas que fizeram parte da vida antes de conhecer a verdade? São os que alegam crer na verdade desleixados e desordeiros no lar, sem qualquer semelhança com Cristo na vida diária, como antes, enquanto professam aceitar o Salvador? Se sim, eles não estão rendendo louvores Àquele que os chamou das trevas. Eles não se revestiram da justiça de Cristo.

Empenhem-se em fazer firmes progressos. Purifiquem-se “de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2Co 7:1). Sejam asseados e disciplinados no vestir, e bondosos e corteses em suas maneiras. Sejam puros e refinados, pois o Céu é a própria essência da pureza e do refinamento. Como Deus é puro e santo em Seu contexto, devemos ser em nosso contexto.

Leiam de forma atenta e cuidadosa a parábola da veste nupcial e façam uma aplicação pessoal das lições que ela transmite. […] Aqueles que fazem profissão de fé, mas permanecem imutáveis em hábitos e práticas, são representados […] pelo homem que entrou na festa sem a veste nupcial (Review and Herald, 26 de fevereiro de 1901).

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