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segunda-feira, 8 de abril de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 08 à 14 de Abril de 2013

Segunda - 08
Terça - 09
Quarta - 10
Quinta - 11
Sexta - 12
Sábado - 13
Domingo - 14

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OUVINTES DA BOA TERRA

Segunda, 08 de Abril

Outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta. Mateus 13:8

Que alento saber que o semeador nem sempre será desapontado. A semente, às vezes, é recebida pelo coração sincero. O ouvinte compreende a verdade e não resiste ao Espírito Santo nem recusa receber a impressão da verdade sobre o coração. [...] Ele recebe a verdade no coração e ela realiza uma obra transformadora em seu caráter. Ele não é capaz de mudar o próprio coração, mas o Espírito Santo, através de sua obediência à verdade, santifica-o.

Um coração bom não significa um coração sem pecado, pois o evangelho deve ser pregado ao perdido. Jesus disse: “Não vim chamar justos, e sim pecadores” (Mc 2:17). O pecador condenado se vê como transgressor no grande espelho moral, a santa lei de Deus. Contempla o Salvador, na cruz do Calvário, e indaga a razão de ter sido feito tão grande sacrifício.

A cruz aponta para a santa lei de Deus, que foi transgredida. Foi para salvar o transgressor da ruína que Aquele que era igual a Deus ofereceu Sua vida no Calvário. [...] A lei não tem poder para perdoar o malfeitor, mas Jesus tomou sobre Si os pecados do transgressor, e assim como o pecador exercita fé nEle como seu sacrifício, Cristo atribui Sua justiça ao culpado. Há apenas um caminho para a salvação desde os dias de Adão. “Abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4:12). Não temos razão para temer, enquanto mantivermos o olhar fixo em Jesus, crendo que Ele é capaz de salvar todos os que se achegam a Ele.

Como resultado da fé ativa em Cristo, entramos em guerra moral com o mundo, a carne e o diabo. Se travarmos essa guerra munidos de nossa própria sabedoria, nossa habilidade humana, certamente seremos vencidos; mas, se exercitarmos a fé viva em Cristo e praticarmos a piedade, entenderemos o significado de ser santificados pela verdade e não seremos vencidos no conflito, pois anjos celestiais estarão acampados ao nosso redor. Cristo é o Capitão da nossa salvação. Ele é quem fortalece Seus seguidores para o conflito moral que eles se comprometem a travar. [...]

Aquele que abre as Escrituras e se alimenta do maná celestial torna-se participante da natureza divina. Ele não possui vida ou experiência separadamente de Cristo. [...] E sabe que, no caráter, precisa ser semelhante Àquele em quem Deus Se compraz (Review and Herald, 28 de junho de 1892). 



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A OPOSIÇÃO PODE SER BENÉFICA

Terça, 9 de abril

A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança. Lucas 8:15

Se o amor ao mundo, a autoestima ou qualquer pensamento ou ação corrompidos obtiverem vitória sobre nós, perderemos a confiança em Jesus ou em nós mesmos? Será que isso aconteceu por uma falha da parte de Cristo em não nos suprir com Sua graça? Não; isso aconteceu porque não fizemos o que o Senhor nos disse para fazer: “Vigiai em oração” (1Pe 4:7); “a todo tempo, orando” (Lc 21:36). “Orai sem cessar” (1Ts 5:17).

Como podemos ser espiritualmente sadios se não orarmos e não mantivermos uma ligação com Cristo, a Fonte de toda luz, vida e poder espirituais? [...] Ele é o pão que desceu do Céu. Sejamos praticantes de Sua Palavra e teremos vida e poder espirituais. Devemos nos posicionar como suplicantes diante de Deus, pois a oração nos coloca em contato imediato com Ele por meio de Jesus Cristo. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Se o cristão fracassa é porque não obedece às ordens de seu Capitão. Está desprevenido; não é semelhante a Cristo. A negligência da oração representa um desastre para a vida espiritual, pois somos levados a cair desatentamente em tentação. Mas, se cairmos, não devemos perder a confiança em Deus; percamos a confiança em nós mesmos e nos aproximemos ainda mais de Cristo.

Cristo não deve ser culpado pelos resultados da negligência e da indecisão do ser humano. Ele, que entregou a vida para salvar o ser humano caído, reconhece o valor de cada pessoa. Ele nunca falhará em cumprir a parte dEle, tampouco ficará desanimado. Jamais abandonará no conflito aquele que erra, que é tentado e provado. “A Minha graça te basta” (2Co 12:9). “Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças” (1Co 10:13).

Ele mede e pesa cada prova antes de permitir que ela sobrevenha. [...]

A oposição que enfrentamos poderá ser benéfica para nós em muitos sentidos. Se for devidamente suportada, desenvolverá virtudes que nunca teriam aparecido se os cristãos nada tivessem a suportar. E a fé, a paciência, a clemência, a inclinação para as coisas celestiais, a confiança na Providência Divina e genuína compaixão para com os que erram são o resultado de provações bem suportadas. [...]
Se a Palavra for recebida em um coração honesto e bom, a personalidade inflexível será vencida, e a fé, apegando-se às promessas e confiando em Jesus, será triunfante (Review and Herald, 28 de junho de 1892).

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O HOMEM RICO

Quarta, 10 de abril

O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? Lucas 12:16, 17

Esse homem recebera tudo de Deus. Ao sol fora permitido brilhar sobre sua propriedade, pois seus raios caem sobre justos e injustos. A chuva desce do céu do mesmo modo sobre maus e bons. O Senhor fizera que a vegetação florescesse e os campos produzissem abundantemente. O rico estava em perplexidade sobre o que devia fazer com a colheita. Considerava-se mais favorecido do que os outros homens e tomou para si o crédito por sua sabedoria. Possuía grande riqueza e não podia reprovar a si mesmo pelos pecados de que muitos eram culpados. Havia conquistado seus bens, não por meio de jogos de azar, tampouco por tirar vantagem do infortúnio de outros que se envolveram em problemas financeiros e foram obrigados a vender suas propriedades por valor inferior; mas conquistou sua riqueza pela providência de Deus em fazer com que sua terra produzisse em abundância. O homem rico revelou seu egoísmo e manifestou algo que ainda não tinha suspeitado fizesse parte de seu caráter.

Ele não pensou em Deus, o grande Doador de todas as bênçãos por ele recebidas. Não considerou sua responsabilidade para com Deus. [...] Se ele tivesse amado e temido a Deus, teria rendido ações de graças e se prostrado diante dEle, dizendo: “Instrui-me a fazer uso desses bens.” [...]

Quantos famintos poderiam ter sido alimentados, quantos nus vestidos, quantos corações alegrados, quantas orações por pão e vestimenta respondidas e que melodia de louvor poderia ter ele conduzido outros a elevar ao Céu. O Senhor respondera às orações dos pobres e necessitados e fizera provisão abundante para suprir todas as necessidades deles por meio da bênção concedida ao homem rico. No entanto, o homem que repentinamente se enriquecera fechou as avenidas do coração ao clamor do necessitado; e, em lugar de dispor da abundância de bens para suprir as necessidades do próximo, disse aos servos: “Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-eis maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens” (Lc 12:18). [...]

Disse ele: “Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma” (v. 19, 20) (Review and Herald, 19 de junho de 1894).

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OS TRABALHADORES

Quinta, 11 de abril

O reino dos Céus é semelhante a um dono de casa que saiu de madrugada para assalariar trabalhadores para a sua vinha. E, tendo ajustado com os trabalhadores a um denário por dia, mandou-os para a vinha. Mateus 20:1, 2 (ver versos 1-16)

Cristo ensinou por meio de figuras e símbolos. Certa ocasião, Ele contou uma parábola sobre a contratação de trabalhadores a fim de ilustrar a maneira de Deus lidar com aqueles que se dedicam ao Seu serviço. [...]

Era costume na Judeia que os homens que procuravam trabalho esperassem nas praças, e lá iam os empreiteiros procurar servos. Na Europa, esse costume continua sendo praticado. Aqueles que precisam de ajuda vão às praças em busca de trabalhadores que possam contratar. O homem da parábola é apresentado como tendo ido contratar operários em horários diferentes. Os que foram contratados nas primeiras horas concordaram em trabalhar por determinada soma; os que foram contratados mais tarde deixaram seu salário a critério do pai de família.

“Ao cair da tarde, disse o senhor da vinha ao seu administrador: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos, indo até aos primeiros. Vindo os da hora undécima, recebeu cada um deles um denário. Ao chegarem os primeiros, pensaram que receberiam mais; porém também estes receberam um denário cada um” (Mt 20:8-10). [...]

A lição dos trabalhadores se aplicava à questão discutida pelos discípulos no caminho: qual deles seria o maior no reino do Céu. O Redentor do mundo percebeu o perigo que ameaçava a igreja e procurou despertar Seu povo para uma compreensão de sua posição, pois essa parábola foi uma continuação da lição ensinada em resposta à pergunta de Pedro: “Eis que nós tudo deixamos e Te seguimos; que será, pois, de nós?” (Mt 19:27). [...]

Com implícita confiança, devemos permanecer em Deus e permitir que nosso coração descanse nEle sem questionar qual será o tamanho de nossa recompensa. [...]

Jesus não quer que todos os que estão empenhados em Seu serviço sejam ansiosos por recompensas, nem considerem que devem receber compensação por tudo o que fazem. [...] O Senhor pesa o espírito e recompensa em conformidade com ele; e o puro, humilde, inocente espírito de amor torna a oferta preciosa a Sua vista (Review and Herald, 3 de julho de 1894).

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UM MESTRE DE JUSTIÇA

Sexta, 12 de abril

Se vós permanecerdes na Minha palavra, sois verdadeiramente Meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:31, 32

Disse Cristo: “Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mt 11:29). Jesus foi o maior Mestre que o mundo já conheceu. Ele apresentava a verdade em afirmações claras e convincentes, e as ilustrações que usava eram do tipo mais puro e elevado. [...]

No sermão do monte, Cristo ensinou a interpretação verdadeira do Antigo Testamento, expondo a verdade que havia sido pervertida pelos líderes, escribas e fariseus. Que amplo significado Ele conferiu à lei de Deus! Ele mesmo havia dado a lei na ocasião em que as estrelas da alva juntas entoaram louvores e todos os filhos de Deus bradaram de alegria. O próprio Cristo era o fundamento de toda a estrutura judaica, o fim dos tipos, símbolos e sacrifícios. Ocultado pela coluna de nuvem, Ele dera instruções específicas a Moisés com relação à nação judaica, e era o único capaz de dispersar da multidão os erros que, devido às normas e às tradições humanas, acabaram se acumulando sobre a verdade. [...]

Ele colocou a verdade bem no alto, para que, como uma luz, pudesse iluminar a escuridão moral do mundo. Resgatou cada pérola da verdade do entulho das normas e das tradições de homens e exaltou-a ao trono de Deus de onde ela fora dada. [...]

Seu modo de proceder contrastava de tal maneira com o modo de proceder dos escribas, fariseus e mestres religiosos da época que eles foram expostos como sepulcros caiados, religiosos hipócritas que buscavam exaltar-se pela forma de santidade, enquanto por dentro estavam cheios de trevas e de toda impureza. Não podiam tolerar a verdadeira santidade, o verdadeiro zelo por Deus, que era a característica distintiva do caráter de Cristo, pois a verdadeira religião censurava seu espírito e práticas. [...]

No coração de Jesus havia ódio apenas pelo pecado. Eles O teriam recebido como Messias se Ele simplesmente tivesse manifestado Seu poder de operar milagres e Se abstivesse de denunciar o pecado, de condenar suas paixões corruptas e de pronunciar a maldição de Deus sobre a idolatria deles; mas como não deu liberdade para o mal, apesar de ter curado o enfermo, aberto os olhos do cego e ressuscitado o morto, eles não tinham coisa alguma a oferecer ao divino Mestre a não ser insultos cruéis, ciúme, inveja, más suspeitas e ódio (Review and Herald, 6 de agosto de 1895).

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SUA LÂMPADA TEM ÓLEO?

Sábado, 13 de abril

O reino dos Céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo. Mateus 25:1 (ver verso 13)

Embora cinco virgens sejam representadas como prudentes e cinco como loucas, todas tinham lâmpadas. Todas foram convencidas de que precisavam se preparar para a vinda do noivo, e todas adquiriram conhecimento da verdade. Aparentemente, não havia diferença entre as prudentes e as loucas, até que se ouviu o clamor: “Eis o noivo! Saí ao seu encontro!” (Mt 25:6). Nesse momento, foi revelado o verdadeiro estado das coisas.

As prudentes tiveram o cuidado de carregar consigo óleo em seus vasilhames, para que as lâmpadas que começavam a brilhar com menos intensidade pudessem ser reabastecidas com óleo. As loucas, porém, não fizeram provisão para essa emergência, e fizeram uma séria e aflita petição às prudentes. [...] Negligenciaram o preparo para se encontrar com o noivo, e agora buscavam o auxílio das que providenciaram suprimento de óleo. [...]

Ao ler essa parábola, podemos apenas sentir pena das virgens loucas e fazer a pergunta: Por que as virgens prudentes não dividiram seu suprimento de óleo? Porém, ao fazermos a aplicação espiritual da parábola, podemos entender a razão. É impossível para aqueles que possuem fé e graça dividir seu suprimento com aqueles que não possuem. É impossível para aqueles que fizeram profundo exame de coração partilhar os benefícios com aqueles que fizeram apenas um exame superficial. [...]

Todas as dez virgens pareciam estar prontas para a chegada do noivo. No entanto, o teste revelou o fato de que cinco estavam despreparadas. [...]

As virgens loucas não representam aqueles que são hipócritas. Elas tinham consideração pela verdade, defendiam a verdade, planejavam sair ao encontro do noivo. Elas estavam vinculadas àqueles que creem na verdade, e andavam com eles; elas possuíam lâmpadas, o que representa o conhecimento da verdade. [...]

Muitos aceitam a verdade prontamente, mas não a assimilam, e sua influência não é duradoura. São semelhantes às virgens néscias, que não tinham azeite em suas vasilhas com as lâmpadas. O azeite é um símbolo do Espírito Santo que é introduzido no coração pela fé em Jesus Cristo. Aqueles que examinam diligentemente as Escrituras com muita oração, que confiam em Deus com firme fé, que obedecem aos Seus mandamentos estarão entre os que são representados como virgens prudentes (Review and Herald, 17 de setembro de 1895).

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O SERVO INFIEL

Domingo, 14 de abril

Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Mateus 25:24, 25

A lição dessa parábola é clara. Todos os dons de intelecto ou de bens foram confiados àqueles que os possuem. Eles pertencem a Deus e devem ser usados para Sua honra e glória. Devem ser aperfeiçoados e ampliados pelo uso, para que o Senhor receba seu lucro. No entanto, o Senhor não recebe lucro algum de muitos talentos, pois, assim como fez o servo infiel, aqueles a quem foram confiados os colocam onde não são aumentados.

Aqueles em cujo coração o egoísmo é cultivado darão ouvidos às tentações de Satanás e agirão conforme o servo infiel e preguiçoso. Esconderão o tesouro que lhes foi confiado, negligenciando usar seus talentos para o Senhor. [...] Semearam pouco ou nada, e colherão pouco. Apesar de o Senhor lhes dizer isso em palavras claras demais para serem claramente mal compreendidas, eles cultivam a insatisfação no coração e reclamam de que o Senhor é um mestre severo, que estão recebendo um tratamento duro e cruel. [...]

Hoje esse trabalho está sendo realizado por muitos que alegam conhecer a Deus. Falam de maneira insatisfeita e queixosa a respeito das exigências do Senhor. Não culpam diretamente a Deus por ser injusto, mas reclamam de tudo que diz respeito ao uso de sua influência ou recursos para o serviço dEle.

Não importa quem sejam, se aqueles a quem o Senhor confiou Seus dons não fizerem o melhor uso daquilo que receberam, se não cooperarem com os anjos celestiais ao procurar ser uma bênção ao próximo, receberão a condenação do Senhor: Mau e negligente servo. Você recebeu muitos dons, mas se esquivou de usá-los. [...] Você, que pensava conhecer tanto, maldosamente Me representou de forma distorcida e permitiu que outros pensassem que sou injustamente severo e exigente. “E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 25:30). Naquele dia, os servos infiéis reconhecerão seu erro e perceberão que, ao terem colocado seus talentos onde o Senhor não pôde receber lucro, não apenas perderam tudo o que possuíam, mas também perderam as riquezas eternas (Review and Herald, 5 de janeiro de 1897).

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