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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 24 à 31 de Dezembro de 2012

Segunda - 24
Terça - 25
Quarta - 26
Quinta - 27
Sexta - 28
Sábado - 29
Domingo - 30
Segunda - 31
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24 de dezembro - Segunda


A GRAÇA VOOU PELA JANELA


Glória a Deus nas alturas, e paz na Terra aos homens aos quais Ele concede o Seu favor. Lucas 2:14

Às vezes ficamos tão envolvidos com os preparativos para o Natal que perdemos de vista o espírito desse dia. Queremos que tudo saia tão certo e ocorra tão bem que, quando menos esperamos, a graça voa pela janela.

Durante as férias do trabalho na Índia, compramos uma árvore de Natal artificial e a levamos para casa. Ela era branca e Noelene a decorou com bolas azuis e luzes coloridas. Todo mundo amou; o jornal local enviou um repórter e publicou uma foto de nossa árvore.

Naquele ano exageramos nos presentes de nossos filhos, com cinco e três anos de idade. Na véspera de Natal nos deliciamos com um prato especial: uvas. O colégio agrícola no fim da estrada havia cultivado uvas sem sementes da espécie Thompson, e aquela era a primeira safra. As uvas eram doces e suculentas, as melhores que já comemos.

Em seguida, fomos para a cama, mas não tivemos a noite tranquila e silenciosa que imaginávamos. Um casamento hindu foi realizado no vilarejo próximo dali, com a música no máximo volume entrando pelas janelas abertas de nosso quarto. Em seguida, nosso filho apareceu, sentindo-se muito mal. Ele havia comido muitas uvas e rápido demais. Elas voltaram todas de uma vez. Por fim, ele sossegou, mas a música não. Noelene e eu viramos de um lado para o outro por horas a fio até que o silêncio reinou pouco antes do amanhecer, quando caímos num sono profundo.

As crianças acordaram, renovadas e animadas, esperando ansiosamente para desembrulhar os presentes. Elas esperaram bastante tempo pelo papai e a mamãe, mas nós continuamos dormindo. Por fim, elas não mais conseguiram resistir e começaram a abrir os presentes. Quando Noelene e eu acordamos, encontramos a sala de estar repleta de pedaços de papel de presente e, no meio de tudo, duas crianças, uma com as pálpebras bem pesadas.

Aquele foi o ano, diz Noelene, em que a graça voou pela janela. Todos os planos paternais para que tudo saísse certo, da melhor maneira, foi por água abaixo. E fizemos questão de que as crianças soubessem disso!

Estávamos errados. Nosso filho e filha eram, e são, muito mais importantes para nós do que qualquer preparativo natalino. A essência do Natal é a graça, não apenas lida ou pregada, mas vivida. Assim, meu amigo, se por acaso os seus planos natalinos não saírem como você espera, relaxe. Deixe os planos voarem pela janela, não a graça.

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25 de dezembro - Terça


O LIBERTADOR


Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-Lhe o nome de Jesus porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados. Mateus 1:21

Chame-O de Libertador, o Primogênito da virgem, arrancado do útero da eternidade, arremessado numa terra estranha. “O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Ele Me ungiu para pregar boas-novas aos pobres. Ele Me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4:18-19).

O Bebê, o Libertador da humanidade, chora. Ele chora, assim como chora qualquer recém-nascido, arrancado do útero da vida e arremessado em terra estranha.

Assim, a letra do hino natalino “Num Berço de Palha” (HASD, 50) erra em dizer: “Acorda o Menino o gado a mugir, mas Ele não chora, Se põe a sorrir.” Jesus chorou ao nascer. Jesus chorou ao acordar. Pois o Libertador não veio em outra carne para nos libertar. Ossos de nossos ossos, Ele trilhou nossos caminhos, sofreu nossas angústias, suportou nossa dor. Ele conheceu o encanto da tentação, enfrentou corajosamente os dardos inflamados do antigo inimigo.

Por fim, a própria morte solitária, desesperadora e desamparada por Deus, dilacerando o céu com o terrível clamor: “Meu Deus! Meu Deus! Por que Me abandonaste?” (Mt 27:46).

Onde está o rosto do pequeno Menino na manjedoura, o rosto tão suave, inocente e cheio de mistério? O Bebê de Belém Se contorce pendurado no madeiro da morte, ferido pela miséria do mundo.

Por meio de Seu sacrifício, a libertação! Antes a tentação saíra derrotada; agora a própria morte é vencida, exterminada pela morte do Libertador.

Toda vez que contemplamos o rosto de uma criancinha nos deparamos com o mistério da existência, de onde viemos, do que podemos ser. Cada bebê é uma canção de esperança em um mundo silencioso.

Tudo isso por causa do Primogênito da virgem, que chorou, que é o Libertador. Ele libertou a raça humana, libertou-a para a plenitude, libertou-a para torná-la herdeira de Deus.

O nascimento do Bebê também garantiu nosso futuro. O Desejado das nações é Emanuel, Deus conosco. O Desejado de todas as nações voltará. O Libertador, vitorioso sobre o pecado, vitorioso sobre a morte, voltará para reinar!

Contemple o rosto do Bebê – tão suave, tão pacífico, tão cheio de mistério.

Assim como os sábios do Oriente, caia de joelhos e adore-O, traga presentes, ofereça-Lhe tudo!

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26 de dezembro - Quarta


O BEBÊ CRESCEU


Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Lucas 2:52

Para muitos cristãos, Jesus nunca cresceu. Tais pessoas permanecem concentradas apenas na história de Seu nascimento – Belém, a estrela, os pastores, os magos, a trama de Herodes.

Dois dos Evangelhos (Mateus e Lucas) apresentam detalhes em relação ao nascimento e à infância de Jesus. Portanto, creio ser apropriado dedicarmos tempo a cada ano para contar a história e refletir sobre ela, sempre mantendo em mente, porém, que não sabemos a data exata de Seu nascimento. A data de 25 de dezembro certamente é incorreta, pois os pastores ficaram ao ar livre a noite toda junto aos seus rebanhos, o que não teria sido possível durante o inverno.

Por ser a Encarnação algo maravilhoso e inacreditável – o Deus eterno vindo à Terra como um bebê –, muitos hinos tentam expressar o senso de reverência e adoração. Alguns são mais bem-sucedidos do que outros; e algumas vezes os sentimentos expressam ideias erradas – um Jesus que é tão divino que na realidade não é como nós. Essa é uma ideia que muitos crentes nunca abandonam.

Precisamos avançar no relato bíblico, que nos leva de Belém para a Galileia. Ali Jesus cresceu; ali passou a maior parte de Seu ministério público. Ele ficou conhecido em Jerusalém como o Galileu (Mt 21:11).

Na Galileia, Jesus enfrentou muitas tentações durante a juventude. Na Galileia, Ele escolheu os doze, expulsou espíritos imundos, alimentou multidões, acalmou a tempestade e purificou leprosos. O Bebê da manjedoura trabalhou, suou, orou a noite inteira, mostrou-nos o sentido de uma vida que realmente vale a pena.

No fim, Jesus deixou a Galileia para fazer a última jornada até Jerusalém. Ali sofreu e morreu, tomando sobre Si a morte que era nossa.

Não o Bebê de Belém, mas o Cristo do Calvário nos convida a seguir Seus passos. Não importa se o lugar em que vivemos é tão problemático e de má fama como Nazaré, podemos crescer e vencer as tentações. A cada dia, podemos entregar nossa vida nas mãos do Pai, como Cristo fez. Assim como o Bebê de Belém, precisamos crescer.

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27 de dezembro - Quinta


CARTÕES DE NATAL ATRASADOS


E saindo elas para comprar o óleo, chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada. Mateus 25:10

Todos os anos recebemos cartões de Natal atrasados. Alguns chegam com apenas um dia de atraso, outros mais tarde e há aqueles que são postados após o Natal! Tenho um misto de sentimentos em relação aos cartões enviados após o Natal. Sempre é gostoso receber notícias de um amigo que está longe, mas cartões atrasados não parecem apropriados para isso. Os outros cartões chegaram a tempo (temos um parente residente em outro país que faz questão de nos enviar um cartão de Natal; com medo de que não o recebamos a tempo, às vezes o envia dois meses antes de 25 de dezembro) e foram pendurados ou dispostos em sequência planejada. Os espaços estão todos preenchidos e, então, os atrasados aparecem. Geralmente, não os colocamos perto dos outros em exposição, mas empilhados à parte.

Não atribuo tanta importância ao dia de Natal, apesar de essa data possuir um significado especial. Sem dúvida alguma, não foi nessa data que o Salvador nasceu, pois os pastores estavam no campo com seus rebanhos a noite toda, algo que tira de questão o dia 25 de dezembro devido ao frio na região. Não, não quero dizer que os cartões de Natal atrasados perderam um dia crucial pelo nome e as tradições que carrega. Esse dia, no entanto, representa uma época que evoca cartões de afeição e recordação.

Estar atrasado com os cartões de Natal não é algo muito importante, mas estar atrasado com o Senhor, sim. Pouco antes de ser levado para a morte, Jesus contou a parábola das dez virgens que foram convidadas para ir ao casamento. Cinco delas se prepararam e levaram consigo vasilhas com óleo extra para as suas candeias; as outras cinco não as levaram. O noivo parecia estar atrasado; todas adormeceram. Mas à meia-noite ouviu-se o grito: “O noivo se aproxima! Saiam para encontrá-lo!” (Mt 25:6). As cinco virgens prudentes abasteceram a candeia e saíram para participar da festa. As outras cinco tiveram que sair correndo para procurar um estabelecimento ainda aberto para comprar óleo. Quando voltaram, porém, encontraram a porta fechada e não puderam entrar na festa.

Este é um dos textos mais tristes da Bíblia: “E a porta foi fechada.” Tão perto e, no entanto, tão longe. Quase lá, mas não o suficiente.
Quase não é bom o bastante. Todo dia você e eu devemos ter certeza de estarmos em paz com Jesus e prontos para a Sua chegada.

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28 de dezembro - Sexta


ATÉ A MANHÃ DE LUZ


Se Tu me acordares pela manhã com o som da Tua voz carinhosa, eu me deitarei cada noite confiando em Ti. Salmo 143:8, The Message

A graça é uma boa noite de sono. Salomão declarou que o sono do homem trabalhador é doce (Ec 5:12). Verdade. Porém, mais doce ainda será se dormirmos na expectativa de ouvir a voz carinhosa de Deus pela manhã.

Em 2004, C. Harry Causey, diretor de música do National Christian Choir [Coral Cristão Nacional] dos Estados Unidos, compôs uma linda canção, “When I Lay Me Down to Sleep” [Ao Deitar-Me para Dormir]. Parte da letra diz assim:

Mantenha-me sob Tua proteção, Senhor,
A noite inteira.
Segura-me em Teus braços, querido Pai,
Até a manhã de luz, até a manhã de luz.

Não é interessante como as atitudes em relação ao sono mudam ao longo do curso de nossa vida? Quando crianças, queremos ficar acordados até tarde junto com os mais velhos. Temos certeza de que perderemos todas as coisas boas quando eles nos fizerem ir para a cama e permanecerem acordados.

Noelene e eu temos duas netas maravilhosas, o orgulho e a alegria de nossa vida. Essa é a boa notícia, mas a má é que elas moram em outro país. Nós as vemos uma ou duas vezes por ano, e sempre nos falamos ao telefone.

Certa noite, ao ligarmos para elas, a mais velha atendeu. Conversamos por aproximadamente 20 minutos; então ela disse:

– Você quer falar com a Jacqui?

Em seguida, a irmã de sete anos entrou na linha. Ela é muito falante – e como é! Ela falou e falou. Começou a propor enigmas. Parecia nem ter tempo para respirar até que, por fim, Noelene a interrompeu dizendo:

– Jacqui, deve estar na hora do seu banho.

– Ah, vovó! – ela respondeu. – Eu já tomei banho. Estou na cama!

Minha amada espertinha alongando a conversa para roubar 30 minutos da hora de dormir! Nós que somos mais velhos encaramos o sono de forma diferente. Nós lhe damos as boas-vindas. Sabemos que uma boa noite de sono é um dom da graça. A menos que Jesus volte enquanto eu ainda estiver vivo, cairei em sono profundo pela última vez, por um longo tempo. Oro para que os meus olhos se fechem confiando nEle, meu Senhor e Salvador. Ele me guardará até a manhã de luz.

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29 de dezembro - Sábado


CÉU


Vi novo céu e nova Terra, pois o primeiro céu e a primeira Terra passaram, e o mar já não existe. Apocalipse 21:1, ARA

Através do profeta Isaías o Senhor prometeu: “Preste muita atenção agora: Estou criando novos céus e nova Terra. Todos os problemas, o caos e a dor anteriores são coisas do passado, a ser esquecidas” (Is 65:17, The Message).

Na ilha de Patmos, João, o amado, então idoso, o último sobrevivente dos doze, contemplou em visão o cumprimento da promessa: “Vi o céu e a Terra recriados. Passado o primeiro céu, passada a primeira Terra, passado o mar. [...] Ouvi uma voz ribombar do Trono: ‘Olhe! Olhe! Deus Se mudou para a vizinhança, edificando Sua casa entre homens e mulheres! Eles são Seu povo, Ele é Seu Deus. Ele enxugará toda lágrima de seus olhos. A morte deixou de existir para sempre – as lágrimas se foram, o pranto se foi, a dor se foi; as primeiras coisas passaram” (Ap 21:1-4, The Message).

Meu ser clama pela nova ordem de Deus, pelo dia em que a graça atingirá seu glorioso final na maior demonstração divina de amor, pelo dia em que o Éden florir na Terra novamente e a justiça reinar de um polo ao outro. Leio a promessa de Isaías e meu coração exulta! Leio a visão de João e meu coração responde: “Amém!”

Você já parou para pensar longa e seriamente sobre o Céu? É bom fazê-lo; isso o ajudará a manter viva a esperança. “Cada um de nós tem uma imaginação a respeito do lar dos remidos”, escreveu Ellen White. “É preciso lembrar, entretanto, que ele será mais glorioso do que o pode pintar a mais brilhante imaginação. Nos variados dons de Deus na natureza só discernimos o mais pálido vislumbre de Sua glória” (Caminho a Cristo, p. 86, 87).

Sim, tenho que confessar que alguns aspectos do Céu me deixam confuso. A vida na Terra é marcada pelo compasso do tempo, mas a vida na Terra renovada não será assim. Ali o tempo desaparecerá na eternidade. Aqui a existência envolve esforço e luta, vitória. E lá? O Céu será como um cruzeiro sem fim? Acho que não. Apenas no sentido de tranquilidade e liberdade das preocupações que um bom cruzeiro traz. Mas, muito mais do que isso, será vida em abundância!

Deus está criando uma nova ordem – a ordem do Céu. Podemos confiar que Ele fará o melhor.

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30 de dezembro - Domingo


ESCREVENDO PARA DEUS


Escreva-se isto para as futuras gerações, e um povo que ainda será criado louvará o Senhor. Salmo 102:18

Por chamado, sou ministro do evangelho; por processo criativo, sou escritor. Tenho a grande satisfação, concedida pela mão graciosa de Deus, de geralmente conciliar meu trabalho ao meu hobby. Durante 25 anos, meu ministério esteve mais voltado à escrita e à editoração de textos. Mas eu já escrevia muito antes disso – desde a sétima série, oitavo ano.

Sou um escritor compulsivo; sinto a necessidade de escrever. A compulsão e o anseio não são motivados apenas pelas datas de entrega (embora elas sejam parte de minha vida), mas de meu ser. Quando estou envolvido com a produção de um artigo importante, as ideias são construídas em meu íntimo – trechos de abertura, títulos, ilustrações, mudanças na ordem da apresentação, como concluir – e não consigo dormir bem. Acordo cedo (bem cedo) e começo a trabalhar. Apenas depois de concluir o artigo é que minha mente consegue finalmente descansar.

O término de qualquer texto, seja um editorial, ou algo menor (como uma das mensagens diárias deste devocional), um artigo extenso, uma pesquisa acadêmica, ou a produção de um livro, sempre me deixa com sentimentos conflitantes. Sinto-me feliz, mas ao mesmo tempo esgotado. O processo criativo me impulsiona, mas também suga minhas forças. Depois de um esforço prolongado como esse, minha mente e meu corpo precisam de vários dias para recobrar o equilíbrio.

Há muito tempo, determinei que tudo o que viesse a escrever seria para a glória de Deus. Decidi que me absteria de tentar usar a esperteza ou perspicácia para impressionar o leitor. Quero que o Senhor e a Sua profunda bondade sejam apreciados com o mínimo possível de interferência do ego humano.

Alguns dos momentos mais maravilhosos da minha vida ocorreram ao escrever para Deus. Artigos, editoriais, textos apropriados para a ocasião; materiais escritos às pressas, mas que saíram como gostaria já no primeiro rascunho.

Este devocional em si é uma obra da graça. Combinei com o editor uma data para a entrega do material, mas fiquei tão ocupado que pedi a prorrogação do prazo. O que eu não sabia é que esse trabalho coincidiria com o período mais agitado da minha vida, ocasião em que grandes projetos não previstos estiveram sob minha responsabilidade. O que quero dizer é isto: não havia possibilidade deste material ser produzido; no entanto, aqui está. Inclino minha fronte em reconhecimento e gratidão a Deus.

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31 de dezembro - Segunda


A GRAÇA SEJA CONVOSCO


A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém! Apocalipse 22:21

As cartas de Paulo são concluídas de forma semelhante: “A graça de nosso Senhor Jesus seja com vocês” (Rm 16:24; 1Co 16:23; Fp 4:23; 1Ts 5:28; 2Ts 3:18). Há variações ocasionais como: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de vocês” (Gl 6:18; ver também 2Tm 4:22) ou “A graça seja convosco” (Cl 4:18, ARA; Tt 3:15; ver também 1Tm 6:21).

E não apenas Paulo; o livro de Hebreus, que é paulino em alguns aspectos, também foi concluído com: “A graça seja com todos vocês” (Hb 13:25). A segunda Epístola de Pedro ecoa essas mesmas palavras: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3:18). A própria Bíblia se encerra com as seguintes palavras de esperança: “A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém!” (Ap 22:21).

Em vista dessas palavras finais, eu penso que provavelmente a bênção da graça tenha sido comum entre os primeiros cristãos. Quem sabe ela tenha sido criada por Paulo e depois se tornado uma expressão comum entre os seguidores de Cristo.

“A graça seja convosco!” Que maneira cristã maravilhosa de se despedir! Trata-se de uma oração, do desejo de que o favor do amoroso Pai, confortante, mas também forte para habilitar e proteger, esteja sobre todos nós até que nos encontremos novamente. Por ser Jesus “cheio de graça”, essa expressão é praticamente uma oração rogando que Ele esteja conosco.

Na Bíblia lemos que os fiéis estão debaixo da graça (Rm 6:14, 15). Aqui a graça é um escudo, uma proteção. Já estivemos “debaixo” da lei, sob a sua condenação, mas não estamos mais. Agora estamos debaixo da graça.

Lemos também que somos salvos pela graça (Ef 2:8; At 15:11). Aqui a graça é um instrumento para o cumprimento dos propósitos de Deus em nós.

A graça também é um presente, algo que nos é ofertado (Rm 1:7), como a oferta de Deus da vida eterna, gratuita e abundante, aguardando apenas nossa aceitação. A graça é algo em que podemos nos fortalecer (2Tm 2:1) e da qual podemos cair (Gl 5:4).

Assim, meu amigo, que a graça de Deus seja com você, esteja sobre você, em você, hoje e sempre. Amém!

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