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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 17 à 23 de Dezembro de 2012

Segunda - 17
Terça - 18
Quarta - 19
Quinta - 20
Sexta - 21
Sábado - 22
Domingo - 23
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17 de dezembro - Segunda


SALMO 117


Louvem o Senhor, todas as nações; exaltem-nO todos os povos! Porque imenso é o Seu amor leal por nós, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Aleluia! Salmo 117

O Salmo 117 possui apenas dois versos, mas nossa atenção deve se voltar para a profundidade de sua mensagem, que é digna de reflexão e oração, e não para a singularidade de seu tamanho. Esse salmo contém três elementos: o louvor, a grandiosidade do amor de Jeová e a constância de Sua fidelidade. Esses mesmos temas aparecem em todo o livro de Salmos; assim, o Salmo 117 é o resumo de todo o Saltério.

Todos os salmos se concentram no louvor. São canções que exaltam o nome de Jeová, o Criador do céu e da Terra, o Deus de Israel. Com sinceridade e honestidade, os salmos entoam a ampla gama de sentimentos da experiência humana: alegria e tristeza, felicidade e desespero, prazer e dor. Às vezes o salmista se sente a ponto de desistir, outras vezes flutua nas nuvens no céu azul. Às vezes canta e pula de alegria, outras vezes não sabe mais o que fazer. Mas sempre, no fim das contas, ele se volta para Deus. Ele espera em Deus, ele aguarda Deus vir em seu auxílio. Assim, seja qual for a situação da vida, os salmos louvam a Deus. Em essência, a mensagem que transmitem é esta: há vida unicamente em Deus; sem Ele não há vida.

O Salmo 117, por mais curto que seja, tem uma variação interessante quanto ao tema do louvor. Ele não faz referência ao povo de Deus, mas às “nações”, ou seja, os gentios. Ele os convida a se unir em adoração e louvor ao Deus de Israel. Primeiro, porque “imenso é o Seu amor leal por nós”. Não Seu maravilhoso poder. Não Seus poderosos atos na história. Não Sua justiça. Mas Seu amor. Um vislumbre da declaração feita mais tarde por João, que resumiu tudo isso com “Deus é amor” (1Jo 4:16). Essa é a maior e a mais maravilhosa verdade em todo o Universo.

Segundo, porque “a fidelidade do Senhor dura para sempre”. Sem dúvida! “Grande é a Tua fidelidade”. O ser humano na Terra pode ser mentiroso, mas Deus permanece verdadeiro. Podemos confiar plenamente em cada palavra que sai de Sua boca. Tudo muda, mas não Jeová.

Eugene Peterson expressou essa verdade da seguinte maneira:

Seu amor assumiu o comando de nossa vida;
Os caminhos fiéis de Deus são eternos.
Aleluia! (Sl 117:2, The Message).

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18 de dezembro - Terça


MOLDADOS PELO AMOR


Que o Teu amor, Deus, molde a minha vida com a salvação, exatamente como Tu prometeste. Salmo 119:41, The Message

Assim como o oleiro dá forma ao barro, moldando-o num vaso elegante, o Senhor molda nossa vida com profundo amor. Se permitirmos que Ele coloque em ação o Seu plano para a nossa vida, seremos transformados em algo belo e útil em Sua causa e em prol da humanidade.

Estamos acostumados a receber manuais de instrução quando adquirimos um novo utensílio. Os fabricantes querem que obtenhamos o melhor e mais duradouro serviço de seu produto. Eles conhecem o produto – eles o projetaram, juntaram as peças – e querem que sejamos beneficiados com o seu conhecimento. Muitas vezes, porém, nem mesmo olhamos o manual de instrução. Nem mesmo o abrimos (temos certeza absoluta de que não precisamos das informações ali contidas) e algumas vezes acabamos jogando-o no lixo.

Deus, que nos criou com mãos de amor, providenciou um manual de instrução para vivermos esta vida. Mas geralmente nem nos preocupamos em lê-lo, ou o consideramos obsoleto. Podemos viver bem sem ele. No entanto, quando tudo dá errado em nossa vida por causa de nossas decisões, voltamo-nos para Deus e perguntamos: “Por que fazes isso comigo?”

Algum tempo atrás conheci Dorothea, uma alemã maravilhosa. Devota seguidora de Jesus, ela dedica a maior parte de seu tempo pregando em reuniões de mulheres, conduzindo-as Àquele que ansiosamente aguarda para moldar nossa vida pelo amor. Ela aprecia especialmente falar às pessoas que não professam nenhuma religião. Certo dia, ao viajar de trem para falar em uma reunião, Dorothea orou para que Deus levasse muitas mulheres ao encontro. E Ele atendeu o seu pedido.

Durante um intervalo no encontro, uma mulher se aproximou dela, desejando saber o nome do livro que Dorothea tinha citado com tanta frequência.

– Acompanhe-me – disse Dorothea, conduzindo a mulher à livraria.

Dorothea falou com a atendente e colocou um livro nas mãos da interessada.

– Este é o livro – ela disse. – A Bíblia.

O fato é surpreendente para nós que amamos a Palavra, mas é real. Muitas pessoas hoje são iletradas quanto à Bíblia. Crescem sem conhecer esse Sagrado Livro, nunca tiveram a oportunidade de lê-lo e nunca se importarão em estudá-lo a menos que o apresentemos a elas. A preciosa Palavra vem das mãos de um Deus amoroso. Ele a usa para moldar nossa vida para a salvação, assim como prometeu. A Bíblia é o manual de instruções elaborado pelo nosso Criador.

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19 de dezembro - Quarta


A GRAÇA É COMO A NEVE


Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e mais branco do que a neve serei. Salmo 51:7

Levei alguns anos para notar quão bela a neve pode ser. Em minha infância na Austrália, um país quente, meus lugares prediletos eram a praia e o oceano. Da Austrália fui para a Índia, um país mais quente ainda, local em que, paradoxalmente, vi a neve pela primeira vez no cimo das montanhas.

Depois da Índia, fomos para a Andrews University, em Michigan, EUA. O inverno em Berrien Springs é rigoroso e coberto de neve. Quando ele chegava, eu não via a hora que fosse embora. Mas, certo ano, enquanto observava melancolicamente a paisagem branca com grandes flocos de neve caindo do céu, me encontrei com uma aluna que enxergava o mundo de maneira totalmente diferente.

– Não é lindo? – ela disse. – Mal posso esperar a chegada do inverno a cada ano!

Gradualmente comecei a fazer as pazes com o inverno de Michigan. Se você não pode com ele, junte-se a ele. Estava prestes a adquirir um par de esquis quando nos mudamos para Washington. Ali, local em que o inverno é bem menos rigoroso, por fim comecei a apreciar a beleza da neve.

Aprecio fazer caminhada, especialmente em companhia de Noelene. Caminhar na neve proporciona um encanto e um prazer que não se comparam a nenhuma trilha nas montanhas ou escalada. Agasalhamo-nos bem, colocamos meias grossas e botas e nos aventuramos no mundo maravilhoso da neve. É especialmente esplendoroso se os flocos de neve ainda estiverem caindo e baterem de encontro com as bochechas. Afundamos o pé na neve o trajeto inteiro, produzindo um chiado distinto. O ar crepita como cristal; o menor som é transportado para longe. Não há necessidade de caminhos nem trilhas, pois a neve é uma grande niveladora. Torna tudo plano para onde quer que você vá. Provavelmente você ouça passarinhos cantando alegremente nas partes mais densas do trajeto.

Tudo parece belo sob o carpete branco. As cercas vivas merecem ser fotografadas. O simples pé de framboesa, coberto com capuz branco, reluz e brilha. O gramado mais inferior e o arbusto mais feio são transformados. Qualquer lixo fica coberto, escondido. O mundo nasceu de novo.

Exatamente como a neve, a graça cobre nossas imperfeições, nossa aspereza, nossa rudeza. A pessoa menos dotada de atrativos físicos se torna uma princesa ou um príncipe ao ser tocada pelo Mestre da “neve”, que é o Rei da graça.

A graça torna tudo belo. A graça torna tudo novo.

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20 de dezembro - Quinta


TESOUROS EM VASOS DE BARRO


Se vocês olharem apenas para nós, poderão muito bem perder o brilho. Carregamos essa mensagem preciosa por aí nos simples vasos de barro de nossa vida comum. Fazemos isso para evitar que alguém confunda conosco o incomparável poder de Deus. 2 Coríntios 4:7, The Message

Cristãos são pessoas comuns que fazem coisas extraordinárias. Eles aparentam ser tão humanos – e são –, mas Deus opera por meio deles para Sua glória. Sua graça toma posse de simples vasos de barro e os torna depositários do poder divino.

Você conhece Desmond Doss, personagem do documentário premiado The Conscientious Objector [O Opositor Consciencioso]? Esse soldado não combatente adventista do sétimo dia recebeu a Medalha de Honra pela coragem extraordinária durante a Batalha de Okinawa, na Segunda Guerra Mundial. Doss foi um herói, mas, do ponto de vista do mundo, ele não parecia e não agia como um. Ele foi um indivíduo comum, e muito humilde, que rendia glória a Deus por tudo o que fazia.

A mesma coisa acontece com a igreja. Do ponto de vista humano, a igreja é totalmente humana, sujeita às mesmas forças e fraquezas, falhas e intrigas de qualquer outro agrupamento humano. Realmente, a igreja é humana, mas não totalmente. A igreja é tão divina quanto humana, e Deus está realizando Seus propósitos divinos através de simples vasos de barro.

“Desde o princípio tem sido plano de Deus que através de Sua igreja sejam refletidas para o mundo Sua plenitude e Sua suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a seu tempo manifesta, mesmo aos ‘principados e potestades nos Céus’ (Ef 3:10), a final e ampla demonstração do amor de Deus” (Atos dos Apóstolos, p. 9).

Assim, todo aquele que professa o nome de Jesus recebe um desafio: “Cristo confiou à igreja um sagrado encargo. Cada membro deve ser um conduto através do qual Deus possa comunicar ao mundo os tesouros de Sua graça, as insondáveis riquezas de Cristo” (ibid., p. 600).

Hoje Deus quer tomar minha vida comum e fazer algo extraordinário com ela. Para o mundo expectante pode parecer algo totalmente enfadonho, mas aos olhos do Céu será belo.

Senhor, toma este vaso de barro que sou eu e usa-o hoje para a Tua glória!

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21 de dezembro - Sexta


PRESENTEANDO COM GRAÇA


Mas, quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos, e os cegos. Feliz será você, porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa virá na ressurreição dos justos. Lucas 14:13, 14

O Natal sempre foi um grande evento em nosso lar. Minha mãe, apesar de pequena em estatura, transbordava em energia e dinamismo, que atingiam o auge na época do Natal. Por volta do mês de julho, começava a confeccionar os presentes, cada um deles feito por ela à mão. Com a chegada de dezembro, não perdia tempo em preparar os alimentos: compotas de frutas, geleias, tortas, bolos e pães. Éramos nove filhos, depois vieram os netos e finalmente os bisnetos. A grande festa de Natal dos Johnsson passou a incluir mais de 40 pessoas, e todos recebiam um presente feito por ela.

Mas não parava por aí. Alguns dias antes do Natal, minha mãe recebia um grupo muito diferente de pessoas. Ela trazia pessoas abandonadas à própria sorte, que não teriam chance de sentir o carinho e o amor presentes na atmosfera da ceia natalina em família. Cada um que entrava em seu modesto lar se sentia bem-vindo.

Minha mãe, sempre altruísta, tinha o dom de presentear com graça. Não estudou teologia, mas viveu o evangelho.

Presentear com graça é raro e está se tornando ainda mais raro à medida que a onda de egoísmo inunda a sociedade. A maioria de nós acha quase impossível simplesmente dar – dar sem reservas, sem esperar nada em troca. No mínimo, esperamos que o governo reduza os impostos; no máximo, procuramos obrigar a pessoa beneficiada a retribuir. Queremos receber algo em troca.

Achamos também difícil nos manter em silêncio ao presentearmos alguém. Jesus falou a respeito dos hipócritas que soavam a trombeta em público para que todos apreciassem sua grande generosidade. Eles buscaram – e conseguiram – o louvor humano; nada mais do que disso. Mas você, seguidor de Jesus, “preste sua ajuda em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará” (Mt 6:4).

Recordo-me da festa de Natal de minha mãe com seus presentes simples de amor e não consigo evitar contrastá-la com o Natal de muitas pessoas que vivem com fartura. O Natal se tornou um evento altamente estressante, sendo o ato de presentear um dos causadores de maior estresse.

Oh, a simplicidade em presentear! Essa é a maneira de Deus presentear Seus filhos – com graça.

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22 de dezembro - Sábado


CONTA AS BÊNÇÃOS


Bendiga o Senhor a minha alma! Bendiga o Senhor todo o meu ser! Bendiga o Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma de Suas bênçãos! Salmo 103:1, 2

Parece que, quanto mais abundância temos, menos agradecidos somos. Será que passamos a maior parte do tempo concentrados em contar as ninharias em vez das bênçãos? Há muitos anos, numa época em que as pessoas eram menos abastadas, elas costumavam cantar um hino cujo coro diz assim:

Conta as bênçãos, conta quantas são,
Recebidas da divina mão;
Uma a uma, dize-as de uma vez;
Hás de ver, surpreso, quanto Deus já fez (HASD, 244).

Faz tempo que não ouço esse alegre hino ser entoado. O que aconteceu?

Noelene se recorda de que em sua infância seus irmãos e ela encontraram algumas maneiras de prolongar a experiência do Natal. Eles costumavam juntar os presentes que haviam recebido e alegremente desembrulhado. No dia seguinte ao do Natal, eles olhavam novamente os presentes, um a um, saboreando a experiência, relembrando a emoção que haviam sentido ao vê-los pela primeira vez. Às vezes, eles continuavam fazendo isso por vários dias. Era a maneira infantil de contar as bênçãos.

Talvez você diga: “Como posso contar as bênçãos quando não tenho nenhuma para contar?” Observe novamente o que Davi disse:

Ele perdoa os seus pecados – cada um.
Ele cura as suas enfermidades – cada uma.
Ele o redime do inferno – salva a sua vida!
Ele o coroa com amor e misericórdia – a coroa do paraíso.
Ele o envolve com bondade – beleza eternal.
Ele renova sua juventude – você é sempre jovem em Sua presença (Sl 103:3-5, The Message).

O que Ele fez por você? Pense por um instante. Não passe depressa pelos pecados perdoados; essa é a maior bênção de todas. Conte as bênçãos. Verbalize-as. Diga a Deus quão feliz você se sente por tê-las recebido. Escreva-as. Conte-as a alguém. E você ficará surpreso com o que o Senhor tem feito em sua vida.

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23 de dezembro - Domingo


O MELHOR PRESENTE PARA JESUS


Ao entrarem na casa, viram o Menino com Maria, Sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram. Então abriram os seus tesouros e Lhe deram presentes: ouro, incenso e mirra. Mateus 2:11

A época do Natal no ocidente se tornou um show de consumismo. Nos Estados Unidos, as pessoas gastam mais de 200 bilhões de dólares entre o Dia de Ação de Graças e o Ano-Novo. Muitos dos presentes vão para pessoas que já possuem muito mais do que precisam.

Em contraste, o total de ajuda externa distribuído pelos Estados Unidos às nações necessitadas é de aproximadamente 10 bilhões de dólares. Outros 25 bilhões são gastos em ações de caridade. Gastamos quase dez vezes mais com nós mesmos do que prestando ajuda aos países menos afortunados. Como é que o Natal acabou ficando assim?

Pense em como tudo isso aconteceu. José e Maria eram pessoas pobres. Não conseguiram arranjar um lugar nas pousadas de Belém. Assim, passaram a noite entre os animais, e Maria deu à luz seu primeiro Filho, acomodando-O numa manjedoura. Os pastores apareceram para adorar a criança. Pastores! O grupo pertencia a uma das classes mais baixas da sociedade.

A história bíblica do Natal evidencia a pobreza em todos os aspectos. O Natal no Ocidente, porém, se tornou uma exibição de extravagância em que o abastado presenteia o abastado, deixando milhares em necessidade.

Que mudança na história do Natal! Não é de surpreender que enfeitemos a cena da manjedoura nas encenações natalinas. O feno tem cheiro suave e fresco, José e Maria – e os pastores – estão bem vestidos.

Mas os magos quebram a sequência de pobreza na história bíblica. Eles levaram presentes caros – ouro, incenso e mirra – e os ofereceram aos pés do bebê Jesus. Esse tesouro seria usado muito em breve, provendo o sustento para José, Maria e Jesus quando fugiram para o Egito e viveram ali até a morte do rei Herodes.

O espírito do Natal é o espírito de ofertar; Deus ofertou Seu Filho para nos mostrar isso. Os presentes dos magos confirmam essa realidade. Eles levaram o melhor para Jesus. Está na hora de voltarmos às raízes da história do Natal. Neste ano, ao comprar presentes para os amados e amigos, que tal oferecer a Jesus o melhor presente? Que tal presenteá-Lo com uma oferta maior do que qualquer soma gasta com outra pessoa?

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