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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 10 à 16 de Dezembro de 2012

Segunda - 10
Terça - 11
Quarta - 12
Quinta - 13
Sexta - 14
Sábado - 15
Domingo - 16
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10 de dezembro - Segunda


O REENCONTRO


Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. Lucas 15:20

Aos quatro anos de idade, Reese Hoffa incendiou a casa de sua família. Para a mãe solteira, Diana Chism, ainda adolescente, aquilo foi a gota d’água para o que encarou como uma causa perdida em sua vida. Ela levou Reese e seu irmão, Lamont, para um enorme edifício com extensos corredores e muitas crianças, abraçou-os, entrou no carro e foi embora.

Reese por muito tempo esperou a mãe voltar ao orfanato, mas isso nunca aconteceu. Finalmente, separado do irmão e adotado por outra família, ele entrou contrariado para uma nova vida. A princípio, ficou relutante e confuso, mas se tornou um homem bem-sucedido.
Com 1,80 m de altura e 115 quilos, Reese Hoffa hoje é um dos melhores e mais divertidos lançadores de peso do mundo.

Por quase 20 anos, Reese tentou encontrar as peças que faltavam em sua história incompleta. Flashes de recordação, os únicos pertences que restaram de sua infância, cruzavam sua mente vez após outra. Movido pela dor e pela curiosidade, ele almejava conhecer e entender quem ele era. Quando viajava para participar de competições esportivas, vasculhava listas telefônicas locais à procura do irmão, Lamont. Não tinha a menor ideia do paradeiro de sua mãe biológica. Não sabia o primeiro nome dela, apenas que o sobrenome começa com C-h-i.

Enquanto isso, Diana, então bem casada e com a vida em ordem, também estava à procura do filho. Ela entrou em contato com a assistente social que havia arranjado a vaga para os filhos no orfanato, mas a assistente se recusou a dar informações. Diana começou a vasculhar recortes de jornal com notícias relacionadas a crianças e turmas de formandos, leu com atenção várias bobinas de microfilme, realizou inúmeras pesquisas na internet, mas tudo em vão. Assim, decidiu disponibilizar algumas informações na internet como última tentativa para encontrar o filho perdido.

Certa noite, Resse Hoffa, já em seu último ano na Universidade da Geórgia, recomeçou a longa busca por Lamont. Ele encontrou um novo site, informou a data e o local de seu nascimento e se deparou com uma mensagem: “Sou uma mãe à procura do filho que coloquei para adoção aos quatro anos em 1981, em Louisville, Kentucky.” Haviam se passado 19 anos desde que ela o havia deixado no orfanato. Diana Watts não conseguia conter o tremor das mãos ao pegar o telefone para ligar para o celular de Reese. As primeiras palavras que Reese conseguiu falar foram: “Sinto muito pelo incêndio.”

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11 de dezembro - Terça


OS CAMPOS ENSOLARADOS DA VIDA


Livraste-me da beira da morte, tiraste meus pés do abismo da destruição. Agora passeio livremente com Deus nos campos ensolarados da vida. Salmo 56:13, The Message

Cresci num lar que ficava nos limites da cidade. Bem atrás de nossa casa estendiam-se os imensos campos da fazenda leiteira, convidando-nos para empinar as pipas que nós mesmos fazíamos. Depois da fazenda, havia uma estrada e do outro lado uma grande planície que pertencia à base de abastecimento militar, mas aberta ao público. Uma árvore solitária se destacava naquele cenário, e perto dela havia uma quadra de concreto de 20 metros de extensão construída para jogar críquete. Arrastávamos o equipamento de críquete pela fazenda até chegar ao campo militar. Se andássemos mais um pouco, chegaríamos à plantação de trigo. Lembro-me de ter andado por ali, com o trigo quase da minha altura. Escolhi um bom lugar e deitei por cima do trigo. Fiquei ali, totalmente escondido do mundo, olhando para o céu. O zunido dos insetos era o único som que eu podia ouvir.

O sol australiano brilha forte. Toda vez que visito minha terra natal, esta é a primeira coisa que me chama a atenção: o brilho intenso da luz. Outro lugar que visitei que sempre associo à luz é a Irlanda. Não como os brilhantes raios solares da Austrália, mas uma luz de natureza mais suave e encantadoramente bela.

Nos dias de minha infância, eu caminhava despreocupadamente – sem chapéu, sem protetor solar. Hoje ainda caminho em campos ensolarados, mas com uma diferença: aprendi “a música dolente e imóvel da humanidade” (Wordsworth); senti o poder das garras gélidas da morte; espreitei o abismo da destruição. E o Deus da graça me concedeu a alegria e o conforto inexprimíveis de continuar passeando pelos campos ensolarados.

Na época em que fui aluno do Avondale College, na Austrália, o coral costumava entoar uma linda melodia: “Meu Deus e Eu” [HASD, 417]. Esse hino fala de uma pessoa que, segurando na mão de Deus, sai para caminhar pelos campos em Sua companhia. Eles conversam como bons amigos; riem juntos. Deus lhe conta a respeito dos planos que tem para a sua vida e, em seguida, o hino atinge o auge de sua letra ao falar do glorioso porvir, ocasião em que a Terra e seus curtos dias passarão. “Meu Deus e Eu” ainda caminharemos juntos, para sempre e eternamente.

Querido Deus, toma-me pela mão e caminha comigo hoje.

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12 de dezembro - Quarta


GRAÇA E MAIS GRAÇA


Ó povo de Sião, que mora em Jerusalém, você não vai chorar mais. Como ele será bondoso quando você clamar por socorro! Assim que ele ouvir, lhe responderá. Isaías 30:19

Note o que Ellen White escreveu: “À medida que sua alma anela a Deus, mais e mais vocês encontrarão as infinitas riquezas de Sua graça. Ao contemplarem essas riquezas, vocês passarão a possuí-las, e revelarão os méritos do sacrifício do Salvador, a proteção de Sua justiça, a plenitude de Sua sabedoria, e Seu poder de lhes apresentar diante do Pai ‘imaculados e irrepreensíveis’ (2Pe 3:14)” (Atos dos Apóstolos, p. 567).

A noite pode trazer o choro, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30:5). Deus promete não apenas enxugar nossas lágrimas ao fazer todas as coisas novas (Ap 21:4), mas também apagar da nossa mente as tristezas desta vida.

Você se sente depressivo, imaginando se um dia voltará a ser capaz de sorrir? Já passei por dias assim, dias em que por alguns instantes ficaria feliz se a vida simplesmente chegasse ao fim, tão insuportável era a dor que eu sentia. Deus, porém, me ajudou a enfrentar esses momentos. Em meu senso de desolação, clamei silenciosamente a Deus e descobri que a resposta dEle foi graça e mais graça.

Almejo que a experiência do salmista seja a minha experiência: “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por Ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus?” (Sl 42:1, 2).

Novamente: “Ó Deus, Tu és o meu Deus, eu Te busco intensamente; a minha alma tem sede de Ti! Todo o meu ser anseia por Ti, numa terra seca, exausta e sem água” (Sl 63:1).

Clamo pela promessa da Palavra, reforçada pela declaração acima de Ellen White, de que aquele que anela Deus mais e mais encontrará as infinitas riquezas de Sua graça. Quero contemplar tais riquezas, isto é, o próprio Jesus, e vir a possuí-las. Quero revelar em minha vida os méritos do sacrifício do Salvador. Quero que Sua justiça me proteja. Quero ter a plenitude da Sua sabedoria. Quero a certeza do Seu poder em apresentar-me imaculado e irrepreensível diante do Pai.

Meu amigo, eu o convido a sair para este novo dia de mãos dadas com Jesus, com o coração voltado para Ele, confiante de que, no momento em que Ele ouvir, responderá.

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13 de dezembro - Quinta


O HOMEM DO SÉCULO


Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens. João 1:9

Entre as estrelas do século 20, nenhuma brilhou mais em minha opinião do que Albert Schweitzer. Ganhador do Prêmio Nobel da Paz, esse indivíduo concluiu o doutorado em três áreas totalmente distintas – teologia, música e medicina. Não o admiro, porém, por suas grandes realizações acadêmicas, mas por sua vida. Schweitzer abriu mão de uma carreira promissora para fundar um hospital missionário na África Equatorial Francesa.

No campo da teologia, Schweitzer ficou conhecido por sua obra clássica que surgiu na Alemanha em 1906 e mais tarde em português, sob o título A Busca do Jesus Histórico. Por aproximadamente 150 anos as mentes mais brilhantes da Alemanha empreenderam grande energia e especulação a fim de encontrar a resposta para a pergunta: “Como foi realmente o Jesus da Palestina do primeiro século? A obra-prima de Schweitzer examinou criteriosamente 91 “vidas” de Jesus nesse período. Com discernimento surpreendente, Schweitzer mostrou de que maneira escritor após escritor, que alegava apresentar o Jesus “real”, fez uma descrição com base em sua própria imagem. Na verdade, o livro de Schweitzer pronunciou “Icabode” [que significa “a glória se foi de Israel” (ver 1Sm 4:21)].

Na música, Schweitzer deu proeminência às obras de Johann Sebastian Bach. Mal podemos compreender isso hoje de tão famoso que se tornou Bach, mas sem Schweitzer ele poderia estar perdido no esquecimento do século 18.

Schweitzer, no entanto, no auge de sua fama, deixou tudo para trás – o sucesso, a segurança da carreira acadêmica, o conforto de sua terra natal. Abriu mão de tudo para fundar um hospital no meio da selva africana. Por quê?

O parágrafo final de sua intensa Busca nos dá uma dica: “Ele Se achega a nós como Alguém desconhecido, sem nome, como na antiguidade, junto ao mar. Ele foi ao encontro daqueles homens que não O conheciam. Ele fala conosco as mesmas palavras: ‘Segue-Me!’ E nos comissiona tarefas que precisa realizar em nossa época. Ele ordena. E àqueles que Lhe obedecem, sejam sábios ou simples, Ele Se revelará nas dificuldades, nos conflitos, nos sofrimentos pelos quais eles passarão em Sua companhia, e, como um mistério indescritível, eles aprenderão por experiência própria quem Ele é.”

Se você quer conhecer Jesus, apegue-se à Sua palavra. Obedeça-Lhe. Siga-O para onde Ele o conduzir, hoje, sempre.

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14 de dezembro - Sexta


CHAMADO PARA SERVIR


Eu Te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção. Salmo 139:14

Faltavam poucos dias para Dan Timon completar seu aniversário de 49 anos quando faleceu de câncer. Ao longo de um ano de lutas perdidas para a doença, ele decidiu se submeter completamente à vontade de Deus. Estaria feliz se continuasse vivendo e feliz se tivesse que morrer, caso fosse esse o plano de Deus. Dan era muito quieto, mas gostava de operar o sistema de som para que os músicos, os pregadores e a congregação recebessem a bênção em sua plenitude. No funeral, centenas de pessoas de diferentes origens se reuniram para homenagear a vida desse despretensioso seguidor de Jesus. Elas ouviram as palavras de uma carta emocionante que Dan endereçou aos familiares e amigos:

“Nos últimos anos aprendi que a alegria eterna ocorre no momento em que permito que Jesus Se torne Senhor de minha vida. Posso dizer com convicção que isso acontece ao realizar as coisas que Ele me chamou exclusivamente para fazer em Sua obra. Deus me habilitou a ser bem-sucedido naquilo que me chamou para fazer e o trabalho se tornou meu prazer.

“Desde então, aprendi alguns passos para manter a visão correta ao buscar orientação do Senhor. Primeiro, você deve orar até que em seu íntimo diga: ‘Não se faça a minha vontade, mas a Tua.’ Você deve se submeter completamente ao Senhor ao orar e conceder-Lhe permissão para interromper ou modificar seus pedidos. Pense em Jesus no Jardim do Getsêmani. Segundo, lance mão dos conselhos bíblicos para analisar suas motivações. Se a sua motivação não for pura, você acabará ignorando a voz suave de advertência, e sérias consequências surgirão. Esse é o resultado natural de tentar gerenciar sua vida sem a orientação do Senhor. Não haverá nenhum culpado, a não ser você mesmo. Pense em Davi e nas consequências de seus atos. Terceiro, espere no Senhor. Não force as coisas a acontecer. Pense em Moisés e em como o Senhor deixou que ele acalmasse os nervos por 40 anos antes de estar pronto para cumprir sua missão. Quarto, mantenha a mente compenetrada naquilo que aprecia fazer. Explore seus dons e habilidades. [...] Em seguida, procure a melhor maneira de desempenhar aquilo para o qual foi chamado. Pense em Paulo e na maneira pela qual o Senhor mudou completamente o foco de sua missão. [...]

“Quando comecei a servir ao meu Senhor, usando os dons e habilidades que Ele colocou em mim, fui abençoado com tal alegria e felicidade que serão excedidas apenas na vida futura. Anseio ouvir na Terra renovada sua história e como o Senhor usou suas habilidades e dons singulares para lhe conceder uma vida feliz.”

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15 de dezembro - Sábado


VIVENDO COM ESPERANÇA


Escute, Jacó. Ouça, Israel. Eu sou Aquele que o chamou pelo nome! Eu sou Aquele. Eu dei início a todas as coisas e, sim, Eu as concluirei. Isaías 48:12, The Message

Vivemos numa era de incerteza e medo sem precedentes. Os terroristas atacam sem avisar. As ruas de muitas cidades estão cobertas de sangue. A proliferação de armas nucleares, com a possibilidade da existência de armas atômicas de pequeno porte escondidas em porões e em cômodos secretos de lares comuns, faz um calafrio subir pela espinha. As mudanças climáticas e os terremotos geram inundações e grande devastação. A Aids se espalha mais e mais, ameaçando a própria existência de muitas comunidades.

Numa época como esta, nós que conhecemos o Senhor Jesus e a realidade de Sua graça podemos viver com esperança e em paz. Nosso futuro não está firmado na areia movediça dos líderes e planos terrenos, mas na Rocha sólida.

O Criador de todas as coisas trará o Fim – e será um fim glorioso. A Criação e a Conclusão estão intimamente ligadas uma a outra nas mãos de nosso Senhor, nas mãos que foram pregadas na cruz por nós.

Alguns anos atrás, o famoso filósofo Anthony Flew surpreendeu o mundo acadêmico. Flew passou a vida ridicularizando a fé em Deus, publicando artigos e livros que apresentavam argumentos persuasivos negando a existência de Deus. Anthony Flew, porém, mudou de lado e passou a argumentar em favor da existência de Deus.

O que fez Flew mudar de ideia? Ele foi convencido pela evidência da complexidade irredutível ao nosso redor. O DNA humano, assim como várias estruturas em nosso organismo maravilhosamente construído, contém partes mutuamente dependentes que não poderiam ter simplesmente surgido ao acaso. A probabilidade de isso acontecer é praticamente zero. Só a mente esplêndida e majestosa pode Se responsabilizar por Sua criação.

Essa mente é Cristo, “pois nEle foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele” (Cl 1:16). Esse mesmo Jesus prometeu: “Voltarei” (Jo 14:3). Ele que criou todas as coisas voltará para restaurar todas as coisas.

Louvado seja Deus, pois Aquele que deu início a todas as coisas também as concluirá muito em breve!

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16 de dezembro - Domingo


O CARRINHO DE MÃO


E disse [Jesus]: “Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos Céus.” Mateus 18:3

Acabei de passar por um daqueles momentos gloriosos em que recebo a visita de minhas netas. E agora que elas foram embora, ainda estou entusiasmado e pensativo sobre as lições que me ensinaram.

Praticamente as primeiras palavras que Jacqui, de seis anos de idade, falou ao nos encontrarmos no aeroporto foram: “Vovô, podemos passear de carrinho de mão?”

Passear de carrinho de mão! Fizemos essa brincadeira por acaso no ano anterior e ela se tornou a favorita das férias. Primeiro, uma neta no carrinho de mão, depois a outra, em seguida as duas juntas. Imitei o barulho do motor ao passear com elas para cima e para baixo, fiz uma pequena pausa para fazer mais efeitos sonoros. E as passageiras, gritando de alegria, pediram que o motorista as levasse quintal abaixo em direção ao caminho de pedra, depois fizesse a curva e subisse o quintal novamente, com uma parada brusca no ponto de partida.

Fizemos outros passeios de carrinho de mão e, na tarde seguinte, ao voltar do trabalho, eu já sabia que a brincadeira continuaria. Olhei para o gramado, precisando urgentemente de um “corte”, e disse para as meninas:

– A grama está muito alta, mas posso cortá-la depois que vocês forem embora. Vamos dar mais passeios de carrinho de mão.

– Vovô – disse Madi, de sete anos –, podemos ajudá-lo a cortar a grama em vez de passear de carrinho de mão?

– Claro! – respondi surpreso.

Peguei o cortador de grama e comecei a abastecê-lo com gasolina. As meninas correram para dentro da casa e voltaram munidas com tesouras e pequenas vasilhas. Elas começaram a cortar a grama e a colocaram dentro das vasilhas.

Levei o cortador para perto delas e as instruí a se manterem a uma distância segura da máquina. Liguei o motor e comecei a trabalhar. As meninas corriam para lá e para cá atrás de mim, amontoando a grama cortada, enchendo as vasilhas com ela e depositando-a em grandes sacos plásticos.

Havia vários dias Madi estava arrumando nossa cama, a seu pedido, por 25 centavos cada vez. Mas, depois de ajudar a cortar toda a grama do quintal, nem ela nem a irmã fizeram qualquer menção de receber por isso.

O que elas me ensinaram com essa história? Que os prazeres mais simples são os melhores e que, quando se ama, agimos sem esperar receber nada em troca.

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