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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 26 à 30 de Novembro de 2012

Segunda - 26
Terça - 27
Quarta - 28
Quinta - 29
Sexta - 30
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26 de novembro - Segunda


O SILÊNCIO DA GRAÇA


E contou-lhes ainda outra parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher tomou e misturou com uma grande quantidade de farinha, e toda a massa ficou fermentada.” Mateus 13:33

Nosso mundo se tornou muito barulhento. Em programas de auditório (uma abominação moderna), os convidados tentam se sobressair aos demais interrompendo a fala alheia sem a menor educação, elevando o tom da voz e falando sem parar para que ninguém mais consiga proferir uma palavra sequer. Na televisão, o volume aumenta sozinho assim que os comerciais entram no ar. O espaço à nossa volta está congestionado de sons musicais de qualidades variadas, conversas ao celular e pessoas comercializando produtos em voz alta.

Deus trabalha de maneira completamente diferente. Ele não grita; mas nos fala com “voz mansa e delicada” (1Rs 19:12, ARC). Quando Deus veio à Terra (nós O chamamos de Jesus), Ele não veio munido de megafones, faixas chamativas ou sistemas de som de primeira linha. “Não gritará nem clamará, nem erguerá a voz nas ruas”, predisse o profeta a Seu respeito (Is 42:2).

A graça age silenciosamente. É como o fermento, disse Jesus. O fermento é misturado à farinha para fazer o pão. Hoje temos à disposição fermentos que agem de forma rápida, diminuindo muito o tempo na cozinha. Seja, porém, rapidamente ou devagar, o fermento age silenciosamente, permeando a massa completamente, fazendo-a crescer.

O fermento na parábola “ilustra o poder vivificante e assimilador da graça de Deus”, escreveu Ellen White com palavras animadoras.

“Ninguém é tão vil, ninguém tão decaído, que esteja além da operação desse poder. Em todos quantos querem submeter-se ao Espírito Santo deve ser implantado um princípio novo de vida: a perdida imagem de Deus deve ser restaurada na humanidade” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 96).

Creio piamente que todo mundo pode mudar. A despeito da idade ou das circunstâncias, não precisamos continuar no mesmo ciclo de vida. Creio que podemos crescer, avançar, abrir asas e voar alto. O segredo, porém, se encontra fora de nós mesmos. Está além de nós, mas pode se tornar parte de nosso ser. Assim como o fermento misturado à farinha, silenciosamente, misteriosamente, a graça de Cristo pode mudar as pessoas – pode mudar você e eu.

Não precisamos permanecer irritados nem mal-humorados. Podemos mudar! Oremos hoje pela graça transformadora de vida.

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27 de novembro - Terça


COMO CRISTO PERDOOU


Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Colossenses 3:13

No início da década de 1980, uma onda de terror assolou os moradores de King County, no estado de Washington. Jovens mulheres começaram a desaparecer. Alguns corpos foram encontrados no rio Green, que corta a mata. As autópsias revelaram que as jovens foram estupradas e em seguida assassinadas. Outras mulheres simplesmente desapareceram sem deixar vestígios.

Os desaparecimentos continuavam a aumentar e a polícia lançou mão de todos os recursos disponíveis para encontrar e prender o assassino em série, que ficou conhecido como o assassino do rio Green. Várias evidências ligaram as vítimas a um jovem que trabalhava pintando caminhões. No entanto, ao vasculhar a casa, a polícia não encontrou nada que o incriminasse.

A série de assassinatos cessou tão de repente quanto começou. A investigação esfriou; a equipe da força-tarefa foi reduzida até permanecer apenas um detetive no caso, que por fim também começou a cuidar de outras responsabilidades. Quase 20 anos se passaram. Nesse período, houve grandes avanços nos métodos científicos utilizados pela polícia – em especial, o teste de DNA para a identificação de indivíduos. O caso do assassino do rio Green foi reaberto, com poderosos resultados. Os testes de DNA relacionaram três das vítimas com o rapaz que a polícia suspeitou no início. Exames microscópicos das partículas de tinta relacionaram o mesmo rapaz com outros quatro assassinatos. Detido e diante das evidências de sua culpa, o pintor de caminhões confessou os crimes.

Finalmente chegou o dia do julgamento. À medida que o juiz lia a lista de vítimas, nome após nome, o réu se declarava culpado. O número de vítimas aumentava cada vez mais. Cada uma delas tinha sido especial para um parente, irmão ou amigo e, acima de tudo, para Deus. A lista parecia infindável até que a contagem se encerrou em 48 vítimas. Durante a leitura da longa lista, o assassino não demonstrou nenhum sentimento, nenhuma emoção, nenhum remorso ou arrependimento. Parecia que nada podia atingi-lo. Chegou o momento em que o juiz deu oportunidade para os parentes das vítimas se expressarem. Um senhor de barba branca se levantou e disse ao assassino que o perdoava. Ele disse que o Senhor nos ensinou a perdoar, a despeito da seriedade da questão, e, assim, por mais difícil que fosse, ele o perdoava.

O assassino, aparentemente feito de pedra, caiu em prantos. O perdão derrete o gelo. O perdão despedaça as pedras. Exatamente o que o Senhor fez com nosso coração frio e endurecido.

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28 de novembro - Quarta


A DISPUTA ENTRE A VIDA E A MORTE


Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o Seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus. 2 Coríntios 5:20

Susan Torres gozava de perfeita saúde ao descobrir no mês de fevereiro que estava grávida. Ela e o esposo, Jason, receberam a notícia do segundo filho com a mistura comum de alegria e apreensão. Susan estava com 26 anos. Aos 17 anos, os médicos haviam removido uma pinta escura e disforme de seu braço e a biópsia havia indicado que se tratava de melanoma. Na ocasião, porém, os médicos lhe deram alta e a garantia de que estava tudo bem.

Então, no fim de abril, Susan começou a reclamar de um pouco de náusea. Começou também a sentir dores de cabeça cada vez mais fortes. Ao persistirem os sintomas, Jason a levou ao hospital e os médicos disseram que ela estava apenas um pouco desidratada. O casal voltou para casa.

Em 7 de maio, o esposo de Susan preparou o jantar e a ajudou a se alimentar, pois ela estava de cama. Susan pediu desculpas por dar tanto trabalho. “Não se preocupe, querida”, o esposo respondeu.

Momentos depois, Susan parou de respirar. Jason chamou a ambulância e deu início à ressuscitação cardiopulmonar. No hospital, os médicos submeteram Susan à tomografia computadorizada e não detectaram nenhuma atividade cerebral. Susan tinha um tumor na parte posterior da cabeça que havia entrado em metástase e sangrado, pressionando o cérebro. Aos 26 anos, Susan Torres sofreu morte cerebral. Ela estava com cinco meses de gestação.

Após uma reunião com Jason, os pais de Susan e os médicos, foi tomada uma decisão corajosa: eles tentariam manter o corpo de Susan vivo através de máquinas e manteriam o feto nutrido e hidratado na esperança de que o bebê conseguisse chegar às 25 semanas (metade de julho), fase em que teria a chance de sobreviver fora do útero. Essa também seria uma disputa contra o melanoma mortal que se espalhava pelo corpo de Susan e tinha a capacidade de penetrar a placenta e atacar o feto. Foi imensa a pressão que Jason Torres sofreu, ao tentar cuidar da esposa e do filho de dois anos. A conta do hospital era astronômica: mais de um milhão de dólares.

Por que ele decidiu agir assim? Por que os médicos apoiaram essa decisão? Para dar a uma criança a chance de viver.

Por que o apóstolo Paulo se dedicou completamente à pregação do evangelho, sem se poupar? Para dar a um filho de Deus a chance da vida eterna.

Vida! Essa é a questão.

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29 de novembro - Quinta


HINO DE AÇÃO DE GRAÇAS


[Deus] mostrou Sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e um coração cheio de alegria. Atos 14:17

Já cortaste o trigo do campo dourado,
A cevada, a aveia e o grão de centeio,
O milho doce e o arroz perolado?
Pois o inverno se aproxima sem receio.
Colhemos tudo de outeiro a outeiro,
E o grão está a salvo dentro do celeiro.
Já colheste as uvas da vide rosada
Os belos frutos campestres,
A flor e a erva perfumada,
E o mel de abelhas silvestres?
Nossos são a ameixa, a maçã e o pêssego adocicado
E o favo de mel de lindas flores fabricado. [...]
Mantenha, pois, nos lábios uma canção de louvor!
Em suas mãos traga um presente!
Ao eterno Doador da vida,
Demonstre gratidão e espírito contente!
Pela alegria e a promessa da primavera,
Pelo nascer do forte refilho,
A cevada, o centeio e a aveia,
O arroz, o trigo e o milho.
Ação de graças! Ação de graças! Ação de graças!
Alegremente, gratamente, proclama,
Deus, o mantenedor do homem,
O generoso Pai que a todos ama.

Anônimo, Agricultural Almanac 1894

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30 de novembro - Sexta


O LEÃO PROTETOR


Então um dos anciãos me disse: “Não chore! Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.” Apocalipse 5:5

A cena descrita em Apocalipse 5 é uma das mais poderosas de toda a Bíblia. João, chorando porque ninguém foi encontrado digno de abrir o livro do destino, ouve palavras consoladoras: o Leão da tribo de Judá abrirá o livro! João aguarda ansiosamente para ver o Leão, mas em vez disso, observa um Cordeiro que parecia ter sido morto.

Geralmente pensamos nos leões como animais ferozes que ameaçam nossa segurança e a própria vida. A Bíblia, porém, apresenta nessa cena outro lado desse animal. Jesus como leão é o nosso grande protetor que afugenta tudo aquilo que busca nos prejudicar.

A Associated Press publicou uma história incrível sobre o instinto protetor do leão. Uma menina de 12 anos de idade da Etiópia foi levada por sete homens que queriam forçá-la a se casar com um deles. Eles a raptaram e a espancaram brutalmente. Uma semana depois de seu desaparecimento, a polícia e os parentes a encontraram na periferia de Bita Genet, capital de uma província cerca de 560 quilômetros a sudoeste de Adis Abeba, capital do país. Ao ser encontrada, a menina estava sob a proteção de três leões que aparentemente haviam espantado os sequestradores. Assim que a equipe de resgate chegou, os leões “a deixaram como se fosse um presente e voltaram para a floresta”, afirmou o sargento da polícia. “Se os leões não a tivessem resgatado, certamente a situação teria sido muito pior”, disse. “Todo mundo tem certeza de que isso foi um milagre, pois os leões normalmente atacam as pessoas.”

Os leões da Etiópia, famosos por suas enormes jubas negras, são o símbolo nacional do país. Eles dão forma a representações artísticas e adornam a moeda local. Apesar da proibição imposta pelo governo, os caçadores matam esses animais por causa da pele, que chega a custar mil dólares. Restam apenas cerca de mil leões etíopes no mundo.

Nós também fomos sequestrados e espancados severamente. Nosso adversário é forte e diabolicamente inteligente. Ele anda ao redor como um leão, procurando alguém para devorar.

Mas não tenha medo dele. Não perca tempo pensando em seus ardis e poder. Alguém muito mais forte está ao nosso lado para nos proteger. Diante dEle o diabo e suas hostes fogem com medo.

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