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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 19 à 25 de Novembro de 2012

Segunda - 19
Terça - 20
Quarta - 21
Quinta - 22
Sexta - 23
Sábado - 24
Domingo - 25
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19 de novembro - Segunda


A VENDA


Ele disse: “Vejam como todo estudante bem treinado quanto ao reino de Deus é como o dono de uma venda que pode colocar as mãos em tudo o que vocês precisam, antigas e novas, exatamente quando vocês precisam delas.” Mateus 13:52, The Message

Por acaso passei por uma antiga venda numa pequena cidade na região central dos Estados Unidos. Não é mais uma venda (hoje ali se comercializa comida pronta), mas pude perceber onde costumavam ficar o balcão e as prateleiras com todos os tipos de produtos.
Lembrei-me da venda do Hamer, na estrada Mahatma Gandhi, em Pune, onde costumávamos fazer as compras quando moramos no Spicer College, Índia.

A venda do Hamer era incrivelmente desorganizada, mas tinha tudo de que precisávamos. Era impossível encontrar qualquer coisa sozinho: fazíamos a lista e os atendentes corriam para encontrar os itens, subindo em escadas, desaparecendo no fundo da loja e movendo coisas de um lado para o outro. Mas sempre apareciam com uma caixa cheia de bons produtos, exatamente como esperávamos.

Voltei recentemente à Índia. Caminhei pela estrada Mahatma Gandhi procurando pela venda do Hamer. Somente depois de caminhar até o fim da estrada e voltar foi que a encontrei. Bem menor do que me recordava, parecia até mesmo mais lotada de coisas do que antigamente e em desarmonia com o crescimento econômico que acompanha os supermercados.

A venda! Boa em servir e atender. Jesus afirmou que o estudante bem treinado quanto ao reino de Deus é como o dono de uma venda. Servir é a sua melhor qualidade. Ele sabe exatamente onde está cada item de que o cliente precisa. Ele traz mercadorias conhecidas, mas também traz novidades.

A graça de Cristo fará isso conosco, se permitirmos que Deus cumpra o plano que estabeleceu para nossa vida. Continuamente cresceremos em Seu conhecimento e em Sua Palavra – e partilhar o que sabemos será nosso prazer!

“A verdade, como é em Jesus, pode ser experimentada, mas nunca explicada. Sua altura, largura e profundidade ultrapassam nosso entendimento. Podemos exercitar ao máximo a imaginação, e veremos então só tenuemente o esboço de um amor inexplicável, tão alto quanto o Céu, mas que baixou à Terra para gravar em toda a humanidade a imagem de Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 129).

Senhor, faze de mim um gerente da Tua venda.

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20 de novembro - Terça


A CANÇÃO DO TURNO DA NOITE


Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará. Salmo 91:1, ARC

Certo dia, Bill Longard, que trabalhou por anos no setor de impressão da Review and Herald, entrou em meu escritório. Ele puxou um antigo cartão de ponto e me mostrou o que escreveu durante o turno da noite. Ele pegou um dos salmos mais amados, o Salmo 91, e o transcreveu em rimas:

Oh, preciosa promessa de em Sua sombra descansar,
No esconderijo do Deus Altíssimo para sempre habitar!
Ele é nosso refúgio e fortaleza. As preocupações devemos a Ele confiar,
Pois Ele prometeu de todas as pestes e inimigos nos libertar.
Com que conforto somos abrigados debaixo de Suas asas protetoras,
Resguardados com o escudo e broquel de Sua verdade salvadora.
Não há temor do pavor noturno nem da arma destruidora,
Nem da peste da escuridão, nem da praga desoladora.
Ao caírem mil ao nosso lado e à nossa direita dez mil,
Contemplaremos a sorte dos ímpios junto Àquele que nos remiu.
Por termos escolhido o Senhor Altíssimo por refúgio e habitação,
Mal nenhum nem desgraça alguma trará sobre nós devastação.
Seus anjos protegerão e guardarão de tropeçar o crente,
Este não terá medo e pisoteará o leão e a serpente.
Oh, que maravilhosa promessa de por Ele ser resgatado,
Ser, enfim, liberto e habitar para sempre com o Amado!
Clamaremos e Ele responderá, auxílio presente na adversidade,
Seremos libertos do mal e honrados por toda a eternidade.
Como podemos rejeitar a salvação à qual todos o Senhor convida?
Busquemo-Lo com alegria e sincero arrependimento, digamos sim à vida.

Esse é o nosso Senhor! Ele ilumina a escuridão; transforma a exaustiva tarefa em um tempo de comunhão com o Refúgio Eterno. Ele é o Deus do meio-dia – e do turno da noite.

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21 de novembro - Quarta


A EVIDÊNCIA DA GRAÇA


Este, ali chegando e vendo a graça de Deus, ficou alegre e os animou a permanecerem fiéis ao Senhor, de todo o coração. Atos 11:23

Durante os primeiros anos da igreja cristã, os apóstolos e outros seguidores, que eram todos judeus, pregaram as boas-novas somente ao seu povo. Ainda não tinham se dado conta de que Jesus tinha vindo para salvar o mundo, não apenas os filhos de Israel ao redor dele.

Foi preciso uma visão do Senhor para abrir os olhos de Pedro. Somente depois disso é que ele se dispôs a aceitar a verdade de que não deveria chamar nenhum homem de impuro ou imundo (At 10:28). Mesmo assim, a porta da salvação se abriu aos poucos para os gentios. Em Atos 11, no entanto, lemos a respeito de um grande movimento nesse sentido, ocasião em que “alguns deles, todavia, cipriotas e cireneus, foram a Antioquia e começaram a falar também aos gregos, contando-lhes as boas-novas a respeito do Senhor Jesus” (v. 20). Muitas pessoas creram na mensagem e se voltaram para o Senhor.

Antioquia (na Síria, em contraste com a Antioquia localizada no extremo ocidente da Pisídia) rapidamente se tornou um importante centro para os “seguidores do Caminho”, como os cristãos eram chamados na época. A igreja, sediada em Jerusalém, ouviu as notícias e decidiu enviar o amado Barnabé para ver o que estava acontecendo. Chegando ali, ele logo notou a evidência da “graça de Deus” (v. 22), alegrou-se e animou os novos fiéis a permanecerem firmes no Senhor.

Qual foi a evidência da graça que Barnabé viu e fez com que se alegrasse? Certamente, a transformação de vidas pelo poder do evangelho. Sempre que a graça encontra morada no coração, ela transforma completamente o ser. Quem sabe vagarosa e imperceptivelmente, mas, no fim, homens e mulheres se tornam novas pessoas; nascem de novo. “Cristo deu a vida a fim de tornar possível ao homem ser restaurado à imagem de Deus. É o poder de Sua oração que une os homens na obediência da verdade” (Ellen G. White, Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 249).

Que alegria é observar a evidência da graça na vida de outros! Já pude observá-la na Índia; já pude observá-la em sociedades desenvolvidas. Creio piamente na habilidade das pessoas de mudar, a despeito do que são e das circunstâncias em que se encontram. Com júbilo observo a evidência da graça nas pessoas que conheço e amo profundamente. Observo-as se tornarem pessoas generosas e atenciosas, preocupadas com o próximo, e sei que essa é uma evidência da graça em ação.

Será que eu demonstro em minha vida a evidência da graça?

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22 de novembro - Quinta


O INTRUSO


Quando o trigo brotou e formou espigas, o joio também apareceu. Mateus 13:26

Certa primavera, decidi substituir algumas plantas perenes do grande canteiro de flores por plantas diferentes. Ao ver alguns livros de jardinagem, meus olhos foram atraídos para as fotos de uma rudbeckia, popularmente conhecida como margarida-amarela, recomendada para a região de Washington. Assim, saí de minha loja de jardinagem predileta com várias mudas dessa planta totalmente nova para mim.

Parti em uma viagem internacional pouco tempo depois de ter plantado as margaridas-amarelas. Voltei ansioso para ver o jardim. Como será que estavam as flores? Tudo estava bem. Até bem demais. Uma delas estava mais alta, vigorosa. Era maior do que as outras; na verdade, parecia diferente.

Observei e aguardei. Aquela planta grande ficou ainda maior e mais cheia de folhas. Definitivamente as folhas não tinham o mesmo formato das outras margaridas-amarelas, que logo começaram a soltar botões. Nesse momento, dúvidas começaram a cruzar minha mente. Quantas mudas de margaridas-amarelas eu havia levado para casa? Será que realmente eu havia colocado aquela planta enorme na extremidade do canteiro? Tudo era muito suspeito – nada de botões, nada de flores.

Por fim, fiquei convencido de que se tratava de um intruso no jardim. Arranquei-o do canteiro.

Jesus contou a parábola do joio na plantação. Certo fazendeiro semeou trigo, mas à noite o inimigo veio e semeou joio entre ele. O trigo brotou, e o joio também. Por algum tempo foi difícil notar a diferença entre o trigo e o joio. Eles cresceram juntos, lado a lado. Com o passar do tempo, porém, a diferença ficou evidente. O trigo formou espigas; o joio não. Alguns dos empregados do fazendeiro quiseram arrancar o joio. “Ainda não”, disse o fazendeiro. “Pode ser que ao arrancar o joio vocês arranquem também o trigo. Deixem os dois crescerem juntos até a colheita; então arrancaremos o joio e o queimaremos.”

O pecado é um intruso no jardim de Deus. O Senhor não fez com que aparecesse; o diabo é seu autor. Mas Deus sabia que o pecado surgiria e tomou providências para enfrentá-lo. Muito antes de termos nascido, antes mesmo de o mundo vir à existência, a aliança divina – a aliança da graça – foi formada no Céu. O Filho viria, tomaria sobre Si nossa culpa e reconquistaria tudo o que foi perdido para o intruso.

O intruso tomou posse de tudo; o Salvador conquistou tudo de volta.

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23 de novembro - Sexta


O MISTÉRIO DA GRAÇA


Ele prosseguiu dizendo: “O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra. Noite e dia, estando ele dormindo ou acordado, a semente germina e cresce, embora ele não saiba como.” Marcos 4:26, 27

Aqui vai uma sugestão para qualquer pessoa que queira entender a graça: cultive plantas. Se você possui um quintal com espaço suficiente para ter canteiros, melhor ainda. Se você mora em uma casa pequena ou apartamento, ainda é possível cultivar plantas em floreiras junto à janela, ou em vasos dentro de casa.

Se você é iniciante, comece com coisas simples. Talvez seja mais indicado comprar plantas adultas e cuidar delas até adquirir confiança em suas habilidades em jardinagem. Espero que mais cedo ou mais tarde (mais cedo do que mais tarde), você volte às raízes e comece a plantar sementes, bulbos ou tubérculos. Assim, janelas do mistério da vida – e mistério da graça – serão abertas diante dos seus olhos.

Nos poucos anos de minha experiência em jardinagem, cada vez me surpreendo mais com o ritmo da vida que o Senhor introduziu no mundo natural. Dependendo do local em que você mora [no Hemisfério Norte], você observará açafrões abrindo caminho pelo solo, talvez cobertos de neve, com flores amarelas, brancas e roxas, prematuramente em janeiro, ou em março, como de costume. Um pouco depois vêm os narcisos silvestres, os jacintos e em seguida as tulipas em abril e maio. Nesse período, os lírios do vale já cresceram e exalam seu perfume no ar. Com a chegada do verão, as dálias, os lírios e os gladíolos assumem o comando.

Que maravilha! Cada semente, bulbo ou tubérculo possui seu próprio relógio biológico. Quem é capaz de sondar o mistério da vida contido numa semente?

Tampouco posso eu explicar o mistério da graça. De igual maneira não posso explicar como a semente do evangelho – uma palavra proferida, uma mensagem lida há muito tempo num pedaço de papel, um encontro “por acaso” com um estranho – fica escondida no coração por dias, meses, anos ou décadas até que o alarme divino a desperte para a vida. Não posso explicar isso, mas vejo sempre acontecer.

Ellen White certa vez afirmou que a agricultura é o ABC da educação. Exatamente. À medida que as crianças trabalham o solo, plantam a semente e observam o desenrolar do milagre da vida, sua mente é aberta para o milagre da vida em Jesus.

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24 de novembro - Sábado


O TESOURO ESCONDIDO


“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.” Mateus 13:44

As pessoas que passaram pela grande depressão da década de 1930 adquiriram uma desconfiança eterna nos bancos. Algumas perderam quase ou todas as suas economias quando as instituições financeiras da América do Norte foram à falência e, desde então, passaram a guardar o dinheiro em locais que julgavam ser mais seguros. O problema foi que muitas dessas pessoas desceram ao túmulo com seus tesouros particulares escondidos em lugares que ninguém mais conhecia. Anos mais tarde, alguém encontrava um baú no sótão repleto de dinheiro, ou uma velha poltrona almofadada com várias notas enfiadas por dentro do tecido.

Muito semelhante à parábola de Jesus do tesouro escondido. Ali se encontra um homem que arrenda um pedaço de terra para plantar. Ao preparar a terra, se depara com algo rígido. Uma pedra, talvez? Não; uma caixa de metal. Imediatamente o homem se dá conta de que encontrou uma fortuna. Ele deixa o arado e corre para casa, pede, empresta e faz tudo que pode para juntar o valor daquele pedaço de terra. A terra custou tudo o que possuía, mas ele está feliz – e como! –, pois agora possui um tesouro.

Jesus contou essa parábola juntamente com a história do negociante de pérolas que procura – e encontra – uma pérola magnífica. Em vários aspectos essas duas parábolas tratam do mesmo assunto, mas há uma diferença importante entre elas: o negociante estava à procura da pérola enquanto o lavrador encontrou o tesouro aparentemente por acaso.

Algumas pessoas encontram a salvação porque a procuram; outras encontram graça aparentemente por acaso. Durante meus anos de ministério observei os dois casos. Recordo-me da manhã em que Henry apareceu na igreja quando eu ministrava um seminário sobre o sábado na história cristã. Henry estava interessado na história, não na igreja. Ele participou do seminário até o fim; em seguida começou a frequentar a igreja apenas por causa da música. Por anos esteve ligado à igreja, mas sem a intenção de se unir a ela. Certo dia, porém, algo aconteceu: Henry decidiu se tornar membro da igreja. Mais tarde, sua esposa também tomou a mesma decisão. Com o tempo, Henry decidiu se aposentar mais cedo de seu trabalho junto à NASA e se tornou ministro da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Henry apareceu naquela manhã buscando conhecimento. Mas o Senhor o conduziu ao tesouro escondido.

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25 de novembro - Domingo


O HIPOPÓTAMO E O JABUTI


Pois Ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade. Efésios 2:14

Do Quênia vem a bela história de uma amizade incomum. Quem poderia imaginar que um hipopótamo faria amizade com um jabuti? O hipopótamo, apelidado de Owen pelos guardas-florestais, é apenas um bebê e pesa cerca de 300 quilos. Owen foi arrastado pelo rio Sabaki abaixo até chegar ao Oceano Índico e, em seguida, foi empurrado para a praia pelas ondas do tsunami que atingiu a costa do Quênia em 26 de dezembro de 2004, dia do grande terremoto subaquático.

Os hipopótamos são animais sociais por natureza e gostam de ficar ao lado da mãe por quatro anos. Owen, com menos de um ano de idade, perdeu a mãe ao ser arrastado pela correnteza. Traumatizado, Owen procurou uma mãe substituta e a encontrou em um jabuti macho gigante no centro de recuperação de animais na cidade portuária de Mombassa. O jabuti, com aproximadamente 100 anos, parece estar muito feliz em ser a nova “mãe” de Owen.

O hipopótamo segue o jabuti exatamente como os hipopótamos costumam seguir a mãe. Se alguém se aproximar, Owen fica agressivo, como os filhos costumam fazer para proteger a mãe biológica. O hipopótamo e o jabuti, a dupla mais estranha que poderíamos imaginar, nadam, se alimentam e dormem juntos.

Eu teria sentido dificuldade em acreditar nessa história se não tivesse visto as fotografias que registram essa grande amizade. Essa relação incomum me fez pensar em outras amizades bíblicas que contrariam as expectativas.

Rute e Noemi: é uma amizade que faz cair por terra todas as piadas envolvendo as sogras. Davi e Jônatas: mais uma amizade improvável. O príncipe e o jovem pastor: aquele que nasceu para ser rei e o escolhido para ser rei. Eles tinham tudo para ser rivais, não melhores amigos. Rute e Boaz: quem poderia imaginar que a amizade dos dois daria em casamento? Rute não tinha nada, nem mesmo um lar, era viúva e estrangeira. Boaz era mais velho do que ela, bem de vida, respeitado. Mas eles se uniram (quer dizer, o Senhor os uniu). Dessa união, apenas três gerações seguintes, veio o maior rei de Israel, cujo reinado marcou para sempre a história evocando lembranças nostálgicas. Após muitas outras gerações, nasceu “Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1:1). Com Ele desmoronaram as barreiras antigas: o preconceito, o orgulho da raça, a hostilidade. Ele é a nossa paz, tornando-nos um com Ele.

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