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domingo, 11 de novembro de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 12 à 18 de Novembro de 2012

Segunda - 12
Terça - 13
Quarta - 14
Quinta - 15
Sexta - 16
Sábado - 17
Domingo - 18
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12 de novembro - Segunda


O DEUS DOS PEDAÇOS


Deus tornou a minha vida completa no momento em que eu coloquei todos os pedaços diante dEle. Quando corrigi meu procedimento, Ele me deu um novo começo. 2 Samuel 22:21, The Message

Segundo Samuel 22 é um longo salmo escrito, de acordo com o verso de abertura, por Davi depois que o Senhor o livrou da mão de Saul e de todos os seus inimigos. A canção está repleta de louvor e gratidão quando ele assim exalta Jeová: “a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador” (v. 2).

Davi havia passado por águas revoltas. Sua carreira floresceu muito cedo. A vitória emocionante sobre o gigante Golias o tornou o herói nacional e o tema principal das canções populares. Ele rapidamente conquistou um elevado cargo no exército do rei. Saul lhe concedeu a mão da filha em casamento. O jovem se tornou uma celebridade. Todos começaram a falar dele como o futuro rei de Israel.

Chegou o dia, porém, em que a “bolha estourou”. Enciumado com a popularidade e sucesso de Davi, Saul se voltou contra ele. Num ataque de ira tentou matá-lo. Davi foi obrigado a fugir para salvar a vida. Num curto período de tempo ele deixou de comer à mesa do rei para se esconder com um bando de rebeldes na caverna de Adulão. Tornou-se o líder de 400 homens “em dificuldades, os endividados e os descontentes” (1Sm 22:2). Um exército de fracassados! Que decadência!

A vida de Davi estava despedaçada. Ele havia perdido tudo – menos Deus. O Senhor era sua rocha, sua fortaleza, seu libertador. Ele colocou todos os pedaços diante dEle, e Deus tornou sua vida completa.

Amigo, você sente que sua vida está despedaçada? Coloque todos os pedaços diante de Deus. Ele pode restaurá-los, Ele pode dar-lhe uma vida completa. O dia que se estende à sua frente pode parecer assustador. Você fica imaginando como conseguirá enfrentá-lo. Agora mesmo, coloque seu dia nas mãos de Deus.

Alguns versos adiante, Davi canta: “O Senhor reescreveu o texto da minha vida quando eu abri o livro da minha vida perante os Seus olhos” (2Sm 22:25, The Message).

Deus, o grande restaurador, aquele que coloca tudo em seu devido lugar, é também Deus, o autor. Ele pode reescrever o roteiro de sua vida. Talvez tudo o que você consiga enxergar para a história da sua vida seja um fim triste. Você não quer pensar nisso. Abra o livro diante de Deus. Permita que Ele mude o texto. Ele ama finais felizes.

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13 de novembro - Terça


JUSTIÇA SALVADORA


Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: “O justo viverá pela fé.” Romanos 1:17

Muito tempo atrás, um jovem sincero tentou tudo o que a igreja de sua época tinha a oferecer, e nada deu certo. Uma nova religião nasceu.

Martinho Lutero, intelectualmente dotado, mas atribulado em espírito, renunciou ao mundo e a seus prazeres para seguir a vida solitária do claustro. Monge da ordem franciscana, ele castigou seu corpo na tentativa de encontrar paz com Deus. Orações, jejuns, penitências, vigílias – ele era incansável em sua busca.

“Fui um bom monge, e segui as regras de minha ordem de maneira tão rígida que posso dizer que, se um monge alcançasse o Céu por seu comportamento, eu seria essa pessoa”, Lutero escreveu mais tarde. “Se tivesse continuado um pouco mais, teria me matado com as vigílias, orações, leituras e outras obras.”

Lutero, então, teve a oportunidade de visitar Roma. Cheio de alegria, contemplou todos os lugares sagrados e as relíquias encontradas ali que, segundo acreditava, poderiam saciar a alma sedenta. Mas todas elas falharam em trazer-lhe o conforto que tanto almejava.

A igreja prescreveu a confissão, e foi exatamente isso que ele fez por horas a fio, até esgotar a paciência de seu confessor. Mas, no silêncio da noite, ele se lembrou de algo que não tinha confessado. Ou pior: e se houvesse outros pecados dos quais não conseguisse se lembrar?

A igreja também prescreveu algo místico: lançar-se no oceano do amor de Deus. Mas, ao contemplar Cristo vindo para julgar o mundo, Lutero não conseguiu amá-Lo. “Amar Deus? Eu O odiava!” Foi sua resposta desesperadora.

Em seguida, ele foi escolhido para ensinar Bíblia na Universidade de Wittenberg. Começando com Salmos, ele se deparou com o clamor de desamparo que Jesus proferiu da cruz: “Meu Deus! Meu Deus! Por que Me abandonaste?” (Sl 22:1). Esse também era o clamor do coração de Lutero! Ele concluiu Salmos, começou Romanos e, em seguida, Gálatas. Lutando para compreender o que Paulo quis dizer com “justificação”, ele finalmente descobriu que “a justiça de Deus é a justificação pela qual, por meio da graça e da absoluta misericórdia, Deus nos justifica pela fé”.

Lutero foi libertado, e nasceu a Reforma.

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14 de novembro - Quarta


CASAMENTO NO CÉU


Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos e dar-Lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a Sua noiva já se aprontou. Apocalipse 19:7

De vez em quando a mídia apresenta histórias de pessoas que se casam em lugares exóticos, como embaixo d’água. Mas nenhum casamento de que já tive notícia foi mais surpreendente do que o realizado no dia 30 de maio de 2005, no topo do Monte Everest!

Com 8.850 metros, o Everest é o ponto mais alto do nosso planeta. Até mesmo durante o verão, o ar rarefeito é de um frio cortante, e os ventos violentos revolvem o cimo do monte. A montanha é assassina; milhares já perderam a vida tentando conquistá-la. Mas dois jovens alpinistas nepaleses conquistaram o Monte Everest: Moni Mulepati, 24, e seu noivo, Pem Dorjee, 23. Com o clima cada vez mais ameaçador, eles tiraram por alguns instantes as máscaras de oxigênio e seguraram flores artificiais ao fazerem os votos e trocarem alianças.

Nada de música, nada de entrada de padrinhos, nada de daminhas nesse casamento. Apenas o carpete branco da neve e uma vista de tirar o fôlego. Mas havia convidados. Alguns amigos subiram com eles e fotografaram o evento. Devido às condições perigosas, a cerimônia foi breve, de apenas dez minutos de duração. Em seguida, os recém-casados e seus amigos desceram a montanha e voltaram para Kathmandu, surpreendendo os pais com a notícia.

Um casamento nada convencional, nem mesmo para os habitantes locais.

A noiva pertence à comunidade Newar, e o noivo é sherpa, um casal incomum num país em que os casamentos são normalmente arranjados pelos pais e as pessoas tendem a permanecer em suas próprias castas. “Com nosso casamento inter-racial nós também quisemos transmitir a mensagem de que a casta e a etnia não apresentam barreiras quando se trata de casamento”, afirmou Dorjee, o noivo.

Que casal! Que coragem! Que casamento – no céu!

Mas o maior casamento de todos ocorrerá em breve. Ele será realizado num lugar muito além da Terra; no lugar mais desejado do Universo. Ali não há perigo; não há necessidade de uma cerimônia breve e uma retirada rápida.

Breve, muito breve Jesus tomará Sua noiva, Sua linda noiva. Ela estará vestida de puro branco, o linho finíssimo de Sua justiça (Ap 19:7, 8). Que dia será! Façamos planos para estar lá.

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15 de novembro - Quinta


JESUS, A PÉROLA


O Reino dos Céus é como um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou. Mateus 13:45, 46

O negociante estava sempre em busca. Ele comprava e vendia pérolas; negociava apenas as melhores. Certo dia, ele encontrou a pérola mais bela que já tinha visto – grande, perfeita em sua forma, brilhante. Era incrível, quase perfeita demais para ser verdade.

Ele desejou profundamente ter aquela pérola! Mas uma pérola como aquela não era algo barato – o preço era exorbitante, totalmente fora de suas condições financeiras. Mas como desejava aquela pérola! Ele avaliou todas as alternativas. Fez os cálculos. Pensou bastante. Por fim, encontrou uma forma de obtê-la. Se vendesse todos os seus bens, cancelasse todos os seus compromissos financeiros, colocasse à venda as ações que possuía, juntasse todo e qualquer centavo – sim, ele conseguiria! Todas as outras pérolas teriam que ser vendidas, seu lar, seu iate, seu carro do ano – tudo!

Ele, porém, teria a pérola. Isso era tudo o que importava.

Você reconhece o valor de algo quando o vê? Você já encontrou Jesus, a pérola de inestimável valor? Está disposto a abrir mão de tudo para tê-Lo em sua vida?

“Cristo mesmo é a pérola de grande preço. NEle está comprovada a glória do Pai, a plenitude da Divindade. É o resplendor da magnificência do Pai e a expressa imagem de Sua Pessoa. A glória dos atributos de Deus é expressa em Seu caráter. Cada página das Sagradas Escrituras irradia Sua luz. A justiça de Cristo, como uma pérola branca e pura, não tem defeito nem mácula alguma. Nenhuma obra humana pode aperfeiçoar a grande e preciosa dádiva de Deus. É irrepreensível. Em Cristo ‘estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência’ (Cl 2:3). ‘Para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção’ (1Cr 1:30). Tudo que pode satisfazer às necessidades e anelos da vida humana, para este e para o mundo vindouro, é encontrado em Cristo. Nosso Redentor é a pérola tão preciosa, em comparação com a qual tudo pode ser estimado por perda” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 115).

Note o paradoxo da graça. A graça nos é concedida como um presente, absolutamente imerecido. No entanto, como no caso do negociante, ela requer tudo de nós. A graça não é “gratuita”, afinal? Sim e não. A graça é para todos, sem dinheiro e sem preço. Mas apenas aqueles que a recebem, recebem Jesus, a encontram. E quando Jesus assume o controle, Ele nos possui por inteiro. Ele é o nosso Senhor!

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16 de novembro - Sexta


ELE NÃO CONSEGUE DIZER "JESUS"


Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Filipenses 4:11, ARA

Na visão de qualquer um, David Ring é um ministro do evangelho bem‑sucedido. Esse evangelista que não professa nenhuma denominação já pregou em mais de seis mil igrejas e em rede nacional de televisão. Todo ano ele recebe mais de 400 convites de congregações que ouvem falar da inspiração que suas mensagens transmitem.

Esse pregador, no entanto, diz a respeito de si mesmo: “Não consigo nem mesmo dizer ‘Jesus’ direito.” Ele não pronuncia bem as palavras e manca ao caminhar. Quando se alimenta, as mãos tremem violentamente. David sofreu paralisia cerebral quando seu cérebro ficou sem oxigênio por 18 minutos por ocasião do seu nascimento. Ele cresceu se sentindo rejeitado, suportando a gozação de outras crianças sobre a sua maneira engraçada de falar e caminhar.

Havia, porém, uma pessoa que o amava. Uma pessoa em cuja companhia ele sempre encontrava aceitação e segurança. Com ela, sua mãe, ele se sentia seguro.

Então, aconteceu uma tragédia. A mãe contraiu câncer e faleceu. David Ring, aos 14 anos de idade, desejou morrer também. A vida parecia dura demais para ser vivida. Ele ficou órfão (o pai tinha falecido antes da mãe) e desesperadamente sozinho no mundo. Deus, porém, enviou um raio de luz da graça à vida triste e solitária desse adolescente. Certo dia, David foi à igreja e descobriu Jesus. Antes, ele tinha certeza de que Deus não o amava porque ele havia nascido com paralisia cerebral. Mas então ele soube que era amado por Jesus do jeito que ele era.

Sua atitude mudou; sua vida mudou. Daquele momento em diante, ele começou a realizar uma série de coisas “impossíveis”: concluiu a faculdade, se casou e se tornou pai de quatro filhos. E talvez o mais surpreendente de tudo: aceitou o chamado divino para ser ministro do evangelho.

“Olhe para mim”, ele diz. “Eu tenho paralisia cerebral. Qual é o seu problema?” Ele desafia as pessoas a parar de reclamar e a começar a testemunhar, contar as bênçãos e deixar Deus conduzi-las a um novo e mais profundo nível de serviço em Sua obra.

Ele gosta de citar as palavras de Paulo a respeito de estar sempre contente (Fp 4:11) e em seguida o verso 13: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (ARA). Essa é a história de David. Como ele diz, todos nós mancamos em direção ao reino, mas, ao chegarmos lá, correremos!

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17 de novembro - Sábado


A REDE DE PESCA


O Reino dos Céus é ainda como uma rede que é lançada ao mar e apanha toda sorte de peixes. Mateus 13:47

Quando eu era garoto, costumava passar muitas horas à beira-mar. Um parente possuía uma rede de pesca, e geralmente meus irmãos, todos mais velhos do que eu, organizavam expedições ao oceano para usá-la. Carregávamos a rede mar adentro em um bote a remo, lançávamos a rede dentro da água e a esticávamos, segurando bem firme cada uma das pontas. Em seguida, arrastávamos a rede de volta para a praia e aguardávamos curiosos para ver o que haveria dentro dela.

Quanto mais perto chegávamos da praia e mais a rede subia à superfície, mais empolgados ficávamos. Que coisas estranhas, retiradas do fundo do oceano, encontraríamos ali? Encontramos uma maravilhosa variedade de animais e vida vegetal. Caranguejos e peixes, camarões e polvos, criaturas pegajosas e seres muito estranhos, juntamente com areia, algas marinhas e diversos objetos. A rede apanhava tudo.

Já faz muitos anos que “pesco” pessoas em vez de peixe. A igreja do Deus vivo é como a pesca no oceano. Os cristãos não são o resultado de uma linha de produção; eles não recebem uma estampa comum que os separa do restante da humanidade. Eles são negros, mulatos e brancos; são ricos, pobres e de classe média; são trabalhadores rurais, profissionais e pessoas de negócios; são jovens, de meia-idade e idosos; são homens e mulheres. Eles vêm de todas as partes do mundo.

Precisamos preservar essa individualidade. Somos fortes coletivamente, assim como somos fortes separadamente. Alguns membros enfatizam um aspecto do viver saudável; outros ressaltam um aspecto doutrinário em especial. Essa variedade é positiva, contanto que evitemos o espírito de julgamento e estejamos unidos em realizar a tarefa que Deus nos confiou. Meus irmãos e eu costumávamos separar os peixes bons dos ruins, mas na igreja esse trabalho é designado aos anjos, não a nós (ver Mt 13:49, 50).

Em Apocalipse lemos que a palavra “águas” é utilizada para representar “povos, multidões, nações e línguas” (Ap 17:15). A rede da última mensagem de Deus está sendo arrastada por essas águas. Delas sairão o povo de Deus que habitará com Ele para sempre. Que gloriosa pesca será essa!

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18 de novembro - Domingo


GRAÇA COMUM


Não lhes dizia nada sem usar alguma parábola. Quando, porém, estava a sós com os Seus discípulos, explicava-lhes tudo. Marcos 4:34

As parábolas de Jesus têm uma característica distintiva. Estudiosos pesquisaram os escritos judaicos e de outros povos, mas nunca encontraram ensinos que se igualassem aos de Jesus. Sim, há semelhanças, mas as parábolas de Jesus são únicas.

Suas parábolas não são um recurso pedagógico, como também não são contos curiosos com uma lição de moral. Apesar de apresentadas em linguagem simples e fáceis de ser compreendidas superficialmente, têm uma qualidade existencial, uma relevância que mexe conosco ainda hoje. Somos atraídos para viver as histórias; elas falam conosco e nos desafiam a tomar uma decisão.

O primeiro ponto e mais óbvio de se notar a respeito das parábolas é que elas partem de fatos comuns. Várias delas foram extraídas do mundo natural: a semente que é lançada em tipos diferentes de solo; o joio que cresce junto com o trigo; a minúscula semente que se desenvolve em um grande arbusto e os estágios do crescimento de uma planta. Outras abordam coisas cotidianas e apresentam uma pequena história: o pescador que arrasta a rede para a praia e separa os peixes bons dos maus; o viajante assaltado na estrada para Jericó; o filho que abandona o lar e desperdiça toda a sua herança; casamentos, as duas pessoas que vão ao templo adorar; os trabalhadores da vinha; a ovelha perdida; o administrador desonesto; a moeda perdida; o juiz corrupto e assim por diante.

Nada fantasioso, nada de animais falantes, monstros ou acontecimentos bizarros. Tudo é previsível. Exceto que as parábolas não são previsíveis. A conclusão contraria as expectativas. O primeiro se torna o último; o último, o primeiro. As parábolas, aparentemente assim tão comuns, falam sobre o reino.

O comum oculta o extraordinário.

As parábolas falam da graça, pois essa é a essência da vida de Jesus – e de Sua morte. Esta é a essência do reino de Deus: o Senhor governa o coração e a vida dos homens e mulheres que aceitam a oferta de vida nova, aqui e agora.

As parábolas ensinam que Deus atua por meio do comum, do cotidiano. Ele atua através da natureza; Ele atua no coração humano. Ele atua através da vida cotidiana no trabalho, na escola, no lar, na igreja. Não há necessidade de irmos a outro lugar para encontrar Deus. Ele está bem aqui conosco, agora. Basta abrirmos o coração para Ele.

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