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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 22 à 28 de Outubro de 2012

Segunda - 22
Terça - 23
Quarta - 24
Quinta - 25
Sexta - 26
Sábado - 27
Domingo - 28
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22 de outubro - Segunda


OS PACIFICADORES


Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus. Mateus 5:9

Bem-aventurados os pacificadores, pois os provocadores estão proliferando. Vozes irritadas e ações violentas nos circundam. Algumas das palavras mais ásperas vêm do povo que alega ter uma religião, incluindo os cristãos. Eles condenam aqueles que enxergam certas questões (e Deus) sob uma luz diferente da deles. Exigem a exclusão, a excomunhão, a eliminação.

Bem-aventurados os pacificadores, pois eles derramam óleo nas águas agitadas da igreja. Eles discernem a diferença entre o eterno, o imutável, e o temporário, o mutável. Eles defendem o que é certo, mas estão prontos a ser flexíveis em outras questões. No momento em que os grupos opostos batem os pés e cerram os punhos, eles gentilmente conduzem ao meio-termo. Eles restauram a harmonia.
Bem-aventurados os pacificadores, pois eles seguem os passos de Jesus, o Príncipe da Paz. “Ele é a nossa paz” (Ef 2:14). Ele nos reconciliou com Deus e quebrou o muro de separação da hostilidade, a inimizade que separa brancos de negros, asiáticos de europeus, hutus de tutsis, masculino de feminino. “Deixo-lhes a paz; a Minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (Jo 14:27) foi a promessa que Ele fez aos Seus seguidores ao partir para o Céu.

Bem-aventurados os pacificadores, pois eles serão chamados filhos de Deus. “Vocês são abençoados quando mostram às pessoas como cooperar em vez de competir e lutar. É nesse momento que vocês descobrem quem vocês realmente são, e seu lugar na família de Deus” (Mt 5:9, The Message). Os pacificadores são filhos de Deus, por isso eles fazem as obras de seu Pai celestial. Eles são como Ele. Promovem a paz, disseminam a paz, vivem a paz.

O que essa bem-aventurança tem que ver com a graça? Muito, em todos os aspectos. A paz é o fruto da graça. “A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo” é a costumeira saudação de Paulo em suas cartas (ver, por exemplo, Romanos 1:7). A graça é a raiz, a paz é o fruto.



“A graça de Cristo, recebida no coração, subjuga a inimizade; afasta a contenda e enche o coração de amor. Aquele que se acha em paz com Deus e seus semelhantes, não se pode tornar infeliz. Em seu coração não se achará a inveja; ruins suspeitas aí não encontrarão guarida; o ódio não pode existir. O coração que se encontra em harmonia com Deus partilha da paz do Céu, e difundirá ao redor de si sua bendita influência” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 27, 28).

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23 de outubro - Terça


BÊNÇÃO QUE NÃO DEVEMOS BUSCAR


Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos Céus. Mateus 5:10

A oitava e última bem-aventurança ecoa a primeira: “Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos Céus” (Mt 5:3). “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos Céus.” As oito bem-aventuranças sintetizam o Sermão do Monte. Elas abrangem desde como os cidadãos do reino do Céu são (as primeiras quatro – pobres em espírito, pranteadores, mansos, famintos) até como eles vivem (as três seguintes – demonstram misericórdia, são totalmente devotados a Deus e promovem a paz). E de que maneira o mundo se relaciona com pessoas que diferem de forma tão radical? Ele as persegue, as humilha ou as rejeita, ou profere mentiras a seu respeito para depreciá-las.

Há algo, porém, que diferencia a última bem-aventurança das outras. Nós não devemos buscá-la. A perseguição vem naturalmente – é inevitável, pois a verdade e o erro, a luz e as trevas, o bem e o mal não estão em harmonia. É horrível pensar nisso, mas é verdade: o primeiro filho que nasceu neste mundo tornou-se o primeiro assassino. “E por que [Caim] o matou [Abel]? Porque suas obras eram más e as de seu irmão eram justas” (1Jo 3:12).

Nos primeiros séculos da igreja cristã, algumas pessoas provocaram a perseguição. Uma delas foi um líder chamado Inácio, que foi levado para Roma e jogado para ser devorado pelas feras. Ao longo do trajeto, ele escreveu cartas em que antecipou seu destino e se deleitou em imaginá-lo. Se as feras selvagens se recusassem a atacá-lo, ele afirmou que as incitaria para virem atrás dele.

Ideias como essa não são sinônimo de coragem, mas de pensamento distorcido. A perseguição vem; mas não deve ser instigada. Mas quando ela vier, pois ela certamente virá a todos os que vivem piedosamente (2Tm 3:12), a promessa do Mestre virá também: “Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos Céus” (Mt 5:12).

Em viagem ao exterior, conversei em particular com o líder de uma igreja em que os seguidores de Jesus sofreram muito por causa de sua fé. Em um jardim isolado, longe de aparelhos de escuta, ele me disse: “Temo o dia em que estaremos livres. Sob as condições atuais, nosso povo é zeloso e fiel. Temo pelo materialismo que virá com a liberdade.”

Ele entendia a verdade da oitava bem-aventurança.

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24 de outubro - Quarta


A COR DO DINHEIRO


Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. 1 Timóteo 6:10

O que você faria se encontrasse uma fortuna e ninguém estivesse olhando? Vamos dizer, 400 milhões de reais. Você guardaria ou procuraria o dono?

Dois sargentos do Exército dos Estados Unidos enfrentaram essa situação em 18 de abril de 2003, durante a invasão ao Iraque. Em meio ao caos após a queda de Bagdá, eles encontraram dois abrigos lotados de caixas de metal. Dentro de cada caixa havia quatro milhões de dólares em dinheiro, num total de 230 milhões. Os soldados devolveram o dinheiro. “Esses homens são verdadeiros heróis”, afirmou o comandante. Outros soldados, porém, foram à loucura. Começaram a inspecionar os arbustos, vasculhar prédios antigos e esvaziar cada depósito de lixo que viam pela frente, e acabaram encontrando um edifício semelhante àquele de que ouviram falar. As caixas estavam amarradas umas às outras. Dentro delas havia 200 milhões de dólares em notas de 100.

O poder do dinheiro entrou em jogo. “Naquele momento o mal imperou. O ar ficou pesado... Os olhares mudaram. Podia-se notar que todos estavam fora de si”, recordou um sargento, que mais tarde foi expulso do exército por causa de sua participação no roubo.

Os soldados começaram a encher os bolsos com maços de dinheiro. Dois homens jogaram duas caixas de dinheiro num canal próximo do local com a intenção de recuperar os oito milhões de dólares mais tarde. Outros esconderam 600 mil dólares em dinheiro dentro do tronco de uma palmeira.

Foi então que apareceu um oficial, que tinha acabado de guardar em segurança o dinheiro encontrado anteriormente. Ele soube imediatamente que algo estava errado. Bem à sua frente, a seis metros de distância, estava um maço de dinheiro enfiado entre dois galhos de uma árvore, totalmente à vista. Ele pegou o dinheiro da árvore e começou uma investigação. Três caixas que haviam sido escondidas foram recuperadas, uma delas incompleta. Ao todo, 780 milhões foram encontrados em quatro diferentes buscas. O dinheiro foi levado do Iraque, mas não antes de um motorista militar tentar roubar 300 mil a caminho do aeroporto.

Uma antiga canção costumava dizer: “O dinheiro é a raiz de todos os males.” Mas o problema não está no dinheiro em si, mas no amor ao dinheiro. A cor do dinheiro revela nossas verdadeiras cores.

Nós que seguimos o Senhor Jesus, Aquele que veio para dar, não receber, sabemos que as únicas riquezas que conservaremos são aquelas que damos aos outros.

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25 de outubro - Quinta


DE NADA TEREI FALTA


De nada terei falta. Salmo 23:1

Todo mundo tem um salmo predileto, mas há um universalmente aclamado por causa de seus dizeres: Salmo 23, o salmo do bom pastor. Entre as muitas reflexões sobre esse salmo, um escritor da geração passada, G. Henderson, escreveu: “Do que não terei falta? O dedo da fé desliza pelo teclado e tira 11 notas distintas. Ouça-as.”

Atualizando a linguagem de Henderson e aperfeiçoando os pontos apresentados por ele, temos o seguinte:

Não terei falta de descanso, pois Deus me faz deitar em verdes pastagens.
A pastagem é macia e refrescante. Apoio a cabeça e relaxo no chão.
Não terei falta de restauração, pois Ele me conduz às águas tranquilas. Um grande gole de água pura e fresca – o que poderia ser melhor para saciar minha sede e restaurar-me?
Não terei falta de orientação, pois Ele me guia. Em meus relacionamentos, em minha família, em meu futuro preciso de ajuda que não encontro em mim mesmo. Louvado seja Deus, Ele é quem me guia!
Não terei falta de amizade, pois Deus está comigo. Ele promete: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13:5, ARA). Mais precioso do que qualquer companhia humana é o meu Senhor; mais forte do que qualquer laço carnal é o Seu amor.
Não terei falta de proteção, pois a vara e o cajado de Deus me sustêm. Ele estende Sua mão para me amparar. Em todo lugar, a todo momento, Ele está pronto a me ajudar.
Não terei falta de sustento, pois Ele prepara um banquete para mim. Ele me convida para a Sua sala de jantar, e Seu estandarte sobre mim é o amor.
Não terei falta de alegria, pois Ele unge minha cabeça com óleo. Como o óleo sagrado que escorreu pela barba de Arão, as bênçãos de Deus são derramadas sobre mim. Nunca falham.
De nada terei falta, pois o meu cálice transborda. Jesus é tudo o que eu preciso, hoje e sempre.
Não terei falta de felicidade, pois a bondade e a misericórdia me seguirão.
O que mais posso desejar?
Não terei falta de glória daqui por diante, pois habitarei na casa do Senhor para sempre. Apenas estar ali, apenas ver Jesus – será a glória.

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26 de outubro - Sexta


O TESTEMUNHO DE GRAEME


Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em Mim. João 14:1

Tenho um amigo de longa data na Austrália cuja vida foi amplamente diferente da minha. Devido a deficiências físicas, ele está restrito à vida limitada proporcionada por uma casa de apoio. Durante uma viagem recente ao país, eu o visitei. Ele expressou a frustração de seu testemunho cristão ser tão limitado. “Distribuo materiais para as pessoas aqui”, disse, “e tento conversar com elas sobre assuntos espirituais. Mas ninguém parece estar interessado.”

Graeme distribui pequenas mensagens de fé às pessoas à sua volta. Durante minha visita, ele partilhou algumas comigo:

Absolutamente amoroso,
Infinitamente verdadeiro,
Com Seu olhar carinhoso,
Entende-nos por inteiro.
Absolutamente terno,
Surpreendentemente perto,
Esse é o nosso Pai celestial –
O que temos a temer, afinal?
E esta também:
Levante uma pequena cerca
De confiança ao seu redor neste dia.
Preencha o espaço com obras de amor
E faça dele sua moradia.
Não olhe para a barra de proteção futura.
Deus o ajudará a suportar
Tanto a alegria quanto qualquer desventura.

Penso em Graeme na reclusão da casa de apoio. Seus prazeres são poucos, suas oportunidades limitadas. Mas ele não abandona a fé. E assim dá seu testemunho. Sua vida de fidelidade e essas palavras de confiança são partilhadas para a glória de Deus.

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27 de outubro - Sábado


PRISIONEIROS E PIZZA


O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Ele Me ungiu para pregar boas-novas aos pobres. Ele Me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos. Lucas 4:18

Algum tempo atrás, a rebelião em um dos presídios australianos terminou de maneira inusitada. Um grupo de prisioneiros assumiu o controle da área da recepção da prisão de segurança máxima em Hobart, capital da Tasmânia. Exigindo melhor tratamento e melhorias nas celas, os prisioneiros fizeram uma lista de 24 itens. Eles imobilizaram um dos guardas e o fizeram de refém até que as exigências fossem atendidas. Após dois dias, a rebelião terminou pacificamente, sem a agitação do pelotão de choque munido de escudos e armas fogo, sem gás lacrimogêneo, sem tiroteio. A pessoa responsável pela negociação garantiu a liberação do guarda sem sofrer nenhum dano após a entrega de 15 pizzas. Aparentemente, nenhuma das 24 exigências listadas provaram ser tão urgentes quanto a necessidade de uma refeição diferente!

Pessoas angustiadas, pessoas que pensam que não têm nada a perder, agem com desespero. Mas a calma paciente de um mediador (e a expectativa de deliciosas pizzas após dois dias sem comer) pode acabar com o desespero de qualquer ser humano.

Em vários lugares da Bíblia encontramos os seguidores de Deus em prisões – não por causa de algum ato ilegal, mas por obedecerem à sua consciência. O jovem José, falsamente acusado pela mulher de Potifar, foi encarcerado. Muitos séculos mais tarde, o profeta Jeremias foi preso porque predisse a derrota de Jerusalém para os babilônios. No Novo Testamento, João Batista foi colocado atrás das barras de ferro e finalmente executado após denunciar o casamento ilícito do rei Herodes Antipas com a cunhada. O apóstolo Paulo foi preso várias vezes. No livro de Hebreus lemos a respeito de cristãos, cujos nomes não foram registrados, que foram presos por causa de sua fé (Hb 10:34; 13:3). E o relato bíblico é concluído com o Apocalipse, revelado pelo Senhor a João, durante seu exílio na ilha de Patmos (Ap 1:9).

Entre todos esses personagens bíblicos, nenhum jamais causou tumulto, fez reféns ou exigiu melhor tratamento. Eles confiaram em Deus; suportaram as dificuldades através dos olhos da fé nAquele que é invisível. Na verdade, todos nós somos prisioneiros, cristãos e não cristãos. O carcereiro é severo e cruel; Satanás é seu nome. Mas Jesus proclama liberdade para os prisioneiros: libertação das algemas do pecado, um novo começo. E um dia, o próprio cruel carcereiro será preso (Ap 20:1-3).

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28 de outubro - Domingo


O CASO DA GALINHA DISTRAÍDA


Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes Eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram! Lucas 13:34

A humilde galinha, seja batendo as asas em voo ou ciscando o chão, carece de graça. Nenhum soneto de amor jamais a invocará; nenhum artista jamais a fará objeto de um afresco. Ela parece existir estritamente para propósitos utilitários – botar ovos e servir de alimento para os carnívoros. Pobre galinha! Nunca será elogiada como o pássaro azul, o sabiá ou a cotovia; nunca atingirá as alturas como a águia. Tudo o que recebe são gozações, como na fútil brincadeira: “Por que a galinha atravessou a estrada?”

Essa brincadeira, porém, foi levada a sério. Certa galinha foi multada (não estou inventando isso) por atravessar a estrada distraidamente! A multa foi emitida pelo delegado de Kern County, Califórnia. Na verdade, a galinha não recebeu a multa, presumidamente porque se recusou a recebê-la, mas os donos da galinha, sim.

A ré foi multada por impedir o tráfego em Johannesburg, uma pequena comunidade rural próxima a Ridgecrest, cerca de 350 quilômetros a nordeste de Los Angeles.

Agora, sim, sabemos por que a galinha atravessou a estrada: ela não sabia que atrapalhar o tráfego era ilegal. Mas isso não é tudo. A comunidade em que a galinha infringiu a lei tem uma população de apenas 50 residentes! Com uma multidão dessas, uma galinha distraída obviamente causaria um congestionamento.

Os donos da galinha alegam que foram multados porque reclamaram que os policiais não estavam executando satisfatoriamente o dever de supervisionar e controlar os veículos na estrada de terra. “Não”, foi a resposta dos guardiões da lei. “As galinhas na estrada é que são a causa do problema.”

Jesus certa vez relacionou Seu ministério à atitude de uma galinha com seus pintinhos. Dirigindo-Se ao povo de Jerusalém, Ele chorou diante do fato de que foram rejeitados Seus desejos e esforços em reunir o povo sob Seus cuidados. Ele ainda chora. Ele chora pelo mundo. Ele chora por nós.

Somos realmente tolos como os pintinhos que se afastam da mamãe galinha, recusando-se a atender seu cacarejo avisando do perigo; seu chamado para voltar à segurança de suas asas protetoras. Tolos como as galinhas distraídas. Mas a graça é para pessoas tolas como você e eu.

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