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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 01 à 07 de Outubro de 2012

Segunda - 01
Terça - 02
Quarta - 03
Quinta - 04
Sexta - 05
Sábado - 06
Domingo - 07
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1º de outubro - Segunda


O DEUS DO INESPERADO


Antes de clamarem, Eu responderei. Isaías 65:24

Ao longo dos anos, pouco a pouco, tenho aprendido a esperar em Deus. Saber, não apenas racionalmente (pois essa é a parte mais fácil), mas emocionalmente, que absolutamente nada pega Deus de surpresa. Aquilo que nos pega desprevenidos, deixando-nos perplexos e consternados, não O assusta. Ele é o Deus do inesperado.

Algum tempo atrás, viajei para Seattle, Washington, EUA, para realizar uma série de pregações num acampamento. Hospedei-me num hotel próximo do local e fazia o trajeto de ida e volta ao acampamento em um carro alugado. Alguns amigos de Seattle ficaram sabendo que eu estaria na cidade naquele período e entraram em contato comigo para combinarmos um encontro depois que a série de pregações chegasse ao fim. Após o último sermão no sábado pela manhã, combinamos de fazer um piquenique, ir até o Monte Rainier para uma caminhada e voltar para a cidade para o jantar.

Quando minha secretária fez a reserva de hotel, a atendente não tinha certeza quanto à disponibilidade de vaga para parte do período de minha estadia. Assim, uma semana antes da viagem, liguei para confirmar a reserva. A atendente garantiu que estava tudo certo.

Aquele sábado, o último dia de minha visita à Seattle, foi inesquecível. O culto, o passeio nas montanhas e a companhia dos amigos foram uma bênção. Voltei ao hotel cansado, mas feliz. Havia sido um dia perfeito. Bem, não tão perfeito assim. Abri a porta do meu quarto e fiquei totalmente chocado: a cama estava arrumada, mas todos os meus pertences tinham sumido. Atordoado, corri para a recepção. Em vez de um pedido de desculpas, recebi uma resposta irritada: “O senhor deveria ter saído hoje de manhã! Outro cliente está aguardando para ocupar o quarto!” Minha resposta foi igualmente irritada; mas eles me mostraram que minha reserva havia terminado pela manhã. E meus pertences? Estavam numa caixa de papelão!

No fim, percebi que aquilo tudo se tratava de um erro honesto por parte do hotel e eles, por sua vez, perceberam que eu não estava mentindo. Eles ligaram para todos os hotéis da região na tentativa de encontrar um lugar para eu passar a noite, mas estavam todos completamente lotados. Assim, comecei a cogitar a ideia de passar a noite no saguão do aeroporto. Então surgiu a proposta: o trailer para uso do hotel que ficava no estacionamento. Não tinha iluminação, mas teria uma cama para dormir. Aceitei na hora. O Deus do inesperado agiu novamente.

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2 de outubro - Terça


SOMOS PÓ


Pois Ele sabe do que somos formados; lembra-Se de que somos pó. Salmo 103:14

Apesar de todo o progresso e conhecimento, nós, seres humanos, ainda somos muito frágeis. Mesmo o maior e mais forte jogador de futebol adoece, se machuca e morre. Somos pó.

Reconhecer e aceitar essa fragilidade é sinal de maturidade. Trata-se simplesmente de uma avaliação realista de quem e o que somos. Assim, no famoso poema “Abadia de Tintern”, o poeta inglês William Wordsworth refletiu:

Pois aprendi a contemplar a natureza, não como o fazia
Impensadamente em minha juventude; mas ouvindo
A música dolente e imóvel da humanidade,
Nem áspera nem dissonante, mas de poder suficiente
Para corrigir e acalmar.

Outro poeta, Percy Bysshe Shelley, observou em “A uma Cotovia”:
Da saudade ao sonho aspiramos tanto!
Nosso ar mais risonho é da dor o manto,
Nossas canções mais suas são as de maior pranto.

Se discorrermos demais a respeito de nossa fragilidade, podemos chegar ao ponto do desespero, exceto por um elemento salvador: a graça. Deus Se lembra de que somos pó. Que esta vida, infinitamente linda, é infinitamente triste. A graça traz esperança, traz força e determinação.

Abra sua Bíblia em qualquer passagem e encontrará Deus atuando em favor da humanidade errante. Eis uma passagem dos dias dos reis de Israel: “O Senhor viu a amargura com que todos em Israel, tanto escravos quanto livres, estavam sofrendo; não havia ninguém para socorrê-los” (2Rs 14:26). Essa é a humanidade, esses somos nós.

Mas continue a leitura: “Visto que o Senhor não dissera que apagaria o nome de Israel de debaixo do céu, Ele os libertou pela mão de Jeroboão” (v. 27). Isso é libertação; isso é graça.

Deus ainda é o mesmo. Hoje.

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3 de outubro - Quarta


A SABEDORIA DOS MOKENS


Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal. Mateus 6:34

Nas ilhas na área costeira da Birmânia e da Tailândia, vive um povo quase intocado pela civilização moderna. Esse povo se chama moken. Os mokens nascem no mar, vivem no mar e morrem no mar. São nômades, constantemente mudando de ilha para ilha, chegando a viver mais de seis meses ao ano em barcos.

Os mokens não sabem quantos anos têm. A visão que possuem do tempo é bem diferente da nossa. A palavra “quando” não existe em sua língua. Eles também não têm a palavra “querer” em seu vocabulário. Eles querem muito pouco; não têm desejo de acumular nada. Quando se é nômade, os bens apenas atrapalham.

A sabedoria antiga não difere tanto do conselho de Jesus a Seus seguidores: “Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir.” Ele disse: “Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa?” (Mt 6:25).

Há mais ainda o que aprender com a sabedoria dos mokens. Eles têm intimidade com o mar. Sabem decifrar seu humor e emoções melhor do que qualquer oceanógrafo. Existe entre eles uma lenda transmitida de geração em geração a respeito da Laboon, a “onda que se alimenta de humanos”. Antes de ela aparecer, o mar retrocede.

Em 26 de dezembro de 2004, os mokens viram o mar retroceder – e sabiam o que estava prestes a acontecer. Eles fugiram para lugares altos antes de a primeira onda chegar. Alguns dos mokens estavam com seus barcos no mar no momento em que a água retrocedeu. Sabiam exatamente o que fazer: navegaram imediatamente para águas mais profundas. Assim como os mokens que estavam em terra firme, eles sobreviveram ao ataque do tsunami.

Todos os que estavam à volta dos mokens perderam a vida. Alguns pescadores de lulas não notaram nada incomum. De repente, o mar se levantou, lançando os barcos pelos ares.

Um pescador moken habilidoso na pesca com arpão, Kalathaly, leu os sinais na natureza e saiu advertindo a todos que encontrava. Mas os jovens o chamaram de mentiroso e disseram que estava bêbado. Ele agarrou a filha pela mão e subiu no lugar mais alto que encontrou.

Ouça a Palavra do Senhor: “Quando disserem: ‘Paz e segurança’, a destruição virá sobre eles de repente” (1Ts 5:3).

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4 de outubro - Quinta


LIGAÇÃO LOCAL


Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês. 1 Pedro 5:7

Um texto que circula na internet narra a história de um homem que viajou pelo mundo na tentativa de encontrar um modo de falar com Deus. Certo dia, ele chegou numa grande igreja e viu um telefone junto à parede com a inscrição: “Linha Direta para Deus.”

– Posso telefonar? – ele perguntou.

– Isso lhe custará quatro mil dólares.

Ele não tinha a menor condição de pagar o preço da ligação. Decidiu visitar outras igrejas, outros países. Encontrou outras igrejas grandes com linhas diretas para falar com Deus. Todas cobravam quatro mil dólares pela ligação.

Por fim, ele chegou à Austrália e viu uma igreja com um telefone de linha direta junto à parede.

– Quanto custa a ligação aqui? – ele perguntou.

– Quarenta centavos.

– Quarenta centavos? Em todo lugar se cobra quatro mil dólares!

– Sim. Mas daqui é ligação local.

Como você pode imaginar, essa história veio da Austrália. É uma boa história, mas é preciso corrigi-la. A ligação para o Céu tem o custo local em qualquer lugar do mundo.

Por meio de Seu sacrifício, Jesus ligou o Céu e a Terra com uma fabulosa rede de comunicação. Essa rede nunca fica sobrecarregada. Ela é totalmente livre de interferência. Você nunca fica na espera. A linha nunca está ocupada. Sua ligação sempre é atendida. E é pessoal.

Que rede de comunicação!

“A oração”, observa Ellen White, “é o abrir do coração a Deus como a um amigo” (Caminho a Cristo, p. 93). Em seguida ela descreve quão convidativa a ligação pode ser. Podemos apresentar ao Senhor todas as nossas preocupações, todas as nossas angústias, todas as nossas ansiedades. Nada é pequeno demais nem grande demais para Deus solucionar. Podemos falar com Ele como se Ele estivesse sentado ao nosso lado, contar-Lhe tudo o que está em nosso coração.

Sim, ter acesso ao Céu é como fazer uma ligação local, a qualquer hora, em qualquer lugar. Pegue o “telefone” agora mesmo e converse com o Amigo que Se preocupa tanto com você. Não haverá custo algum!

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5 de outubro - Sexta


ACEITE O QUE DEUS FEZ POR VOCÊ


Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao Seu serviço e agradável a Ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. Romanos 12:1, NTLH

É muito fácil ficar com a atenção fixa nas árvores e nunca ver a floresta. Os detalhes da vida podem se tornar um fim em si mesmos. Com isso, nosso cristianismo se deteriora em observâncias presas a regras que carecem de liberdade, espontaneidade e alegria.

Lembro-me de uma rápida conversa que tive com uma senhora de 94 anos de idade após o culto. Depois de parabenizá-la por sua aparência bem conservada, levei um sermão a respeito dos malefícios do sorvete. “Faz 63 anos que não chego nem perto dessa sobremesa!”, ela exclamou com ar de vitória.

Posso pensar em várias coisas mais prejudiciais do que o sorvete. Imagino o que o Senhor pensa da religião que se concentra numa lista do que fazer ou não fazer.

Precisamos, porém, considerar o outro lado da história. Embora não devamos nos prender aos detalhes, a vida consiste de detalhes, não apenas da visão geral. É isso que Paulo enfatiza na passagem de hoje – nossa vida cotidiana e comum de dormir, comer, ir ao trabalho e passear. Essa é a nossa vida fora da igreja, fora da fachada religiosa que podemos assumir para impressionar os santos.

Uma definição de religião afirma que ela é o que fazemos quando nos encontramos sozinhos. Isso é verdade – mas apenas parte dela. A religião, pelos menos segundo o modelo de Paulo, é também aquilo que fazemos quando estamos em meio aos outros. O cristianismo envolve a vida toda, todo o nosso ser e tudo o que fazemos para a glória do Senhor da graça.

Nossa maneira de viver ao nos apresentarmos como sacrifício vivo a Deus não é questão de seguir uma lista do que se pode ou não fazer, mas aceitar o que Deus fez por nós. De um ponto de vista, somos os que atuam; mas o verdadeiro agente é Deus. Ele efetua em nós tanto o querer quanto o realizar segundo Sua boa vontade (Fp 2:13).

Hoje, lembremo-nos do que Deus fez por nós. Isso significa que nossos olhos não estarão focalizados em nós mesmos, mas nEle; que aceitaremos com alegria a direção de Seu Espírito; notaremos com júbilo as evidências de Sua providência e prontamente nos submeteremos à Sua soberania.

Senhor Jesus, vive em Mim hoje!

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6 de outubro - Sábado


O CHAMADO À SANTIDADE


Disse ainda o Senhor a Moisés: “Diga o seguinte a toda comunidade de Israel: Sejam santos porque Eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo.” Levítico 19:1, 2

No século passado, o teólogo alemão Rudolf Otto, ao refletir sobre as várias manifestações da experiência religiosa, escreveu um pequeno livro que se tornou um clássico – em alemão, Das Heilige; traduzido para o português, O Sagrado.

Otto argumentou (corretamente, penso eu) que a ideia mais básica de religião é o senso do sagrado. Ele cunhou uma expressão em que o som de cada palavra que a compõe evoca o impacto do Sagrado sobre nós: mysterium tremendum et fascinans. Misterioso. Tremendo (poderoso). Mas, ao mesmo tempo, fascinante, que nos atrai.

Em todo lugar e em todas as eras, homens e mulheres elevaram o coração em adoração a um ser superior. Geralmente essa adoração é ignorante e, do ponto de vista do cristianismo, infantil e imperfeita. No entanto, Jesus, a Luz do mundo, brilha no coração dos adoradores e eles O buscam, mesmo de forma imperfeita.

Ao longo da Bíblia, Deus declara Sua santidade e chama Seus seguidores a ser santos. Em Levítico, Ele nos diz três vezes que devemos ser santos porque Ele é santo (Lv 11:44, 45; 19:2; 20:7). O Novo Testamento apresenta o mesmo desafio (1Pe 1:16).

Jamais devemos perder o senso da santidade de Deus. É verdade. Deus quer ser nosso amigo, mas Ele nunca pode ser um amigo a quem nos dirigimos como alguém igual a nós. Esse é um erro que às vezes cometem alguns cristãos que gostam de falar muito sobre a graça. Uma das demonstrações mais tristes que testemunhei foi a de um pregador que, apanhado na loucura moderna pelo divertimento, transformou o momento solene no púlpito em um show de comédia. Um ministro que não sabe fazer distinção entre o sagrado e o profano... Que tragédia!

Aquele que é santo nos chama à santidade: “Sejam santos”, Ele diz. Trata-se de um convite e também de um incentivo. O livro de Hebreus nos diz: “Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14).

Deus está moldando Seu povo, o povo que Ele salvou pela graça, segundo a Sua imagem. Dia após dia e momento após momento, Ele nos molda segundo a Sua semelhança divina, na pureza de coração e de vida que é a Sua própria essência.

Que Aquele que é santo alcance Seu objetivo em nós hoje.

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7 de outubro - Domingo


O ALTAR DE PEDRA DE LEVÍTICO


De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão. Hebreus 9:22

Entusiasmados com o bom propósito de início de ano de fazer o ano bíblico, muitos cristãos veem seus planos despedaçados e queimados sobre o altar de pedra de Levítico. Os detalhes aparentemente infindáveis sobre as ofertas e os sacrifícios, o puro e o impuro e os rituais de purificação cansam o leitor, levando-o ao desânimo. Qual é a razão de todas essas regras sobre sacrifícios? Qual é o motivo de tanto sangue derramado?

Eugene H. Peterson sugere uma resposta: “A primeira coisa que nos impressiona ao lermos Levítico [...] é que o santo Deus está de fato presente conosco e praticamente cada detalhe de nossa vida é afetado pela presença desse santo Deus; nada em nós, em nossos relacionamentos ou ambiente é deixado de fora. A segunda coisa é que Deus oferece um modo (os sacrifícios, as festas e os sábados) pelo qual levamos tudo em nós e a nosso respeito à Sua santa presença, representada pela chama ardente sagrada. É maravilhoso estar em Sua presença! Nós, assim como o antigo Israel, estamos em Sua presença a cada momento (Salmo 139).”

Tanto derramamento de sangue parece repulsivo. No entanto, através desses rituais, que, não nos esqueçamos, foram instituídos por Deus, o Senhor ensinou lições vitais para Seu povo.

Primeira lição: o pecado custa caro. A questão do pecado não é simples, algo que Deus resolve fazendo um sinal com a mão. Somente aqueles cuja sensibilidade moral está entorpecida consideram o pecado algo sem importância. Essa ainda é uma lição para as pessoas da era moderna, para nós. O pecado custa caro. Muitas pessoas hoje, especialmente na mídia, tentam atrair a atenção chocando o público. Elas fazem pouco de Deus, do pecado, do sexo; ridicularizam os tabus. Mas o pecado ainda tem um preço.

Segunda lição: a purificação do pecado requer derramamento de sangue. Não, o sangue de bois e bodes, bezerros e cordeiros não podem purificar a humanidade; o pecado envolve uma qualidade moral que não pode ser removida por meios mecânicos. Todos os sacrifícios de Levítico apontavam para o grande Sacrifício, para Ele, o Sumo Sacerdote e ao mesmo tempo a oferta, que um dia carregaria nossos pecados com Ele para a cruz.

Assim, Levítico ensinou aos israelitas a salvação pela fé. Deus prescreveu o que o pecador deveria fazer a fim de ser perdoado. A pessoa que aceitava o caminho de Deus obedecia. Sim, o altar de pedra de Levítico é a graça

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