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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 27 à 31 de Agosto de 2012

Segunda - 27
Terça - 28
Quarta - 29
Quinta - 30
Sexta - 31
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27 de agosto - Segunda


A GRAÇA REINA


A fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Romanos 5:21

A escala de superlativos em Romanos 5 atinge agora o topo: a graça transborda (v. 15), a graça abunda (v. 17), a graça superabunda (v. 20), a graça reina (v. 21).

O reino da graça se estabelece contra o reino do pecado. Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, disse corretamente: o pecado reina. O pecado é um capataz, um senhor cruel, sujeitando-nos, sufocando nossos nobres impulsos e arrastando-nos para baixo tanto individualmente quanto em grupo.

Paulo está certo novamente: o pecado reina na morte. A morte, a grande igualitária, a grande certeza, domina. Bill Gates pode ser a pessoa mais rica do planeta, mas nem todo o dinheiro dele pode impedir que as comportas da morte sejam abertas. Michael Jordan pode transformar a quadra de basquete em um espetáculo atlético para o mundo, mas nem toda a habilidade dele pode impedir os passos implacáveis do Anjo da Morte. A princesa Diana – tão linda, tão admirada, tão infeliz, tão frágil – pereceu num terrível acidente de carro, deixando apenas lágrimas e arrependimentos.

O pecado reina. O pecado reina na morte. Não há dúvida. Mas o pecado e a morte não têm a palavra final. Uma vez o pecado e a morte reinaram, mas agora a graça e a vida reinam! Jesus Cristo, o Filho de Deus, desceu à Terra e baniu o pecado e a morte. Ele enfrentou o diabo em seu próprio reino e o venceu. No Calvário, Jesus tomou nosso lugar, sofreu uma morte desesperadora, a morte que por direito era nossa, para que possamos receber a vida que por direito é dEle.

No domingo pela manhã, porém, o sepulcro de Jesus estava vazio. O corpo tinha desaparecido; restaram apenas Suas vestes, cuidadosamente dobradas e empilhadas. Jesus apareceu para Maria Madalena e algumas outras mulheres; para Cléopas e seu amigo na estrada para Emaús; para Pedro; para os 11; para mais de 500 pessoas de uma só vez. Durante um período de 40 dias, Ele falou com os discípulos, chegando até mesmo a fazer refeições com eles (At 1:4). Mais tarde, apareceu para Saulo, que se tornou o apóstolo Paulo.

Meu amigo, você crê que a graça e a vida reinam mesmo hoje? Abra o coração para Jesus, permita que Ele reine em sua vida.

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28 de agosto - Terça


A GRAÇA É UM DIAMANTE


E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra. 2 Coríntios 9:8

Assim como um diamante que brilha ao incidir a luz, a graça possui muitas facetas. Facetas surpreendentes, facetas novas para nós, facetas inesperadas – mas todas lindas. Nosso texto de hoje lança luz sobre cinco facetas da graça.

Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça. Deus não simplesmente concede, Ele concede generosamente. Ele não nos salva apenas em parte; Ele nos proporciona a entrada completa em Seu reino.

Que neste dia saiamos confiantes, alegres, serenos. A promessa de Deus vai adiante de nós, como a estrela que guiou os reis magos até Belém. Caminhemos em Sua luz, sabendo que algo mais precioso do que o ouro – sim, mais valioso do que o Diamante Hope – nos pertence: a graça.

Em todas as coisas. Não apenas no momento em que a vida sorri para nós. Não apenas no momento em que parece que temos o mundo aos nossos pés. Mas em todas as coisas: quando a vida nos dá um tapa na cara, quando nos sentimos maltratados, abandonados pelos amigos, tratados injustamente.

Ouça Paulo mais uma vez: “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:38-39). E isso vale para hoje também.

Em todo o tempo. O diamante, diz a propaganda, é eterno. Assim também a graça. No fulgor do meio-dia e na escuridão da meia-noite. Nos passos firmes da juventude e nos passos trêmulos da velhice. No amor e na solidão. Na alegria e na tristeza. Essa promessa ainda é válida hoje como foi no passado. Deus estará conosco a todo instante, aconteça o que acontecer.

Tendo tudo o que é necessário. Não o que queremos, nem mesmo aquilo que pedimos em oração, mas tudo o que é necessário. Não os tesouros de valor terreno, mas tesouros celestiais, inesgotáveis. Tudo o que é necessário para viver por Deus, tudo o que é necessário para enfrentar o inimigo, tudo o que é necessário para vencer, tudo o que é necessário para nós. Hoje, em Jesus, já temos tudo o que é necessário.

Vocês transbordem em toda boa obra. A graça transbordante deve transbordar para a glória de Deus. Que promessa! Que dia nos aguarda!

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29 de agosto - Quarta


A GRAÇA É UMA FONTE


Agora, irmãos, queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia. No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. 2 Coríntios 8:1, 2

Certo ano, quase no fim do outono, Noelene amontoou uma boa quantidade de matéria vegetal em nosso quintal. Ela espalhou um pouco no canteiro de azaleias, mas não teve tempo de retirar o restante antes da chegada do inverno. Assim que a neve chegou e cobriu tudo com seu carpete branco de dez centímetros de espessura, ainda era possível detectar aquela elevação em nosso quintal, como se um cogumelo gigante estivesse a ponto de surgir.

Nada de cogumelo, mas algo muito melhor se escondia debaixo daquele monte de matéria vegetal – narcisos silvestres, açafrões e liláceas. Ao passar várias vezes por aquele monte, perguntei-me se as plantas sobreviveriam àquele longo período de abandono. Noelene também se fez a mesma pergunta.

Assim que a neve começou a derreter no início de março, obtivemos a resposta. Do monte recém-descongelado de matéria vegetal emergia nova vida como uma fonte amarela. As plantas ressurgiram em cor amarelada devido ao longo período que passaram na escuridão. Dentro de um ou dois dias, o Sol colocou a fantástica fórmula de clorofila em prática e as folhas recuperaram a coloração normal.

Você já se sentiu como essas plantas debaixo de um monte de matéria vegetal, como se tivesse sido abandonado? Talvez você se sinta assim agora. A graça é para você, meu amigo. A graça é como uma fonte que jorra a água pura e refrescante da vida. O divino poder da graça pode capacitá-lo a abrir caminho em direção à luz até emergir, talvez um pouco cansado, mas pronto para apreciar a alegria da primavera.

Na ocasião em que Paulo escreveu a carta que conhecemos como Segunda Epístola aos Coríntios, ele estava a caminho de Jerusalém. Os cristãos dessa cidade precisavam de ajuda, e Paulo estava arrecadando uma oferta de amor das igrejas pelas quais passava ao longo do trajeto, a fim de levar para a sede da igreja. Ele escreveu algumas linhas a respeito disso aos coríntios e contou-lhes sobre as igrejas da Macedônia a fim de incentivá-los. De acordo com o relato de Paulo, essas igrejas passaram pela “mais severa tribulação”. Elas também sofreram “extrema pobreza”. Entretanto, a graça tocou seu coração de maneira que, apesar de suas próprias necessidades, elas transbordaram em alegria e generosidade.

A graça é uma fonte. A graça faz de nós uma fonte.

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30 de agosto - Quinta


INDO AONDE NINGUÉM JAMAIS FOI


Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre alicerce de outro. Romanos 15:20

O que James Cook e o apóstolo Paulo têm em comum? Em 27 de outubro de 1728, nasceu o filho de James e Grace Cook numa choupana feita de barro e palha, uma estrutura conhecida como biggin, em Yorkshire, Inglaterra. Os animais da fazenda tinham livre acesso aos dois pequenos cômodos da choupana. Panos de saco espalhados pelo chão batido amenizavam a umidade e o odor.

As expectativas de futuro para o bebê James não eram nada animadoras. Os quatro irmãos que nasceram antes dele morreram aos cinco anos de idade; outro irmão faleceu aos 23. O pai trabalhava por dia, enquadrava-se no último nível da camada social. A educação pública não existia. O bebê James Cook parecia destinado a uma vida rigidamente confinada à rotina solar e ao ciclo tão bem conhecido de lar, roça, igreja e, finalmente, túmulo da família.

James Cook, porém, quebrou o ciclo. Escapando para o mar na adolescência, foi subindo de posto na hierarquia naval até atingir o nível mais alto, conquistando uma vaga na Sociedade Real, a melhor instituição intelectual de Londres. Seu maior feito, no entanto, foram as três heroicas viagens de exploração que ele realizou a partir dos 40 anos.

Ao embarcar em sua primeira viagem em 1768, cerca de um terço do mapa-múndi ainda estava em branco. Cook navegou rumo a essa lacuna e retornou três anos depois com mapas tão precisos que alguns deles ainda foram utilizados na década de 1990. Nas duas viagens seguintes, Cook explorou desde o Polo Norte até o Polo Sul, e desde a costa noroeste da América até o extremo nordeste da Sibéria. Na ocasião de sua morte por esfaqueamento no Havaí, Cook havia navegado mais de 320 mil quilômetros em um pequeno navio de madeira.

“A ambição me conduz não apenas para além do que qualquer outro homem já chegou antes de mim, mas até onde julgo ser o homem capaz de chegar”, Cook escreveu em seu diário. Nesse ponto ele foi igual ao apóstolo Paulo, que escreveu: “Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre alicerce de outro.”

Há apenas poucos, pouquíssimos capitães James Cook. Há pouquíssimos apóstolos Paulo. A maioria de nós prefere seguir caminhos conhecidos. Mas Deus ainda chama homens, mulheres e jovens para ir aonde ninguém jamais esteve, a fim de levar o evangelho “a toda nação, tribo, língua e povo” (Ap 14:6). Ter pensamentos novos, explorar, navegar em novos horizontes – tudo para a glória dEle.

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31 de agosto - Sexta


DE BRAÇOS ABERTOS


Como cooperadores de Deus, insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus. 2 Coríntios 6:1

A palavra aqui traduzida como “receberem” foi empregada no sentido de “receber favoravelmente”, “aprovar”, “receber de braços abertos”. Deus não quer que simplesmente consintamos mentalmente com a graça. Ele quer que vivamos na graça e participemos de seus múltiplos benefícios. Ele quer que recebamos a graça de braços abertos.

Paulo deixou claro que é possível receber em vão a graça de Deus. Assim como a semente na parábola de Jesus (Mt 13:5-7) que caiu em terreno pedregoso ou entre espinhos, podemos aceitar Jesus como nosso Salvador, mas nunca crescer na plenitude que Ele nos oferece. Ele nos oferece vida, não apenas o livramento da sentença de morte. A vida cristã apenas começa no momento em que somos reconciliados com Deus e iniciamos um relacionamento com Ele. Deus deseja que sejamos transformados à Sua semelhança por meio do poder do Espírito Santo que opera em nós (2Co 3:18).

De que maneira podemos receber em vão a graça de Deus?

Pela negligência. Deus fala, e fala de novo; mas nos recusamos a ouvir. Pode ser que deixemos que as coisas deste mundo – o barulho e a confusão – abafem a voz de Deus. Cada vez que Ele falar, Sua voz parecerá mais baixa e mais distante, até que deixaremos de ouvi-la. Ele não para de falar, mas nossos ouvidos se fecham para Ele (Is 6:9, 10).

Usando a graça como uma desculpa para pecar. Deus nos conclama para a obediência; não para a obediência do esforço humano, mas para a obediência da graça. O Senhor não mudou: aquilo que abominava nos tempos bíblicos Ele ainda abomina hoje. Ele conclama Seu povo a brilhar em meio à escuridão, em meio a “uma geração corrompida e depravada” (Fp 2:15).

Acrescentando ideias humanas e obras à graça. Sempre que procuramos ganhar crédito com Deus, sempre que tentamos acrescentar algo à infinita suficiência da graça, nós a adulteramos. Essa atitude se encontra na raiz da heresia propagada entre os cristãos da igreja da Galácia.

Quando falhamos em aceitar a graça em nossa vida. É possível estudar sobre a graça em hebraico e grego, memorizar passagens bíblicas e dispor de argumentos teológicos – e ainda assim não conhecer a graça como poder vivificante na experiência pessoal.

Hoje, não recebamos em vão a graça. Vamos recebê-la de braços abertos.

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