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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 06 à 12 de Agosto de 2012

Segunda - 06
Terça - 07
Quarta - 08
Quinta - 09
Sexta - 10
Sábado - 11
Domingo - 12
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6 de agosto - Segunda


A HISTÓRIA DE CATHERINE


O Rei responderá: “Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram.” Mateus 25:40

Catherine foi esposa de Lewis Lawes, diretor do famoso presídio Sing Sing, do estado de Nova York, de 1920 a 1941. Esse presídio foi conhecido por destruir os diretores: a média de permanência no cargo era, antes de Lewis Lawes, de apenas dois anos. Lawes certa vez brincou: “A maneira mais fácil de sair de Sing Sing é tornando-se o diretor.”

Lawes, porém, permaneceu no cargo por 21 anos. Ele instituiu muitas reformas. Por trás desse homem bem-sucedido, como geralmente é o caso, estava uma mulher. A esposa, Catherine, foi fundamental para as mudanças feitas naquele terrível ambiente. Catherine acreditava que todos os presidiários eram dignos de atenção e respeito. Ela fazia visitas regulares ao presídio para animar os presidiários, ouvi-los e transmitir mensagens. Ela se preocupava com eles; por sua vez, eles desenvolveram um profundo respeito e admiração por ela.

Em uma noite de outubro de 1937, Catherine faleceu num acidente automobilístico. Quando a notícia se espalhou de cela em cela, os presidiários pediram permissão ao diretor para visitarem o túmulo de Catherine, que fora erigido dentro da propriedade da família. Ele atendeu o pedido deles. Alguns dias depois, o portão sul de Sing Sing foi vagarosamente aberto. Centenas de homens – assassinos, ladrões, muitos deles condenados à prisão perpétua – marcharam lentamente dos portões do presídio para a casa da família Lawes, que ficava apenas a alguns quilômetros de distância, e depois retornaram para as suas celas. O número de presidiários era tão grande que o evento todo ocorreu sem vigilância. Mas ninguém tentou fugir.

Na famosa parábola das ovelhas e dos bodes, de onde o texto de hoje foi extraído, Jesus falou sobre visitar os presos. Ele também falou sobre alimentar o faminto, vestir o nu, levar conforto ao doente. Por meio dessa vívida parábola, Ele revelou o tipo de vida que realmente conta para este mundo e para a eternidade. Certo poeta a descreveu assim: “A melhor parte da vida do bom homem são seus pequenos, anônimos, esquecidos atos de bondade e de amor.”

“Se o coração estivesse verdadeiramente transformado pela graça divina, uma transformação exterior seria vista através da sincera bondade, simpatia e cortesia. Jesus nunca Se mostrou frio ou inacessível” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 488).

A bondade é a linguagem que até mesmo os que são incapazes de ouvir ou falar conseguem entender. Ela é um fruto da graça.

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7 de agosto - Terça


A ORAÇÃO DE UM ATEU


Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26

Victoria e Orestes se encontraram em uma festa em Havana, Cuba. Membros fiéis do Partido Comunista, ela tinha 16 anos e ele, 18. Dois anos depois eles se casaram. Quase imediatamente, Orestes foi enviado à União Soviética para passar dois anos em treinamento militar. Victoria permaneceu em Cuba, estudando para se tornar dentista.

Na década de 1980, eles foram para a Rússia em família (nessa época já tinham dois filhos), onde Orestes deveria passar por um treinamento de voo avançado. O registro de Victoria para praticar odontologia não foi aceito naquele país. Por isso, ela começou a trabalhar numa fábrica de envase de garrafas. Certo dia, Victoria machucou a mão na máquina em que trabalhava e, ao ser levada ao hospital, sofreu uma grave reação ao medicamento. À beira da morte, deitada sobre o leito hospitalar, o marido lhe fez uma pergunta que jamais havia feito antes.

– Você acredita em Deus, Vicky?

– Sim – ela respondeu.

– Você nunca me contou!

Naquela noite, Orestes voltou para casa e fez a primeira oração de sua vida: “Deus, não creio em Ti, mas Vicky tem tanta fé! Por que não a ajudas, para que ela não morra?”

Sem dúvida, uma oração muito estranha! Mas Deus entende; Ele lê o coração. O Espírito Santo compensa nossas deficiências, intercedendo por nós “com gemidos inexprimíveis” (Rm 8:26).

O Senhor atendeu o pedido de ajuda de um ateu. Vicky se restabeleceu. Depois disso, tudo mudou na vida de Orestes e Victoria. À medida que a abertura política tomava conta da União Soviética, Orestes começou a visitar as bibliotecas e a “devorar” os jornais. Ele encontrou uma nova versão da história, descobriu que muito do que havia aprendido na escola era mentira.

Os anos que se seguiram trouxeram suspense, risco de morte e a angústia da separação em uma aventura que é maravilhosa demais para ser resumida. Amanhã saberemos o restante da história.

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8 de agosto - Quarta


O RESGATE VEIO DO CÉU


E se Eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para Mim, para que vocês estejam onde Eu estiver. João 14:3

Orestes Lorenzo havia encontrado Deus. Mesmo sendo ateu de coração endurecido, ele clamou em desespero ao Senhor para que, se Ele existisse, salvasse a amada esposa, Victoria, que estava à beira da morte. Deus ouviu e respondeu. Vicky sobreviveu. E a vida desse casal mudou para sempre.

Alguns anos mais tarde, Orestes, major da Força Aérea de Cuba, bolou um plano perigoso. Certo dia, decolou no avião russo MIG-23 da base naval em Santa Clara. Voando a aproximadamente quatro metros acima da água para não ser apanhado pelo radar norte-americano, surpreendeu a base aérea dos Estados Unidos em Key West, Flórida, ao se aproximar sem ser notado. Sem enxergar possibilidade de colocar clandestinamente a esposa e os filhos a bordo, ele partiu deixando-os para trás. Além disso, sabia que havia grande chance de morrer naquela missão perigosa. Mas, se conseguisse chegar aos Estados Unidos, encontraria uma maneira de resgatar a família.

Vários dignitários lhe prestaram auxílio. O presidente George Bush, Mikhail Gorbachev, Coretta Scott King, senadores, membros do Congresso – todos tentaram ajudar. Mas as autoridades cubanas se recusaram a liberar a família de alguém que eles consideravam traidor.
Enquanto os meses se passavam, Orestes ficava cada vez mais desesperado. Decidiu resolver o caso com as próprias mãos.

Por meio de mensagens transmitidas por amigos de confiança, Orestes instruiu Vicky a estar pronta em determinado dia escolhido por ele. “Vista uma blusa laranja para se destacar em meio à luz do entardecer”, Orestes instruiu. Às cinco horas da tarde no dia combinado, Orestes decolou de Key West num antigo Cessna que ele conseguiu emprestado. Voando baixo sobre o Estreito da Flórida, após 43 minutos avistou a ponte em Matanzas. Em seguida, viu um vulto laranja ao lado da estrada, exatamente onde deveria estar. Pousou o avião na estrada, diante de um caminhoneiro boquiaberto. Vicky e as crianças correram para o avião e, em questão de segundos, os pneus do velho Cessna começaram a rodar.

Mas agora Orestes estava chegando ao fim da estrada. “Era humanamente impossível decolar”, afirmou mais tarde. Justamente quando acabou o asfalto, o avião decolou. Orestes atribui os créditos para tal façanha ao Deus em cuja existência ele não acreditava cinco anos antes.

Um dia, em breve, Jesus virá novamente do Céu para nos resgatar deste planeta e nos levar para o lar eternal.

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9 de agosto - Quinta


NA ALEGRIA E NA TRISTEZA


Se uma parte sofre, todas as outras partes estão envolvidas no sofrimento, e na cura. Se uma parte floresce, todas as outras partes fazem parte da exuberância. 1 Coríntios 12:26

O apóstolo Paulo utiliza muitas metáforas para descrever o povo de Deus, a igreja. Uma que nos fala ternamente é a família; a igreja é a família da graça. Mas Paulo parece ter ficado intrigado com a imagem da igreja como o corpo de Cristo. Em sua primeira carta aos coríntios, ele desenvolve a ideia detalhadamente, dedicando a maior parte de um longo capítulo para isso (1Co 12:12-30). Paulo retoma a ideia em suas cartas aos romanos (Rm 12:4, 5), aos efésios (Ef 1:22; 4:15, 16) e aos colossenses (Cl 1:18-24).

“A maneira pela qual Deus projetou nosso corpo é um modelo para entendermos nossa vida em conjunto como igreja”, escreveu aos fiéis de Corinto, “cada parte depende da outra, as partes que mencionamos e as que não mencionamos, as partes que vemos e as que não vemos” (1Co 12:24-26, The Message).

Não há hierarquia aqui. Dependemos um do outro, apoiamos um ao outro, participamos da dor e da alegria um do outro.

Do Polo Sul provém uma linda história de interdependência. Ali, no lugar mais extremo do planeta, uma médica teve que depender de seus pacientes. A Dra. Jerri Nielsen leu o anúncio no jornal de medicina que recrutava médicos para trabalhar na base de pesquisa na Antártica. Recém-divorciada, a Dra. Nielsen, médica especialista em pronto-socorro, estava preparada para uma mudança. Em 21 de novembro de 1998, ela chegou à estação Amundsen-Scott, no Polo Sul, bem no início do verão. Antes da chegada do inverno, a maioria dos moradores locais partiu, deixando para trás Nielsen, 40 cientistas, a equipe de construção e a equipe de apoio. O último voo decolou no dia 15 de fevereiro. A uma temperatura de -73 ºC, o combustível das aeronaves parecia gelatina. Assim, não havia qualquer possibilidade de alçar voo até novembro. No início de março, a Dra. Nielsen descobriu um caroço no seio direito.

A luta pela sobrevivência dessa médica travada no Polo Sul atraiu a atenção do mundo. Seus pacientes lhe ofereceram uma chance de viver. Um deles repetidamente inseria uma agulha no tumor na tentativa de retirar o fluido. Um soldador ajudou a realizar a biópsia. Outros administraram a quimioterapia. Ela sobreviveu!

Sempre que apoiamos um ao outro, grandes coisas acontecem.

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10 de agosto - Sexta


A INVERSÃO DA GRAÇA


Contudo, muitos primeiros serão últimos, e muitos últimos serão primeiros. Mateus 19:30

A graça vira o mundo de cabeça para baixo. Através de Sua vida e de Seus ensinos, Jesus nos mostrou isso. Ele era o Rei do Céu, mas Se tornou servo. Governava o Universo, mas Se tornou pobre, sem um lugar para reclinar a cabeça. Sofreu a pior morte, executado como criminoso; mas, por Sua morte, resgatou o mundo. O primeiro se tornou o último, e o último se tornou o primeiro.

Jesus usou essa expressão muitas vezes. Geralmente ela aparecia no início de uma parábola, ou em sua conclusão. Às vezes, Ele começava uma parábola com as palavras: “O reino do Céu é como...”

Suas parábolas, com simplicidade de palavras e aparentemente de ideias, são imensamente profundas. A acessibilidade fácil mascara as profundas ideias que apresentam. Compare-as com as fábulas de Esopo, e imediatamente notará a diferença. Melhor ainda, tente criar uma parábola. As parábolas de Jesus falam da graça, e a graça é radical. A graça está literalmente fora deste mundo – ela vem de outro mundo, um mundo muito melhor. As parábolas não falam a respeito do mundo que conhecemos; falam do reino do Céu. Nesse reino, o primeiro é o último; e o último, o primeiro. A graça inverte as expectativas. A graça inverte o método de recompensa. A graça inverte as prioridades.

O cristianismo já existe há muito tempo. Para a maioria das pessoas, trata-se de um sistema conservador, preso a rituais e previsível. Há muito, muito tempo a natureza radical da vida e da mensagem de Jesus rompeu o formalismo religioso.

Ela pode romper a nossa vida também. O que mais me preocupa com relação à minha própria caminhada com Jesus é que ela venha a ficar estagnada em padrões previsíveis. Oh, sim, posso dedicar tempo para a devoção diária, mas isso pode se tornar uma rotina, e a oração, algo mecânico.

Quero que a minha vida cristã brilhe com a inversão da graça – a inversão da rotina, a inversão de padrões previsíveis, a inversão do ato de não valorizar o dom de Deus. Mas eis aqui a maravilha: Deus pode fazer com que isso aconteça. A própria graça pode nos manter na graça.

Na ocasião em que os apóstolos saíram para pregar o evangelho ao mundo, os oponentes se referiram a eles como “esses homens, que têm causado alvoroço por todo o mundo” (At 17:6). Eles assim o fizeram, pois tinham uma mensagem, uma mensagem que ainda hoje causa alvoroço por todo o mundo.

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11 de agosto - Sábado


UMA PARÁBOLA INTRIGANTE


Quando vieram os que tinham sido contratados primeiro, esperavam receber mais. Mas cada um deles também recebeu um denário. Mateus 20:10

A parábola de Jesus sobre os trabalhadores da vinha é estranha em quase todos os seus aspectos. O comportamento do proprietário da vinha é contrário à nossa experiência. Lembra-se da história? O proprietário sai de madrugada e contrata homens para trabalhar em sua vinha naquele dia. Combina com eles o salário de um dia de um trabalhador comum – um denário (o equivalente a 50 dólares no mercado atual). Algumas horas mais tarde, o proprietário encontra outros homens desocupados. “Vocês querem trabalhar?”, pergunta. Os homens respondem que sim, e ele os contrata para trabalhar em sua vinha também. Não há nenhum acordo quanto ao salário; o proprietário simplesmente diz: “Eu lhes pagarei o que for justo” (Mt 20:4), e eles começam a trabalhar. O proprietário repete o mesmo processo com outros homens ao meio-dia e depois às três da tarde.

No fim do dia, o proprietário vê mais homens desocupados. Ele os contrata também, mesmo restando apenas uma hora para o pôr do sol.

Até aqui, nada de surpreendente. Mas a esquisitice da história ocorre no momento em que todos os trabalhadores encerram o trabalho no fim do dia e formam uma fila para receber o pagamento. A primeira coisa estranha: os que foram contratados por último são os primeiros a receber o pagamento. Segundo, algo realmente muito estranho: os homens contratados às cinco horas da tarde recebem um denário, o salário equivalente a um dia inteiro de trabalho! Terceiro, outro choque: os que trabalharam o dia inteiro também recebem um denário! Esse foi o salário combinado, mas, depois de verem aqueles que trabalharam apenas uma hora receberem um denário, eles sentiram que seu pagamento era injusto. “O senhor os igualou a nós, que suportamos o peso do trabalho e o calor do dia” (v. 12).

A graça inverte tudo. No momento em que o amor de Jesus conquista nosso coração, não trabalhamos mais para sermos recompensados. Simplesmente confiamos que Ele fará “o que for justo” – e é exatamente isso que Ele fará. Em Seu reino todos nós receberemos o mesmo incrível “denário” – a vida eterna, sem nunca mais sentirmos ciúmes um do outro, sem fazermos comparações ou reclamações.

Que parábola! Um raio de luz sobre a graça.

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12 de agosto - Domingo


O BISPO E O TRAFICANTE


Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador. Lucas 18:13

Você conhece a parábola de Jesus sobre o bispo e o traficante? Claro que sim! Você a conhece melhor como o fariseu e o publicano (ou “cobrador de impostos”, na Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Ao lermos a parábola do fariseu e do publicano, geralmente falhamos em compreender o grande contraste que Jesus traçou entre os dois indivíduos da história. Notamos que um deles é uma pessoa religiosa, enquanto o outro não professa religião alguma; mas paramos por aí. Jesus, porém, estava dizendo muito mais do que isso ao escolher esses dois personagens.

Na época de Jesus, os fariseus se consideravam os mais piedosos e conscienciosos da nação. Eles não estavam envolvidos no sumo sacerdócio. Outro grupo, o dos saduceus, é que controlava o sumo sacerdócio e acabou tornando esse ofício uma base de força política.
Os saduceus não acreditavam em anjos ou na ressurreição dos mortos e aceitavam como inspirados apenas os primeiros cinco livros da Bíblia, a Torá. Em nítido contraste, os fariseus obedeciam estritamente à lei, tanto as leis escritas quanto aquelas transmitidas pelas tradições orais.

Para o povo da época de Jesus, se havia alguém que seria salvo, certamente seriam os fariseus. Assim, Jesus escolheu como primeiro personagem alguém que estava no nível mais alto da hierarquia religiosa. Ocupando o nível mais baixo, porém, estava o cobrador de impostos. Ele era odiado e desprezado como colaborador dos romanos, um traidor. Os romanos não cobravam impostos diretamente do povo; preferiram deixar esse trabalho para ser feito por agentes judeus. Esses agentes geralmente eram corruptos; costumavam cobrar tudo o que fossem capazes de arrancar do povo.

Você consegue perceber a natureza radical da parábola agora? Os dois personagens representam as pessoas que aparentemente são as que têm melhor chance de receber a vida eterna e as que têm menos chance.

No fim da parábola, porém, a expectativa dos ouvintes é frustrada. O candidato menos provável volta “justificado” para casa, o que significa que foi considerado justo aos olhos de Deus. E o outro volta para casa exatamente do mesmo jeito que chegou ao Templo, como um pecador necessitando de salvação.

O que fez a diferença? Um, apenas um, reconheceu sua verdadeira condição. Um, apenas um, rogou sinceramente pela misericórdia de Deus. E apenas ele encontrou a salvação. A graça flui plena e livremente a toda pessoa que sente sua necessidade e clama a Deus.

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