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segunda-feira, 16 de julho de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 16 à 22 de Julho de 2012

Segunda - 16
Terça - 17
Quarta - 18
Quinta - 19
Sexta - 20
Sábado - 21
Domingo - 22
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16 de julho - Segunda


TRABALHO SANTIFICADO


Mas porque Deus foi tão gracioso, tão generoso, aqui estou eu. E não desperdiçarei a Sua graça. Não trabalhei arduamente para fazer mais do que os outros? Mesmo assim, meu trabalho não representou tudo. Foi Deus quem me deu o trabalho a ser feito, foi Deus quem me deu energia para cumpri-lo. 1 Coríntios 15:10, The Message

Ocasionalmente, chega ao nosso conhecimento a triste notícia de um pastor que foi apanhado em alguma falta que resulta em sua demissão. Vez por outra se trata de um evangelista que mantinha um relacionamento adúltero. Juntamente com o choque e a decepção, surge uma pergunta perturbadora: Como o trabalho dessas pessoas foi aparentemente tão bem-sucedido se estavam levando uma vida dupla? O evangelista, o ministro, ganhou pessoas para Cristo até um pouco antes da descoberta de suas atividades clandestinas. Deus aparentemente abençoou seus esforços a despeito de sua vida pecaminosa.

O fato é que cada um de nós, quer façamos parte do clero ou não, é um instrumento falho. Assim, Deus Se vira com o que tem; usa agentes que estão longe do ideal. Ele concede o sucesso até mesmo para aqueles cuja vida secreta nega o poder do evangelho que proclamam.

Ainda assim, Deus chama cada seguidor, ordenado ao ministério ou não, para o serviço santificado. Desafia-nos a entregarmos a Ele o nosso melhor, tudo, para vivermos uma vida de constante submissão à Sua vontade e de dependência em Sua força.

Assim como Paulo, não devemos desperdiçar a graça. Por termos sido tratados de maneira tão generosa pelo amoroso Pai, ficaremos ansiosos para trabalhar e testemunhar. Dedicação e trabalho árduo são reações apropriadas, mas apenas se tudo o que fizermos for santificado pela presença e pelo poder de Jesus.

“Necessitamos olhar continuamente a Jesus, compreendendo que é Seu poder que realiza a obra. Conquanto devamos trabalhar ativamente pela salvação dos perdidos, cumpre-nos também consagrar tempo à meditação, à oração e ao estudo da Palavra de Deus. Unicamente o trabalho realizado com muita oração e santificado pelos méritos de Cristo demonstrar-se-á afinal haver sido eficaz” (O Desejado de Todas as Nações, p. 362).

Nos dias de Paulo, havia os que pregavam Cristo movidos pela inveja e ambições egoístas (Fp 1:15, 16). Alguns não passavam de meros falsificadores da Palavra de Deus (2Co 2:17). Outros estavam em busca de cartas de recomendação (2Co 3:1). Pouca coisa mudou. Mas, contra todos esses esforços, Deus nos chama hoje a trabalhar motivados pela graça e santificados pelos méritos de Cristo.

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17 de julho - Terça


O BOM REI EZEQUIAS


Sede corajosos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, pois há conosco um maior do que o que está com ele. 2 Crônicas 32:7

O orador é Ezequias, um dos últimos reis de Judá, e um dos melhores. A fé demonstrada por ele é extraordinária por duas razões.

Primeiro, a situação não podia ser mais desanimadora. Os poderosos exércitos assírios, famosos no mundo antigo por sua crueldade, estavam às portas. Ao passarem pelo sul da região que hoje chamamos de Iraque, devastaram cada rei e reino em seu caminho. A pequena nação de Judá encontrava-se agora em sua mira, exposta e desamparada. Jerusalém estava cercada; que chance os filhos de Israel tinham de sobreviver ao ataque violento?

Para piorar ainda mais as coisas, Senaqueribe, rei da Assíria, enviou oficiais com uma mensagem para Ezequias que foi lida pelos inimigos em voz alta a fim de desanimar o povo. “Ouvi as palavras do grande rei, do rei da Assíria”, proclamaram em hebraico. “Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar. Nem tampouco Ezequias vos faça confiar no Senhor, dizendo: ‘Infalivelmente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria’” (Is 36:13-15). E de maneira debochada propuseram: “Ora, pois, faze uma aposta com o meu senhor, o rei da Assíria; dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles” (v. 8).

Segundo, Ezequias cresceu num ambiente nada propício para o desenvolvimento da fé. Seu pai, Acaz, foi conhecido por sua grande iniquidade. Além de idólatra e adorador de Baal, chegou até mesmo a sacrificar os filhos no fogo (2Cr 28:2, 3). Acaz fechou as portas do Templo e construiu altares em cada esquina das ruas de Jerusalém (v. 24, 25).

Muitas pessoas hoje acreditam que temos pouco ou nenhum controle daquilo que fazemos, que todas as nossas decisões são determinadas por fatores além de nosso controle. Alguns responsabilizam a natureza (ou genes), outros a educação (ambiente), mas de qualquer forma acabamos fazendo papel de fantoches.

A vida de Ezequias lança essa filosofia por terra. Contra todas as influências hereditárias e familiares, ele se tornou um servo de Jeová e um reformador espiritual de seu povo. “E toda a obra que empreendeu [...] para buscar a seu Deus, ele a fez de todo o seu coração e foi bem-sucedido” (2Cr 31:21).

Apesar da pouca chance de vitória, Deus libertou Ezequias e o povo das mãos do inimigo.

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18 de julho - Quarta


UM HOMEM COM UMA MISSÃO


Porém, intentavam fazer-me mal. Enviei-lhes mensageiros a dizer: “Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria a obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?” Neemias 6:2, 3, ARA

Ele cavalga à noite por entre as ruínas. Silenciosamente percorre a cidade, passa por escombros, muros despedaçados, portões destruídos. À medida que cavalga, faz uma profunda reflexão. O período da noite é um bom momento para avaliar a situação, pesar as possibilidades. Ele começa a ver com clareza o que deve ser feito e sua função nessa obra, se quiser vê-la concluída.

O cavaleiro é Neemias, um homem com uma missão, e um dos meus personagens bíblicos prediletos. Ele abriu mão da posição de conforto e honra no palácio do rei persa Artaxerxes para tentar ajudar o seu povo, o remanescente que retornou a Israel. A situação é deplorável: os muros de Jerusalém estão destruídos, os portões queimados, o povo desanimado.

O plano de Neemias: reconstruir Jerusalém. Não será fácil. Há poucas pessoas disponíveis. Os habitantes das terras vizinhas se opõem ao projeto. Alguns dos próprios judeus contraíram matrimônio com as pessoas das terras vizinhas e se aliaram a elas.

Neemias, porém, é um homem de oração. Seu livro está entrelaçado com orações. Ele registra as petições silenciosas que fez a Deus ao se deparar com decisões cruciais. Ele também é um homem de muita fé. “O Deus do Céu é que nos fará prosperar”, foi a resposta que deu aos que se opuseram ao projeto de reconstrução (Ne 2:20). De sua vida de oração e fé nasceu uma visão. Neemias viu com muita clareza o que precisava ser feito e não perdeu tempo em colocar a “mão na massa”. Animou o povo a trabalhar – sacerdotes, artesãos, mercadores. Todos ajudaram (o capítulo 3 apresenta a lista de nomes).

Os inimigos não gostaram da iniciativa. Começaram a zombar e a ridicularizar: “Ainda que edifiquem, vindo uma raposa derrubará o seu muro de pedra” (Ne 4:3). Por meio dos simpatizantes que haviam conquistado entre os judeus, os inimigos disseminaram dúvidas e rumores. Planejaram atacar; Neemias designou guardas para proteger os lugares vulneráveis.

Tentaram intimidar Neemias. “Vem, encontremo-nos”, disseram (Ne 6:2). Mas Neemias respondeu: “Estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer” (v. 3).

Que homem! Um homem com uma missão! Indesviável de seu dever. Seu exemplo ainda é válido para homens e mulheres de Deus hoje.

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19 de julho - Quinta


ESCUDOS DE BRONZE


[Ele] levou tudo. Também tomou todos os escudos de ouro que Salomão tinha feito. Em lugar deles, fez o rei Roboão escudos de bronze, e os entregou nas mãos dos capitães da guarda, que guardavam a porta da casa do rei. 1 Reis 14:26, 27

O rei Salomão fez 200 escudos grandes, cada um com cerca de sete quilos de ouro batido. Ele também fez 300 escudos pequenos, cada um com cerca de um quilo e setecentos gramas de ouro batido. A quantidade total de ouro nos escudos de Salomão pesava mais de dois mil quilos, uma verdadeira fortuna na moeda moderna (1Re 10:16, 17).

O filho de Salomão, Roboão, sucedeu o pai no trono de Israel e em todos os aspectos provou ser um monarca inferior. Por ser precipitado, perdeu quase todo o reino. Dez tribos se independeram, deixando para trás apenas Judá e Benjamim. Roboão decaiu espiritual e politicamente. No quinto ano de seu reinado, Sisaque, rei do Egito, atacou Jerusalém e levou consigo todos os tesouros do Templo e do palácio real, incluindo os escudos de ouro que Salomão tinha feito. Roboão fez escudos de bronze para substituí-los. A substituição resume o declínio de todo o reino. A glória havia passado.

Façamos um inventário de nosso tesouro espiritual. “Examinem-se para ver se vocês estão na fé; provem-se a si mesmos”, diz o apóstolo Paulo (2Co 13:5). Será que de alguma forma trocamos a glória de Jesus, cheio de graça e verdade, por substitutos?

Porque a graça é totalmente diferente do mundo que nos cerca – a maneira que Deus nos aceita e trata é totalmente diversa da maneira que as pessoas se relacionam –, facilmente a perdemos. Tendo começado com a graça (assim como os gálatas), escorregamos para um misto de graça e obras, o que não é graça.

Em nossa experiência espiritual, colocamos os escudos de bronze da observância formal, hábitos e formas de adoração previsíveis no lugar da vida diária e vital de comunhão com Deus. Polimos o bronze até ficar brilhante, mas ainda assim continua sendo bronze, não ouro.

Amontoamos livros, sermões, CDs, vídeos e DVDs sobre Deus e pensamos que possuímos uma despensa repleta de alimento espiritual para a alma. Negligenciamos, porém, o ouro, que é encontrado apenas no estudo pessoal da Palavra de Deus feito com oração. O opróbrio do cristianismo hoje é que muito do que é dito e feito em nome do humilde Mestre de Nazaré nega quem Ele foi e o que Ele defendeu. Escudos de bronze em vez de ouro.

Que isso não aconteça comigo, querido Deus!

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20 de julho - Sexta


CHAMADA PARA O REINO


Pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família do seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha? Ester 4:14

Em todo o livro de Ester não encontramos nem uma menção sequer ao nome de Deus. No entanto, o livro brilha com o senso da providência divina. Apesar do plano secreto de Hamã e os inimigos dos judeus para aniquilar o povo de Deus, “por trás do desconhecido estava Deus entre as sombras, com o olhar atento sobre os Seus” (James Russell Lowell).

A história prossegue de forma mais estranha do que a ficção. Uma série de improbabilidades dramáticas e coincidências surpreendentes levam a princípio ao senso de destruição iminente; mas, depois, finalmente a situação se reverte para os “caras maus”, quando o povo de Deus é libertado.

A rainha Vasti desafia a ordem do rei para comparecer ao banquete que preparou para seus oficiais bêbados. Do ponto de vista moral, Vasti agiu corretamente – recusou-se a ser explorada como objeto sexual. Foi um ato de coragem extraordinária, e que lhe custou o reino.

Da confusão causada pela deposição de Vasti, uma serva hebreia, pobre, sem família imediata, mas linda, é levada ao palácio. Ela sai da obscuridade para o império. Será que permanecerá fiel aos princípios que aprendeu na infância com o primo Mardoqueu?

Ao mesmo tempo, se desenvolve a rivalidade entre Mardoqueu e Hamã, o agagita. O rei promove Hamã para um alto cargo de prestígio, mas Mardoqueu se recusa a prestar homenagem e se curvar perante ele. Furioso, Hamã arma um esquema para destruir não apenas Mardoqueu, mas a população judaica inteira.

Esse é um daqueles momentos em que a história prende a respiração. O cenário está pronto. Quem dará um passo à frente para mudar a direção para o lado certo? Mardoqueu confia em Deus; Ele proverá livramento. Porém, o meio mais indicado que Mardoqueu consegue enxergar é através de sua filha adotiva, colocada em posição de grande influência para esse momento. O plano é arriscado; Ester pode perder a vida ao entrar na presença do rei sem ser convidada. “Se eu tiver que morrer, morrerei”, ela diz (Et 4:16), e segue para o seu destino.

Nós também temos um encontro com o destino. Deus quer nos usar hoje para cumprir os Seus propósitos.

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21 de julho - Sábado


A PROMESSA DO NASCER DO SOL


Vamos nos dedicar mais e mais ao Senhor! Tão certo como nasce o Sol, Ele virá nos ajudar; virá tão certamente como vêm as chuvas da primavera que regam a terra. Oseias 6:3, NTLH

Você sabia que cada nascer do Sol incorpora uma promessa preciosa do Deus da graça? “Tão certo como nasce o Sol, Ele virá”, a Bíblia declara.

Essa promessa maravilhosa do Senhor se encontra no livro de Oseias, a história dupla de amor entre o profeta e Gômer e entre Deus e Israel. Em boa parte do livro, lemos a respeito do clamor angustiado do coração de Deus ao ver o amado povo se afastar cada vez mais dEle e afundar mais e mais no pecado:

“Meu povo foi destruído por falta de conhecimento” (Os 4:6).
“Efraim aliou-se a ídolos; deixem-no só!” (v. 17).
“Seu amor é como a neblina da manhã, como o primeiro orvalho que logo evapora” (Os 6:4).
“Seu cabelo vai ficando grisalho, mas ele nem repara nisso” (Os 7:9).
“São como um arco defeituoso” (v. 16).
“Eles semeiam vento e colhem tempestade” (Os 8:7).
“Efraim alimenta-se de vento [...] e multiplica mentiras e violência” (Os 12:1).
“Agora eles pecam cada vez mais” (Os 13:2).
Em meio a essa descrição de infidelidade, vemos um raio de esperança. O povo de Israel errante e volúvel decide se voltar para Deus: “Venham, voltemos para o Senhor. [...] Depois de dois dias Ele nos dará vida novamente; ao terceiro dia nos restaurará, para que vivamos em Sua presença” (Os 6:1, 2).

Que bom seria se o livro tivesse acabado com esse verso! Que bom seria se o povo de Deus tivesse continuado a trilhar a estrada do arrependimento e da restauração! No entanto, ainda assim podemos contar com Deus. Se nos voltarmos para Ele, “tão certo como nasce o Sol, Ele virá nos ajudar”. Ele virá ao nosso encontro como a refrescante chuva da primavera que faz com que a semente germine e a flor desabroche.

Essa promessa é para você e para mim hoje, prezado amigo. Clame para que ela se cumpra em sua vida agora mesmo – a promessa do nascer do Sol.

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22 de julho - Domingo


ESTAÇÕES DA ALMA


Semeiem a retidão para si, colham o fruto da lealdade, e façam sulcos no seu solo não arado; pois é hora de buscar o Senhor, até que Ele venha e faça chover justiça sobre vocês. Oseias 10:12

Em nossa vida cristã passamos por estações espirituais. São momentos característicos em nosso relacionamento com Deus.
A primavera da alma nos encontra repletos de energia e entusiasmo, ardentes em nosso primeiro amor, cheios de alegria pela descoberta das riquezas da graça.

No verão, nosso poder espiritual aumenta e amadurece à medida que o Senhor nos conduz a novos e empolgantes vislumbres de Sua glória.

O fruto do Espírito atinge o auge de sua doçura no outono, época em que o julgamento e o discernimento espiritual nos capacitam a ver com clareza e a proclamar prontamente os valores do Céu.

No inverno, nossa vida está protegida com o branco puro da justiça de Cristo, corrigindo as nossas imperfeições, eliminando a sujeira e a feiura. Por baixo dessa proteção, a vida está em atividade e crescimento, preparada no bom tempo de Deus para romper no glorioso espetáculo da primavera.

Há outras maneiras de encarar as estações da alma, claro. O inverno pode nos encontrar congelados e sem vida, a força da vida espiritual está aparentemente enterrada por baixo do peso da negligência e de oportunidades perdidas. No outono podemos agir de forma cansada e indiferente. Até mesmo no verão podemos despender todas as energias em fazer o trabalho do Senhor para a exaltação do nosso próprio ego em vez de colocarmos o Senhor e o Seu reino em primeiro lugar.

Passamos pelas estações da alma, às vezes progredindo à medida que o Senhor nos conduz da primavera para o verão, em seguida para o outono e depois para a beleza do cenário do inverno. Infelizmente, saltamos de um lado para o outro. O caminho de nossa vida espiritual é cheio de curvas e sequências de altos e baixos, em vez de uma linha reta em direção à plenitude de vida em Cristo. Começamos bem, mas recuamos. Nossas decisões são frágeis e inconstantes.

Esse não é o modo do Senhor agir, mas nosso. Somos fracos, falhos. Mas Ele é bondoso e paciente. Ele está atento a tudo o que ocorre em nossa vida, não apenas às ocasionais ações de bondade ou maldade, e isso é o que conta. Ele nos educa, molda-nos e aperfeiçoa-nos como joias para a glória eterna. Busquemos a Deus hoje de todo o coração.

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