Terça - 08
Quarta - 09
Quinta - 10
Sexta - 11
Sábado - 12
Domingo - 13
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DESCULPAS, DESCULPAS
Moisés, porém, respondeu a Deus: “Quem sou eu para
apresentar-me ao faraó e tirar os israelitas do Egito?” Êxodo 3:11
Moisés é o maior personagem do Antigo Testamento. Ele ofusca até mesmo
gigantes como Elias, Daniel e Davi. Ele foi o líder por excelência que Deus usou
para tirar os israelitas do domínio egípcio e conduzir até a entrada da Terra
Prometida.
O Novo Testamento também fala de Moisés. Ele aparece ao lado de Elias no
Monte da Transfiguração, encorajando Jesus um pouco antes de partir para
Jerusalém e para a morte (Mt 17:3). O livro de Apocalipse descreve os redimidos
da Terra entoando o cântico de Moisés e do Cordeiro (Ap 15:3). Moisés foi uma
figura de Cristo, representando Alguém muito maior que conduz Seu povo para fora
do domínio do pecado até a Canaã celestial.
Diante da posição exaltada que Moisés ocupa no cânon sagrado, parece
quase inconcebível que ele tivesse um começo tão pobre na ocasião em que foi
chamado por Deus para desempenhar a tarefa. Julgando por sua resposta deprimente
ao chamado divino, poderíamos pensar que esse homem estava fadado ao
fracasso.
Moisés havia saído do Egito fazia quarenta anos. Fugiu para salvar a vida
da ira do faraó. Encontrou um novo começo na quietude do deserto de Midiã,
pastoreando os rebanhos de Jetro e casando-se com sua filha. Os anos se
passaram. Moisés completou 80 anos. Havia muito tempo, ele tinha abandonado o
sonho de sua juventude de libertar o povo ao qual pertencia.
Foi então que Deus lhe apareceu na sarça ardente, surpreendendo-o com a
notícia de que ele, Moisés, deveria voltar ao Egito e libertar Seu povo da
escravidão. Assombrado, Moisés conseguiu apenas encontrar uma desculpa após a
outra: Quem sou eu para fazer isso? (Êx 3:11). Que lhes direi quando perguntarem
quem me enviou? (v. 13). E se o povo não acreditar nem me der ouvidos? (Êx 4:1).
Não falo bem; por isso, não posso realizar essa tarefa (v. 10). Finalmente,
depois de Deus ter rebatido cada objeção, Moisés simplesmente rogou: “Ah,
Senhor! Peço-te que envies outra pessoa” (v. 13).
Esse homem que se tornou o maior líder do Antigo Testamento começou como
o mais relutante. Sentia-se profundamente inadequado e incapaz de fazer o
trabalho. Uma vez, havia muito tempo, ele tinha tentado e fracassara
vergonhosamente. Agora não tinha a menor confiança em suas habilidades.
Justamente aí se encontra o segredo da grande força de Moisés. Ele era mais
humilde do que qualquer outro na face da Terra; por isso, Deus pôde usá-lo de
maneira extraordinária.
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8 de maio - Terça
APRENDENDO E DESAPRENDENDO
Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da
filha do faraó. Hebreus 11:24
Moisés, o escolhido de Deus para tirar Seu povo do domínio egípcio, tinha
muito a aprender e muito a desaprender antes de estar pronto para a tarefa.
Encontrado no rio Nilo pela filha do faraó, ele cresceu na corte real. Aprendeu
a ciência da época e foi treinado para lutar. Aparentemente possuía todas as
características necessárias para um grande rei do Egito. Mas a mesma preparação
que o qualificou a liderar o Egito desqualificou-o para liderar Israel.
Certo dia, Moisés tomou uma decisão crucial: participaria da sorte do
povo de Deus. Moisés escolheu um bando de escravos em vez do trono do Egito.
Seria seu líder. Uma decisão nobre, de tirar o fôlego, mas Moisés tinha muito a
aprender e muito a desaprender. Ao testemunhar um egípcio maltratando um
israelita, resolveu o caso com as próprias mãos. Assassinou o egípcio e enterrou
o corpo na areia. Logo todos ficaram sabendo do ocorrido e Moisés foi obrigado a
fugir da ira do faraó.
Ele fugiu para Midiã. Estava com 40 anos e sua vida havia desmoronado
completamente. Uniu-se a Jetro e se tornou pastor de ovelhas. Desistiu do plano
de liderar os israelitas até a Terra Prometida. Sua vida era um verdadeiro
fracasso. Mas Deus tinha outros planos. Na solidão do deserto, Moisés aprenderia
novas lições: confiar em Deus; viver de maneira simples; negar o próprio eu;
manter a calma a despeito das circunstâncias.
Além disso, “Moisés estivera a aprender muito que tinha de desaprender.
As influências que o haviam cercado no Egito [...] tudo deixara profundas
impressões em sua mente em desenvolvimento, e modelara, até certo ponto, seus
hábitos e caráter. O tempo, a mudança de ambiente e a comunhão com Deus podiam
remover estas impressões” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 248).
Ninguém é igual a ninguém. Deus trabalha conosco individualmente ao
buscar preparar-nos para realizar as tarefas que Ele tem para nós. Isso
significa aprender, como também desaprender. Às vezes, escuto jovens, criados em
lares cristãos, se lamentarem da falta de “experiência” nos prazeres deste
mundo. Sugerem que as pessoas que se entregam a Cristo após a juventude tiveram
maior vantagem. De forma alguma! Quanto mais esperamos para aceitar Jesus, mais
coisas temos para desaprender. Músicas mundanas, piadas sujas, maus hábitos que
grudam na mente como teia de aranha. Somente a comunhão com Deus pode remover
essas coisas. Muito melhor é entregar a Jesus nossa vida inteira!
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9 de maio - Quarta
A GRAÇA DO PERDÃO
Então mandaram um recado a José, dizendo: “Antes de
morrer, teu pai nos ordenou que te disséssemos o seguinte: ‘Peço-lhe que perdoe
os erros e pecados de seus irmãos que o trataram com tanta maldade!’ Agora,
pois, perdoa os pecados dos servos do Deus do teu pai.” Quando recebeu o recado,
José chorou. Gênesis 50:16, 17
O perdão é como a chuva: lava a culpa e a vergonha, tornando-nos limpos
novamente. O perdão é como o vento: sopra para longe a sujeira e a imundície. O
perdão é como a neve: cobre nossas mágoas e nossas falhas, completando-nos. O
perdão é como o oceano: esconde-nos na profundeza infinita do amor.
Perdoar, porém, é difícil. Quando alguém nos faz algum mal, nossa
inclinação natural é exigir olho por olho, dente por dente. Às vezes parece que
perdoar é ser benevolente demais com o pecado e o pecador.
Somente poderemos perdoar verdadeiramente (o perdão que não mantém um
registro dos erros cometidos contra nós) ao experimentarmos o perdão maravilhoso
que a graça oferece. Ao entendermos a grandiosidade da misericórdia de Deus por
nós, qualquer erro que alguém venha a cometer contra nós perde a intensidade
pela comparação. O perdão de Deus nos liberta para estender o perdão a outros.
“Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente,
assim como Deus os perdoou em Cristo” (Ef 4:32).
Há algum tempo, eu estava em meu escritório ouvindo boquiaberto as
palavras do homem à minha frente. O pastor Amon Rugelinyange, presidente da
Igreja Adventista do Sétimo Dia em Ruanda, serenamente narrou os eventos
ocorridos em seu país durante o genocídio de 1994, em que 800.000 pessoas foram
assassinadas durante 100 dias de violência. Entre essas pessoas estavam a esposa
do pastor Rugelinyange, seus três filhos e nove netos.
Essa história, por mais horrível que seja, não foi a causa de minha
admiração. Aquele sincero e humilde homem de Deus falou sobre o perdão. Falou de
sua luta para perdoar os assassinos de sua esposa e de seus queridos. Falou
também que o fato de Deus nos perdoar o capacitou a oferecer o perdão aos
autores dessa atrocidade. Descreveu como a igreja que ele lidera se tornou um
meio de reconciliação, especialmente para os prisioneiros, muitos dos quais são
assassinos, alcançando grande número de pessoas pela graça de Cristo. Uma irmã
que viu o marido ser açoitado até a morte e que foi deixada para morrer, mas
sobreviveu, mais tarde perdoou o assassino e o levou para morar em sua casa,
“adotando-o” como filho.
José chorou diante do pedido de perdão dos irmãos, que mentiram a
respeito do pedido do pai. José chorou, pois já lhes havia perdoado.
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10 de maio - Quinta
A VOZ DO ANJO
Um anjo do Senhor disse a Filipe: “Vá para o sul, para a
estrada deserta que desce de Jerusalém a Gaza.” Atos 8:26
Num sábado à noite, Laura Hatch, 17 anos, de Redmond, distrito de
Seattle, Estados Unidos, foi a uma festa entre adolescentes e não voltou para
casa. No dia seguinte, junto à polícia a família preencheu um formulário sobre o
desaparecimento e começou a esperar pelo pior.
Segunda-feira chegou, depois terça, então quarta. Nenhum sinal de Laura
nem do seu carro. A polícia tinha certeza de que ela havia fugido. Aquele foi o
pior pesadelo dos pais. A família começou a se conformar com a possibilidade de
Laura estar morta.
No sábado seguinte, uma semana depois do desaparecimento de Laura, os
pais organizaram uma comitiva voluntária de busca, mas sem sucesso. À noite, no
entanto, Sha Nohr, mãe da amiga de Laura, teve vários sonhos muito vívidos de
uma área coberta de árvores e ouviu a mensagem: “Continue andando!”
No domingo de manhã, Nohr e a filha dirigiram pelo mesmo caminho que
Laura teria feito para voltar da festa para casa. Enquanto dirigiam, oravam
pedindo que fossem levadas até o local em que Laura se encontrava. Algo
impressionou Nohr a parar o carro. Deixando a filha no automóvel, Nohr pulou uma
barreira de concreto e desceu um barranco de mais de 30 metros até chegar a uma
área coberta por vegetação densa. Ao observar a ribanceira, Nohr viu algo à
distância – um carro preso entre as árvores!
Era o carro de Laura e ela estava no banco traseiro. Uma das pernas
estava quebrada, havia vários cortes profundos ao redor dos olhos e um coágulo
de sangue no cérebro. Mas ela estava viva e consciente, apesar dos ferimentos e
de ter ficado oito dias sem comida nem água. O neurocirurgião que cuidou de
Laura disse que a garota foi salva pela desidratação que ela sofreu; a falta de
fluidos evitou que o coágulo aumentasse e causasse sua morte.
Naquele domingo à noite, um grupo de mais de 100 pessoas se havia reunido
para fazer uma vigília. Mas, ao ouvirem a notícia do resgate maravilhoso de
Laura, entoaram louvores de gratidão a Deus. A quem atribuir o resgate
miraculoso de Laura Hatch? Unicamente aos agentes sobrenaturais. Apenas uma voz,
uma mensagem além dos processos naturais, poderia ter impressionado Sha Nohr a
parar o carro exatamente acima do local em que Laura Hatch estava, a 60 metros
ribanceira abaixo.
O Deus da graça, Aquele que orientou Filipe a ir para a estrada em
direção a Gaza, ainda fala conosco hoje.
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11 de maio - Sexta
OBSERVANDO ATENTAMENTE
Sem dizer nada, o homem a observava atentamente para
saber se o Senhor tinha ou não coroado de êxito a sua missão. Gênesis
24:21
Você já se sentiu como o homem dessa história, vibrando de entusiasmo,
mal conseguindo respirar, enquanto observa a resposta de sua oração fervorosa
desabrochar como uma vitória-régia diante de seus olhos?
Ele tinha vindo de muito longe, o servo de confiança de Abraão.
Percorrera o longo caminho de Canaã até o noroeste da Mesopotâmia montado num
camelo. Certamente, esse não é o meio mais rápido nem o mais confortável de
viajar, mas era o melhor disponível na época. Seu senhor lhe havia imposto uma
árdua tarefa: “[Você] irá à minha terra e buscará entre os meus parentes uma
mulher para meu filho Isaque” (Gn 24:4).
Como você se sentiria se recebesse uma missão como esta: ir para uma
terra distante e escolher uma esposa para o meu filho, ou um marido para a minha
filha? Onde começaria a procurar? E se encontrasse uma jovem preparada para
levar a sério a proposta feita por um estranho vindo de uma terra distante, como
a convenceria a deixar sua casa e os entes queridos para se aventurar numa longa
viagem e se unir em casamento com alguém que nunca tinha visto? Aos nossos
olhos, a missão inteira parece repleta de riscos e incertezas, realmente um tiro
no escuro. Compreendendo isso, o servo perguntou ao seu senhor: “E se a mulher
não quiser vir comigo a esta terra?
Devo então levar teu filho de volta à terra de onde vieste?” (v. 5). A essa
pergunta, o servo recebeu um “não” como resposta.
Assim, partiu, levando consigo 10 camelos carregados de presentes. Após
várias semanas de viagem, o servo chegou à cidade de Naor, que provavelmente
tivesse recebido esse nome em memória ao irmão de Abraão. Naquele fim de tarde,
o servo e os camelos estavam cansados e com muita sede. O servo começou a orar.
Pediu a Deus que coroasse sua missão com êxito naquele mesmo dia. O servo estava
ao lado de uma fonte de água e orou pedindo que entre as mulheres que viessem da
cidade para buscar água estivesse a escolhida. Ela deveria dar água para ele e
os camelos.
As palavras mal lhe saíram da boca quando Rebeca apareceu, com o cântaro
sobre os ombros. O servo observou curioso a bela jovem e, sem perder tempo,
pediu-lhe água. A jovem trouxe água para o servo, depois para os camelos,
enquanto o servo olhava atentamente, admirado diante da resposta à sua
oração.
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12 de maio - Sábado
SILÓ
O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre
seus pés, até que venha Siló. Gênesis 49:10, ARA
Judá não foi o primogênito de Jacó. Pela lei da descendência, a função de
liderança não deveria ser concedida a ele. Rúben, o primogênito, era o indicado
a ocupar tal posição. Mas Deus não Se restringe às leis e regras humanas que
estabelecemos para determinar a superioridade de alguns e a inferioridade de
outros. Deus quebra as barreiras humanas da posição social, da cor e do sexo a
fim de cumprir Seus propósitos. Assim, passou por alto o indeciso Rúben,
“turbulento como as águas” (Gn 49:4), e designou Judá como o chefe das tribos de
Israel.
Na ocasião em que Israel pediu um rei, Saul, o benjamita, foi escolhido
como o primeiro monarca da nação. O governo de Saul, porém, logo caiu em
desobediência e fracasso, fazendo com que Deus procurasse um homem segundo o Seu
coração (1Sm 13:14). Ele escolheu um jovem pastor de ovelhas da tribo de Judá,
habitante das colinas de Belém, de pele bronzeada pelo sol, um poeta, alguém
repleto de coragem despretensiosa. Assim como seu ancestral que recebera a
promessa expressa no texto de hoje, Davi não era o primogênito da família.
Esse jovem pastor de ovelhas se tornou o rei mais famoso de Israel.
Poderoso na guerra, forte na paz, o melodioso cantor de seu povo foi um rei
admirado e amado pela nação, apesar de seus defeitos. Mesmo com o passar dos
anos, o povo de Israel recordava a era de Davi como o auge de seu sucesso.
Mais do que isso, os israelitas aguardavam com ansiedade um novo rei
davídico. Apesar de a nação ter sido levada em cativeiro, esperavam que a
árvore, cortada pelos inimigos, brotasse novamente; pois um ramo surgiria do
tronco de Jessé, e das suas raízes brotaria um renovo (Is 11:1). Viviam com essa
esperança, pois a antiga promessa profetizava a vinda desse rei. De Judá
finalmente surgiria o governador supremo, Siló – “a quem [...] pertence de
direito” (Ez 21:27, ARA). Não um usurpador, não um golpe político, não um
general com sede de poder, mas Siló. O verdadeiro Rei de Israel apareceria, e “a
Ele obedecerão os povos” (Gn 49:10, ARA).
Depois de mais de 2.000 anos de espera, ouviu-se uma voz: “Aqui estou,
[...] vim para fazer a Tua vontade, ó Deus” (Hb 10:7). O novo filho de Davi, o
novo varão da tribo de Judá, veio. Num estábulo em Belém, o choro de um bebê
quebrou o silêncio da noite. Siló havia chegado, o verdadeiro Rei de Israel e
Aquele a quem obedeceriam os povos!
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13 de maio - Domingo
EU SOU
Disse Deus a Moisés: “Eu Sou o que Sou. É isto que você
dirá aos israelitas: Eu Sou me enviou a vocês.” Êxodo 3:14
Num mundo de muitos deuses, o Deus do Antigo Testamento Se distinguiu
sobremaneira. Não muitos, apenas um: “Ouça, ó Israel: o Senhor, o nosso Deus, é
o único Senhor” (Dt 6:4). Um para todo sempre, um antes de todas as coisas, um
hoje, um eternamente. Assim, o Decálogo, escrito com o dedo do único Deus,
apresenta como seu primeiro preceito: “Não terás outros deuses além de Mim” (Êx
20:3).
Esse único Deus chamou Moisés, o pastor de ovelhas, e ordenou-lhe a
voltar ao Egito e libertar Seu povo. Voltar ao Egito com sua multidão de deuses
– Rá, Amon, Ísis, Osíris, Ptah e assim por diante – levou Moisés a perguntar: Se
“eles me perguntarem: ‘Qual é o nome dEle?’ Que lhes direi?” (Êx 3:13).
A resposta foi EU SOU. O eterno, Aquele que sempre existiu, com um nome
que está além de qualquer outro, pois descreve quem e o que Deus é. Antes de
todas as coisas: EU SOU. Além de todas as coisas: EU SOU.
Tudo e todos envelhecem, mas não o EU SOU. Tudo deixa de existir, mas não
o EU SOU. O grande EU SOU é o Ancião de Dias, pois Deus existia antes mesmo de o
tempo existir. Mas o EU SOU é eternamente jovem, tão novo como o orvalho que
cobre a vegetação pela manhã, pois a existência infinita se estende perante
Ele.
Deste verso, Êxodo 3:14, originou-se o nome de Deus usado pelos fiéis
hoje – Jeová, ou, mais propriamente dito, Yahweh. Ninguém sabe o nome exato,
pois o hebraico antigo era escrito apenas com consoantes (para esse nome, YHWH)
e era considerado tão sagrado que os israelitas nunca o pronunciavam em voz
audível.
Passaram-se 1.500 anos, um Homem apareceu na Terra e corajosamente
reivindicou esse nome sagrado para Si. “Antes de Abraão nascer”, Jesus de Nazaré
declarou, “Eu Sou!” (Jo 8:58).
Que presunção! Que blasfêmia! Não é de admirar que os ouvintes tentaram
apedrejá-Lo.
Mas... e se? E se Jesus realmente foi a personificação de Deus, e se
“nEle havia vida, original, não tomada por empréstimo, não derivada” (Ellen G.
White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 296)? Então Aquele que apareceu a Moisés
na sarça ardente, o Eterno, havia uma vez mais irrompido no tempo e no
espaço.
Ele é quem nos convida hoje: “Serei o Seu Deus, e vocês serão o Meu
povo.”
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