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quarta-feira, 2 de maio de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 01 à 06 de Maio de 2012

Terça - 01
Quarta - 02
Quinta - 03
Sexta - 04
Sábado - 05
Domingo - 06
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1º de maio - Terça


NÃO MAIS SEPARAÇÃO


Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Romanos 8:35

O glorioso capítulo oito de Romanos parte da “não condenação” para a “não separação”. “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus”, escreveu Paulo no início do capítulo (v. 1). Portanto, já não há condenação por causa de todas as coisas que foram descritas anteriormente: pecado universal, culpa universal, mas salvação universal providenciada. Assim, aqueles que estão “em” Cristo Jesus (ou seja, aqueles que escolheram submeter-se à esfera de ação de Sua graça salvadora) foram libertados da condenação.

Paulo prossegue. Com rápidas pinceladas, descreve a nova vida em Cristo, em que o Espírito de Deus habita (v. 2-17). Em seguida, fala dos sofrimentos desta vida que o cristão tem de suportar, mas suportar na esperança da restauração final garantida pela vitória de Cristo (v. 18-30).

Percebe-se, então, um crescendo em suas palavras que culmina quando Paulo proclama: “Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (v. 31). A resposta é: “ninguém”, “nada”. Nem o acusador, nem o diabo, nem anjo; nenhum problema, preocupação ou perseguição; nem a nudez, a fome, o perigo ou a espada.

Ninguém. Nada. Nenhum agente, nenhuma força no Céu ou na Terra.

Nada pode nos separar do amor de Cristo. A mão que nos segura nunca nos soltará. Essa mão foi pregada na cruz por nossa causa.

Prezado amigo, você se sente fraco? Alguma vez já passou pela sua cabeça que você não será capaz de entrar pelos portões celestiais? Sente-se oprimido pela bagunça à sua volta?

Leia novamente as palavras de Paulo. Lembre-se: aquele que escreveu essas palavras sabia muito bem do que estava falando. Ao se referir a tempos difíceis, sabia do que se tratava. Problemas? Sim. Provações? Sim, outra vez. Angústia? Ele conhecia muito também. Fome? Até mesmo isso. A lista inteira. Ele passou por tudo isso e ainda assim pôde dizer: “Você acha que alguém poderá colocar um obstáculo entre o amor de Cristo e nós? De maneira alguma! Nem os problemas, nem o ódio, nem a falta de moradia, nem os maus-tratos, nem as calúnias. [...] Nada disso nos assusta porque Jesus nos ama” (Rm 8:35-37, The Message).

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2 de maio - Quarta


O DEUS QUE ME VÊ


Este foi o nome que ela deu ao Senhor que lhe havia falado: “Tu és o Deus que me vê”. Gênesis 16:13

Lá estava Hagar, a serva egípcia de Sara, esposa de Abraão. Hagar estava esperando um filho de Abraão, a criança que Sara desejava mais do que tudo, mas não podia ter. Hagar vagueava pelo deserto, sozinha.

O Senhor havia prometido a Abraão que lhe daria um filho e que seus descendentes seriam tão numerosos quanto as estrelas. Mas o filho não veio. Os anos se passaram e nada de filho. A esperança se desvaneceu. Sara desistiu de esperar; e Abraão também. Para eles, a única maneira de ter um filho era permitindo que Hagar dormisse com Abraão, a receita perfeita para o desastre familiar.

Depois que Hagar engravidou, o relacionamento entre as duas mulheres mudou radicalmente. Hagar se gabava da criança que carregava no ventre, fazendo com que a frustração de Sara fosse transformada em inveja. Tomada de raiva, Sara culpou o marido pela confusão. Abraão, preso entre as duas mulheres que lutavam como duas gatas enraivecidas, pôde apenas responder: “Sua serva está em suas mãos. Faça com ela o que achar melhor” (Gn 16:6).

Assim, Sara passou a maltratar Hagar. Ela a maltratou tanto que Hagar, mesmo grávida, decidiu fugir. Correu para o deserto. Preferia ir para o deserto a morar com Sara. Mas Deus estava no deserto. Deus está em nosso deserto. Ele enviou um anjo com uma mensagem para Hagar. Ele envia Seus anjos com uma mensagem para nós. O anjo disse a Hagar que ela devia voltar e se submeter a Sara. Apesar de não ser uma situação fácil, ela daria à luz um filho e se tornaria mãe de uma vasta multidão.

Hagar, surpresa por Deus Se importar com ela, uma humilde serva em fuga, disse: “Tu és o Deus que me vê.” O Deus que viu Abraão e falou com ele no deserto também a viu e falou com ela.

Deus nos vê. Como isso faz você se sentir? Nervoso, porque Alguém vê tudo o que você faz? Como na canção infantil: “Cuidado mãozinha com o que faz, cuidado mãozinha com o que faz. O nosso Pai do Céu está olhando pra você. Cuidado mãozinha com o que faz.”

Para Hagar, o fato de que Deus a via era algo maravilhoso. Deus olhou para ela não para flagrá-la em algum pecado, mas para ajudá-la. Ele a viu como um pai vê o filho querido – cheio de compaixão e senso de proteção.

Querido Deus, em meio aos cuidados deste dia, faze com que eu me lembre de que Tu me vês.

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3 de maio - Quinta


O LINGUARUDO QUE PROSPEROU


O Senhor estava com José, de modo que este prosperou. Gênesis 39:2

Às vezes, pessoas “boas” são de difícil convivência. Certa vez, alguém disse: “Viver com os santos no Céu – oh, que glória! Mas viver com os santos na Terra – essa é outra história!”

José, um dos personagens mais conhecidos do Antigo Testamento, foi um bom garoto. Mas conseguiu irritar de tal maneira os 11 irmãos que eles passaram a odiá-lo e não conseguiam pensar sequer numa palavra agradável para lhe dizer.

O problema foi que José, filho nascido na velhice, era o favorito de Jacó. O pai não fez questão de esconder sua preferência; presenteou José com algo especial, uma bela túnica. Uma atitude nada sábia, pois semeou discórdia e inveja no círculo familiar.

José, por sua vez, agravava ainda mais o problema. Desfilava com a túnica pomposa que o separava de seus irmãos. Até mesmo no dia em que Jacó lhe ordenou que fizesse uma longa caminhada para verificar se os irmãos estavam bem, José vestiu a túnica. Provavelmente ele achasse que estava acima dos irmãos.

Além disso, José era linguarudo. “Contava ao pai a má fama deles [seus irmãos]” (Gn 37:2). Havia também os sonhos que ele descrevia com tanto orgulho: os feixes de trigo dos irmãos curvando-se perante o dele; o Sol, a Lua e as 11 estrelas curvando-se perante ele. O último passou dos limites até mesmo para Jacó, que o repreendeu.

O ciúme aumentava; o ódio ardia como fogo. Assim que tiveram uma oportunidade, os irmãos se vingaram. Pegaram o linguarudo, arrancaram-lhe a túnica luxuosa e o jogaram num poço. Em seguida, o venderam para uma caravana de mercadores que passava por ali.
Em um único dia, José deixou de ser o filho favorito e passou a ser um escravo rumo a uma terra estrangeira. Mas também deixou de ser linguarudo para se transformar no servo de Deus. Propôs em seu coração que, a despeito de qualquer circunstância, seria fiel ao Deus de seu pai. “Sua alma fremiu ante a elevada resolução de mostrar-se fiel a Deus – de agir, em todas as circunstâncias, como convinha a um súdito do reino do Céu. [...] A experiência de um dia foi o ponto decisivo na vida de José. Sua terrível calamidade o transformou de uma criança mimada em um homem ponderado, corajoso e senhor de si” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 214).

José enfrentou muitas outras lutas, mas prosperou em tudo. Ele escolheu servir a Deus, e Deus não Se esqueceu dele.

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4 de maio - Sexta


UM ANJO AO NOSSO LADO


Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz atrás de você lhe dirá: “Este é o caminho; siga-o”. Isaías 30:21

É tão mais fácil pregar o cristianismo do que vivê-lo. Mais fácil ainda é escrever um livro sobre graça do que colocar em prática o que sabemos.

A maioria de nós não sofre de falta de conhecimento. Nosso problema é que aquilo que conhecemos está muito além daquilo que praticamos. Na verdade, usamos o conhecimento para tentar evitar a prática – daí os muitos argumentos teológicos, como se o conhecimento fosse nosso meio de salvação. Mas não é.

Somos pobres e fracos. Infelizmente, não queremos reconhecer isso nem para nós mesmos. Somente quando percebemos e admitimos que não conseguimos por nós mesmos, somente quando nos livramos de nossa autossuficiência e corremos para Jesus, podemos obter a ajuda de que tanto precisamos.

Mas quando realmente deixamos de lado o eu e olhamos para Jesus, que diferença sentimos! O Bom Livro está repleto de promessas feitas a nós, e cada um delas tem o “sim” e o “amém” em Cristo Jesus (2Co 1:20). Exatamente como a boa Palavra do Senhor expressa no texto escolhido para hoje, assegurando-nos da orientação divina ao enfrentarmos cada dia.

Considere pessoal esta promessa, prezado amigo, e aplique-a à sua vida: “Ao se levantarem pela manhã, acaso experimentam o senso de sua incapacidade, sua necessidade de forças vindas de Deus? E humilde e sinceramente expõem suas necessidades ao Pai celestial? Se assim for, os anjos anotam-lhes as orações, e se as mesmas não partiram de lábios fingidos, quando estiverem em risco de errar inconscientemente, de exercer uma influência que leve outros a errar, seu anjo da guarda estará ao seu lado, impulsionando-os a seguir melhor direção, escolhendo as palavras para proferirem e influenciando-lhes as ações” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 363, 364).

Preste atenção na tríplice promessa. O anjo da guarda ao seu lado:

Impulsiona você a seguir a melhor direção.
Escolhe as palavras para que você profira.
Influencia suas ações para o bem.
Desejo cada uma dessas bênçãos. Quero escolher o melhor caminho; quero que minhas palavras curem e animem; quero que minhas ações sirvam a um propósito nobre e elevado.
Senhor, concede-me essas bênçãos hoje.

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5 de maio - Sábado


PANELAS SAGRADAS


Naquele dia, será gravado nas campainhas dos cavalos: Santo ao Senhor; e as panelas da Casa do Senhor serão como as bacias diante do altar. Zacarias 14:20, ARA

O que pode ser mais comum do que panelas? Como podem panelas e caçarolas ser consideradas sagradas? O que dizer das campainhas dos cavalos?

A resposta é: qualquer coisa dedicada ao Senhor, por mais que pareça comum ou rotineira, adquire novo atributo, é separada, pertence a Ele.

Essa maneira de enxergar o mundo parece estranha à maioria das pessoas hoje. Crescemos acostumados a explicar o que acontece referindo-nos a causas naturais: terremotos e furacões, pragas e pestes. Os “atos de Deus” cederam lugar às descobertas da ciência.

Vivemos numa era secular. Até mesmo as pessoas que frequentam a igreja tendem a viver seis dias como pessoas seculares e apenas em um dia da semana permitem que o sagrado influencie sua vida. Os adventistas do sétimo dia, que consideram o sábado um período sagrado, facilmente caem na mesma armadilha, por exemplo, ao se referirem ao pôr do sol de sábado como a transição do “período sagrado” para o “período secular”.

A perda da percepção do sagrado na vida cotidiana é a raiz da religião superficial que se passa por cristianismo. Se Deus é o Senhor de tudo (e Ele é), nada está fora de Sua esfera de influência. Se Ele é o Senhor do tempo (e Ele é), o tempo – todos os sete dias da semana – pertence a Ele.

Ao longo dos séculos, aqueles que caminharam com Deus sabiam e viviam essa verdade. Na Idade Média, surgiu um livro simples que se tornou um clássico: A Prática da Presença de Deus. Para o irmão Lawrence, autor do livro, ao realizar as tarefas humildes que lhe eram atribuídas, cada momento era sagrado, cada panela ou caçarola que lavava era santificada pela presença do Senhor. Ele compreendeu a verdade do texto de hoje, entendeu como a frase “Santo ao Senhor” pode ser escrita nas campainhas dos cavalos, como as panelas podem ser comparadas às bacias sagradas diante do altar no santuário.

Meu amigo, você e eu estamos prestes a enfrentar mais um dia. Provavelmente nosso dia nos leve ao mundo, o mundo que não reconhece a Deus ou Lhe atribui o tempo do dia.

Mas nós conseguimos fazer isso e devemos. Coloquemos nossas mãos nas dEle. Ele santificará cada momento vivido e cada tarefa realizada.

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6 de maio - Domingo


A PROFUNDIDADE DA GRAÇA


Vocês cansam o Senhor com as suas palavras. “Como o cansamos?”, vocês perguntam. Quando dizem: “Deus ama os pecadores e o pecado de igual maneira. Deus ama a todos.” E também quando dizem: “Julgamento? Deus é bom demais para julgar.” Malaquias 2:17, The Message

De vez em quando, ouvimos alguém dizer: “Não sou capaz de crer num Deus que faz tal e tal coisa” ou “Deus é bondoso demais para Se importar com um pecado tão insignificante”, ou declarações semelhantes.

Todas as afirmações como essas não revelam nada sobre Deus. Elas simplesmente mostram o que uma pessoa em particular pensa sobre Ele.

É perigoso falar em nome de Deus. Quando tentamos fazer isso, estamos colocando-O numa caixa – a caixa que nós mesmos construímos. Mas Deus é grande demais para ser colocado em qualquer caixa. “‘Pois os Meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os Meus caminhos’, declara o Senhor. ‘Assim como os céus são mais altos do que a Terra, também os Meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os Meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos’” (Is 55:8, 9).
A única maneira de conhecermos os pensamentos e os caminhos de Deus é através da revelação de Si mesmo a nós, ou seja, a Sua Palavra. Somente nela podemos conhecê-Lo corretamente; somente ali, em nenhum outro lugar.

A maioria das pessoas não gosta dessa ideia. Jamais gostaram. Desde o tempo de Malaquias, 400 anos antes de Cristo, as pessoas já achavam que conheciam Deus plenamente. “Deus ama os pecadores e o pecado de igual maneira”, pensavam. “Deus é bondoso demais para julgar.”

Soa familiar? Essa ideia mostra Deus como um avô em vez de pai. O Deus condescendente. O Deus que simplesmente tem que salvar todo o mundo. Para muitas pessoas, esse é o conceito que elas têm do Deus da graça. Trata-se de uma visão defeituosa, superficial, que subestima e rebaixa Sua graça.

Começamos a ter uma noção da profundidade da graça apenas no momento em que passamos a entender a santidade de Deus. Aquele que é infinito em graça também é infinito em santidade. Essa palavra significa deslumbrante pureza, justiça e integridade dos quais pecado e pecadores fogem. Unicamente à luz dAquele que é santo começamos a ver quão distantes estamos de Seu ideal para nós.

Esse é o mesmo Ser que nos aceita exatamente como somos, convida-nos a voltar para Ele, perdoa-nos liberalmente e concede-nos um novo começo como Seus filhos e filhas. Isso é graça sem fim.

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