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segunda-feira, 23 de abril de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 23 à 30 de Abril de 2012

Segunda - 23
Terça - 24
Quarta - 25
Quinta - 26
Sexta - 27
Sábado - 28
Domingo - 29
Segunda - 30

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23 de abril - Segunda


PAI ABRAÃO



Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça. Gênesis 15:6



Em Abraão, o pai da fé, podemos ver nosso reflexo. A fé manifestada por Abraão não era uma característica sólida e inalterável desde o princípio, mas uma experiência progressiva de confiança em Deus.

Por um lado, Abraão não foi um bom exemplo de fé. Ao levar a família para o Egito para fugir da fome que assolava Canaã, Abraão arquitetou um plano que, em seu conceito, protegeria sua esposa, Sara, e a ele. Sara era uma mulher muito bonita e Abraão ficou com medo de que os egípcios o matassem para ficar com ela. “Diga que é minha irmã”, instruiu Abraão (Gn 12:13).

Deus já o havia conduzido por um longo trajeto desde Ur dos Caldeus até Harã, a noroeste da Mesopotâmia e abaixo de Canaã. Ele havia saído de sua terra natal pela fé, em obediência ao chamado de Deus, sem saber para onde estava sendo levado. Depositou sua confiança em Jeová.

Mas no Egito sua fé vacilou. Será que Aquele que o havia protegido por tantos quilômetros e tantos anos em várias situações diferentes não poderia – não iria – protegê-lo desta vez? Claro que sim. Mas Abraão tirou os olhos do Senhor e permitiu que as circunstâncias do momento – a terra estrangeira, o povo aparentemente ignorante da existência de Deus – abalassem sua confiança.

Foi um plano imediatista e tolo que ele arquitetou. Na verdade, parece notavelmente egoísta. Abraão estava mais preocupado com a própria pele.
Anos mais tarde, encontramos esse homem cometendo o mesmo erro com Abimeleque, rei de Gerar (Gn 20). Soa familiar? Deus nos leva pelo mesmo caminho na tentativa de ensinar-nos a confiar nEle. Deus não desiste de nós.

“Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça”. O texto de hoje traz o relato clássico de justiça pela fé em vez do esforço humano. Porém, mesmo depois dessa linda declaração, encontramos o pai Abraão, frustrado com a infertilidade de Sarai, tomar a serva Hagar para ser sua concubina.

Passo a passo, gradualmente, Abraão aprendeu a confiar em Deus. Sua fé cresceu lentamente até se transformar em uma fidelidade firme como a rocha.

E quanto a nós?

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24 de abril - Terça


TIO ABRAÃO



Aí está a terra inteira diante de você. Vamos separar-nos. Se você for para a esquerda, irei para a direita; se for para a direita, irei para a esquerda. Gênesis 13:9



Como pai da fé, Abraão teve um registro incompatível e algumas vezes instável; mas, como tio de Ló, foi um verdadeiro modelo. Ele sempre agia com bondade, prontidão em ajudar e, acima de tudo, generosidade. A graça que vivenciava fluía diretamente para o filho de seu irmão falecido.

A vida de Ló, no entanto, era outra história. Fraco, dependente e dotado de poucas características positivas, Ló era filho de Harã, o terceiro filho de Terá.

A família vivia em Ur, uma cidade importante naquela época. Harã morreu jovem, enquanto seu pai ainda estava vivo.

Ur era uma cidade pagã, mas o Senhor esteve lá. Ele Se revelou a Abraão, que esteve disposto a ouvir, e lhe disse para sair de Ur. Assim, a família inteira se mudou, fazendo a primeira parada em Harã, local em que ficaram acampados por um tempo até a morte de Terá. Abraão se mudou para Canaã e Ló foi junto. Ló acompanhou Abraão em suas jornadas até que surgiu um problema. Tanto Abraão quanto Ló agora possuíam grandes rebanhos. Simplesmente não havia terra suficiente para os dois. Os empregados começaram a brigar e Abraão bondosamente concedeu a Ló o privilégio de escolher a terra em que desejava morar. “Escolha o que quiser”, ofereceu.

Ló escolheu a melhor porção de terra – a planície irrigada pelo rio Jordão. Esquecendo-se de que Abraão havia sido seu protetor e benfeitor por todo o caminho de Ur até ali, Ló pensou apenas em seus próprios interesses. Faltavam-lhe consideração e gratidão.

Foi uma decisão desastrosa. Logo as cidades da planície foram atacadas por uma coalizão entre os reis do norte e Ló foi levado cativo. Quem você acha que foi resgatá-lo? O bondoso tio Abraão. Mais tarde, o Senhor decidiu destruir Sodoma e Gomorra por causa de sua grande iniquidade. Quem suplicou que seus habitantes fossem poupados (pensando em Ló, claro)? O tio Abraão novamente!

Deus destruiu aquelas cidades. Ló foi salvo. Os anjos tiveram que arrastá-lo para longe da destruição iminente. O último registro de Ló é ainda mais patético: morando numa caverna, amedrontado, bêbado e tornando-se pai dos próprios netos (Gn 19:30-38).

Abraão e Ló. Duas histórias, dois caminhos. Um ofereceu e ganhou tudo; o outro cobiçou e perdeu tudo.

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25 de abril - Quarta


GRAÇA SEM FIM



E Deus é poderoso para fazer que lhes seja acrescentada toda a graça, para que em todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra. 2 Coríntios 9:8



Na abertura da 19a temporada de seu programa de auditório, a apresentadora de televisão Oprah Winfrey prometeu fazer um “grande anúncio”.

Nessa ocasião em especial, Oprah convidou 11 pessoas do auditório para subirem ao palco. Todas precisavam de um carro. Cada uma recebeu de presente do programa um carro zero-quilômetro no valor de 28.400 dólares. Em seguida, ela disse: “Ainda há mais um carro – e alguém neste auditório tem a chance de levar para casa um carro completo e novinho em folha.” Uma jovem começou a circular pelo auditório distribuindo pequenas caixas para a multidão. Oprah instruiu as pessoas a não abrir ou chacoalhar a caixa até que recebessem permissão. Explicou que a chave do carro restante estava numa daquelas caixas. Ao som de tambores, Oprah ordenou que as caixas fossem abertas.

Ela apontou, uma por uma, a todas as pessoas no estúdio. “Você ganhou um carro! Você ganhou um carro! Você ganhou um carro!”, disse. Em seguida, declarou: “Todos ganharam um carro! Todos ganharam um carro! Todos ganharam um carro!”

O auditório começou a pular sem parar. Alguns gritaram, outros desataram a chorar. Todas as 276 pessoas ali presentes haviam sido cuidadosamente avaliadas para que a produção tivesse certeza de que precisavam de um carro. Algumas pessoas tinham histórias emocionantes para contar.

Oprah conduziu os convidados para o estacionamento do estúdio, onde carros zero-quilômetro brilhavam à espera de seus futuros donos. Mas não parou por aí. No mesmo programa, Oprah também ajudou uma jovem que passara a maior parte da adolescência em abrigos para moradores de rua presenteando-a com um guarda-roupa completo no valor de 10 mil dólares e uma bolsa de estudos para cursar os quatro anos da faculdade. Além dela, ajudou uma família com oito filhos adotivos que estava prestes a ser despejada. Eles receberam um cheque no valor de 100 mil dólares para comprar a casa, mais 30 mil para realizar consertos e comprar mobília nova.

Oprah Winfrey já acumulou uma fortuna de um bilhão de dólares; por isso, não sentirá falta daquilo que ofereceu. “Um dos meus presentes favoritos é beneficiar outras pessoas”, afirmou. Mas Deus é mais, muito mais generoso. Sua graça alcança a todos. Você não precisa ser um dos poucos selecionados de um programa de televisão para recebê-la. Sua graça não tem fim.

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26 de abril - Quinta


O TESTE SUPREMO



Respondeu Abraão: “Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho”. E os dois continuaram a caminhar juntos. Gênesis 22:8



Mesmo após 4.000 anos essa história ainda atinge nosso coração com um punhal tão real quanto a faca na mão do pai já idoso. Se fosse um conto tirado da literatura pagã ou de algum relato estilo tabloide da mídia moderna, poderíamos mantê-la longe de nossa vista e pensamento. No entanto, não podemos ignorá-la, pois foi descrita nas Sagradas Escrituras como o auge da saga de Abraão, o pai da fé. Temos que lê-la, temos que tentar compreendê-la.

Algumas perguntas pairam no ar. Por que Jeová, que declarou a Moisés ser o Deus todo-compassivo, ordenaria que um pai assassinasse o próprio filho? Como pôde o mesmo Deus que condenou a abominação do sacrifício humano ordenar a Abraão: “Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei” (Gn 22:2)?

Caro amigo, como você reagiria diante de tal ordem do Senhor? Enfiar uma faca no coração de seu próprio filho? Acender o fogo e queimar seu amado descendente até virar carvão e cinzas? Duvido muito que eu seria capaz de fazer isso. Provavelmente convenceria a mim mesmo de que não ouvira a voz de Deus, mas a do diabo.

Levaria essa questão em consideração apenas se tivesse um relacionamento tão íntimo com Deus que saberia ser a Sua voz que me ordenara a cometer tamanha barbaridade. Poderia pensar em talvez obedecer-Lhe apenas se minha confiança nEle fosse forte e clara o bastante.

O relacionamento entre Abraão e Deus era assim. Já idoso, Abraão conhecia Deus intimamente. Depois de todos os altos e baixos do passado, depois de todos os equívocos de uma fé em crescimento, Abraão havia amadurecido a ponto de o Senhor aplicar-lhe o teste máximo – um teste maior do que tirar a própria vida.

Não devemos ignorar a atitude de Isaque nesse drama. O garoto poderia ter fugido, mas em vez disso deixou o pai amarrá-lo sobre o altar e aguardou a morte.

Apenas através do mistério do Calvário é que compreendemos o enigma dessa história intrigante. Ali vemos o Pai e o Filho, em atitude voluntária, caminhando juntos para o local da morte pelos pecados do mundo.

Dessa vez, porém, nenhum anjo apareceu para impedir a mão assassina do algoz de cumprir sua tarefa.

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27 de abril - Sexta


UMA VÍBORA DENTRO DE CASA



No fim, ele morde como serpente e envenena como víbora. Provérbios 23:32



O noticiário aquele dia apresentou uma história estranha. Uma mulher morreu depois de ter sido picada por uma cobra venenosa. Ela dirigiu sozinha até a sala de emergência mais próxima (para o espanto da equipe médica), mas faleceu alguns dias depois de lutar contra o veneno mortal.

A polícia foi à casa da vítima para capturar a víbora, tomando precauções para se proteger. Dentro do local, não encontraram apenas uma víbora, mas outras serpentes em gaiolas, além de uma grande quantidade de animais exóticos.

Estranho? Sim e não. Antes de julgarmos essa pessoa, talvez devêssemos perguntar-nos se as víboras e outras criaturas exóticas encontram abrigo em nossa vida.

Ao advertir contra o poder sedutor do vinho, o sábio Salomão descreveu o cintilar dessa bebida no copo e a maneira como escorre suavemente, mas lembrou: “no fim, ele morde como serpente e envenena como víbora” (Pv 23:32).

Fico imaginando o que levou aquela mulher a manter cobras venenosas em sua casa. Talvez tenha sido sua aparência. Já vi víboras, como a víbora de Russell da Índia, cuja pele é composta por sequências complexas. Talvez tenha sido a adrenalina de manter um animal que apenas com uma picada podia levá-la à morte. Qualquer descuido e já seria tarde demais.

O pecado é como a víbora. Um pecado acariciado é como uma víbora de estimação. Sabemos que é mortal. Falta de conhecimento não é o problema. Mas o mantemos mesmo assim em nossa de casa. Ninguém mais sabe que ele está lá e o quanto o achamos atrativo. Talvez várias outras criaturas perigosas e peçonhentas encontrem abrigo em nossa vida.

Quem sabe seja exatamente o exemplo dado por Salomão – o álcool. Ou talvez as drogas. Ou a pornografia. Não importa o que seja, ele morde como serpente e envenena nossa vida eterna.

A graça de Deus é a graça que tudo supera. Ele deseja que caminhemos na plenitude da nova vida ao permanecermos nEle. Mas temos nosso papel a desempenhar. “O que nós não vencermos nos vencerá, operando a nossa destruição. [...] Um mau traço de caráter que seja, um só desejo pecaminoso, acariciado persistentemente, acabará neutralizando todo o poder do evangelho” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 32-34, itálico acrescentado).

Livre-se dessa víbora antes que ela o mate!

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28 de abril - Sábado


A ALIANÇA DA GRAÇA



Então disse Deus a Noé e a seus filhos, que estavam com ele: “Vou estabelecer a Minha aliança com vocês e com os seus futuros descendentes. Gênesis 9:8, 9



Nessa passagem encontramos a primeira menção de um dos maiores conceitos da Bíblia – a aliança. Esse termo aparece mais de 200 vezes no Antigo e no Novo Testamento e nos atrai para a esfera de ação da graça.

Após o dilúvio, Deus estabeleceu uma aliança com Noé e seus descendentes. Mais tarde, estabeleceu uma aliança com Abrão e ainda mais tarde com as 12 tribos de Israel, que tinham acabado de fugir do Egito. Depois do período de peregrinação pelo deserto, Josué, que estava à beira da morte, reuniu o povo a fim de renovar a aliança com Deus. Na ocasião em que Israel assumiu o governo monárquico, os reis fiéis a Deus, como Ezequias e Josias, fizeram o mesmo. Os profetas falavam do dia em que o Senhor estabeleceria “uma nova aliança” com o Seu povo. Ao sentar-se à mesa com Seus amigos naquela última quinta-feira à noite de Seu ministério terreno, Jesus lhes ofereceu o cálice de suco de uva e disse: “Bebam dele todos vocês. Isto é o Meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados” (Mt 26:27, 28).

A palavra “aliança” ainda tem valor hoje, especialmente em termos jurídicos. As pessoas que adquirem um apartamento, por exemplo, geralmente têm que assinar um contrato que explica os direitos e as responsabilidades dos proprietários com relação ao condomínio. Em sua essência, aliança significa acordo mútuo, contrato. É algo tão antigo quanto os relacionamentos humanos; quanto o ato de comprar e vender.

Mediante a Sua graça e misericórdia para conosco, Deus utiliza essa ideia profundamente enraizada na mente do ser humano a fim de ajudar-nos a compreender e servi-Lo. É como se dissesse: “Vamos sentar à mesa e acertar os detalhes. Tenho uma proposta para você!”

A aliança de Deus sempre vem acompanhada de promessas, especialmente a promessa da vida eterna. Assim como um contrato humano, ela também especifica as responsabilidades e as obrigações. Em um aspecto, porém, difere bastante dos contratos que estamos acostumados a ver nas transações comerciais. O contrato é feito entre duas partes iguais, mas a aliança de Deus não funciona assim. Não negociamos com Ele; é Ele quem estabelece as regras.

Outra maneira de pensar na aliança é o plano da salvação. Deus planejou tudo. Ele nos oferece o dom da vida, um presente eterno, através do sangue de Jesus. Essa aliança é absolutamente segura, pois Ele assim prometeu.

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29 de abril - Domingo


O DEUS QUE NÃO POUPA



Aquele que não poupou Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com Ele, e de graça, todas as coisas? Romanos 8:32



O Deus da Bíblia jamais fica no meio-termo. Ele é e age assim por natureza. Ele não poupa o pecado. A santidade e a pureza infinitas de Deus não consentem com o mal. Ele criou o Universo perfeito, mas concedeu a todos o poder de escolha porque queria, e ainda quer, que fôssemos livres para expressar nosso amor a Ele. Com essa liberdade, veio também a opção de dizer “não” a Deus. No dia em que isso aconteceu, no momento em que o pecado surgiu, Deus não ficou indiferente.

“Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo” (2Pe 2:4). Aqueles que um dia haviam sido anjos perfeitos, mas que escolheram seguir o próprio caminho, foram forçados a partir. Por mais que os amasse, Deus não os poupou e os expulsou das cortes celestiais.

Deus também não poupou o pecado na Terra. “Ele não poupou o mundo antigo quando trouxe o dilúvio sobre aquele povo ímpio” (v. 5). A raça humana antes do dilúvio era longeva e altamente inteligente. Porém, concentrou seu poder criativo e sua força para buscar o mal, até que “toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal” e “a Terra estava [...] cheia de violência” (Gn 6:5, 11). Aquele que é longânimo e paciente interveio como Aquele que não poupa, destruindo por meio do grande dilúvio o planeta que criara.

Além disso, Deus não poupou as cidades de Sodoma e Gomorra, mas as reduziu a cinzas, “tornando-as exemplo do que acontecerá aos ímpios” (2Pe 2:6). O comportamento iníquo dos habitantes dessas cidades, imersos na perversidade, trouxe sobre eles o julgamento do Deus que não poupa.

Isso não é tudo! O Deus que não poupou a Sua ira contra o pecado tomou essa ira sobre Si. Ele nos amou de tal maneira que deu o Seu único, amado e perfeito Filho.

Diante desse presente, o maior de todos, “como não nos dará juntamente com Ele, e de graça, todas as coisas?” Todas as coisas – todas as coisas – hoje e para sempre. Que Deus maravilhoso!

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30 de abril - Segunda


HOMEM MORTO CAMINHANDO



Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus. Romanos 8:1



Nos estados norte-americanos em que a pena de morte ainda está em vigor, uma expressão de arrepiar é bem conhecida: “Homem morto caminhando!”

O condenado à pena de morte, geralmente do sexo masculino, esgotou todos os recursos possíveis junto à justiça. Provavelmente tenha permanecido no corredor da morte por muitos anos aguardando a continuidade do lento processo judicial, enquanto os advogados argumentaram e tentaram de tudo para encontrar um modo de poupar sua vida. Quem sabe, como última tentativa, tenham apelado ao governador por clemência, mas o pedido tenha sido negado. Não resta mais nenhuma esperança. O fim chegou. Acabou!

O prisioneiro faz sua última refeição. Encontra-se com o capelão pela última vez. Envia sua última mensagem. Dá seu último adeus. Então, é conduzido de sua cela até o local de execução. À medida que caminha para a morte, ouve-se: “Homem morto caminhando!”

Somos homens mortos caminhando. Não, não somos assassinos, estupradores ou sequestradores aguardando no corredor da morte a chegada do terrível dia, mas estamos condenados perante o tribunal do Universo. Pecamos, quebramos a lei de Deus, rebelamo-nos contra Ele em pensamento e ação e merecemos morrer. “Pois o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23).

Mas graça significa que Deus não nos trata de acordo com aquilo que merecemos. Ele nos trata como Jesus merece. Fomos homens mortos caminhando, mas agora caminhamos como filhos e filhas de Deus, na plenitude do perdão e na vida nova que Ele nos concede. Sim, “o salário do pecado é a morte”, e esse é o nosso salário, mas a segunda parte do verso diz que “o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Não mais o salário, mas o dom. Não aquilo que merecemos, mas o que não merecemos. Louvado seja Deus!

“Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. ‘Pelas Suas pisaduras fomos sarados’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 25).

Querido Deus, que a Tua graça inunde a minha vida hoje, e que através de mim alcance as pessoas ao meu redor.

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