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segunda-feira, 16 de abril de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA de 16 à 22 de Abril de 2012

Segunda - 16
Terça - 17
Quarta - 18
Quinta - 19
Sexta - 20
Sábado - 21
Domingo - 22



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16 de abril - Segunda


A PORTA DO CÉU


Teve medo e disse: “Temível é este lugar! Não é outro, se não a casa de Deus; esta é a porta dos Céus.” Gênesis 28:17



Aqui está Jacó, tão esperto, apanhado pela própria armadilha. Ele está fugindo do irmão mais velho, Esaú, por ter obtido a bênção da primogenitura ao enganar o próprio pai. Esaú está irado e mal pode esperar chegar o dia em que poderá se vingar do irmão. Mas ainda não, não enquanto o pai já idoso, Isaque, estiver vivo.

Jacó foge. Ele vai para o norte a caminho de Harã, lugar em que o tio Labão mora. O plano de Jacó não parece mais tão perfeito. A noite vem e ele está totalmente solitário. Sem jantar em família esta noite. Sem cama confortável para encostar o corpo cansado. Ele terá que se virar de alguma forma. De repente, sua vida se tornou uma questão de sobrevivência selvagem.

Jacó procura um lugar para descansar e passar a noite. Nada de cobertor, lençol ou travesseiro nesta noite. Ele pega uma pedra para reclinar a cabeça.

Você já tentou dormir num travesseiro de pedra? Eu já e posso afirmar que não é divertido. Se você estiver muito cansado, acabará caindo no sono, mas não por muito tempo. E, ao acordar, parecerá que quebrou o pescoço.

Ali está Jacó, deitado sozinho ao relento, com a cabeça reclinada sobre uma pedra. Nunca tinha se sentido tão longe de casa, tão longe do Deus de Isaque e de Abraão.
Finalmente, pega no sono. Então, algo maravilhoso acontece. Deus lhe concede um lindo sonho. Naquele lugar ermo e hostil, seria normal ter pesadelos. Mas, em vez disso, Jacó vê uma escada ligando a Terra ao Céu e os anjos de Deus subindo e descendo por ela. O Senhor está no alto da escada proclamando: “Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai Abraão e o Deus de Isaque. [...] Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e Eu o trarei de volta a esta terra” (Gn 28:13, 15).

Ao acordar, Jacó pensa consigo: “Sem dúvida o Senhor está neste lugar, mas eu não sabia! [...] Temível é este lugar! Não é outro, senão a casa de Deus; esta é a porta dos Céus” (v. 16, 17).

Ainda é verdade. O Senhor está neste lugar. Não importa o quão solitário ou abandonado este lugar pareça, Deus não o abandonou, Ele não nos abandonou. Os anjos de Deus sobem e descem pela escada celestial ao lado de nosso travesseiro de pedra enquanto o Senhor diz: “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá.”

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17 de abril - Terça


O GUERREIRO CELESTIAL


Então disse o homem: “Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel porque você lutou com Deus e com homens e venceu.” Gênesis 32:28



Você já notou a maneira peculiar com que a Bíblia chama o povo escolhido de Deus, os judeus, no Antigo Testamento? Seu famoso ancestral foi Abraão, homem de muita fé (e mais algumas fraquezas humanas). Não seria estranho se o povo escolhido fosse chamado de “filhos de Abraão”, mas em vez disso são chamados “filhos de Israel”.

Israel? Esse é o outro nome de Jacó, o grande enganador do Antigo Testamento. Ele enganou o pai idoso e cego; enganou o irmão, Esaú, e enganou o tio, Labão. Como Deus foi capaz de colocar o nome desse personagem dúbio em Seu povo?

A resposta é graça! Deus fez por Jacó o que fez por muitos enganadores e pessoas de mau caráter ao longo dos séculos, e o que Ele ainda faz hoje: concede-lhes uma segunda chance, e uma terceira, depois uma quarta. Deus continua amando essas pessoas, convidando-as para voltar, guiando-as pelo mesmo caminho que caíram tantas vezes, ensinando-as até o dia em que acordam e Lhe permitem ser o Senhor de sua vida. A partir de então, elas se tornam diferentes, transformadas, novos homens e mulheres. Jacó se torna Israel.

Deus trabalhou com Jacó por muito, muito tempo. Quem sabe Jacó estava começando a acordar, mas o ponto crucial ocorreu numa noite específica. Jacó estava retornando para Canaã, regressando como um homem rico com duas esposas, onze filhos e uma filha e um vasto rebanho. Foi nessa ocasião que recebeu uma mensagem que o deixou apavorado: Esaú estava indo ao seu encontro acompanhado de 400 homens! Jacó enviou as mulheres, as crianças e os animais para a outra margem do rio Jaboque e planejou passar aquela noite terrível em oração.

De repente, foi atacado. Um homem o agarrou e lutou com ele. Jacó lutou para salvar a vida. Mas, à medida que a luta prosseguia, começou a perceber que não estava lutando com um guerreiro qualquer. De forma alguma! Era Jesus, que ainda hoje vem a nós, que luta para nos trazer a vida nova que Ele oferece.

Jacó encontrou vida nova, e um novo nome, Israel, que significa “aquele que luta com Deus”.

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18 de abril - Quarta


COMPRANDO O FAVOR


Disse, porém, Esaú: “Eu já tenho muito, meu irmão. Guarde para você o que é seu.” Gênesis 33:9



No trajeto de volta para sua terra natal depois de passar 20 anos em Harã, Jacó ainda estava com medo do irmão gêmeo. Ao saber que Esaú ia ao seu encontro acompanhado de 400 homens, Jacó tratou de lhe enviar rebanhos: 200 cabras e 20 bodes, 200 ovelhas e 20 carneiros; 30 fêmeas de camelo com seus filhotes; 40 vacas e 10 bois; 20 jumentas e 10 jumentos. Ordenou que os rebanhos fossem deixados a certa distância um do outro. Ele também instruiu os empregados a dizerem a Esaú que os animais eram um presente de seu servo Jacó, que estava a caminho (Gn 32:13-18).

Que presente generoso! Se Esaú tinha qualquer dúvida a respeito da postura do irmão em relação a ele, aquela era a resposta. Jacó estava com tanto medo e tão ansioso que era capaz de fazer qualquer coisa para agradar o irmão. Ele tentou comprar o favor de Esaú.

Tal abordagem se encaixa com o padrão de vida de Jacó. Acostumado a enganar e a manipular, Jacó pensou que podia encontrar saídas para qualquer situação. O mesmo acontece hoje. Todos nós temos muito de Jacó em nossa personalidade, alguns mais do que outros. Para muitas pessoas, o dinheiro pode comprar qualquer coisa; todo mundo tem um preço. Mas Deus está em busca de homens e mulheres “que se não comprem nem se vendam; [...] que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; [...] que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; [...] cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; [...] que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Ellen G. White, Educação, p. 57).

Jacó até mesmo tentou comprar o favor de Deus. Depois de acordar do maravilhoso sonho da escada que ligava a Terra ao Céu, fez um voto: se Deus cuidasse dele e o levasse em segurança de volta para casa, ele devolveria a Deus o dízimo de tudo o que o Senhor lhe concedesse (Gn 28:20-22).

Antes de julgarmos Jacó, examinemos nosso próprio coração. Quantas vezes eu tentei manipular Deus? Ao devolver o dízimo (que é dEle) e ofertar, será que espero receber um favor em troca porque (em minha mente) fiz um favor a Ele?

O favor de Deus não está à venda. É gratuito – absolutamente gratuito. Chamamos isso de graça.

Até mesmo Esaú ajudou Jacó a enxergar isso. A sucessão de rebanhos não lhe fez diferença. Ele perdoou e aceitou o irmão sem cobrar nada em troca.

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19 de abril - Quinta


COMIDA CASEIRA


Veio o Filho do homem comendo e bebendo, e dizem: “Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e ‘pecadores’.” Mas a sabedoria é comprovada pelas obras que a acompanham. Mateus 11:19



Jesus não foi glutão, muito menos uma Pessoa isolada. O fato de Seus inimigos O acusarem de comer muito apenas mostra que Ele gostava de comer. Os Evangelhos descrevem várias cenas em que Jesus Se encontrava num ambiente social, muitas vezes revelando verdades importantes.

Penso que Seu lugar predileto para fazer as refeições não era uma sala de jantar ampla da casa de algum fariseu que havia convidado uma multidão de amigos e colegas abastados para conhecê-Lo, mas sim um pequeno e humilde lar em Betânia, onde podia encontrar os amigos Lázaro, Marta e Maria. Nada de bufês luxuosos, apenas uma boa comida caseira (que é bem melhor).

Se Jesus vivesse na Terra hoje, acho que ainda preferiria a graça de uma boa refeição caseira acompanhada de uma conversa interessante, risadas e o carinho que os verdadeiros amigos oferecem. Tal ambiente é um presente do Pai celestial, o Pai que criou a manga, o pêssego, a uva e o abacaxi, a abóbora, a mandioca e os grãos que se transformam em deliciosos pães.

Graça é uma mesa repleta de comida feita em casa e rodeada pelos amigos.

Noelene e eu gostamos muito de praia (na verdade, a família inteira gosta muito). Sempre que possível, vamos a Chesapeake Bay. No caminho, passamos pela pequena cidade de Bridgeville, local em que suntuosos casarões repousam pacificamente na companhia de um policial alerta dentro do carro-patrulha com o radar em mãos. Um pouco depois do perímetro urbano pode-se ver um letreiro que diz “Jimmy’s”, e o estacionamento está sempre lotado, não importa o dia nem a hora.

Certa vez, tomados pela curiosidade, decidimos parar. O Jimmy’s comporta cerca de 150 pessoas e é muito provável que ao chegar lá você tenha que esperar para conseguir uma mesa. A decoração é muito simples e o cardápio impresso carece de formatação. Grampeadas a ele estão duas folhas manuscritas oferecendo mais opções e uma terceira, também escrita à mão, informando o prato “especial” da casa para todos os dias da semana. Apenas comida caseira é servida ali. Purê de batatas de verdade, um delicioso feijão, tomate cozido e uma variedade incrível de tortas e bolos. E, quando o garçom traz a comanda, você não acredita – parece tão pouco!

Acho que Jesus iria gostar de comer no Jimmy’s.

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20 de abril - Sexta


O HOMEM QUE ANDOU COM DEUS


Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado. Gênesis 5:24



A morte e os impostos sãos as duas grandes certezas da existência humana. Mas, antes de existirem os impostos, já existia a morte.

O quinto capítulo do livro de Gênesis registra a existência das primeiras gerações de vida humana na Terra. A leitura soa como um canto fúnebre em que se repete “e morreu” várias vezes. “[Adão] viveu ao todo 930 anos e morreu”; “[Sete] viveu ao todo 912 anos e morreu”; “[Enos] viveu ao todo 905 anos e morreu”; “[Cainã] viveu ao todo 910 anos e morreu”; “[Maalaleel] viveu ao todo 895 anos e morreu”; “[Jarede] viveu ao todo 962 anos e morreu” (v. 5, 8, 11, 14, 17, 20).

De repente, a sequência é quebrada. Enoque, a sétima geração desde Adão e pai de Matusalém, não morreu. Deus simplesmente o arrebatou. Após essa interrupção surpreendente, o canto fúnebre volta: “[Matusalém] viveu ao todo 969 anos e morreu”; “[Lameque] viveu ao todo 777 anos e morreu” (v. 27, 31).



Quem foi esse homem que andou com Deus e, após 365 anos na Terra, foi trasladado para a vida eterna? Que tipo de vida ele levou para dar à humanidade a esperança de que a temível maldição da morte não segurará para sempre todos nós em suas gélidas garras?

Sabemos tão pouco a respeito desse homem. Além do registro fúnebre de Gênesis, Enoque foi mencionado, rapidamente, em apenas dois outros lugares na Bíblia. O livro de Hebreus nos diz que ele “não experimentou a morte. [...] Pois antes de ser arrebatado recebeu testemunho de que tinha agradado a Deus” (Hb 11:5). No livro de Judas lemos que Enoque profetizou o julgamento iminente do Senhor sobre os ímpios (Jd 14, 15).

A característica mais intrigante de Enoque, no entanto, é a encontrada no primeiro relato: “Enoque andou com Deus”. Isso aconteceu nos dias que antecederam o dilúvio, período em que homens e mulheres extremamente inteligentes mergulharam de cabeça numa vida de violência e imoralidade, utilizando seu poder criativo para inventar novas expressões do mal. Em meio a essa geração, um homem se manteve afastado. Ele escolheu a Deus; Deus tornou-Se seu melhor amigo. E por fim Deus lhe concedeu a suprema demonstração de Sua graça. Levou Enoque para habitar com Ele.

Querido Deus, permita-me andar contigo hoje.

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21 de abril - Sábado


CORTANDO A MÃO DIREITA


E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno. Mateus 5:30



Essas palavras são estranhas e foram proferidas pelo próprio Jesus. O que será que Ele quis dizer com elas?

Ao longo dos séculos, alguns cristãos as levaram ao pé da letra. No início do terceiro século, o teólogo Orígenes, na tentativa desesperada de controlar o desejo sexual, castrou a si mesmo. Alguns outros, pensando que estavam seguindo Jesus, também mutilaram o corpo.

Mas esse pensamento estava totalmente errado. Jesus foi o Grande Médico, não um mutilador. Ele sempre tornava homens e mulheres inteiros de corpo, mente e espírito. A verdadeira religião amplia nossa experiência, não a diminui.

O contexto desse verso nos ajuda a entender o que Jesus quis dizer. Essas palavras fazem parte do famoso Sermão do Monte, em que por seis vezes Jesus repete: “Vocês ouviram o que foi dito. [...] Mas Eu lhes digo.” Em todos os casos, Jesus cita uma regra do Antigo Testamento e a amplia.

Em Mateus 5:27-30, Jesus cita o sétimo mandamento do Decálogo, que proíbe o adultério. Em seguida, Ele amplia a abrangência do mandamento, mostrando que até mesmo o ato de olhar com más intenções para uma mulher já é o suficiente para quebrá-lo. Então, Ele diz: “Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. [...] Se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora.” Ou seja, tudo aquilo que nos levar a pecar, por mais que gostemos, deve ser banido de nossa vida.

Radical demais? Sim, mas essa é uma questão de vida ou morte. Uma raposa ou um lobo apanhados em uma armadilha roerão a pata a fim de salvar a própria vida. Aron Ralston, ao partir para uma escalada solo no Parque Nacional Canyonlands de Utah, Estados Unidos, em abril de 2003, foi obrigado a enfrentar uma escolha semelhante. Ralston acidentalmente liberou uma rocha de 360 quilos que o comprimiu dentro de uma fenda estreita do cânion. No sexto dia de clausura e beirando a loucura, Ralston decidiu fazer a única coisa que o libertaria de sua prisão: ele cortou o antebraço com uma faca de bolso.

Radical, mas ele escolheu a vida em vez da morte. Nós também precisamos romper radicalmente com qualquer hábito que nos leve para a morte eterna. Livre-se de todo hábito que estiver obstruindo o caminho da salvação. Corte-o! A graça nos conclama a tomarmos atitudes radicais.

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22 de abril - Domingo


COMO NOS DIAS DE NOÉ


Porém Noé achou graça diante do Senhor. Gênesis 6:8, ARA



O nascer e o pôr do sol. Casamentos, nascimentos e mortes. Comemorações e banquetes; festas e prazer. Comprar e construir; trabalhar e brincar. A vida seguia seu curso, como um CD com o botão “repetir” acionado.

Sempre fora assim. E continuaria desse jeito para sempre. Assim pensavam. Mas Deus disse: “Não! Chega.” Ele viu que todos os pensamentos do coração eram apenas de maldade, que toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a Terra. O Senhor declarou: “Darei fim a todos os seres humanos, porque a terra encheu-se de violência por causa deles. Eu os destruirei com a terra” (Gn 6:13).

Em meio ao predomínio da iniquidade, um homem não se contaminara. Noé achou graça (isto é, favor) aos olhos do Senhor. A esse homem Deus deu uma mensagem de advertência para uma geração condenada e a missão de construir uma arca para salvar aqueles que dessem ouvidos.

O livro de Hebreus fala um pouco sobre esse homem: “Quando avisado a respeito de coisas que ainda não se viam, movido por santo temor, construiu uma arca para salvar sua família” (Hb 11:7). Que fé! Construir um barco enorme sem ter água para navegar, pregar a destruição para um mundo banhado pelos raios de sol. Esse homem olhou além do que seus olhos eram capazes de enxergar e do que a razão lhe dizia; ele olhou para Deus, o Criador do Céu e da Terra, que disse que destruiria tudo.

Assim como nos dias de Noé, disse Jesus, será a vinda do Filho do homem. A vida parecerá seguir seu curso normal, como se nada pudesse quebrar o ciclo infalível. “Eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do homem” (Mt 24:39).

Eles nada perceberam, até que o dilúvio os apanhou de surpresa.

Eles nada perceberam, mas podiam ter percebido. Um homem – um homem de fé, um homem que achou graça diante de Deus – pregou por meio de palavras e atos durante 120 anos.

Já faz algum tempo que Jesus prometeu: “Voltarei e os levarei para Mim” (Jo 14:3). A maioria das pessoas pensa que essa promessa não se cumprirá. Mas, para sua surpresa, Ele virá.

Nos dias de hoje, tão semelhantes aos dias que antecederam o dilúvio, Deus está em busca de Noés.

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