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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 23 à 29 de Janeiro de 2012

Segunda - 23
Terça - 24
Quarta - 25
Quinta - 26
Sexta - 27
Sábado - 28
Domingo - 29


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23 de janeiro - Segunda


QUANDO A GRAÇA SE MANIFESTOU


Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Tito 2:11

O apóstolo Paulo, em sua carta para o jovem pastor Tito, escreveu a respeito da “manifestação” da graça na Terra, evento que colocou um marco na história humana. As palavras de Paulo se assemelham às de João na famosa introdução ao seu evangelho: “Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo” (Jo 1:17). Assim, ao lermos que “a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens”, podemos substituir a palavra “graça” por “Jesus” e permanecer fiéis ao que Paulo quis dizer. Pois Jesus, como João mesmo afirmou, era “cheio de graça” (Jo 1:14).

Será que isso significa que o Antigo Testamento é destituído de graça? De forma alguma. A graça se manifesta como um fio dourado desde Gênesis até Malaquias, apesar de a palavra em si não aparecer.

Embora o Antigo Testamento esteja repleto de palavras que expressam a justiça de Deus e a Sua misericórdia, a palavra mais bonita que aparece é chesed, que denota a compaixão e a misericórdia de Jeová. Chesed é geralmente traduzida como “bondade” na versão Almeida Revista e Atualizada, ou como “amor” na Nova Versão Internacional. Alguns exemplos são: “Mostra as maravilhas da Tua bondade, ó Salvador dos que à Tua destra buscam refúgio dos que se levantam contra eles” (Sl 17:7, ARA) e “Não me negues a Tua misericórdia, Senhor; que o Teu amor e a Tua verdade sempre me protejam” (Sl 40:11).

Essa palavra maravilhosa está especialmente relacionada à ideia de aliança, conceito dominante no Antigo Testamento. Jeová guarda a Sua aliança. Isso significa que as Suas promessas são absolutamente verdadeiras. Ele é fiel. Podemos confiar em Sua chesed – Sua bondade ou Seu amor – porque é tão confiável quanto o próprio Deus.

Oh, que revelação preciosa antes da chegada de Jesus! E, quando Ele veio, a graça “manifestou-se”. Edificou sobre tudo o que já havia acontecido antes, resumiu e encheu a taça até transbordar. Assim é Jesus, a Palavra que Se fez carne. Não mais por meio de palavras, mas por meio de Sua vida e de Sua morte!

“Vimos a Sua glória”, escreveu João, esforçando-se para encontrar palavras para expressar Aquele “cheio de graça e de verdade” (Jo 1:14).

Vejo a Sua glória ainda hoje?

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24 de janeiro - Terça


PELO VALE DE KWAI


A Lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça. Romanos 5:20

Há muitos anos, um filme famoso narrou a história de um excêntrico coronel britânico que comandou as suas tropas, todos prisioneiros dos japoneses, na construção de uma ponte ferroviária na Tailândia. O filme recebeu o título de A Ponte do Rio Kwai.

Tanto o filme quanto o livro que o inspirou foram baseados em fatos reais, mas se desviaram um pouco da realidade. O que de fato aconteceu em Chungkai, o campo de concentração localizado na fronteira da Tailândia, é mais emocionante e mais maravilhoso do que qualquer coisa retratada no filme. Ernest Gordon, oficial escocês que esteve lá e sobreviveu contrariando todas as expectativas, escreveu o verdadeiro relato dessa história em Through the Valley of the Kwai [Pelo Vale do Kwai].

Com a queda de Cingapura na Segunda Guerra Mundial, o exército japonês assumia o controle do sudeste da Ásia com muita rapidez. Estavam tomando conta da Nova Guiné e prestes a controlar a Austrália. Um prêmio ainda maior chamava a atenção na Índia, mas a marinha britânica patrulhava os mares. Uma estrada de ferro ligava o norte de Cingapura à fronteira tailandesa. Outra ligava a Birmânia à Índia. Se pudessem ligar Chungkai à Birmânia, seriam capazes de atacar a Índia por terra.

Os prisioneiros de guerra foram forçados a trabalhar a fim de traçar uma rota pela selva asiática. Descalços e vestindo apenas tangas, os prisioneiros trabalhavam das cinco e meia da manhã até tarde da noite num calor de 48 ºC. Os guardas gritavam a todo instante: “Mais rápido! Mais rápido!” Com os pés cortados e machucados, insetos subindo-lhes pelo corpo suado, os prisioneiros trabalhavam arduamente para concluir a tarefa. A porção de comida era insuficiente. Os homens caíam ao chão e morriam como se fossem mosquitos devido à sede, exaustão, doenças e fome.

A estrada de ferro levou um ano para ser terminada. Seus 402 quilômetros de extensão ceifaram mais de 100.000 vidas. À medida que os prisioneiros adoeciam, eram enviados de volta para Chungkai. O campo de concentração, que passou a abrigar aproximadamente 8.000 homens famintos e doentes, se tornou um inferno na Terra, local em que o egoísmo, o ódio e o medo imperavam.

Se alguma vez o pecado aumentou, ele aumentou em Chungkai. Mas a graça de Deus começou a penetrar aquele buraco do inferno devagar e de forma imperceptível, até que, onde aumentou o pecado, passou a transbordar a graça.

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25 de janeiro - Quarta


DEUS ESTAVA LÁ NO INFERNO


Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama na sepultura também lá estás. Salmo 139:8

Ernest Gordon, que narrou a história do milagre às margens do rio Kwai, fez sua cama no inferno. Já sofrendo de disenteria, malária, infecção sanguínea e beribéri, contraiu também difteria, o que significava que não podia mais trabalhar na estrada de ferro. Gordon foi enviado para a Casa da Morte, apelido que o terrível hospital do campo de concentração recebeu. Localizado num oceano de lama no ponto mais baixo do campo, o “hospital” estava repleto de centenas de homens à beira da morte, cobertos da cabeça aos pés de moscas, percevejos e piolhos. Parecia mais um cemitério fétido de seres humanos desesperados em estado de putrefação.

Alguns amigos o procuraram, o encontraram entre os corpos em deterioração e o carregaram numa maca para uma pequena cabana que haviam construído. Banharam-no, limparam as feridas de suas pernas e fizeram-lhe curativos. Prepararam comida para ele e lhe aplicaram massagens. Pouco a pouco, a sensibilidade dos membros de Gordon começou a voltar. Contrariando todas as expectativas, ele sobreviveu.

Essa demonstração de compaixão fez parte de um fenômeno muito mais amplo que ocorreu no campo de concentração. O que estava acontecendo em Chungkai? Algumas histórias começaram a circular sobre soldados tementes a Jesus Cristo que haviam sacrificado a vida em atos de abnegação, heroísmo, fé e amor. Ouviu-se, por exemplo, a respeito de um homem grande e forte que de repente desmaiou e morreu de fome porque havia dado suas porções de comida para um amigo doente, que se recuperou. Outro soldado assumiu a culpa do sumiço de uma pá e foi espancado até a morte. (Naquela noite, ao serem contadas as ferramentas, não faltava nenhuma.) E muitos outros relatos assim.

Essas demonstrações da graça contagiaram o campo. Os prisioneiros trocaram a lei da selva pela lei de Cristo. Começaram a ajudar uns aos outros. Começaram a confeccionar braços e pernas artificiais, a preparar remédios com as plantas medicinais da selva. Passaram a realizar funerais em vez de queimar os mortos empilhados uns sobre os outros. Construíram uma capela, faziam cultos e realizavam batismos. Deram início a uma universidade na selva e frequentavam às aulas. Formaram uma orquestra. Voltaram a sorrir, a dar risada e a cantar.

Ernest Gordon se tornou cristão. Ao fim da guerra, estudou teologia e, mais tarde, se tornou o capelão da Universidade de Princeton. Grande é o poder do pecado, mas a graça é ainda mais poderosa.

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26 de janeiro - Quinta


A OBEDIÊNCIA DA GRAÇA


“Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias”, declara o Senhor: “Porei a Minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o Meu povo.” Jeremias 31:33

Certa vez comecei a escrever um livro sobre a graça (que mais tarde foi publicado sob o título Glimpses of Grace [Vislumbres da Graça]). Ao comentar a respeito de meu projeto com um colega, ele respondeu:

– Bill, não precisamos de outro livro sobre a graça. Você deveria escrever um livro sobre a obediência!

Sim, a obediência é importante. Ao longo das páginas da Bíblia, Deus nos conclama a obedecer. Mas que tipo de obediência Ele requer? Essa é a questão.

A única obediência que conta é a obediência da graça. Ao sermos conquistados por Deus através de Seu amor, ao vislumbrarmos a glória da Palavra que Se fez carne, que armou a Sua tenda entre nós a fim de revelar o caráter de Deus e que voluntariamente Se dispôs a ir ao Calvário em nosso lugar, ao cairmos aos Seus pés e como Tomé exclamarmos: “Senhor meu e Deus meu (Jo 20:28), passamos a desejar servi-Lo e obedecer-Lhe.

A obediência da graça significa que Deus escreve Sua lei em nosso coração e em nossa mente. Não trabalhamos mais como funcionários assalariados em busca de recompensa, mas vivemos como filhos e filhas da família divina. Ao lançarmos nossas ansiedades e preocupações sobre Jesus, tomaremos Seu jugo e perceberemos que Seu jugo é suave e Seu fardo é leve (Mt 11:30).

Um poema antigo atribuído a São João da Cruz expressa a essência da obediência da graça, do coração que se apaixonou por Jesus e deseja nada mais do que Ele.

Não me move, Senhor, para Te amar
O Céu que me prometeste.
Nem me move o inferno tão temido
Para deixar por isso de Te ofender...
Move-me enfim o Teu amor,
E de tal maneira
Que ainda que não houvesse Céu eu Te amaria;
E ainda que não houvesse inferno Te temeria.

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27 de janeiro - Sexta


ABENÇOADA INIMIZADE


Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar. Gênesis 3:15

A jornada da vida está repleta de surpresas. Um jovem, com o mundo aos seus pés, joga tudo fora e destrói a vida. Após 20 anos de amor e companheirismo ao buscar construir um lar e estabelecer uma família, um cônjuge abandona tudo e foge com outra pessoa.

Mas há também o outro lado. Existem crianças que aparentemente têm tudo contra si, crianças que nasceram em lares destruídos e defeituosos, crianças cujos pais são alcoólatras, crianças sem alguém próximo que tenha ao menos completado o ensino médio, crianças condenadas à morte prematura por causa das drogas, do conflito entre gangues ou do abuso, mas que de alguma forma sobrevivem, quebram o ciclo, prosseguem quem sabe nos estudos e contribuem para o bem da sociedade, que fica impressionada ao saber de suas origens.

Não estamos sozinhos na batalha desta vida. Se estivéssemos sozinhos, todos nós, a despeito das condições em que fomos criados, seríamos marionetes do diabo. Seríamos movidos para lá e para cá, presos aos cordéis em suas mãos. A queda no Jardim do Éden inclinou de forma irresistível a nossa natureza ao pecado. É muito mais fácil mentir do que falar a verdade, odiar do que amar, trair do que ser fiel.

Mas não estamos sozinhos. Deus não nos deixou no poço que nós mesmos cavamos. Ele pôs inimizade entre a serpente e nós. Não temos que obedecer à ordem de Satanás. Podemos buscar a Deus.

O que é essa inimizade, essa oposição contra o mal, que corre contra a nossa natureza? É a graça.

“É a graça que Cristo implanta na alma que cria no homem a inimizade contra Satanás. Sem esta graça que converte, e este poder renovador, o homem continuaria cativo de Satanás, como servo sempre pronto a executar-lhe as ordens. Mas o novo princípio na alma cria o conflito onde até então houvera paz. O poder que Cristo comunica habilita o homem a resistir ao tirano e usurpador. Quem quer que se ache a aborrecer o pecado em lugar de o amar, que resista a essas paixões que têm dominado interiormente e as vença, evidencia a operação de um princípio inteiramente de cima” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 506).

Obrigado, querido Deus, por essa abençoada inimizade!

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28 de janeiro - Sábado


MILAGRE NA AUTOESTRADA


Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. Lucas 10:31

Não acredito no acaso. Nem acredito em sorte. Acredito na graça. Graça significa que coisas boas acontecem mesmo num mundo cheio de maldade. Graça significa que Deus está trabalhando para fazer com que coisas boas aconteçam. Para o observador desavisado, parece obra do acaso ou da sorte; mas a pessoa que conhece Jesus, cheio de graça, sabe que é obra da graça.

Ed Theisen, 46 anos, estava estirado na estrada Gulf, próximo a Houston, Texas, Estados Unidos. Ele dirigia quando outro motorista bateu na traseira de seu carro. Theisen saiu do carro para trocar informações sobre o seguro com o motorista. De repente, sentiu-se fraco. Agarrou-se à barreira de proteção e caiu, sumindo de vista.

O motorista do guincho que rebocou o carro de Theisen não o viu. O policial que registrou o acidente não o viu. Concluíram que ele tinha simplesmente saído de cena.

Mas Ed Theisen ainda estava lá, no chão, paralisado devido à fratura no pescoço e um ferimento grave na medula espinhal. Ficou caído de lado, encarando o muro de concreto.

Theisen passou a noite inteira sozinho estirado no chão. O tempo foi transcorrendo até somar 36 horas. Ninguém viu, ninguém ouviu.
Foi então que, “por acaso”, alguém que pegava carona na caçamba de uma caminhonete o viu e chamou a polícia. O oficial cutucou Ed Theisen com o cassetete pensando que ele estava morto. Mas ele estava vivo, coberto pela poluição de Houston.
A esposa, Débora, os parentes e os amigos distribuíam panfletos pelo bairro quando receberam a notícia. Débora ligou para o hospital, que lhe informou:

– Ele está aqui. Está vivo e mandou dizer que a ama.

Graça, não acaso. Graça significa que pessoas condenadas à morte sobrevivem. Graça significa que um bom samaritano cruzará o nosso caminho. Graça significa que coisas boas acontecem em meio à poluição. Ainda que seja numa autoestrada de Houston.

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29 de janeiro - Domingo


O NASCIMENTO QUE MUDOU O MUNDO


Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas-novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo o Senhor.” Lucas 2:10, 11

A partir de qual grande evento se calcula o período de toda a história? Há muitos anos, W. H. Fitchett registrou a clássica resposta: “O nascimento de um judeu, que era um camponês numa província obscura numa época distante; que não escreveu nenhum livro, não fez nenhuma descoberta, não inventou nenhuma filosofia, nem construiu nenhum templo; um camponês que morreu quando, pelo modo que homens enumeram vidas, Ele havia mal alcançado sua idade produtiva, e morreu a morte de um criminoso. [...] O tempo civilizado, no entanto, é marcado pelo nascimento deste judeu! Os séculos carregam Sua assinatura, e os anos modernos são marcados por consentimento universal como o ‘Ano do Senhor’. [...]

“A cada manhã todos os jornais do mundo civilizado [...] reajustam a data de acordo com o Seu nascimento. Cada ano que chega é batizado com o Seu nome. Os calendários e as atas do Parlamento, os negócios, a política e a literatura – a própria data que escrevemos no cheque e nas cartas – tudo é ajustado inconscientemente à cronologia da vida de Cristo. Deixar uma assinatura humana no tempo, colocar um nome humano à frente dos séculos apressados, é uma grande façanha. César não conseguiu, nem Shakespeare ou Newton. A genialidade é inútil para realizar tal tarefa; a espada é inútil; a riqueza é inútil. Mas esse judeu conseguiu. [...]

“A espada de nenhum imperador jamais cortou o tempo de forma tão profunda que o deixasse marcado para sempre. [...] Apenas um nome sobrevive; apenas uma imagem é visível através do amplo espaço do tempo.

“O Filho encarnado de Deus, o Verbo que Se fez carne e que entrou na história deste mundo a fim de remodelá-la – é justo que a Ele todos os anos prestem a homenagem inconsciente de carregar o Seu nome. O calendário cristão representa o selo da realeza de Cristo no próprio tempo. Crer que um impostor remoto, numa província esquecida de um império arruinado, colocasse a Sua assinatura de forma tão profunda no tempo a ponto de influenciar todos os séculos a carregar Seu nome é o mesmo que crer que uma criança, com sua caixa de lápis de cor, pudesse mudar a coloração de todos os oceanos!” (The Unrealized Logic of Religion, p. 16-26).

Jesus, entra em minha vida e me transforma hoje.

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