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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 12 à 18 de Dezembro de 2011

Segunda - 12
Terça - 13
Quarta - 14
Quinta - 15
Sexta - 16
Sábado - 17
Domingo - 18


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12 de dezembro - Segunda


INICIATIVA


O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força. Eclesiastes 9:10

Você já escutou que há três tipos de pessoas: as que fazem as coisas acontecer, as que veem as coisas acontecer e aquelas que perguntam: O que aconteceu? A maioria das pessoas está no segundo e terceiro grupos. Essas apenas observam e são curiosas.

Diante daquilo que precisa ser feito, podemos reagir de três maneiras diferentes: “Espero, pergunto ou faço?” Segundo o velho ditado que diz: “É mais fácil conseguir perdão do que permissão”, parta para a ação.

Uma definição de iniciativa é: “Fazer o que precisa ser feito, mesmo sem ser solicitado”. A Bíblia contém inúmeros exemplos de pessoas que fizeram acontecer porque tomaram a iniciativa. Os amigos do paralítico furaram o teto da casa e o desceram diante de Jesus. Maria tomou a iniciativa de presentear Jesus com o vaso de alabastro. As mães tomaram a iniciativa de levar as crianças até Jesus. Outro grupo teve a iniciativa de colocar Paulo dentro de um cesto, descendo-o pelo muro de Damasco, o que lhe salvou a vida.

Se você é daqueles que dizem: “Só faço se tiver certeza de que vai dar certo”, está fazendo parte do time da inércia. Se estiver entre aqueles para quem tudo precisa estar “enlatado”, sob medida, também está votando pela inação.

Os versos de Geraldo Vandré são um empurrão para aqueles que precisam de iniciativa: “Vem, vamos embora que esperar não é saber. / Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.” É isso mesmo, chega um momento em que você precisa parar de planejar, lançar fora a dúvida, pular dentro do barco e começar a remar. “É mesmo mais desculpável tomar uma decisão errada, às vezes, do que ficar sempre a vacilar, hesitando ora para uma, ora para outra direção” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p.134).

Michael Jordan, ao contar sua história desde o tempo em que foi aluno universitário até chegar à NBA (Liga de Basquetebol dos Estados Unidos), disse: “Sempre acreditei que, se trabalhasse com dedicação, os resultados viriam. Não costumo me empenhar em nada pela metade, pois sei que agindo assim só poderia esperar por meio resultado. É por isso que encarava os treinos com a mesma intensidade que os jogos.”

“Tudo o que você tiver que fazer faça o melhor que puder” (Ec 9:10, NTLH)

Que iniciativa você vai tomar hoje para tornar sua vida, sua casa, seu ambiente de trabalho mais alegres e cordiais?

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13 de dezembro - Terça


CANIÇOS RACHADOS E PAVIOS FUMEGANTES


Não quebrará o caniço rachado e não apagará o pavio fumegante. Isaías 42:3

Você conhece alguma coisa mais frágil e sem valor do que um caniço rachado? A imagem é de alguma coisa inútil, desprezível, a ser varrida para um canto, como aqueles objetos que já deram o que tinham para dar e não servem para mais nada.

A outra imagem é a de um pavio que fumega. Enquanto o pavio estivesse umedecido com azeite, havia luz clara e limpa, sem aquela fumaça sufocante e incômoda. De vez em quando, somos como esse pavio que fumega. Cansados, esgotados e esquecidos.

O fato é que o pecado nos atingiu e há somente duas maneiras de lidar com caniços rachados e pavios que fumegam: rejeitá-los ou tentar reafirmar seu valor pessoal, por meio da nossa amizade.

Dentro da visão messiânica, Isaías diz que Jesus não quebraria o caniço rachado – alguém agredido por palavras duras, pela fúria de outros; alguém desanimado pelo seu próprio fracasso ou porque seus direitos não foram reconhecidos.

Quantas pessoas esperam um ombro amigo, a mão que possa levantá-las, colocá-las de pé e sustentá-las por algum tempo. É um trabalho de restauração paciente, sem censuras, que preserva a dignidade de quem está sendo restaurado.

E o pavio que fumega, antes brilhante, depois débil, luta contra o vento que quer apagá-lo, mas espera um sopro de vida que possa fazer com que brilhe novamente. Acredite, você não está sozinho. Há alguém pronto para ajudá-lo a voltar a ter aquela firmeza e aquela luz viva. Alguém experimentado em restaurar.

Jesus está dizendo: “Venha, Eu vou colocá-lo de pé novamente. Venha, quero soprar vida em você para que sua luz volte a brilhar.” Ele está ao nosso lado quando nos sentimos isolados, sem força e feridos, quando lutamos contra o desânimo e a tentação.

Tudo o que temos que fazer é nos colocar nas mãos de quem está acostumado a restaurar. “Ele não colocará de lado o machucado e o ferido, e não menosprezará o pequeno e insignificante, mas os endireitará de maneira firme e permanente” (The Message).

Senhor, ajuda-nos a lembrar hoje que, para onde quer que formos, a certeza da Tua companhia nos trará nova paz ao enfrentarmos as batalhas da vida.

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14 de dezembro - Quarta


A MOEDA PERDIDA


Alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda perdida. Lucas 15:9

As mulheres da Palestina recebiam tradicionalmente como presente de casamento uma coleção de dez moedas. Essas moedas eram levadas no pulso, usadas como colar ou pendentes ao redor na cabeça. Eram como se fosse hoje a aliança de casamento. Muitas as guardavam como sua posse mais preciosa para dar depois à filha mais velha, quando ela se casasse. Podemos então imaginar a grande perda que significava o desaparecimento de uma dessas moedas.

Em termos econômicos, o valor de compra de uma dracma equivalia ao salário de um dia. O valor dessa moeda, no entanto, era mais emocional – da mesma forma que guardamos uma lembrança simples de alguém a quem apreciamos. Quanto custa a fotografia dos filhos quando eram pequenos? Financeiramente, pouco; mas, em termos afetivos, muito.

Quando perdemos um objeto assim, viramos e reviramos tudo dentro de casa. Coisas, objetos inanimados de uma hora para outra adquirem valor incomum. Assim, encontrar a moeda tornou-se uma prioridade.

A moeda foi perdida não nas montanhas, nem em terra distante. O fato é que, por um aparente descuido e desatenção, alguma coisa valiosa acabou ficando perdida dentro de casa. Tanto a ovelha como a moeda foram achadas e falam da determinação de Deus em buscar o perdido. Deus está procurando, não porque tenha Se esquecido de onde estejamos. Ele sabe onde estamos. A ovelha e a moeda falam de Sua determinação em nos procurar.

Diante de Deus, as pessoas têm grande valor. Somos importantes para Ele. Assim, a parábola tem o objetivo de convidar a todos para que se regozijem com aqueles que foram achados. A transformação, mesmo que seja de uma só pessoa, traz alegria para Ele como também para aqueles que compartilham Seu amor.

A mulher da parábola fez três coisas: acendeu uma lâmpada para ver em que canto escuro estava a moeda. Depois varreu toda a casa. E, finalmente, pôs-se a procurar imediata e diligentemente.

É tempo de as moedas perdidas serem encontradas. Alguns dos nossos filhos que cresceram conosco, por decisão própria, se afastaram de Deus. A moeda perdida também “representa os que estão perdidos em delitos e pecados, mas não estão conscientes de sua condição” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 193). A oração é um canal de comunicação aberto que pode nos ajudar nessa busca.

A parábola termina com uma nota de regozijo: a moeda foi encontrada!

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15 de dezembro - Quinta


JOSÉ DO EGITO


José ficou na prisão, mas o Senhor estava com ele. Gênesis 39:20, 21

Era o filho mimado do pai. E o ambiente de casa ficou mais tenso quando ele ganhou do pai uma túnica colorida, enquanto os irmãos continuavam a vestir suas calças desbotadas e camisetas que já tinham perdido a cor original. E Jacó, como pai dessa turma, demonstrava preferência por José numa atitude aberta de favoritismo.

Para José, era camisa de grife. Para os outros onze irmãos, camisetas compradas na 25 de Março. Como adolescente mimado e ingênuo que era, José exibia seu casaco nos lugares aonde ia, enquanto os irmãos continuavam com o velho guarda-roupa.

Quando os filhos chegavam de volta a casa, Jacó apenas lhes perguntava como estava o rebanho. Mas quando José chegava, ele o abraçava e perguntava pelos professores, pela escola, por seus amigos, etc.

Os dez irmãos foram até o pai e disseram: “Pai, o senhor é culpado desse clima tenso aqui em casa. O senhor ama a José, dá mais presentes a ele do que a nós. O senhor cavou um abismo entre nós.”

Um dia, José teve um sonho. Podia ter ficado quieto, sem contar nem mesmo para o pai, mas foi simplório. Reuniu o pai e os irmãos e disse: “Gente, tive um sonho.” Resumo do sonho: “Vou mandar e vocês vão obedecer. Que tal?” Se já não havia clima de harmonia entre os irmãos e José, aí é que o ambiente desandou.

Imagino os irmãos falando para José: “Quem você pensa que é? Conta essa história direito! Vamos nos curvar diante de você? Espere aí!”
Alguns dias depois, Jacó pediu a José que fosse ver onde seus irmãos estavam cuidando do rebanho. De longe, os irmãos o identificaram. Eles estavam naturalmente com as roupas de trabalho do dia a dia. E José, como estava vestido? Com a túnica colorida. Em lugar de dizerem: “Lá vem nosso mano”, disseram: “Lá vem o sonhador.”

Ao chegar, o cercaram e perguntaram: “E agora, sonhador, o que você acha que vamos fazer com você?” Sabemos o que aconteceu. Jogaram-no num poço e depois o venderam a um grupo de ismaelitas.

“Mas, na providência de Deus, mesmo esta experiência seria uma bênção para ele. Aprendeu em poucas horas o que de outra maneira anos não lhe poderiam ter ensinado. [...] Ali mesmo se entregou então completamente ao Senhor, e orou para que o Guarda de Israel estivesse com ele na terra do exílio” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 213, 214).

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16 de dezembro - Sexta


DE ESCRAVO A PRIMEIRO-MINISTRO


Porque o Senhor estava com José e lhe concedia bom êxito em tudo o que realizava. Gênesis 39:23

Ali estava o filho mimado sem a túnica colorida, fazendo sua viagem, sob o sol escaldante rumo a uma terra que nunca tinha visto. José chegou ao Egito e, diante da perspectiva dos egípcios, no último degrau de importância da escala humana – como escravo.

Pense na trajetória dele desde o momento em que foi vendido para os ismaelitas. Depois foi vendido para Potifar e exposto à tentação sexual. Foi acusado de assédio pela esposa do chefe e teve a reputação destruída pela repercussão do caso. Foi punido pelo fato de ter feito o que era certo, encarcerado muito tempo e esquecido pelo colega prisioneiro a quem ajudou e que foi libertado. Porém, em todo o relato não vamos encontrar uma só queixa de José sobre os irmãos, as circunstâncias ou culpando a Deus de que o tivesse abandonado. “Por esta disciplina Deus o estava preparando para uma situação de grande responsabilidade, honra e utilidade, e ele estava pronto a aprender, acolhendo de boa vontade as lições que o Senhor lhe queria ensinar” (Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus [MD 2005], p. 320). Sua atitude foi sempre positiva. Para ele, o importante não era tanto o que estava acontecendo, mas sim como ele estava reagindo a tudo que estava acontecendo.

Pode parecer ironia, mas justamente Gênesis 39, onde se repete quatro vezes que “Deus estava com José”, é o capítulo que fala da acusação da esposa do chefe contra ele e de sua prisão. Felizmente, dois capítulos mais adiante, vemos como ele se tornou o governador mais importante, na época, porque era primeiro-ministro da nação que governava o mundo. “A assinalada prosperidade que acompanhava todas as coisas postas aos cuidados de José, não era resultado de um milagre direto; mas sim a sua operosidade, zelo e energia eram coroados pela bênção divina” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 214).

As palavras do hino de Josh Groban, com versão em português intitulada “O Seu Amor”, de Rafaela Pinho, encontrariam eco no coração de José, enquanto ele atravessava esse período difícil:

“O Seu amor levou-me até as montanhas, / me fez voar, planando pelo mar. / Foi ali, no alto dos Seus ombros, / que eu aprendi: ‘Sou forte pra lutar.’”

Obrigado, Senhor, por transformares aparentes tragédias em triunfos.

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17 de dezembro - Sábado


POBRES DE ESPÍRITO


Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o reino dos Céus. Mateus 5:3

Pobres, famintos, lamentadores! Será que essa é a visão que os outros deveriam ter daqueles que querem pertencer ao reino de Deus? Será que Jesus disse isso logo no início do Seu sermão para indicar que os pobres são mais receptivos ao evangelho? Se a pobreza for passaporte para o Céu, só haverá lugar em pé!

Quando Jesus fala da atitude daqueles que são cidadãos do reino, Ele coloca a pobreza de espírito em primeiro lugar. John Stott diz que “logo no início do Seu sermão, Jesus contradisse todos os pontos de vista sobre as expectativas nacionalistas do reino de Deus. O reino é dado aos pobres, não aos ricos; aos débeis, não aos poderosos”. Essa declaração serviria para mostrar que o princípio dominante no reino de Deus não é o poder nem a riqueza, mas sim a graça divina. Ser pobre de espírito não é fazer parte do clube “ai de mim”, nem dos que se fazem de vítima. Não é falsa humildade.

Como as bem-aventuranças são características daqueles que são cidadãos deste reino, o primeiro requisito é sentir a necessidade de ajuda divina e reconhecer sua pobreza espiritual. “A intuição de necessidade, o reconhecimento de nossa pobreza e pecado, é a primeira condição para sermos aceitos por Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 152).

O princípio dominante no mundo é outro: “Bem-aventurados os que são independentes.” A expressão “pobre de espírito” não se enquadra no mundo corporativo, onde as pessoas esbarram os ombros nos corredores das grandes empresas. Não se enquadra nas estrelas do esporte e do atletismo que querem ser as mais festejadas. Nem tampouco no pessoal afeito ao poder político, ou à procura de popularidade.

Falar hoje que alguém é pobre de espírito significa chamá-lo de “Zé Ninguém”. É uma referência feita a alguém sem iniciativa, que não sai da segunda marcha, e que sempre está perguntando o que é para fazer.

Quando se mencionava a pobreza nos tempos bíblicos, falava-se de pessoas que se igualavam ao status de mendigo hoje em dia. Um pobre não conseguia sobreviver sem a ajuda de alguém.

“Todos os que têm a intuição de sua profunda pobreza de alma e veem que em si mesmos nada possuem de bom, encontram justiça e força olhando a Jesus. [...] Ele vos ordena que troqueis a vossa pobreza pelas riquezas de Sua graça” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 8, 9).

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18 de dezembro - Domingo


VIDA TRANSFORMADA E EMOÇÕES


Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente. Jeremias 17:10

Por ocasião dos congressos e campais de jovens, quando não tinha participação no programa, eu gostava de me sentar junto da moçada para “sentir o clima”. Gostava de ver como participavam nos cânticos e sua reação às mensagens apresentadas.

Lembro-me de uma vez em que eu estava numa das últimas fileiras da arquibancada, numa campal de jovens. Havia boa música, boa mensagem e depois foi feito o apelo e tomadas decisões. Era bonito ver, da parte dos jovens, a renovação da dedicação a Deus. Depois do sermão, pude ouvir o breve diálogo entre um rapaz e uma moça: “Você chorou?”, ele perguntou. “Ah, chorei!”, ela respondeu. “Eu também chorei”, acrescentou ele. Como se afastaram, não acompanhei o restante da conversa.

Pensei comigo: O que será que eles estavam querendo avaliar? Medir a legitimidade da experiência religiosa? Comprovar que tudo estava bem com sua vida e Deus estava perto deles? Será que devemos usar a presença ou ausência de emoções em nossa vida religiosa como termômetro para medir a espiritualidade?

Ainda hoje há pessoas que julgam o êxito de uma semana de oração pelo clima altamente emotivo de seu encerramento. Se não terminou com muita gente se emocionando, faltou alguma coisa.

Quer sejamos pessoas mais emocionais ou mais intelectuais, as emoções fazem parte da vida de todos. São elas que dão cor ao nosso dia a dia, na afetuosidade do vermelho, na alegria do amarelo ou na harmonia do verde. Se tudo é alegria, sol, saúde, boas notícias, estamos lá em cima. Se aparecem retrocessos ou imprevistos desagradáveis, afundamos.

Há cristãos sinceros que medem sua vida religiosa pela intensidade das emoções que sentem. Se as decisões não foram tomadas num clima carregado de emoção, não têm tanto valor.

Veja este pensamento: “Satanás induz as pessoas a pensarem que, por terem experimentado êxtase de sentimentos, estão convertidas. Mas sua experiência não muda. Seus atos são os mesmos que antes. Sua vida não demonstra bons frutos. [...] Estão iludidas. Sua experiência não vai além do sentimento” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 71).

Aceitar Cristo é tanto uma resposta emocional como da mente. Para que a decisão seja permanente, deve haver equilíbrio entre razão e emoção, mente e coração. Por isso, Davi orou:”Sonda-me, Senhor, e prova-me, examina o meu coração e a minha mente” (Sl 26:2).

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