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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 21 à 27 de Novembro de 2011

Segunda - 21
Terça - 22
Quarta - 23
Quinta - 24
Sexta - 25
Sábado - 26
Domingo - 27

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21 de novembro - Segunda


SANSÃO



Ó Deus, eu Te suplico, dá-me forças, mais uma vez! Juízes 16:28

Teria sido Sansão uma versão mais robusta de Sylvester Stallone ou de um Arnold Schwarzenegger, com farta cabeleira? Para manter a forma física, quantas flexões ele fazia por dia? Quantos abdominais? Quanto peso conseguia levantar com seus halteres?

Sansão foi dotado de grande força física como um presente de Deus para ele. Ele recebeu dons que poderiam ser usados para engrandecer Israel. E o plano de Deus era que ele liderasse Israel contra os filisteus.




Corajoso e forte como era contra os homens, não se amedrontando diante de nada, deixou-se enfeitiçar pelas mulheres filisteias. Inclusive uma de suas primeiras conversas com os pais foi: “Vi uma mulher filisteia em Timna; consigam essa mulher para ser minha esposa” (Jz 14:2). Resultado: foi seduzido posteriormente pela espiã Dalila e capturado pelos filisteus.

A captura de Sansão teve tal repercussão entre os filisteus que eles realizaram uma celebração de proporções nacionais. Que espetáculo!
Três mil pessoas no templo. Na “geral”, nas galerias e arquibancadas, até mesmo no teto o povo se reuniu com dança, vinho, gritaria e zombaria para comemorar a conquista. Ali estava diante deles o troféu que todos admiravam: “Olha só, que massa humana ele é! Ombros largos, bíceps volumosos, as pernas dele parecem dois pilares!”

Sansão, que apenas ouvia, mas nada via, pediu a um rapaz que o levasse para junto das colunas da entrada do templo de Dagom. Ali ficou ele durante algum tempo com a cabeça inclinada. Estava orando: “Senhor, dá-me força mais uma vez.” Esticou os braços e empurrou as colunas; as veias do pescoço ficaram salientes diante de tanta força, e todo o complexo do templo veio abaixo. Três mil mortos, inclusive ele.

No Novo Testamento não são mencionados os erros de Sansão nem as grandes proezas que ele fez com a força do Espírito Santo. Em Hebreus 11:32 e 33, ele é mencionado como um dos que, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas.

Ser bem-sucedido numa área da vida não é suficiente para compensar as derrotas em outras áreas. O líder tem que identificar suas fraquezas pessoais e proteger-se delas. Um simples passo em falso pode destruir tudo o que foi construído. Somente Deus pode usar pessoas de fé, a despeito das falhas delas.

Mesmo que tenhamos errado, podemos depositar nossa confiança em Deus e recomeçar no caminho certo.

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22 de novembro - Terça


UM TOQUE DE GENTILEZA


Vocês devem se vestir de misericórdia, bondade, gentileza e paciência. Colossenses 3:12, New Century Version

O famoso jogador de golfe Tiger Woods há alguns anos fez um contrato com a Nike no valor de cem milhões de dólares. Foi um dos contratos mais caros da história do esporte. Na propaganda, ele aparecia da cabeça aos pés usando produtos Nike: boné, camiseta, luvas, tênis e até a própria bola de golfe trazia a marca Nike.

Paulo diz a todos os cristãos: “Abram seu guarda-roupa e da cabeça aos pés revistam-se de gentileza.” Mesmo na cultura atual, em que todo mundo está com pressa, a gentileza aparece impondo calma, trazendo um clima pacífico, deixando o caminho sem rugas. Ela mostra o poder da graça e da cortesia. Ajuda a manter a si mesmo (a “fera” interior) sob controle. É a atitude de dar aos idosos, senhoras e crianças a preferência onde seja devido.

Quando comecei a substituir na Revista Adventista o tio Luiz, como era carinhosamente chamado o pastor Luiz Waldvogel, numa rápida passada por Hortolândia, levei um pequeno poema para que ele o traduzisse. Disse que passaria no fim da tarde para ver como estava. E no jeitinho frágil, com sua voz delicada, ele se desculpou, mas disse que tinha alguma coisa pronta. Vejam que primor de tradução neste poema intitulado “O sermão vivo”:

“Prefiro ver um sermão, a ouvi-lo pregado um dia; / A que alguém mostre o caminho, prefiro-lhe a companhia; / O olhar melhor se comporta do que o ouvido tão somente, / O bom conselho confunde – o exemplo faz bem à gente. / O melhor dos pregadores é o que vive a pregação, / Pois o que todos desejam é ver o bem em ação. / Aprenderei bem depressa se o modo você mostrar, / Vejo moverem-se as mãos – a língua pode enganar; / Sermões que você profere podem ser bons e ser sábios; / Mas lições prefiro ver, a só ouvi-las dos lábios; / Pode o aviso ser complexo demais para eu compreender, / Mas seus atos, sua vida, ninguém deixa de entender” (Autor desconhecido).

A rudeza que alguns chamam de “franqueza” não vai atrair ninguém para o evangelho. A atitude de amabilidade trará melhores resultados. Madre Teresa de Calcutá, a personificação da bondade, disse: “Não deixe que ninguém venha até você e vá embora sem se sentir melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da gentileza de Deus: gentil no semblante, gentil no olhar, gentil no sorriso.”

Todos ganhamos, se nos vestirmos de gentileza.

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23 de novembro - Quarta


PERDOAR FAZ BEM À SAÚDE


Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Colossenses 3:13

Estudos mostram a relação entre o rancor, o perdão e a saúde física. Numa terapia de grupo sobre o perdão, a Dra. Charlotte Witvliet pediu aos participantes que pensassem em alguém que os havia prejudicado no passado. Ao começarem a pensar no que tinha acontecido, os participantes perceberam que a pressão sanguínea subiu, as batidas do coração se tornaram mais frequentes, houve suor nas mãos e tensão muscular na testa. Além da influência do rancor sobre a saúde, há também manifestações de indigestão ou irritação no estômago; dor de cabeça ou enxaqueca, cansaço e insônia.

Procure em um dicionário a definição de perdão e verá que uma delas descreve um sentimento que não gostaríamos de admitir: “Deixar de lado o ressentimento contra alguém ou pretender vingança.” Quem já não lutou para deixar de lado o rancor, a raiva e a amargura? Quem não fica remoendo a maldade de outras pessoas?

Mas o que você faz quando alguém se aproveita maldosamente de você ao fazer um negócio? Ou o difama inventando histórias a seu respeito? Ou quando um colega de trabalho o faz perder a função? As primeiras reações são de indignação e revide. “Ele vai me pagar!” “Tomara que caia nas mãos da justiça!” “Que receba um castigo de Deus!” Caso queira comprovar qualquer alteração de sua pressão sanguínea, faça a medição nesse momento e verá.

A atitude de não perdoar, com todo o seu peso de rancor, pode depois de algum tempo comprometer o funcionamento saudável do corpo, enquanto a disposição e o ato de perdoar podem curar não apenas a mente, mas o corpo.

Como posso me livrar do rancor e do ressentimento? Como posso deixar de lado a dor que me causaram? Tenho que perdoar realmente ou simplesmente ignorar?

Quando Jesus orou: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23:34, ARA), Ele não estava dizendo que aquelas pessoas eram inocentes. Não! Ele simplesmente estava dizendo que não tinha nenhum ressentimento contra elas, que não tinha nenhum sentimento de amargura. Não guardava nenhum sentimento de vingança.

Perdoar: muito simples falar, mas difícil fazer. Nossa oração pode ser: “Senhor, coloca a paz de Jesus em meu coração. Aumenta cada vez mais meu sentimento de perdão a quem me feriu.”

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24 de novembro - Quinta


PREPARADOS OU NÃO


Se Ele vier de repente, que não os encontre dormindo! Marcos 13:36

Uma moça, com vista a um candidato ao namoro, marcou com ele o primeiro jantar. Chegou até a fazer reservas num restaurante em que havia música ao vivo. Querendo causar a melhor impressão possível, tirou a tarde livre para ir ao cabeleireiro e à manicure. Ao voltar para casa, arrumou-se, maquiou-se e pôs o melhor vestido. Enfim, estava pronta para a chegada do namorado em perspectiva. Suas apreensões iam e vinham. Mas continuou esperando pacientemente.

Finalmente, depois de esperar mais de uma hora, ela chegou à conclusão de que ele a tinha decepcionado. Assim, tirou o vestido, desmanchou o penteado, lavou o rosto, vestiu o pijama, foi preparar alguma coisa no micro-ondas para comer e sentou-se no sofá com o cachorrinho para ver televisão.

Pouco depois, alguém bateu à porta. Era o rapaz. Ela abriu a porta e ele, olhando surpreso para ela, disse: “Eu lhe dei duas horas extras e você ainda não está preparada?”

Dentre os itens relacionados com a volta de Jesus, há dois que são repetidos com mais frequência: um que será o evento que terá lugar de maneira súbita e inesperada, e o outro, um evento com grande manifestação de poder.

Se você pergunta: “Para quando vai ser?” Respondo: “Não sei.” Você não sabe. Os anjos não sabem. Jesus, sabendo que esse seria um tema de muita especulação, disse: “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, [...] somente o Pai” (Mt 24:36).

Ninguém vai se levantar em algum momento e dizer: “É hoje que Ele vai voltar.” Jesus repetia: “Portanto vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor” (Mt 24:42). “Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam” (Mt 24:44).

Outros textos mencionam: “Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda” (1Ts 5:4). “Feliz aquele que permanece vigilante” (Ap 16:15).

Vivemos em clima de antecipação. Esse conhecimento da volta de Jesus deve fazer alguma diferença na maneira pela qual vivemos. Estamos crescendo cada dia em nosso relacionamento com Cristo? Estou sendo fortalecido pela leitura da Bíblia?

“Portanto, vigiem, porque vocês não sabem quando o dono da casa voltará: se à tarde, à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer” (Mc 13:35).

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25 de novembro - Sexta


TESOURO ESCONDIDO


O reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Mateus 13:44

Há alguns anos, o geólogo Dr. Williamson fez uma expedição à Tanzânia. Certo dia, ele se encontrou em uma área deserta e enveredou por uma estrada arenosa. De repente, sua caminhonete, de tração nas quatro rodas, parou numa área pantanosa, com lama até a altura dos eixos. Sem muito entusiasmo, o geólogo começou a remover a lama ao redor dos pneus. Enquanto cavava, a pá tocou numa pedra. Sendo geólogo, ficou curioso para ver que tipo de pedra era. Tomou a pequena pedra e começou a limpá-la da lama. Quanto mais limpava, mais empolgado ficava, não acreditando no que estava vendo. Quando a pedra finalmente ficou limpa, o Dr. Williamson não pôde conter a alegria. Tinha nas mãos um diamante! Qualquer diamante seria uma surpresa nessa situação, mas o Dr. Williamson encontrou o que se tornou conhecido como o Diamante Rosado da Tanzânia. Hoje esse diamante está engastado no cetro da rainha da Inglaterra.

Como no tempo de Jesus não havia bancos nem caixas-fortes, as pessoas enterravam seus pertences valiosos, porque temiam que, numa guerra, os inimigos se apoderassem deles. Mas o ponto dessa parábola do tesouro escondido é este: o homem encontrou alguma coisa tão valiosa que decidiu vender e se desfazer de tudo o que tinha para comprar o terreno onde encontrara o tesouro. Ficou tão empolgado que se dispôs a fazer qualquer coisa, como quando alguém quer comprar algo especial: uma bicicleta, uma moto, um computador, e está disposto a chegar ao ponto de se sacrificar. Também pode ser um carro, uma casa ou um objeto especial, pelo qual o comprador está disposto a cortar muitos extras para conseguir o que quer.

Jesus compara o evangelho ao tesouro escondido porque há imensa riqueza que ainda não descobrimos. “Temos estado a trabalhar, por assim dizer, próximos da superfície enquanto ricos veios de ouro estão mais embaixo, para recompensar aquele que cavar em sua procura” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 113).

O tesouro não tem nenhum valor se você não o abre, nem o utiliza. Podemos perguntar: “Que proveito tem para mim? Que diferença vai fazer?” Ou uma pergunta melhor: “Que diferença deveria trazer o tesouro do evangelho à minha vida?”

“O Espírito Santo aprecia dirigir-Se à juventude, para desvendar-lhe os tesouros e belezas da Palavra de Deus” (ibid., p. 32).

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26 de novembro - Sábado


A SÍNDROME DE ELIAS


Sou o único que sobrou, e agora também estão procurando matar-me. 1 Reis 19:14

Correr porque você está fazendo exercício é uma coisa. Correr quando você está com pressa é outra. Mas correr quando você está com medo é muito diferente. Com o restante da adrenalina que lhe tinha sobrado do Monte Carmelo, Elias pôs-se a correr para o mais longe possível, ao saber que a rainha Jezabel estava no seu encalço. Nessa maratona de fuga, correu tanto, até que se sentiu exausto, sem condições de dar um passo mais. No fim da corda. No fundo do poço.

Sentado ao pé de uma árvore, disse: “Senhor, chega. Não dá mais!” E continuou se lamentando: “Não sou melhor que os meus antepassados. Minha vida tem sido infrutífera. Se estou fazendo o melhor, por que as coisas não estão saindo como espero? Pensei que ia ter mais gente comigo. Na hora do ‘vamos ver’ só fiquei eu.”

Nessa situação, Deus foi ao encontro do profeta deprimido. Primeiro, Deus o atendeu fisicamente, fazendo-o dormir. Quando acordou, já tinha uma refeição pronta ao lado. Voltou a dormir. E depois veio a recomendação: “Alimente-se bem porque a caminhada vai ser longa.” E Deus disse: “Olha, não ficou só você, não! Há ainda outros 7 mil que foram fiéis como você.”

Quem ainda não passou por alguns dias de melancolia e depressão? Aqueles dias em que estamos sem pique, quando não nos importamos pelo que está anotado na agenda como urgente...

Podem ser fatos ocasionais ou uma sequência de coisas que levem a pessoa a se sentir deprimida. Ninguém deveria se sentir envergonhado por ser mencionado como alguém que está passando por depressão. Essas pessoas precisam ser escutadas e animadas. Às vezes, devem procurar um profissional, ou conversar com alguém em quem confiam, seja professor, pastor ou amigo.

Perguntaram a um grupo de jovens estudantes como eles enfrentam a depressão. Entre as fontes de ajuda, mencionaram: (a) estudo da Bíblia e oração; (b) conselho pastoral ou de um amigo; (c) orientação profissional.

Para aqueles que lutam contra a depressão, os três itens que esse mesmo grupo mencionou e que os ajudaram foram: (a) amigos; (b) escutar música; (c) receber conselho do pastor.

Se você está passando por um momento de desânimo, diga como o salmista: “Das profundezas clamo a Ti, Senhor; espero no Senhor com todo o meu ser, e na Sua palavra ponho a minha confiança” (Sl 130:1, 5).

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27 de novembro - Domingo


UM BOM COMEÇO NÃO É SUFICIENTE


Então Salomão acordou e percebeu que tinha sido um sonho. 1 Reis 3:15

Numa corrida, um bom começo e uma boa largada são importantes, mas não são suficientes para um bom resultado final. Há muitas pessoas que começam dieta, exercícios diários ou um projeto para melhorar a casa. Com o tempo, a dieta fica irregular, o exercício perde a frequência e a melhoria da casa nunca termina. Um bom começo é importante, mas o prêmio é para aquele que cruza a linha de chegada.

Salomão começou seu reinado bem jovem e com o pé direito. Num sonho, Deus apareceu para ele e o desafiou a pedir qualquer coisa que quisesse. Ele pediu o dom do discernimento, um coração atencioso e responsivo e sabedoria.

Algumas pessoas são espertas e astutas. Outras são bem formadas e têm bom preparo acadêmico; mas sabedoria é diferente. Por mais que estudemos, não há livro que dê resposta para toda situação difícil que enfrentamos. É nessas horas que a sabedoria se faz necessária. É o que aconteceu com Salomão, no caso das duas mães que disputavam a maternidade de uma criança, quando não havia teste de DNA para comprovar de quem era o filho. Sua decisão não foi a de um repente gênio, mas a de uma pessoa objetiva, a mais adequada e no melhor momento.

Salomão, além de ser sábio, se tornou também muito rico. Era um grande colecionador e patrono das artes. Escreveu três mil provérbios e mil e cinco cânticos, e os livros de Eclesiastes, Cantares e Provérbios, este último um verdadeiro tratado de sabedoria.

Qual foi o erro de Salomão? Deixou de andar nos caminhos do Senhor. Por conveniência política, casou-se com centenas de mulheres estrangeiras que não adoravam a Deus, e construiu altares para os deuses delas – e adorava com elas.

Salomão não foi o primeiro nem será o último a nos ensinar que, mesmo que tenhamos tido um bom começo, não nos está assegurado um final feliz e com êxito. Temos que continuar bem até cruzar a linha de chegada.

No fim da vida, Salomão “desceu ao túmulo como homem arrependido; mas seu arrependimento e lágrimas não conseguiram apagar [...] os estigmas de seu infeliz afastamento de Deus” (E. G. White, Vidas que Falam [MM 1971], p. 200).

O conselho que Davi deu para Salomão também serve para nós: “Obedeça ao que o Senhor, o seu Deus, exige: ande nos Seus caminhos e obedeça aos Seus decretos, aos Seus mandamentos [...]; assim você prosperará em tudo o que fizer e por onde quer que for” (1Rs 2:3).

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