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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 14 à 20 de Novembro de 2011

Segunda - 14
Terça - 15
Quarta - 16
Quinta - 17
Sexta - 18
Sábado - 19
Domingo - 20


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14 de novembro - Segunda


O QUE O AMOR FAZ


O amor é capaz de superar tudo. 1 Coríntios 13:7, Phillips



Paulo tinha uma apreciação especial pela igreja de Corinto. Parece ter sido uma igreja com muita gente talentosa, e ao mesmo tempo uma igreja dividida. Alguns membros se julgavam mais espirituais pelo fato de terem mais dons do que outros.



Tendo isso em vista, em 1 Coríntios 12, ele fala da igreja como corpo, sobre a distribuição dos dons, e no capítulo 14 fala do dom de profecia e do dom de línguas. Entre esses dois capítulos, ele coloca o capítulo do amor. Ele está dizendo que você pode ser um grande orador, um grande cantor e um grande intérprete, até ajudar a quem precisa, mas se não tiver amor, você é “zero”, “nada”.


Assim, em lugar de definir o que é amar, ele mostra o que o amor faz. Em quinze expressões, ele apresenta o espectro total do amor, sendo sete expressões positivas e oito negativas: o que o amor faz e o que o amor não faz.



J. B. Phillips apresenta a seguinte paráfrase dos versos 4 a 7: “Este amor de que estou falando demora a perder a paciência – ele busca uma maneira de ser construtivo. Não é possessivo, não está preocupado em impressionar, nem acalenta ideias exageradas sobre sua própria importância. O amor se comporta bem e não busca vantagem própria. Não é melindroso. Não guarda ressentimento nem se alegra com a infelicidade das outras pessoas. Pelo contrário, participa da alegria dos que vivem de acordo com a verdade. O amor não conhece limites para sua paciência, fim para sua confiança nem enfraquecimento de sua esperança; ele é capaz de superar tudo.”



Ao falar das qualidades positivas do amor, Paulo começa dizendo que o amor é paciente e bondoso. Quem colocaria a paciência como uma das primeiras características do amor? Mas é isso que Deus inspirou Paulo a escrever. A paciência nos ajuda a aguardar a resposta daquilo que está sendo buscado, a suportar as pessoas e tratá-las bem.



“O amor se alegra com a verdade” (v. 6). Isso abrange a ideia de ficar em silêncio em relação às faltas dos outros. Não estar desejoso de inspecionar a debilidade dos outros.



“O amor tudo crê” (v. 7), ou seja, o amor e a fé também caminham juntos. O amor vê o outro como uma pessoa em quem confiar. O amor crê que o outro vai se regenerar; que ele não é incorrigível. O pai crê na volta do filho pródigo; e a esposa do bêbado pode acreditar na recuperação do marido.



Senhor, que eu possa refletir em minha vida o Teu amor!

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15 de novembro - Terça


O QUE O AMOR NÃO FAZ


O amor nunca perece. 1 Coríntios 13:8



Assim como a célula humana, o amor continua rodeado de uma aura de mistério, mas é vital para nossa existência.



A descrição de Paulo do verdadeiro amor é mais do que paixão, sentimento ou emoção. Nos versos 4 a 7 do capítulo 13 de Coríntios, as credenciais do amor são apresentadas tanto do lado positivo, mostrando como o amor opera, quanto do lado negativo, em relação ao que o amor evita e não faz. Para Paulo, o amor é visto nas atitudes. Podemos fazer boas coisas sem, no entanto, apresentar boa atitude. Quais são essas atitudes da excelência no amor?



Ele começa dizendo que “o amor não é invejoso”. Você pode também pensar no ciúme, que é primo da inveja. Ao dizer que o amor não é invejoso, ele está dizendo que o amor se regozija com o sucesso de outras pessoas. O amor não vai torcer para que o outro tropece a fim de que você cresça. Não vai olhar com raiva para o colega de trabalho só porque ele fez melhor do que você faz.



O amor também “não se vangloria, nem se orgulha”. Usamos símbolos para nos vangloriar: roupas, carros, títulos, lugar em que trabalhamos; ou cultivamos amizade com pessoas com as quais desejamos ser vistos. O amor não se orgulha por isso.



O amor também “não guarda rancor”. Não pensa em vingança, nem faz compilação estatística dos erros.



E no bojo desses pensamentos sobre o que o amor não é, John Powell diz: “O amor realmente não é cego. É supervidente. A pessoa amorosa vê em outrem coisas que olhos sem amor jamais conseguem ver.” Pergunte às moças e rapazes que estão namorando e você comprovará que eles veem no namorado(a) qualidades que outros não veem.



Uma das ideias que mais se repetem sobre o amor de Deus na Bíblia é a de que o amor é incondicional. O amor condicional está em todos os lugares. Em termos humanos, o amor depende da aparência, de quão bem atuamos na função que ocupamos, do que temos, de como nos comportamos, e se dizemos o que o outro quer ouvir. Mas o amor de Deus não depende de aparência, atuação ou comportamento. Não há nenhuma condição estabelecida por Deus para que Ele nos ame.



Depois de falar tudo o que lhe veio à mente sobre o amor, Paulo acrescentou: “Sigam o caminho do amor” (1Co 14:1). Esse é um bom conselho!

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16 de novembro - Quarta



RECEBENDO A GRAÇA


Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Romanos 5:8



Uma coisa que nos pode fazer entender melhor a graça é compará-la com duas outras palavras: misericórdia e justiça. Deus pode lidar conosco na base da misericórdia, isto é, não nos dando o que merecemos. Ele passa por alto nossa rebelião e nossa dureza de coração. Ele também pode lidar conosco na base da justiça, isto é, dar-nos o que merecemos. Recompensar-nos conforme o que fazemos. Nesse caso, não nos restaria outra coisa senão a punição e a condenação.



Mas Deus fez algo totalmente diferente: Ele escolheu lidar conosco na base da graça, isto é, dar-nos o que não merecemos. Nas palavras dEle, em nenhum momento esteve a ideia de sermos salvos porque merecemos. Por isso, uma das definições de graça diz: “Graça é aquilo de que todos precisam, ninguém merece e somente Deus pode dar.”



Quando você trabalha oito horas por dia e recebe pelo seu trabalho, isso é salário. Se você participa de uma competição e derrota o adversário, recebe uma medalha, um troféu. Quando você recebe alguma coisa em reconhecimento pelo bom trabalho, ou realização, isso é prêmio. Mas quando a pessoa não pode ganhar prêmio, e não merece troféu e recebe salário, prêmio ou troféu, isso é graça. É como a salvação: totalmente gratuita. Você a recebe como presente de Deus. Mas o que devo fazer para recebê-la?



A pergunta me leva à história de um homem que todos os dias precisava tomar uma balsa para levá-lo de um lado a outro do rio. Certo dia, ele estava atrasado e não queria perder a balsa. Ao perceber que a balsa estava a alguns metros do píer, desceu a ladeira desenfreadamente e, aproveitando o embalo ao chegar na ponta do píer, pulou com todas as forças, esticando cada músculo – igualzinho às cenas que vemos em câmera lenta nos filmes – e plaf! Esborrachou-se no chão da balsa. Arranhou o nariz, partiu os lábios, rasgou a camisa, mas conseguiu. Estava tão empolgado com o salto que prontamente ficou em pé e disse: “Beleza! Consegui.” O capitão da balsa olhou de maneira estranha para ele e disse: “Amigo, nós não estamos saindo. Estamos chegando!”



Deus nos trouxe a graça por meio de Seu Filho. Tudo o que temos que fazer é estender a mão e recebê-la.

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17 de novembro - Quinta



REACENDENDO A ESPERANÇA


Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês. Lucas 21:28



O escritor e pregador Vance Havner diz que “os primeiros cristãos não aguardavam um acontecimento, mas aguardavam Alguém chegar. Aguardar o trem chegar é uma coisa, mas aguardar chegar alguém que amamos é bem diferente.” Como pessoas que aguardam a segunda vinda de Cristo, devemos centralizar nossa atenção mais sobre Jesus do que sobre os eventos que antecedem Sua vinda.



Jesus colocou diante de Seus discípulos o panorama político, os fenômenos naturais e a condição social e espiritual dos últimos dias. Os sinais que deixou como prenúncio de Sua vinda sempre estiveram presentes em todas as gerações, mas não podemos escapar à realidade de que houve um crescimento exponencial de todos os desastres naturais.



Também por estarmos interligados através da internet e da mídia, isso permite que tenhamos acesso imediato ao que acontece em todo o mundo, produzindo a impressão de que tudo está pior do que é de fato.



Jesus falou de fome e pestilência. No entanto, nunca se produziu tanto alimento no mundo como agora; mas a fome continua sendo parte persistente da história da humanidade. Tome também como exemplo os terremotos. Alguns ocasionam perda de vidas e grandes prejuízos materiais, como os que aconteceram no ano passado: um em janeiro, no Haiti, e outro em fevereiro, no Chile.



As notícias igualmente salientam o aumento de desastres naturais: elevação da temperatura dos oceanos, derretimento das geleiras, desaparecimento das florestas tropicais... O que vamos fazer com essa quantidade de informações? Elas devem nos levar a esperar a volta de Jesus de maneira saudável. Se elas trazem medo e incerteza, quem sabe não é porque estamos lendo os sinais de Sua vinda de maneira incorreta? Cada um dos sinais deve ser uma lembrança da promessa que Ele fez: “Virei outra vez.”



“A brevidade do tempo é salientada como incentivo para procurar a justiça e fazer de Cristo nosso amigo. Esse não é o grande motivo. [...] Será que é necessário que os terrores do dia de Deus sejam postos diante de nós para nos levar através do medo para a ação correta? Não deve ser assim. Jesus Se propõe a ser nosso amigo e andar conosco através das dificuldades da vida” (Ellen G. White, The Advent Review and Sabbath Herald, 2 de agosto de 1881).

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18 de novembro - Sexta


ENFRENTANDO CRISES


Das profundezas clamo a Ti, Senhor; ouve, Senhor, a minha voz! Estejam atentos os Teus ouvidos às minhas súplicas! Salmo 130:1, 2



Clyde Gordon ficou paraplégico num acidente automobilístico e escreveu na revista O Triunfo o seguinte: “Cristo não é segurança contra as tempestades, mas Ele é perfeita segurança na tempestade. Ele não promete uma viagem fácil, mas garante uma aterrissagem segura.”



Já ouvimos muitas vezes – e é uma grande verdade – que as crises revelam o melhor ou o pior de nós. Elas revelam também o nível de nossa maturidade e a natureza da nossa fé. Saímos delas ou robustecidos ou debilitados.



Aconteçam as crises de maneira inesperada ou estejam sendo aguardadas temerosamente, elas põem em destaque nossa fragilidade humana.



Com quantos momentos de crise pessoal nos deparamos, como aquele do avô e patriarca da família que, de uma hora para outra, descobriu que tinha câncer no pulmão. Ou o colega de trabalho que pensava que sua dor de cabeça era enxaqueca, e muito tarde descobriu que era um tumor cerebral. O casamento que está se desfazendo e ele nunca quis admitir. Ter feito um investimento financeiro e perder quase tudo em questão de semanas. Ver o filho entrar no mundo das drogas. Todas essas são situações que precisam ser enfrentadas com calma.



O pior da crise é você se sentir só e desajudado. Ou se sentir, muitas vezes, como se estivesse diante do oceano gritando, pedindo ajuda, mas recebendo de volta apenas o silêncio ou o eco das próprias palavras. O Dr. Bill Bouknight, líder evangélico, comparando crises às tempestades, diz: “As melhores âncoras na Terra são amigos confiáveis, uma família amável, uma igreja acolhedora e um relacionamento com Alguém que é maior do que a tempestade.”



A Bíblia, quando descreve a história de José mostrando as dificuldades pelas quais ele passou, repete várias vezes a frase: “O Senhor estava com José.” Essa é a certeza que nós também podemos ter em meio à crise.



A oração é um dos recursos mais valiosos à nossa disposição. Quando a situação está além da nossa capacidade de lidar com ela, temos a opção de entregá-la a Deus.



A promessa que temos é de que Deus está no controle das circunstâncias. Paulo recomenda: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, [...] apresentem seus pedidos a Deus” (Fp 4:6).

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19 de novembro - Sábado


ÁGUA PARADA E ÁGUA VIVA


Eles Me abandonaram, a Mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas. Jeremias 2:13



Ainda existem lugares distantes dos grandes centros em que podemos encontrar água cristalina que desce em pequenas cascatas que vêm das montanhas. Em contraste com a água corrente, temos as cisternas.



Inúmeras vezes, em caminhadas com desbravadores mato adentro, encontrávamos poços ou cisternas abandonados. Eram cisternas com água estagnada, turva, com uns poucos peixinhos tentando sobreviver. Ao redor, víamos musgo, rãs e tartaruguinhas. Nada atraente ou chamativo, mesmo sob o sol mais causticante possível.



Água da fonte ou de cisterna? Com qual das duas você prefere satisfazer sua sede? Embora o povo de Israel tivesse à sua disposição água da fonte, insistia em fazer suas próprias cisternas em rocha calcária que, devido à porosidade, não armazenava água. Não é de admirar que Deus esteja chamando a atenção de Seu povo pelas escolhas que está fazendo, dizendo: “Não aceite imitações ridículas do verdadeiro.”



Deus sabe quão sedentos estamos. É Ele que tem a água que nos pode satisfazer. Tudo aquilo que procuramos para satisfazer nossa necessidade fora de Deus é uma cisterna rachada; mesmo assim, alguns continuam correndo equivocadamente em direção a essas fontes.



Dentre os muitos convites que Jesus pronunciou enquanto esteve na Terra, um dos mais bonitos foi feito numa ocasião festiva, no último dia da Festa dos Tabernáculos.



As pessoas que vinham assistir a essa festa, além do magnetismo do encontro com os amigos, tinham também profundos anseios de uma vida melhor. Muitos acalentavam esperança de dias melhores. No fim da festa, sem ter recebido as bênçãos que tanto desejavam, para as pessoas as cerimônias se assemelhavam a cisternas rotas. Foi a elas que Cristo Se dirigiu, dizendo: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (Jo 7:37).



Jesus está dizendo hoje: “Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede” (Jo 4:14). “O brado de Cristo ao coração sedento ecoa ainda, e apela para nós com poder ainda maior do que aos que O ouviram no templo, naquele último dia da festa. A fonte está aberta para todos. Aos cansados e exaustos, oferecem-se os refrigerantes goles da vida eterna” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 454).

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20 de novembro - Domingo


O PODER DA SUA RESSURREIÇÃO


Tudo o que eu quero é conhecer Cristo e sentir em mim o poder da Sua ressurreição. Filipenses 3:10, NTLH



Paul Esherman, responsável por distribuir milhões de cópias de filmes sobre a vida de Jesus, levou o filme para ser apresentado num campo de refugiados em Moçambique. Quando as cenas da crucifixão começaram a aparecer, a multidão começou a gritar, a chorar e correr para perto do telão, e ali todos se ajoelharam. O barulho e a poeira foram tantos que se tornou impossível continuar. Assim, por mais de trinta minutos, o projetor foi mantido desligado.



A equipe responsável pela exibição adiantou só um pouquinho o filme, e Esherman diz que, quando as pessoas viram a cena da ressurreição, houve uma explosão de alegria e todos começaram a dançar e se abraçar. No fim de semana, a igreja que recebia apenas quarenta pessoas teve mais de quinhentas pessoas presentes.



Como cristão, o grande desejo de Paulo era conhecer Jesus e experimentar em sua vida o poder que tirou do sepulcro o Salvador. Damos à palavra “conhecer” uma variedade de significados, desde a mera percepção até um relacionamento íntimo. Na Bíblia, conhecer a Deus não se refere meramente a um exercício intelectual, ou conhecer fatos sobre Deus. Não é discorrer sobre Seus atributos nem investigar Sua natureza. Conhecer a Deus significa constatar que Deus é aquilo que Ele diz ser. Paulo não estava interessado meramente em fatos, nos milagres que Jesus realizou, nem em Seus ensinamentos. Ele queria comprovar em sua vida o poder da ressurreição de Cristo, ou seja, assim como Cristo derrotou a morte, ele queria que Cristo derrotasse o poder do pecado em sua vida.



Alguns estão vivendo a vida cristã como se Jesus não tivesse ressuscitado, como se estivessem do lado perdedor. Muitos comentam que nunca na história do mundo foi tão difícil ser cristão como agora. Que somente uns poucos vão conseguir vencer. Dizem que o inimigo está mais ativo e irado do que nunca. No entanto, Jesus, ao Se levantar dentre os mortos, mostrou Seu poder absoluto sobre as hostes do mal. Existe poder mais extraordinário do que o poder manifestado na ressurreição de Jesus?



“O domínio do mal é despedaçado e, pela fé, a pessoa é guardada do pecado. Aquele que abre o coração ao Espírito de Cristo, torna-se participante daquele grande poder que lhe fará o corpo ressurgir do sepulcro” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 210).

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