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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 19 à 25 de Setembro

Segunda - 19
Terça - 20
Quarta - 21
Quinta - 22
Sexta - 23
Sábado - 24
Domingo - 25


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19 de setembro - Segunda


APROVANDO MARIA SEM CONDENAR MARTA


Respondeu o Senhor: “Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” Lucas 10:41, 42

Você já deve ter preparado a lista de tudo que pretende fazer hoje. Isso é bom para ativar a memória e não deixar de fora compromissos com data marcada. Aprendi a fazer essa lista depois de muito tempo. Uma vez pronta, enumerava os itens em ordem de importância. No entanto, quantas vezes atropelei a lista, movido por aquilo que eu julgava ser urgente: se eu não for agora, se eu não telefonar agora, se eu deixar para depois... não encontrarei a pessoa, perderei a vez, perderei a promoção; é somente até tal hora, etc. O que era mais importante acabava atropelado pelo urgente.

Alguma vez você já se sentiu culpado por não ter tido tempo de ler a Bíblia ou fazer com calma sua oração? É difícil não tomar partido dividindo o mundo entre Marias e Martas. Equivocadamente, temos jogado uma contra a outra, querendo contrapor devoção e dever, a espera e a ação. De um lado, Maria, contemplativa, ouvindo. De outro, Marta em atividade, falando. A verdade é que somos um misto de Maria e Marta. Imagino que Marta tenha se sentado por alguns minutos aos pés de Jesus, mas começou a se preocupar com o almoço para os treze visitantes inesperados (Jesus e Seus discípulos). Se tivesse um freezer e um micro-ondas, seria mais fácil. Mas ela ia e vinha, não parava.

Deus não coloca em nosso dia mais coisas do que possamos administrar, nem empilha sobre nossos braços mais coisas do que possamos carregar.

Há pessoas que não sabem se sentar nem por cinco minutos. Parece que as cadeiras em que se sentam estão providas de um mecanismo ejetor que as faz levantar, andar, sair, viajar. Ir e fazer ou se sentar e escutar? Jesus não estava dizendo que uma estava certa e a outra, errada. Na realidade, Ele quer que imitemos Maria em sua devoção e Marta em sua atividade.

Gostaria de convidá-lo a dar um passo de fé, colocando o mais importante antes do urgente. Faça uma experiência se sentando aos pés de Jesus logo no início do dia. Tenho certeza de que você vai conseguir organizar melhor a agenda e vai cumprir seus deveres com mais alegria e satisfação. Mesmo que você tenha que se levantar mais cedo, seja para ir ao trabalho ou à faculdade, reestude sua agenda: sentar-se, escutar e depois ir e fazer.

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20 de setembro - Terça


COMPLETAR A CORRIDA


Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Isaías 40:30, 31

O lugar era o Estádio Olímpico da cidade do México. Eram sete horas da noite do dia 20 de outubro de 1968. Os últimos corredores da maratona ainda recebiam tratamentos de primeiros socorros. Quase uma hora depois de terminada a maratona, os assistentes que ainda estavam no local escutaram sirenes de carros de polícia. Entrando pelos portões do estádio, uma só figura com as cores da Tanzânia chega manquejando. Seu nome: John Steve Aquari. Ele foi o último homem a terminar a maratona em 1968. Tinha uma das pernas sangrando e com ataduras, pois havia caído no início da corrida. E tudo o que podia fazer era correr manquejando o restante da maratona. Os que ainda permaneciam no estádio aplaudiram enquanto ele dava a última volta.

Quando ele cruzou a linha final, alguém fez a pergunta que todos queriam fazer: “Você está ferido. Por que não desistiu? Por que não abandonou a corrida?” Aquari respondeu com dignidade: “Meu país não me enviou a dez mil quilômetros de distância para começar a corrida. Meu país me enviou para completar a corrida.”

A mensagem é válida para aqueles que, em algum trajeto ou fase da vida, são tentados a desistir. De vez em quando aparecerão obstáculos e dificuldades que devem ser vistos como desafios. Por isso, o espírito de tenacidade e perseverança é necessário, seja como profissional, como membro da família ou como estudante.

De vez em quando, poderão aparecer fatores que o levarão a desanimar. Mas não desista, não “jogue a toalha”! Você chegou até aqui para terminar a corrida. A proposta do profeta é: com esperança e fé, é possível caminhar por quilômetros sem fim sem viver o drama do desânimo e de querer desistir.

E ele indica um fator essencial nessa corrida: esperar no Senhor. Quando perceber que seus recursos estão no fim, que lhe restam poucas forças e as circunstâncias dizem para você parar, não desista. Voar, correr, andar, soa como se fosse uma meta inatingível, mas esperar no Senhor produz energia. A promessa é verdadeira: “Aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam” (Is 40:31).

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21 de setembro - Quarta


APRESENTANDO DESCULPAS


Eles [os convidados] começaram, um por um, a apresentar desculpas. Lucas 14:18

Adão, Eva, Arão, os dez espias que não quiseram voltar para conquistar a terra, Elias, Jonas e Félix diante de Paulo, são apenas alguns de uma longa lista daqueles que procuraram se desculpar diante de Deus. Há pessoas que são especialistas na arte de apresentar desculpas. Diante de um compromisso assumido, dizem: “Olha, eu gostaria muito de ir, mas...”; “Não leve a mal dessa vez, mas não vai dar”; “Vai ter que ficar para a próxima”; “Surgiu um imprevisto”; “Você me mandou um e-mail?”; “Ué, você não recebeu?”

Seja na escola, no trabalho, no namoro, na hora da multa no trânsito, as desculpas são as mais criativas possíveis. Existem até sites que podem ajudá-lo a apresentar uma boa desculpa, se a sua não for convincente.

Na parábola, o convite foi enviado com antecipação e quem convidou esperava que todos fizessem do convite uma prioridade. Mas, dentre os convidados para a ceia, surgiram três desculpas. A primeira foi a do homem preocupado com seu trabalho: “Comprei um terreno. Preciso ver se é produtivo, quem são meus vizinhos e as perspectivas de valorização.” O trabalho era mais importante do que os convites de Deus. O segundo tinha comprado dez bois. Estava preocupado com seu dinheiro. “Preciso ver se estão bem cuidados e se fiz um bom investimento.” E a terceira desculpa foi a mais fria: “Não posso ir.” “O relacionamento com minha família e com os amigos é muito forte. Minha esposa não quer ir.”

Note as três desculpas: trabalho, dinheiro e relacionamentos. Até hoje continuam sendo fatores importantes na hora da decisão.

Nós também, quando fazemos uma festa de aniversário ou noivado, queremos ter a casa cheia e ficamos aborrecidos quando a pessoa nem dá satisfação. Deus espera que Seus convites tenham prioridade.

O dono da festa não insistiu com os que trataram com descaso seu convite. E, como o compromisso da graça é alcançar tantos quantos seja possível, o convite foi para os que não mereciam. Ele disse: “Saiam depressa, vamos fazer a festa com os mais improváveis. Convidem a todos. Tragam os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos. É com eles que vou fazer a festa.”

Em Seu amor e graça, Deus quer ter a casa cheia. E Ele diz: “Ainda há lugar.”

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22 de setembro - Quinta


O PODER DO CÂNTICO


Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam. [...] Imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram. Atos 16:25, 26

Não era o melhor lugar para se cantar. Não era uma concha acústica, nem o Credicard Hall em miniatura. Não havia luzes coloridas, nem caixas de som especiais. Não era um concerto, recital nem cantata. Também não era um festival de quartetos ou grupos vocais. Era um dueto. Gostaria de tê-los escutado pessoalmente. Tenho certeza de que as vozes se harmonizavam. Não sei qual dos dois era barítono ou tenor. E eles cantavam na cela, o palco do recital. Se você já visitou um presídio superlotado, onde vozes clamam e as mãos se estendem enquanto você passa, terá uma leve noção do lugar em que aqueles homens estavam.

Que mensagem eles estavam transmitindo? Deus nos ama; Deus tem um plano para nós. Que motivo havia no coração deles para cantar? Eles tinham sido açoitados, levavam no corpo as marcas dos açoites. As mãos estavam presas a correntes e os pés, colocados no tronco. O lugar era úmido. Como soaria sua voz em circunstâncias como essa?

Qualquer um pode louvar com as portas da prisão abertas. Mas somente a presença de Jesus é que leva você a cantar, mesmo dentro de uma prisão. É nos momentos de escuridão, de incerteza e adversidade, que a música e o canto aparecem como lenitivo.

Pense no que simboliza o cântico, a música na vida de muita gente: abertura de prisão, portas abertas, cadeias abertas, luz, ânimo e consolo.

As palavras de um cântico ou de um hino são como chaves que abrem portas, liberam pessoas que se sentem acorrentadas a prisões sem grades ou portas de ferro, mas muito mais limitadoras e mais humilhantes do que as cadeias reais. As prisões e algemas que mais prendem e limitam são as invisíveis. São mais degradantes e humilhantes do que as prisões reais. Mas os cânticos são como chaves, abrindo novo caminho para as pessoas.

No meio da adversidade, cante. Se está alegre, cante. Se está triste ou com medo, cante.

“Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação” (Hc 3:17, 18).

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23 de setembro - Sexta


FIRMADOS NA ROCHA


Eu lhes mostrarei com quem se compara aquele que vem a Mim, ouve as Minhas palavras e as pratica. É como um homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Lucas 6:47, 48

A história não trata do clima, nem de frentes frias ou de zonas de convergência do Atlântico Sul, nem de rajadas de vento, mas Jesus falou de chuva e do transbordamento de rios. A tempestade veio e atingiu duas casas. A diferença entre as casas não era percebida exteriormente. De longe, pareciam iguais, mas somente aquela que estava construída sobre a rocha é que permaneceu. Era a casa do homem prudente. Ele a construiu levando em conta uma futura tempestade. E quando a tempestade se abateu sobre a casa do insensato, ela se desintegrou. Foi levada pela enxurrada.

Dois homens, duas casas. Há somente duas maneiras de lidar com a vida e construir o caráter: podemos construir sobre a areia ou sobre a rocha.

Podemos ter duas pessoas que frequentam a igreja, chegam pontualmente aos cultos, levam a Bíblia, cantam os mesmos hinos. A diferença está entre quem ouve e internaliza o que ouviu, e quem ouve, mas não reconhece nada que seja útil para si.

A tempestade é um teste que cada ser humano tem que enfrentar na vida. Ela provará com absoluta fidelidade quem é trigo e quem é joio, e sobre que solo edificou. É ela que vai fazer a diferença. Usamos a expressão “tempestades da vida” para tentações, sofrimento, dificuldades financeiras, problemas matrimoniais.

Não podemos escolher se vamos enfrentar ou não a tempestade, mas podemos escolher os fundamentos sobre os quais colocaremos nossa fé. Você está colocando seu fundamento sobre o frágil chão arenoso ou cavando fundo para ter certeza de que seu fundamento está sobre a Rocha? Onde você está construindo?

“Contudo, veja cada um como constrói. Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo” (1Co 3:10, 11).

“Deus espera que edifiquemos o caráter de acordo com a norma que pôs diante de nós. Devemos colocar um tijolo após o outro, acrescentando graça a graça, descobrindo nossos pontos fracos, e corrigindo-os de acordo com as orientações dadas. Quando se vê uma fenda nas paredes de uma mansão, sabemos que algo está errado no edifício. Na edificação de nosso caráter, frequentemente veem-se fendas. A não ser que tais defeitos sejam remediados, a casa ruirá quando a tempestade da prova a atingir” (Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 165).

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24 de setembro - Sábado


O CORDÃO VERMELHO


Os homens lhe disseram [a Raabe]: “Estaremos livres do juramento que você nos levou a fazer se, quando entrarmos na terra, você não tiver amarrado este cordão vermelho na janela.” Josué 2:17, 18

As cores têm seu significado e seu mistério. Quando seu time ganha, você empunha e desfralda orgulhosamente a bandeira dele. Ou veste a camisa, seja ela vermelha, branca, verde, tricolor ou azul. Na maioria dos países, o vermelho ou escarlata é olhado com reverência e como cor sagrada. No caso de Raabe, o cordão vermelho contrastava com a cor clara da casa sobre os muros de Jericó.

O que significou para Raabe colocar aquele cordão na janela? O cordão significava um concerto de libertação; significava liberdade dos velhos deuses. Um novo Deus passou a ser o Senhor da vida dela. Ela não mais precisava continuar submissa ao antigo senhor. O cordão dizia: você está livre para servir a Deus pelo resto de sua vida.

Essa liberdade foi proclamada por Jesus em Seu primeiro sermão: “O Espírito do Senhor está sobre Mim. [...] Ele Me enviou para proclamar liberdade aos presos [...], para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4:18, 19). Ele estava dizendo: Eu vou abrir os portões para todos aqueles que não tenham para onde ir, que se encontram num labirinto sem saída, rejeitados, presos pela bebida, acostumados à mentira. Você que se sente preso a hábitos prejudiciais, a fita escarlate pode representar um concerto de libertação.

O cordão era sinal de um encontro futuro. Por aquele cordão, a casa estava marcada entre todas as casas da cidade. Era um sinal de acordo entre ela e o povo de Israel. E era também um sinal para os espias, para Raabe e sua família. “Vou pertencer ao povo do Deus vivo.” Ela escolheu se tornar parte do povo de Deus.

O cordão vermelho era uma declaração de confiança na salvação. Representava a redenção por meio do sangue de Cristo. Semelhante à colocação do sangue nos portais das casas dos hebreus, por ocasião da Páscoa, protegendo todos os que estivessem ali abrigados, assim também o cordão era um sinal de que Raabe estaria protegida do perigo quando a cidade fosse sitiada. Todas as vezes que ela olhava para aquele cordão, o coração se enchia de expectativa confiante. Ela exerceu fé e foi salva.

Tudo isso foi para ela um novo começo. Era a oportunidade de salvar a si mesma e sua família. Deus foi ao encontro de uma jovem que disse “eu quero mudar”, e sua fé foi recompensada.

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25 de setembro - Domingo


O JARDIM DO GETSÊMANI


Apareceu-Lhe então um anjo do Céu que O fortalecia. Lucas 22:43

Duas grandes batalhas do grande conflito foram travadas em jardins. No jardim do Éden, Adão resolveu desobedecer a Deus. Não resistiu à tentação e escolheu sua vontade em lugar da vontade do Pai. No jardim do Getsêmani, Jesus, o segundo Adão, escolheu fazer a vontade do Pai sobre a Sua vontade. Assim como a decisão de Adão afetou o homem, a decisão de Jesus também teve seu alcance.

Naquela noite, Jesus devia sentir o coração pesado, como nós às vezes sentimos, resultado de grande decepção ou de uma surpresa desagradável. Tudo que é conhecido pelo homem, em termos de tristeza e apreensão, Ele demonstrava em Seu semblante. Se você estivesse ali no Getsêmani, num canto do jardim, escutaria o clamor de Jesus. Era intensa a luta dEle para Se submeter à vontade de Deus. Agonia. Um forte conflito interno. A luta entre duas forças, e o sentimento de solidão.

Lucas diz que apareceu um anjo para socorrer Jesus. Nós também temos anjos para nos ajudar em nosso Getsêmani. O Dr. George Morrison disse: “Cada vida tem seu Getsêmani e cada Getsêmani tem seu anjo.”

A oração de Jesus no Getsêmani não foi de derrota e desespero, foi uma oração de entrega. Foi uma oração de submissão à vontade de Deus. Enquanto Ele fazia essa oração para o Pai, um anjo veio do Céu para fortalecê-Lo.

“Nessa horrível crise, quando tudo estava em jogo, quando o misterioso cálice tremia nas mãos do Sofredor, abriu-se o céu, surgiu uma luz por entre a tempestuosa treva da hora da crise, e o poderoso anjo que se acha na presença de Deus, ocupando a posição da qual Satanás caíra, veio para junto de Cristo. [...] Ele Lhe apontou os Céus abertos, falando-Lhe das almas que seriam salvas em resultado de Seus sofrimentos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 693).

Jesus fez a mesma oração três vezes. Três vezes foi tentado no deserto, e três vezes foi tentado no Jardim.

Jesus esteve sozinho em Sua agonia para que você não precise estar sozinho. Quando enfrentamos tristeza em nosso próprio Getsêmani, temos a promessa: “Clame a Mim no dia da angústia; Eu o livrarei” (Sl 50:15).

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