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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 22 à 28 de Agosto

Segunda - 22
Terça - 23
Quarta - 24
Quinta - 25
Sexta - 26
Sábado - 27
Domingo - 28


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22 de agosto - Segunda


ENTRE NA CORRIDA E CORRA PARA VENCER


Corram de tal maneira que ganhem o prêmio. 1 Coríntios 9:24, NTLH

O conselho de Paulo é “corra para vencer”. Deixe de lado essa ideia juvenil de que “o importante é participar e não competir”. Nenhum atleta por si mesmo vai às olimpíadas só pelo pensamento de participar. Eles vão para ganhar. Não é um jogo entre bancários. Não é um amistoso em dia de chuva. O que domina é a determinação e a vontade de vencer.

Além de falar nessa vontade, ele mostra como devemos nos preparar. Para vencer, não apenas no esporte, mas nos negócios, no trabalho e na escola, precisamos de atitudes corretas.

Pensei comigo: O que pode motivar um corredor de maratonas a treinar? O que ele espera ao chegar o dia da corrida? Naturalmente, que os preparativos o ajudem a correr todo o trajeto e vencer.

Há, por exemplo, um plano de vinte semanas de treinamento para aqueles que querem correr uma maratona. Na primeira semana, você corre sete quilômetros na terça-feira, dez na quarta, sete na quinta, dez na sexta, cinco no sábado e dezesseis no domingo. Apenas a segunda-feira é livre. O número de quilômetros vai aumentando a cada dia, até que na semana de número 17, ele estará correndo 42 quilômetros no domingo. Mas para isso é necessário determinação, ânimo e paciência.

Estamos vivendo a vida cristã com a mesma mentalidade de um atleta, com os olhos postos na fita de chegada?

O prêmio que o vencedor da corrida recebia era uma coroa de louros, que depois de poucos dias estava murcha. O nome do vencedor era cantado pelos poetas; ele tinha uma cadeira cativa no estádio; ficava isento de pagar impostos e do serviço militar; e, de volta à sua cidade, era recebido numa carruagem.

Paulo gostava de usar a imagem de um atleta. No fim da vida, ele faz eco a 1 Coríntios 9:24-27: “Eu completei a corrida. Completei com lealdade e guardei a promessa e o voto solene de atleta, de colocar todo o meu esforço” (cf. 2Tm 4:7). A imagem vai além, quando ele fala na entrada triunfal, ocasião em que todos os competidores serão honrados publicamente e receberão a coroa.

“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a Sua vinda” (2Tm 4:7, 8).

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23 de agosto - Terça


FAZENDO O REVEZAMENTO


Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Deuteronômio 6:6, 7

Nos Jogos Olímpicos de Atenas, a equipe feminina norte-americana de revezamento tinha sido classificada para a competição com o melhor tempo. Entre as quatro atletas, estava Marian Jones, que tinha ganhado quatro medalhas na olimpíada anterior, em Sidney.

A corrida de revezamento tem sua estratégia. Nela, o primeiro e o último corredores são os mais importantes. Há um tempo certo e um espaço certo em que o bastão deve ser entregue para quem vai correr depois. Um bom treinador vai dizer que a corrida é ganha ou perdida naquele momento. Qualquer hesitação ou erro de cálculo naquela hora significa derrota.

Marian Jones seria a segunda a correr e passaria o bastão para Lauryn Williams, que ia correr o terceiro trajeto. Lauryn começou a correr enquanto Jones se aproximava, estendeu o braço para trás para receber o bastão, mas a entrega não se completava. Três vezes Marian Jones estendeu o bastão para frente. Finalmente, na quarta tentativa, ela completou a entrega, mas já haviam ultrapassado o trecho permitido para entregar o bastão e foram desclassificadas.

Pais, professores e líderes de jovens que estão na responsabilidade de transmitir valores às gerações futuras estão preocupados com essa transferência de valores. Quanto mais adequado for o relacionamento entre pais e filhos e quanto mais amigável for o relacionamento entre professores e alunos, melhor será para que os valores continuem sendo transmitidos. O conselho de Moisés é sábio: procure o lugar e a hora que sejam mais apropriados, em cada oportunidade e repetidamente. “Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-os na testa” (Dt 6:7, 8).

Sabedor dos valores que o mundo adota, eu ficaria muito intranquilo e inseguro se permitisse que minhas filhas tomassem suas decisões por si mesmas. “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente” (Rm 12:2).

Depois de entregarmos o bastão, vamos torcer para que completem a corrida.

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24 de agosto - Quarta


O SEGUNDO MILAGRE


Jesus respondeu: “Pode ir. O seu filho continuará vivo.” O homem confiou na palavra de Jesus e partiu. João 4:50

Nos corredores de prontos-socorros, ambulatórios e hospitais, naquele clima agitado de angústia e ansiedade, quantos gostariam de ouvir as palavras do médico: “Seu filho vai ficar bom. Ele vai ser curado. Ele não mais corre risco de morte!” No entanto, se o médico disser: “Não posso prometer nada. O quadro não é nada animador. Já fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, mas não há reação alguma”, somos tomados de uma sensação de angústia e impotência.

O oficial romano só tinha um pedido, uma só coisa em mente. Era uma questão de vida ou morte. Desesperado, ele disse: “Senhor, preciso que meu filho fique bom.” E Jesus respondeu: “Pode ir. Seu filho continuará vivo.”

Qual foi a reação do homem? “Mas o Senhor não vai comigo? Ele está a 35 quilômetros daqui. Quero alguma coisa concreta, tangível. O Senhor não Se esqueceu de alguma oração, de um ritual?... Não me emprestaria pelo menos um amuleto Seu para eu colocar em cima dele? Ou pode mandar um discípulo comigo?” Nada disso. A Bíblia diz que ele simplesmente acreditou na palavra de Jesus e voltou para casa.

Quem sabe você esteja precisando de um milagre em sua família. A cura do filho ou da filha, ou da esposa ou de seu pai. Quantas vezes você já tomou a palavra de Jesus como verdadeira? Você vai acreditar em suas orações ou em Jesus?

Às vezes, nossa maneira de querer ou esperar a resposta é bem diferente da maneira de Deus responder. Por isso, devemos estar desejosos de aceitar o que quer que Ele responda. Ele tem mais de uma forma de responder nossas orações. “Tendo pedido Suas bênçãos, devemos crer que as recebemos, e dar-Lhe graças porque as temos recebido. Então, vamos ao cumprimento de nossos deveres, certos de que a bênção terá lugar quando mais dela necessitarmos” (O Desejado de Todas as Nações, p. 200).

Que privilegio é o nosso! Nós pedimos, Deus age e o milagre se realiza. Uma combinação poderosa. Ele nos habilita aqui a construir Seu reino.

Ao chegar de volta em casa, o centurião não somente confirmou sua fé em Jesus como Aquele que pode curar, mas também como Aquele que pode salvar. Por fim, ele e sua família aceitaram Jesus Cristo como Salvador pessoal.

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25 de agosto - Quinta


DEVOÇÃO E LEALDADE


Então aqueles três [chefes do batalhão dos trinta] atravessaram o acampamento filisteu, tiraram água da cisterna e a trouxeram a Davi. 2 Samuel 23:16

Toda vez que leio a narrativa bíblica para essa fase da história de Israel, fico fascinado com a garra e a coragem dos soldados de Davi. Eram guerreiros que vieram dos quatro cantos de Israel. Não eram aprendizes entusiastas, mas soldados experimentados. Dentre os 37 mencionados no capítulo 23 do segundo livro de Samuel, três se sobressaíam. Eram os mais corajosos dentre os corajosos e os mais fortes dentre os fortes. Eles portavam no uniforme medalhas e condecorações conquistadas no campo de batalha. Conheciam a dureza da batalha não por simulação, mas em campo aberto.

O primeiro mencionado é Jabesão, que enfrentou com sua lança 800 homens numa mesma batalha e os venceu. O segundo do trio era Eleazar, que ao lutar desde a manhã até a tarde, agarrou a espada com tanta firmeza que no fim do dia não conseguia abrir a mão. E o terceiro era Samá. Os filisteus queriam a plantação de lentilhas que abastecia o exército de Israel. Samá resistiu sozinho e Israel venceu a batalha.

Porém, no meio das façanhas desses guerreiros há um relato interessante. Os três foram se encontrar com Davi na caverna de Adulão. E num instante de saudade ou nostalgia, Davi pensou alto: “Ah, se eu pudesse beber daquela água do poço de Belém.” Quem já acampou em regiões de calor, depois de beber vários dias água praticamente morna, nos momentos de calor intenso, sente o desejo de se refrescar com água bem fria. E os três, que estavam por perto, disseram: “Você ouviu o que o chefe falou? Ele quer aquela água geladinha que tem próximo ao portão de Belém. Vamos lá!”

Havia dois lugares estratégicos em qualquer cidade: o portão e o poço. Apesar de o local estar cercado pelos filisteus, os guerreiros foram, encheram um “cantil” gigante e fizeram uma surpresa para seu líder. Eles entregaram para Davi o “cantil” como se igualassem o feito às grandes conquistas anteriores. Porém, a reação de Davi espantou os guerreiros.

Ao perceber que eles haviam demonstrado devoção arriscando a vida, Davi considerou aquela água sagrada demais para beber e satisfazer sua sede. Para ele, era como se bebesse o próprio sangue daqueles homens, por isso derramou-a como oferenda ao Senhor.

Há um imenso exército de homens e mulheres dedicados e leais que se sacrificam e querem ver o reino de Deus estabelecido. Você deseja ser um deles?

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26 de agosto - Sexta


SEDENTO PELA PRESENÇA DE DEUS


Todo o meu ser anseia por Ti, numa terra seca, exausta e sem água. Salmo 63:1

Muitos cristãos exemplares interpretaram uma enfermidade ou um revés na vida como se fosse uma “intimação” da parte de Deus para uma consagração maior e uma lembrança de sua necessidade dEle.

O pregador inglês W. E. Sangster foi acometido de uma enfermidade que o levaria progressivamente a uma atrofia muscular, começando com a garganta, o que o faria perder a voz. Algumas semanas antes de sua morte, por ocasião da Páscoa, ele escreveu para a filha: “É terrível despertar na manhã da Páscoa e não ter voz para gritar: ‘Ele ressuscitou!’ Mas seria ainda mais terrível ter voz e não querer gritar.”

Sangster perdeu a voz e Davi enfrentou fome e sede no deserto. O Salmo 63 é para aqueles que estão passando pelo deserto. Preste atenção ao título: “Salmo de Davi, quando ele estava no deserto de Judá”. Ele confessa que estava sedento, cansado e vazio. Passava por uma experiência no deserto.

Passamos a maior parte do tempo transitando em bonitos campos e ambientes agradáveis, e enfrentamos poucos desertos. O deserto tem muitas formas e configurações. É um lugar de seca e destruição. É um lugar de ansiedade e do desconhecido.

Não é querer dar boas-vindas ao sofrimento, como alguns fazem, mas muitas vezes a frustração, a ansiedade e o sofrimento se tornam experiências que atuam como elementos que nos aproximam de Deus. Às vezes, são experiências passageiras. Outras duram mais tempo e temos que nos apegar a Deus com firmeza entregando o problema a Ele.

Todos nós, como seres humanos, temos anelos, sonhos, fome e sede de algo. Por que não mencionar essas coisas para Deus, sejam grandes ou pequenas, muito importantes ou só de alguma importância? Pior seria diante de tudo não sentir a necessidade de Deus, e então, depois de Deus atender, não surgir nenhum desejo de louvá-Lo e agradecer-Lhe.

Depois da experiência do deserto, Davi foi ao templo: “Aqui estou no lugar de adoração [...] bebendo da Tua força e da Tua glória. Estou vivendo enfim em Teu fiel amor. Meus lábios transbordam de louvor. Cada vez que respiro eu Te louvo” (Sl 63:2, 3, The Message)
Aqui está uma forma bonita de orar: levar a Deus seus desejos e lembrá-Lo do quanto necessita dEle.

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27 de agosto - Sábado


GRAÇA E ACEITAÇÃO


Durante uma refeição na casa de Levi, muitos publicanos e “pecadores” estavam comendo com Jesus. Marcos 2:15

As pessoas frequentam e gravitam em torno dos lugares onde são aceitas. Para um momento de ânimo e até mesmo para relaxar, gostamos de estar com os amigos e grupos onde somos aceitos, onde nos sentimos à vontade e onde não temos medo de ser nós mesmos.

Levi Mateus, ao aceitar o convite de Jesus para ser um de Seus discípulos, quis comemorar esse feito apresentando Jesus aos seus amigos. O melhor que ele sabia fazer era convidar a todos para uma refeição em comum, em sua casa, tendo a Jesus como hóspede de honra. Quem sabe naquele grupo que Marcos chamou de pecadores havia ladrões, adúlteros, moças que tinham cometido aborto, beberrões e usuários de drogas. Não sei que pregador iria se sentir à vontade no meio de um grupo assim. Mas Jesus não Se surpreendeu. Ele reconheceu com que grupo estava e disse: “Eu não vim para chamar justos, mas pecadores” (Mc 2:17).

Naquele que é chamado o sermão mais importante do século 20, o teólogo Paul Tillich definiu graça como “aceitação daquilo que é rejeitado”. Ele diz: “A graça nos atinge quando andamos no vale escuro de uma vida sem significado e vazia... Quando sentimos que a nossa separação é mais profunda do que a habitual... Algumas vezes naquele momento, uma onda de luz invade as trevas como se estivesse dizendo: Você está aceito. Você é aceito por aquilo que é maior do que você e que você não conhece... Não procure nada, não realize nada, não tente nada agora. Simplesmente aceite o fato de que você está aceito! Se isto acontece conosco, experimentamos graça. Depois de tal experiência, talvez não sejamos melhores do que antes... Mas tudo está transformado. Naquele momento a graça conquista o pecado e a reconciliação transpõe o abismo da separação.”

Assim , não temos de persuadir a Deus e nem vencer sua relutância para que nos aceite. Tudo aquilo que precisamos fazer é abraçar a graça de Deus e receber Sua aceitação.

Ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto (Ef 2:17).

“Deus aceitará a cada um dos que se chegam a Ele, confiando inteiramente nos méritos de um Salvador crucificado. [...] Pode não haver êxtase de sentimentos, mas haverá uma duradoura e pacífica confiança” (ME 1: 354).

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28 de agosto - Domingo


A VOLTA DO BANIDO


Deus não tira a vida; ao contrário, cria meios para que o banido não permaneça afastado dEle. 2 Samuel 14:14

Há muitas histórias do Antigo Testamento que nos ajudam a entender melhor como é que atua a graça de Deus. O drama de Davi e Absalão daria excelente roteiro para um filme, e bateria qualquer recorde no número de estatuetas do Oscar. É a narrativa do pai e filho que haviam se afastado um do outro desde que Absalão assassinara seu irmão mais novo, Amnom. Joabe, comandante do exército, percebendo a disposição de Davi para fazer as pazes com seu filho, colocou na agenda do rei a entrevista de uma mulher para que, por meio de uma parábola, convencesse o rei a trazer Absalão de volta ao palácio. Joabe também a instruiu sobre como se vestir e o que devia falar. “Não se desvie do assunto; do contrário, não vamos conseguir convencer o rei.”

Conseguir um espaço na agenda de uma autoridade não é fácil. Eu me lembro no tempo de colportagem quando algumas vezes surgia a oportunidade de falar com uma autoridade. São pessoas que nunca estão sozinhas na sala e nunca atendem na hora. Estão sempre acompanhadas de assessores, da secretária e de um oficial militar.

Na hora da entrevista de Davi com a mulher, Joabe provavelmente tivesse ficado a uma distância em que pudesse escutar cada palavra dita para ver se seu plano estava dando certo. Foram cinco as intervenções da mulher e a pressa de Davi em despachá-la ficou clara, quando respondeu: “Já anotei... vou tomar as providências. Fique tranquila, pode deixar.” Davi se levantou e se dirigiu para a porta, mas a mulher se sentia frustrada por não ter conseguido o que planejara.

Finalmente, aconteceu a parte mais impressionante da conversa. Naquele momento, ela revelou um entendimento do evangelho que poucos em sua época tinham. Mostrou a atitude de Deus em relação ao pecador. Demonstrou que conhecia muito sobre a graça de Deus. Conhecia até onde Deus vai para trazer de volta pecadores culpados, e colocou em suas palavras uma moldura para a graça de Deus: “Deus não tira a vida, ao contrário, cria meios para que o banido não permaneça afastado dEle.”

Será que podemos criar meios, aplainar o caminho, restabelecer relacionamentos, facilitar a volta dos desterrados e daqueles que se afastaram? Sem pendências...

Houve um breve momento de silêncio. Percebendo que Joabe estava por trás de tudo, Davi o chamou e disse: “Muito bem, [...] traga de volta o jovem Absalão” (v. 21).

Houve reconciliação. O estranhamento terminou. A graça triunfou!

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