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terça-feira, 16 de agosto de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 15 à 21 de Agosto

Segunda - 15
Terça - 16
Quarta - 17
Quinta - 18
Sexta - 19
Sábado - 20
Domingo - 21


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15 de agosto - Segunda


A CURA DO PARALÍTICO


Que é mais fácil dizer ao paralítico: Os seus pecados estão perdoados, ou: Levante-se, pegue a sua maca e ande? Marcos 2:9

Era uma cena potencialmente desanimadora: quatro homens levando um paralítico numa padiola. Eram amigos dele. Tinham muita pena, pois havia anos ele estava naquela situação. Ao saberem da fama que se espalhava sobre os milagres de Jesus, disseram: “Nosso amigo precisa ver Jesus. Ele precisa de um milagre. Temos que promover um encontro entre os dois.”

Mas toda aquela euforia e disposição deram de frente com um desafio quando chegaram à casa de Pedro (cf. O Desejado de Todas as Nações, p. 267, 268). Gente apinhada nas portas, crianças nas janelas, pessoas por todo lado. Não havia nenhuma indicação de fila especial para portadores de deficiência. Ao pedirem licença, as pessoas que não queriam perder nenhum lance e desejavam escutar cada palavra de Jesus se uniram mais ombro a ombro. Faziam-se de surdas. Porém, o amor sempre encontra um caminho. E esse não era um grupo que por qualquer razão procura desculpa a fim de escapar de um compromisso. Eram persistentes e insistentes, e tiveram uma ideia ousada: “Vamos colocar nosso amigo frente a frente com Jesus. Vamos descê-lo pelo teto!”

Pontos a favor: não havia ninguém no caminho para o teto; seria bem mais rápido; tinham cordas para amarrar a maca.

Pontos contra: “Ninguém fez isso antes; eles vão nos expulsar.”

E o paralítico, a princípio com um misto de medo e apreensão, encontra-se agora diante de Jesus. O Mestre, olhando mais para o interior do homem, disse: “Os seus pecados estão perdoados.”

Esse era seu maior fardo. Era o elemento paralisante que o prendia. Sabia que ele mesmo era culpado por estar naquela situação. Sua reação foi imediata: “É disso mesmo que estou precisando.” Foi à presença de Jesus para uma coisa e recebeu outra melhor. É sempre assim quando vamos a Jesus em dependência e necessidade.

Quando Jesus disse “Toma o teu leito e anda”, ele começou a sentir que seus músculos, até então entravados, começaram a reagir. Sentiu elasticidade nas veias. Podia se levantar. Podia voltar a ser o que sempre sonhara. Ele entrou carregado na maca que o acompanhava havia anos, mas saiu ele mesmo carregando a maca – e com os pecados perdoados.

Hoje, a graça de Cristo é suficiente para fazê-lo voltar a andar e para tirar o fardo pesado do pecado que eventualmente você esteja carregando.

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16 de agosto - Terça


O DIA DO APLAUSO E DO LAMENTO


Quando Se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela. Lucas 19:41

Qualquer outro desfile é esquecido, mas este é lembrado ano após ano, século após século. É a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Durante Seu ministério, Ele sempre evitava chamar atenção. Dizia às pessoas que curava que não contassem o milagre para ninguém. E sempre andava a pé com Seus discípulos. Mas naquele momento todos se surpreenderam, quando Jesus pediu um burrinho para montar. Generais e reis usavam cavalo somente quando iam para a guerra. Mas, quando um rei ou general vinha trazendo paz, montava um burrinho. E Jesus escolheu um que ainda não tinha sido usado.

O cortejo começou em Betânia, e à medida que se aproximava de Jerusalém, a adesão era cada vez maior. O aplauso e o vozerio eram cada vez mais crescentes.

O livro O Desejado de Todas as Nações diz que esse cortejo era diferente daqueles feitos pelos conquistadores. Os troféus que Jesus exibia eram os endemoniados a quem Ele tinha libertado e os cegos, coxos, surdos e mudos a quem Ele havia curado. As crianças a quem Ele havia dado atenção estavam ali, agitando palmas. Estavam ali também naquela multidão as viúvas e órfãos a quem Jesus ajudara; os leprosos a quem o Mestre tinha curado e aqueles a quem Ele tinha ressuscitado – e Lázaro era quem conduzia o animal. Todos cantavam sua libertação, a pessoa diferente que eram agora e a oportunidade de novo começo.

Mas, por um momento, Jesus deteve a procissão; Ele estava chorando. Devia ser um motivo muito forte para mudança tão brusca no clima emocional.

Jesus chorava sobre Jerusalém como uma cidade de oportunidade perdida e por não ter aceitado quem Ele era. Viu no futuro a cidade em chamas, e ouviu os gritos e o clamor de mulheres e crianças que morreriam ali. Chorava por aqueles que O rejeitaram. Quantas vezes Ele tinha explicado Sua missão, mas eles não entenderam. Até mesmo os discípulos tinham cada um sua agenda.

Jerusalém, você teve tantas oportunidades! Bênçãos, convites, ensinamentos, milagres. Mas todos foram recebidos com indiferença. Ele disse para Jerusalém: “Quantas vezes Eu quis [...], mas vocês não quiseram” (Mt 23:37).

Que pena! Não esqueça os convites que Deus faz!

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17 de agosto - Quarta


QUANDO A MORTE SE CHOCA COM A VIDA


Jesus disse: “Jovem, eu lhe digo, levante-se!” Lucas 7:14

Duas multidões. Dois grupos indo em direções opostas. Duas procissões contrastantes. De um lado, uma multidão vibrante que havia presenciado alguns milagres de Jesus e O acompanhavam. Era como se estivessem em plena primavera. Do outro, o cortejo fúnebre do jovem filho único de uma viúva. Não sabemos o nome dele, sua idade, nem o motivo da morte. Pela quantidade de pessoas que acompanhavam o cortejo, tanto o filho como a viúva deviam ser pessoas apreciadas em Naim.

O natural seria que a multidão que ia com Jesus se colocasse ao lado para que o cortejo fúnebre passasse. O que a multidão triste não sabia é que estava se aproximando do Doador da vida. Tenho certeza de que se eles soubessem que era Jesus que estava à frente do outro grupo, teriam enviado um recado para Ele. Mas não há nenhum registro de que nem mesmo dos lábios da mãe, que estava à frente do esquife, tenha saído algum pedido. O único apelo era o do coração de mãe. Assim, Jesus tomou a iniciativa de ir ao encontro dela e disse: “Não chore pelo seu filho. Vou trazê-lo de volta à vida.” Isso mostra que mesmo diante de dor incrível, Jesus tem a solução. Era o coração dEle mostrando simpatia e compaixão pela mãe que tinha perdido o filho único.

Jesus Se sente atraído por aqueles que estão tristes e com o coração quebrantado. Ele conhece nossa dor, nossas necessidades, nosso desamparo; e ninguém está mais disposto a nos ajudar quando estamos em problemas do que Jesus.

Jesus falou seis palavras que mudaram a situação: “Jovem, eu lhe digo, levante-se!” (Lc 7:14). Naquele momento, estava se cumprindo Sua palavra: “Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em Mim, não morrerá eternamente” (Jo 11:25, 26).
Depois de Jesus o haver ressuscitado, sua feição estava corada, cheia de vida. Mãe e filho se uniram num abraço. Foi um momento de graça para ambos. “A procissão fúnebre volveu a Naim como um cortejo triunfal. [...] Sua palavra [de Jesus], que chama os mortos à vida, não é de maneira nenhuma hoje menos eficaz do que ao dirigir-se ao jovem de Naim. [...] Esse poder não diminui pelo espaço dos anos, nem se esgota pela incessante atividade de Sua excessiva graça. A todos quantos creem, continua a ser um Salvador vivo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 319).

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18 de agosto - Quinta


A ÚLTIMA BEM-AVENTURANÇA


Bem aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro. Apocalipse 22:14 ARA

Há um pessoal que dificilmente você vai encontrar com roupa limpa durante seu período de trabalho: mecânicos, tratoristas, limpadores de chaminé e aqueles que trabalham em minas de carvão. Além de as roupas ficarem visivelmente sujas na hora de lavar, precisam de um solvente especial para tirar as manchas de graxa, de tisne ou de barro.

Era um encontro de fim de semana no interior de Santa Catarina com líderes de desbravadores do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nas atividades do sábado à noite estavam a tirolesa, caminhada, um pequeno trecho de descida num riacho e passar entre dois tonéis com fogo.

Como tinha chovido na hora da descida no riacho, sabendo que o seu leito tinha um misto de barro e lama, quis ser o segundo da fila para não pegar tanto refluxo da subida de lama e folhas enquanto andava. Na minha frente estava um líder de desbravadores baixinho. Um Zaqueuzinho. Enquanto a água estava para ele quase nos ombros, para mim estava um pouco acima da cintura.

Depois das atividades, a camiseta tinha perdido sua cor original, e fiquei meia hora debaixo do chuveiro tomando banho com o jeans para tirar o barro que tinha se impregnado nela. Posso dizer que uma das melhores coisas que pode acontecer conosco é desfazer-nos de uma roupa barbaramente suja que trazemos em nosso corpo e tomar um bom banho.

A mudança de vestes na Bíblia é usada várias vezes como ilustração de mudança de vida e de uma nova experiência. Do sumo sacerdote Josué, o anjo disse: “Tirem as roupas impuras dele.” E depois disse para o próprio Josué: “Veja, eu [...] coloquei vestes nobres sobre você” (Zc 3:4). A mesma coisa o pai fez com o pródigo que chegou com a roupa cheirando a guardador de porcos. O pai falou: “Tragam a melhor roupa e vistam nele” (Lc 15:22). E no livro de Apocalipse quando um dos anciãos pergunta: “Quem são estes que estão vestidos de branco?” A resposta foi: “Estes são os que [...] lavaram as sua vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7:13, 14).

Elas não nos fazem puros, mas são um emblema da pureza que nos vêm através de Jesus. Ao andarem de branco no Céu, significa uma permanente lembrança de que fomos justificados pela fé.

“Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois Ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto de justiça” (Is 61:10).

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19 de agosto - Sexta


PERSISTÊNCIA NA ORAÇÃO


Jesus contou aos Seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Lucas 18:1

Quantas vezes você seria capaz de tocar a campainha até ser atendido? Você chama pelo telefone até a linha cair? Insiste se a linha estiver ocupada? Não gostamos de insistir. Queremos nos valer de posição social ou de relacionamentos para ter nossos pedidos atendidos prontamente. Queremos ser clientes preferenciais em todos os lugares, sem filas ou esperas, e que nossos pedidos sejam atendidos no tempo e da maneira como desejamos.

Por outro lado, não gostamos que insistam conosco. Você e eu certamente conhecemos pessoas que chegam a ser inoportunas quando querem alguma coisa de nós. Insistem além da conta, chamam pelo telefone a toda hora – e fora de hora. Quando menos você espera, recebe o aviso de que alguém o aguarda. “Ah! Não é possível! De novo? Por favor!” É aquele tipo de pessoas que você atende de pé e com a porta aberta.

A viúva dessa parábola era insistente. Ela não ficou preocupada, esfregando as mãos. Pensou: “Não tenho outra opção. Ele é a pessoa para solucionar meu problema. Já sei, vou insistir e persistir.” E foi o que ela fez. Incomodou até que finalmente conseguiu. Não pela bondade do coração do juiz, mas pela insistência.

A lição que Jesus queria ensinar era de contraste. Se alguém conseguiu resposta de um juiz insensível, com muito mais razão podemos perguntar: “Deus não vai me atender?”

Em seu livro Oração, Phillip Yancey menciona as palavras do escritor e pai Jerry Sittser: “Ao longo dos anos, meus filhos têm me pedido muitas coisas: CD players, bicicletas, barcos, carros, casas, férias exóticas [...] tudo o que se possa imaginar. Não lhes dou atenção na maior parte das vezes. Meu coração endurece a cada pedido. Meus ouvidos, no entanto, ficam aguçados quando persistem, porque em geral a persistência indica seriedade no assunto” (Oração, p. 180).

A persistência deve então ser vista como sinal de um pedido genuíno.

É bom saber que não temos um Deus relutante, mesquinho para nos atender; que pede que nos arrastemos e fiquemos rastejando no pó, para ser convencido de nos dar algo. Temos um Pai desejoso de nos socorrer, ajudar, proteger. “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos Céus, dará coisas boas aos que Lhe pedirem!” (Mt 7:11).

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20 de agosto - Sábado


UNIDADE E DIVERSIDADE


Vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo. 1 Coríntios 12:27

Este anúncio estava exposto na frente de uma igreja: “Garantia de sermões de trinta minutos, ou você está liberado de assistir o próximo sermão. Você escolhe somente oito mandamentos. Bancos reclináveis com encosto para a cabeça. A oferta é retirada no fim, seguida de suco de abacaxi com hortelã.” A quem queriam alcançar e qual era o objetivo desse anúncio, também não sabemos.

Usando criatividade, se você tivesse que fazer o marketing da igreja por meio de uma frase cativante, que levasse qualquer pessoa que a lesse a dizer: “Tenho que conhecer essa igreja”, que aspecto salientaria? Volta de Jesus, ação comunitária, carinho e calor humano, compreensão das profecias, a mensagem especial sobre nossa saúde, ou o quê?

A Bíblia tem dezenas de imagens para explicar o que é uma igreja. Encontramos figuras como arca, farol, rede, exército, família, noiva, etc. Cada uma salienta diferentes aspectos das atividades da igreja.

Uma imagem rica é a que compara a igreja ao corpo. Um corpo forte e saudável se caracteriza, em primeiro lugar, pela unidade. A Bíblia menciona, de maneira enfática, a importância da unidade na igreja. Não devemos pensar que unidade é uniformidade ou homogeneidade: “creia como eu creio”; “pense como eu penso”; “faça como eu faço”. Mesmo que existam diferenças de pensamento entre as gerações, conflitos teológicos e o desafio de um rápido crescimento que ameace sua unidade, a igreja superará esses desafios e permanecerá forte e unida.

Assim, lá no extremo norte, na Noruega, bem como em Ushuaya, extremidade oposta, no sul da Argentina, temos os mesmos princípios e alimentamos a mesma esperança da volta de Jesus. “Unidade na diversidade é um princípio que permeia toda a criação” (Comentário Bíblico Adventista, v. 5, p. 1.164).

Em segundo lugar, vem a diversidade. Temos culturas, línguas e dietas diferentes. Toleramos e respeitamos a diversidade. Será que não podemos avançar um degrau acima e celebrar também nossas diferenças e nossa diversidade?

Finalmente, vem a vitalidade. O que precisamos para ter uma igreja mais viva, alegre e dinâmica? Culto mais participativo? Clima de aceitação e carinho? Multiplicidade de ministérios? Mais jovens participando?

O convite é para que, onde você estiver, em qualquer lugar, num grupo grande ou pequeno, mostre que está vivamente ligado ao corpo de Cristo e ao povo de Deus.

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21 de agosto - Domingo


A ALEGRIA DE SER ENCONTRADO


Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho. Isaías 53:6

A ovelha não tem o instinto do boi, do cachorro, do gato ou do pássaro, de voltar no fim do dia para casa. É um animal tímido, frágil, que se assusta facilmente. Ela não tem mecanismos e recursos de defesa como outros animais, que têm garras, dentes, espinhos, carapaça, nem correm bastante para fugir do predador. Elas não são espertas e ágeis como outros animais. Você já viu alguma apresentação circense com ovelhas? Elas têm a tendência de se desgarrar, perdem-se com facilidade, percebem que estão perdidas, mas não sabem como voltar ao rebanho.

Existe no pecado a tendência de nos afastar, de nos levar ao esconderijo, de aproveitar o anonimato e viver como fugitivos. De respondermos à insinuação curiosa dizendo: “Deixa ver como é”; “É só desta vez”; “Eu sei aonde estou indo”; “Eu não vou ficar lá”. E nesse afastamento muitos de nós vamos parar no fundo do poço ou à beira do abismo. Ou ficamos enroscados, presos, atolados na lama. E por nós mesmos nunca vamos sair de onde nos metemos.

A procura começa por iniciativa de Deus, e quando Ele busca, nos encontra. Foi assim com a ovelha, com a moeda, com a samaritana, com Saulo de Tarso e com Adão. É Ele quem Se movimenta em nossa direção.

Você se sente perdido agora? Aceite a ajuda do Pastor. Não interessa se está longe ou no mais profundo abismo, Ele pode tirá-lo de lá. Pare de correr, se esconder, se machucar e se martirizar, querendo se convencer, orgulhosamente, de que pode encontrar o caminho de volta sozinho. Deus quer ser nosso pastor e nos trazer de volta ao redil.

Quando o pastor encontra a ovelha, volta de maneira triunfante. Seus melhores sentimentos e suas melhores intenções foram recompensados. “Ele [viu] o fruto do penoso trabalho de Sua alma e [ficou] satisfeito” (Is 53:11, ARA).

“Eu já fui ovelha errante, do pastor eu me afastei, / Quis seguir os meus caminhos e do aprisco me ausentei [...] / De repente, ouvi ao longe uma voz tão familiar, / Era o meu pastor chamando, quase rouco de gritar. / Me avistou lá no penhasco e correu pra me alcançar, / Estendeu o seu cajado, conseguiu me resgatar” (“Ovelha Errante”, Jader Santos).

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