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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 01 à 07 de Agosto

Segunda - 01
Terça - 02
Quarta - 03
Quinta - 04
Sexta - 05
Sábado - 06
Domingo - 07

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1º de agosto - Segunda


RAABE, ADOTADA PELA ESPERANÇA


Por um ato de fé, Raabe, a prostituta de Jericó, deu as boas-vindas aos espias, e escapou da destruição que veio sobre aqueles que se recusaram a confiar em Deus. Hebreus 11:31, The Message

Há pessoas que atraem para si um cognome ou epíteto que as acompanha até mesmo depois da morte: Ivan, o terrível; Ricardo, coração de leão; Átila, o flagelo de Deus; e outros.

Foi mais ou menos o que aconteceu com Raabe. Ela era cananita. Fora criada num ambiente pagão. Era uma namoradeira. Uma “dama da noite”. Por que o escritor de Hebreus foi tão rude não omitindo esse detalhe ao falar de Raabe, dizendo que fora prostituta? Se ela fosse apresentada hoje dessa maneira em qualquer igreja, a irmandade de “gosto mais refinado” não aprovaria a participação dela entre os membros.

No passado, é verdade, ela havia sido prostituta, mas passou a fazer parte do povo de Deus. De seus herdeiros vieram reis e também o próprio Jesus. Paulo diz que ela não era sacerdotisa, nem era de linhagem real. Como uma “dama da noite”, dificilmente esperaríamos que fosse usada por Deus. Ao apresentar Raabe dessa maneira, Deus estava querendo dizer: “Vejam, que surpresa! Olhem só como a graça é maravilhosa! Vejam como Deus olha as pessoas de maneira diferente de vocês. Que mudança a graça pode realizar na vida de uma pessoa!”

No caso de Raabe, Deus levou em conta a fé dela, não sua “profissão”. Deus foi ao encontro de uma jovem que disse: “Eu quero mudar.”

Dificilmente imaginaríamos que Deus pudesse incluir uma prostituta em Seus planos. Foi essa atuação de Deus que levou Paulo a afirmar: “Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, para reduzir a nada o que é, a fim de que ninguém se vanglorie diante dele. É, porém, por iniciativa dEle que vocês estão em Cristo Jesus” (1Co 1:27-30).

Deus é soberano. Ele escolhe quem quer. Raabe é uma dessas surpresas. Ela mesma disse aos espias: “Pois o Senhor, o seu Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na Terra” (Js 2:11).

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2 de agosto - Terça


TER UM CORAÇÃO SEDENTO


Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a Ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador! Salmo 19:14

O autor Mortimer Adler diz que, quando lemos uma carta de amor, “lemos cada palavra três vezes; lemos nas entrelinhas, pesamos cada frase, percebemos a cor de cada palavra e procuramos um significado até mesmo na pontuação”. É por isso que depois de algum tempo os namorados já sabem a carta de memória. O importante não é a carta em si, mas quem a escreveu. É isso que dá significado à carta. É aquela carta que você abre primeiro, vai ler com interesse e a separa de todas as outras.

Que lugar a Bíblia ocupa em nossas afeições e em nosso tempo? Quando você lê a Bíblia, abre o coração para o que Deus está revelando? Como a vida devocional se enquadra em sua agenda? Encontrar tempo para um momento devocional com qualidade é, hoje, grande desafio para todos, e muitas vezes nos sentimos frustrados por não dedicar a quantidade ou a qualidade de tempo necessário para isso. Você precisa tornar esse momento uma “ilha” no meio de tudo o que está fazendo e pedir que Deus lhe fale ao coração. Esse momento requer mais do que apenas desligar o celular e fechar a porta do escritório ou do quarto.

Parar e se sentar é um grande desafio. Não é um momento de inatividade. É um momento para ampliar sua sensibilidade espiritual e restaurar a alma. Necessitamos procurar a Deus com interesse; aproximar-nos dEle com fome e sede. Peça-Lhe ouvidos para ouvir e percepção para sentir a maneira pela qual Ele está tentando Se comunicar com você.

A quietude é muito importante para perceber com mais nitidez a voz de Deus. Deus não escolheu Se revelar a Elias no vento forte, no terremoto nem no fogo. A agitação pela qual o profeta estava passando pedia apenas uma voz mansa e suave. Deus falou a Elias por meio do sussurro.

A voz de Deus se torna mais clara num ambiente calmo e numa atmosfera de silêncio. Para ouvir um sussurro ou uma voz mansa e suave você não pode estar de um lado da sala e a outra pessoa no lado oposto. Tem que haver proximidade.

“Quando as Tuas palavras foram encontradas, eu as comi; elas são a minha alegria e o meu júbilo, pois pertenço a Ti” (Jr 15:16).

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3 de agosto - Quarta


NO MEIO DA TEMPESTADE


Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro. Os discípulos O acordaram e clamaram: “Mestre, não Te importas que morramos?” Marcos 4:38

Há pessoas que têm grande facilidade para dormir. Dormem em qualquer lugar, sob qualquer barulho, em qualquer posição. Nas rodoviárias, nos aeroportos, e nos mais diferentes lugares, encontramos essas pessoas. Até mesmo na igreja encontramos pessoas que sofrem de insônia e vão aos cultos para dormir.

Jesus parecia ser o tipo de pessoa que podia dormir facilmente, até mesmo na popa de um barco sacudido pela tempestade.

Uma tripulação de quatro experimentados pescadores não deu conta de enfrentar a tempestade com segurança. O medo que tomou conta deles indica a severidade do incidente. Assustados, despertaram Jesus. Parecia que Ele não Se importava com a segurança deles. As palavras dos discípulos soaram mais como repreensão pela aparente indiferença do Mestre: “O Senhor não está cuidando de nós. Como é que Ele pode dormir diante de uma situação tão amedrontadora como esta?” Que lições podemos tirar desse incidente?

As tempestades acontecem com todos. Somos cuidadosos, planejamos tudo direitinho para que não haja surpresas desagradáveis conosco, mas quando menos esperamos, irrompe uma tempestade. Cada um, de diferentes maneiras, terá que enfrentar tempestades.

O barco em que Jesus está pode sacudir, mas não afundará. Jesus não prometeu viagem fácil. Teremos que conviver com muitos problemas: filhos que não obedecem, problemas no casamento, contas além do que podemos pagar. Porém, com a presença de Jesus, esses problemas podem ser mais facilmente superados.

A tempestade não dura muito tempo. Quantas vezes nas provas da vida nos irritamos e gritamos com Deus: “Senhor, não Te importas? Eu já pedi, já gritei, já chorei e Tu não fizeste nada!” Por quanto tempo você orou pedindo a ajuda de Deus: uma hora, um dia, uma semana? Não podemos querer, no estalar dos dedos, que uma solução apareça.

Crer que Jesus vai acalmar a tempestade. Resultados de exames de saúde que não são bons, problemas emocionais causados por notícias ruins, a necessidade de se libertar de algum pecado, e tantas outras situações. Confie. Deus lhe dará calma.

Servimos a um Deus que tem nas mãos o controle de todas as coisas. Nada é tão difícil que Ele não possa resolver, nem tão amedrontador que Ele não possa acalmar.

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4 de agosto - Quinta


FALANDO COM SINCERIDADE


Quem é honesto trata todos com sinceridade, mas quem é mau vive enganando os outros. Provérbios 12:5, NTLH

“Professor, preciso falar com o senhor”, disse nervosamente a aluna. O professor começou a achar que ela tivesse cometido uma falta extremamente grave, ou estivesse precisando de algum conselho. Caminharam um pouco e ela disse: “Eu menti para o senhor hoje de manhã, quando disse...” E começou a explicar o quanto ela havia exagerado na quantidade de material pesquisado. “Mas por que você exagerou?”, perguntou o professor. “Para que o senhor me respeitasse mais”, respondeu ela.

Uma das áreas em que facilmente escorregamos é na sinceridade de nossas palavras. Albert Merahbian diz que entre os três componentes da comunicação – as palavras, o tom de voz e a linguagem não verbal – nós nos comunicamos 7% com palavras, 38% com o tom de voz e 55% com nossos gestos, maneirismos e linguagem não verbal. Assim, a verdade não está necessariamente em nossas palavras. O fato é que podemos enganar ou faltar com a sinceridade por meio de:

Exagero. Fazer generalizações exageradas de pessoas ou situações para conseguir o que se quer ou para obter maior efeito; exagerar realizações passadas por usar palavras como “sempre” ou “nunca”. Enfeitar detalhes de uma história para torná-la mais interessante.

Falso elogio. Elogiar de maneira não sincera, ou lisonjear outros apenas para realçar a reputação diante dos olhos deles, ou para evitar a eventual perda de um favor que planeja pedir a essa pessoa.

Engano. Deixar uma falsa impressão, mesmo que as palavras sejam verdadeiras; dar referências falsas para um empregador em potencial; permitir que as pessoas digam coisas que não são verdadeiras sobre outra pessoa e insinuar, pelo silêncio, que são verdadeiras.

Inconsistência. Mudar de opinião de um lado para outro, dependendo do público; falar o que os outros desejam ouvir, em lugar daquilo que realmente cremos.

E poderíamos continuar falando de malícia, fraude, hipocrisia, promessas não cumpridas, e assim por diante.

A sinceridade, a honestidade e sua rival, a desonestidade, nas mais variadas formas, não são assim tão nítidas como o branco e o preto. Por isso, deveríamos orar como o salmista: “Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca, vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141:3).

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5 de agosto - Sexta


NENHUM FOI CURADO, SOMENTE NAAMÃ


Também havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; todavia, nenhum deles foi purificado, somente Naamã, o sírio. Lucas 4:27

As palavras do texto bíblico de hoje foram pronunciadas por Jesus em Seu primeiro sermão, em Sua cidade natal. Naamã era comandante do exército da Síria. Nas paredes de sua casa havia placas, espadas especiais, medalhas e condecorações que ele recebera em sua carreira militar. A narrativa bíblica, no entanto, diz que num ambiente rodeado de toda essa demonstração de fama e poder, ele sofria de lepra. Trabalhava na casa dele uma garota israelita que fora capturada numa das incursões a Israel, quem sabe liderada pelo próprio Naamã. Essa garota se tornou agente de boas-novas e fez saber por meio da esposa de Naamã que ele poderia ser curado se fosse a Israel se encontrar com o profeta Eliseu.

Munido de uma carta de apresentação do rei da Síria, Naamã levou consigo vários presentes – 350 kg de prata e 72 kg de ouro – e se dirigiu ao rei de Israel. Se fosse hoje, chegaria escoltado por batedores numa caravana de Mercedes-Benz. O comportamento do rei foi de estranheza, pois nunca havia curado ninguém, e encaminhou o sírio até o profeta.

Naamã, como estava acostumado à pompa e circunstância, salas VIP e honrarias, exibição de poder, esperava uma cura ostentosa, uma ocasião de grande espetáculo. Mas ficou chocado pela recepção fria e pela atitude de indiferença do profeta. Eliseu não enviou senão uma receita para o tratamento: se quisesse sarar da lepra, Naamã teria que mergulhar sete vezes nas lamacentas águas do rio Jordão. O ego de Naamã despertou-lhe o patriotismo e ele argumentou que os rios de Damasco eram melhores. Mas, com a ajuda de seus assessores, o bom senso prevaleceu. Ele resolveu mergulhar sete vezes e o milagre aconteceu. Ele foi curado! Fisicamente, se tornou nova pessoa.

A narrativa está ali por alguma razão, mostrando que o perdão, a salvação e a vida nova vêm pela graça de Deus, independentemente de riqueza, posição, nacionalidade, e está ao seu alcance agora. Não são necessárias peregrinações nem caravanas; ela está ao seu alcance agora. Onde você está: na sala, no quarto, no escritório, no ambiente de trabalho. “Aspergirei água pura sobre vocês e ficarão puros; Eu os purificarei de todas as suas impurezas” (Ez 36:25).

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6 de agosto - Sábado


FONTE DE GRAÇA


Naquele dia uma fonte jorrará para os descendentes de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para purificá-los do pecado e da impureza. Zacarias 13:1

Ali, ao pé da cruz, surgiu uma fonte transbordando, mostrando abundância e perpetuidade. Era a imagem de alguma coisa que provê vida e suprimento constante. Assim foi a fonte que jorrou do próprio coração de Jesus quando um soldado romano, querendo comprovar se Ele estava realmente morto, “perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e água” (Jo 19:34). Esse foi o último ato da crucifixão antes que Jesus fosse tirado da cruz para ser sepultado.

O apóstolo João, posicionado ao pé da cruz, pôde perceber que sangue e água saíram do lado do Mestre. Ele mesmo confirmou depois: “O que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos [...] o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1:1, 7).

Era mais do que um dado médico que Ele queria passar. A intenção de João, ao observar que água e sangue fluíram do lado de Jesus era mostrar o significado simbólico do que aconteceu. Enquanto a água purifica, o sangue realiza a expiação. O sangue traz a remissão; a água, regeneração.

“Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1:7).

O texto seguinte é atribuído a Cipriano, advogado e professor de retórica que aos 35 anos aceitou o cristianismo, tornando-se bispo de Cartago no terceiro século: “Aquele que é desnudado de Suas vestes terrenas nos dá as vestes da justiça e da imortalidade. Ele recebe fel e nos alimenta com o maná celestial. Aquele que recebe vinagre para beber é quem nos dá o cálice da salvação. Ele que é inocente é contado com os transgressores. Aquele que é a verdade é acusado por falsas testemunhas. O juiz de todos é julgado.”

A fonte da graça, aberta do lado de Jesus, está sempre fluindo; continua a fluir sem limites para todos a fim de que ninguém seja excluído por causa da grandeza do seu pecado.

“Eis que uma fonte aberta está: / O sangue de Jesus. / Quem nela se lavar, à cruz, / Sem manchas ficará” (Hinário Adventista, nº 202).

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7 de agosto - Domingo


MOTIVOS PARA SERVIR


O amor de Cristo nos constrange. 2 Coríntios 5:14

Quantas vezes escutei em congressos de jovens, na cerimônia de abertura, o mestre de cerimônias levar todos os assistentes a repetir esta frase: “O amor de Cristo me constrange.”

A princípio, soava estranho escutar a palavra “constrange”. Trazia o sentido de você não fazer de boa vontade; sentir-se pressionado. Se ligar com a palavra “constrangimento”, significa importunar, compelir ou levar alguém a fazer aquilo que de outro modo ele não faria.

Será que essa era a ideia que Paulo queria passar aos seus leitores? Depois de entender o que Cristo tinha feito em seu favor, e o motivo pelo qual Cristo deu a vida, ele não podia escapar. Estava diante da maior força propulsora do Universo, que é o amor.

O que nos motiva a fazer o que é de natureza religiosa? Que motivações são usadas para conseguir resposta e participação das pessoas? O escritor e pastor Leith Anderson diz que “a culpa é o motivador mais poderoso na igreja. É rápida e eficaz, mas carrega consigo um alto preço: ressentimento”. O medo é outro elemento usado. Alguns falam solenemente da punição, do castigo e de ficar fora do reino, se você não participar nas campanhas da igreja.

A maneira pela qual Paulo apresentou o assunto indica que ele estava dizendo: “Estou encurralado; não há outra saída. Seu amor por mim me empurra e me leva a amar os outros.”

A frase ficou melhor agora: “O amor de Cristo me motiva.” Soa mais espontâneo e mais afetivo, e a geração atual vai entender melhor; além disso, apresenta a verdadeira razão para servir. Madre Teresa de Calcutá dizia: “Não é o quanto você faz, mas quanto amor você coloca no que faz que conta.” Quer dizer, o amor de Cristo vai despertar um comportamento dentro de mim: o desejo de realizar, de vencer a inércia.

Paulo dizia que se o próprio Cristo esteve disposto a dar a vida em favor das pessoas, devemos fazer alguma coisa para ajudá-las.

Em vista disso, o que significa a expressão o amor de Cristo me motiva? “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4:19).

Qual é minha motivação para servir a Deus? É a força de uma nova afeição: “O amor de Cristo. Seu amor tem a primeira e a última palavra em cada coisa que fazemos” (2Co 5:14, The Message).

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