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segunda-feira, 18 de julho de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 18 à 24 de Julho

Segunda - 18
Terça - 19
Quarta - 20
Quinta - 21
Sexta - 22
Sábado - 23
Domingo - 24

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18 de julho - Segunda


INGREDIENTES DO ARREPENDIMENTO – 1


“O tempo é chegado”, dizia Ele. “O reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas-novas!” Marcos 1:15

Se alguns homens forem como eu quanto ao senso de direção na estrada, dificilmente acertarão o caminho. Pense em um casal no carro... A esposa diz para o marido virar à direita no próximo balão. Mas ele pega a esquerda. Quando percebe o que fez, diz para a esposa: “Desculpe, querida, errei o caminho.” Se isso for tudo o que ele fizer, não será suficiente. Desculpar-se não vai levá-lo um centímetro de volta ao lugar de onde ele deveria partir. Para chegar aonde deve ir, ele precisa parar o carro e voltar para a estrada certa que a esposa lhe tinha indicado inicialmente. Isso é arrependimento. É reconhecer o erro e tomar o rumo certo.

Arrependimento não é remorso – não é ficar repetindo e remoendo: “Será que não vou aprender? Olha só o que fui fazer! Por que será que não mudo? Não acredito que eu tenha feito isso!” Se você teme as consequências, é sinal de remorso e não de arrependimento. E isso não trará nenhum resultado positivo.

Trabalhando na Pastoral Universitária do Unasp, entre outras coisas, exerci a função de conselheiro. No começo de uma noite, recebi na sala da pastoral uma garota do internato que entrou chorando ali. “Ai, pastor, o que eu faço, agora? Não devia ter feito o que fiz!” No decorrer da conversa, várias possibilidades me vieram à mente. Teria ela usado drogas? Bebido? Fumado? Teria pegado alguma coisa de alguém? Mas não havia sido nenhuma dessas coisas. Ela finalmente disse: “Beijei meu namorado e a monitora viu.”

Ela havia transgredido as leis do internato e, imaginando as consequências que teria que enfrentar, lamentava ter sido flagrada. O choro não tinha nada de arrependimento. Na manhã seguinte, me encontrei com ela e perguntei como estava o problema. “Ah, pastor, ao voltar de minha conversa com o senhor, cheguei ao residencial e todo mundo já sabia. Recebi minha punição.”

No verdadeiro arrependimento, não precisamos nos esconder ou ocultar o problema. Há genuína tristeza – mas não tristeza porque o que você fez foi descoberto e terá que encarar as consequências.

“Vós, que suspirai por alguma coisa melhor do que as que este mundo oferece, reconhecei nesse anelo a voz de Deus à vossa alma. Pedi-Lhe que vos dê arrependimento, que vos revele a Cristo em Seu infinito amor, Sua perfeita pureza” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 28).

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19 de julho - Terça


INGREDIENTES DO ARREPENDIMENTO – 2


No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Atos 17:30

Um rapaz acostumado a furtar escreveu o seguinte bilhete para uma loja de departamentos: “Faz pouco tempo me tornei um cristão e à noite não pude dormir porque me sentia culpado. Aqui estão R$ 100,00 que devo a vocês.” Depois de assinar seu nome, colocou: “P.S.: Se ainda assim eu não puder dormir, enviarei o restante depois.”

A disposição para reconhecer os próprios erros e se arrepender deles é uma das características do cristão convertido. O arrependimento começa com a convicção de que aquilo que fizemos está errado. A confissão, nesse caso, não é apenas o reconhecimento do erro, mas a compreensão de que ofendemos a Deus. É como a reação do pródigo, quando voltou para casa e disse: “Pequei contra o Céu e contra ti” (Lc 15:21).

Outro ingrediente que não falta no verdadeiro arrependimento é a restituição. O exemplo de Zaqueu é o de alguém que estava genuinamente arrependido e quis acertar as contas não somente com Deus por meio da confissão, mas com outras pessoas pela restituição. Como diz o pensamento: “O reconhecimento da dívida sem esforço para pagá-la não é arrependimento.”

Nesse caso, o arrependimento exigirá não apenas mudança de pensamento e de comportamento, mas o arrependido fará tudo o que estiver ao seu alcance para remediar o erro. Escreverá uma carta, telefonará, visitará, encontrará, devolverá, depositará ou pagará, conforme seja o caso. Ou se foi rude com a esposa ou os filhos, vai pedir perdão. Se roubou, vai devolver. Se mentiu, confessará. Não deixará que o outro continue sendo enganado. Não é apenas uma questão de dizer para Deus: “Senhor, sinto muito. Perdoa-me.”

Pode parecer humilhante, constrangedor o fato de você ter que se aproximar de um vizinho, amigo ou colega de trabalho e dizer que errou. Mas como Deus está interessado em que vivamos em paz, Ele irá acompanhá-lo, e preparará o coração do ofendido. Ele fará com “que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração” (Cl 3:15). Ele o ajudará e a quem você prejudicou para que tudo seja resolvido.

“Ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9).

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20 de julho - Quarta


INGREDIENTES DO ARREPENDIMENTO – 3


Será que você não está interpretando mal a generosidade e a misericórdia paciente que lhe foram demonstradas, achando que são sinais de fraqueza da parte dEle? Você não percebe que a bondade de Deus tem o objetivo de conduzi-lo ao arrependimento. Romanos 2:4, Phillips

Não há imagem que descreva melhor o caráter de Deus do que a de um pai que espera o retorno do filho. Se o pecado me afasta de Deus, a melhor maneira de abandoná-lo é dar meia-volta.

O pródigo, quando estava longe de casa e se lembrou do pai, teve o coração tocado. Ele caiu em si e pensou: “O que estou fazendo aqui?” Sua mente e emoções mudaram. Então, ele se levantou e, finalmente, voltou para o pai.

A caminhada de volta em direção ao pai foi uma demonstração de fé. E essa mesma jornada, afastando-se da terra distante, era uma demonstração de arrependimento. Os mesmos sentimentos que colocaram sua mente em Deus fizeram com que ele desse as costas para o pecado.

Deus, com Sua bondade, insiste em nos receber como filhos, mas nós, como o pródigo, continuamos insistindo na linguagem do mérito: “Trata-me como um dos teus empregados” (Lc 15:19). É como se estivéssemos correndo do evangelho da graça.

Confrontados pela bondade de Deus, e percebendo quão longe fomos, confessamos, voltamos e corremos para Deus, que nos assegura que estamos perdoados. Nesse caso, dizemos que o arrependimento é um evento. No entanto, o arrependimento não é uma experiência que toma lugar apenas uma vez na vida, mas um processo contínuo que se aprofunda com o passar do tempo.

Podemos dizer como Frederick Buechner: “O verdadeiro arrependimento gasta menos tempo olhando para o passado e dizendo ‘Sinto muito’ do que para o futuro dizendo ‘Uau!’”

“A Bíblia não ensina que o pecador tenha de arrepender-se antes de poder aceitar o convite de Cristo. [...] Assim como não podemos alcançar perdão sem Cristo, também não podemos arrepender-nos sem que o Espírito de Cristo nos desperte a consciência. Cristo é a fonte de todo bom impulso. Ele, unicamente, é capaz de implantar no coração a inimizade contra o pecado. Todo desejo de verdade e pureza, toda convicção de nossa própria pecaminosidade, é uma evidência de que Seu Espírito está operando em nosso coração” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 26).

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21 de julho - Quinta


NO AMOR NÃO EXISTE MEDO


No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro. 1 João 4:18, NTLH

O medo possui imenso arsenal. Não há ninguém que fique fora do alcance de suas várias armas: medo de perder o emprego, de emprego novo, do desconhecido, de perder a saúde, de ser diferente, de intimidade, de rejeição, de fracasso, etc.

O apóstolo diz: “O amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo.” O medo e o amor são mutuamente excludentes, não convivem no mesmo ambiente. O medo é controlador, nos paralisa. Se estamos com medo, ficamos “envelopados”, fechados, encaracolados dentro de nós mesmos. O amor, por outro lado, nos leva à aproximação. Quando crescemos em amor, diminuímos em temor.

Quando você tem certeza de ser amado por outra pessoa, tem a tranquilidade de que não precisa mudar ou ser bom para ser aceito.

Charles Swindoll conta a história de David Ireland, que escreveu um livro intitulado Cartas Para Uma Criança que Ainda Não Nasceu. Ireland escreveu uma carta para a criança que ainda se encontrava no ventre da esposa, pouco antes de sua morte ocasionada por uma enfermidade neurológica. A respeito da esposa, Ireland se expressou assim: “Sua mãe é uma pessoa incrível. Poucos homens sabem o que é receber um muito obrigado por levar a esposa para jantar fora, quando isso implica em tudo o que acontece em nosso caso. Significa que ela tem que me vestir, me barbear, escovar meus dentes e pentear meu cabelo. Tem que me levar na cadeira de rodas para fora de casa e descer a escada, abrir a garagem, abrir o carro, dar a volta, virar-me para que eu me sinta confortável, dobrar a cadeira de rodas, colocá-la no carro, entrar no carro, dar partida, tirar o carro da garagem e seguir para o restaurante. Então começa tudo de novo: ela sai do carro, abre a cadeira e a porta, vira meu corpo, põe-me em pé, faz-me sentar na cadeira, puxa os pedais da cadeira para que eu me sinta confortável. Nós nos sentamos para jantar e ela me coloca comida na boca durante toda a refeição. Quando terminamos, ela paga a conta e empurra a cadeira de volta para o carro, e começa tudo de novo, só que ao contrário. Depois que tudo acaba ela diz com sincera cordialidade: ‘Querido, obrigada por me levar para jantar’ e eu simplesmente não sei o que dizer” (Amigos de Verdade, p. 96).

No amor não há temor.

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22 de julho - Sexta


QUANDO LEVAMOS A MELHOR


Quem anda com integridade anda com segurança, mas quem segue veredas tortuosas será descoberto. Provérbios 10:9

Como é comum na historia de irmãos gêmeos, eles eram opostos em muitos sentidos. Esaú era um homem de poucas palavras; Jacó gostava de conversar. Esaú era o favorito do pai; Jacó era o favorito da mãe. Rebeca se perguntava por que Esaú era tão diferente de Jacó.

Na história, Esaú volta para casa depois de um dia malsucedido na caça e encontra Jacó preparando aquele ensopado de lentilhas. Nessa rápida conversa de seis versículos, Esaú é descrito como um homem governado pelo apetite. “Eu quero e quero agora.” Ele vivia para o hoje, sem se preocupar com o dia de amanhã. “Estou no meio da tentação; agora vou até o fim e não me interessam s consequências.”

Harold Kushner, em seu livro Que Tipo de Pessoa Você Quer Ser? (p. 27), menciona que escutou certa vez um psicólogo estabelecer um contraste entre dois tipos de moralidade. Existe a moralidade da esperteza e da sagacidade, em que ter sucesso significa levar a melhor numa interação com outra pessoa por meio de um negócio feito com astúcia ou de uma resposta esperta. Nesse tipo de moralidade, o pior pecado é deixar alguém tirar vantagem de nós e a pior punição é a vergonha quando outras pessoas nos desprezam por terem levado a melhor.

Há também a moralidade da integridade, em que o bem maior é a consideração pelos outros, o pior pecado é magoar outra pessoa e a pior punição é a culpa, quando nos desprezamos pelo que fizemos. Que tipo de pessoa você quer ser?

Jacó travava uma luta dentro de si. Ele tentava conseguir por meio da esperteza o que não foi capaz de obter pelo nascimento. Era o conflito entre seu desejo de obter o que queria e a noção de que só podia consegui-lo se fizesse algo fraudulento.

Existem momentos em que nos perguntamos: “Como pude fazer isso? Eu não sabia que era errado...” Ou nos advertimos: “Pare agora, senão vai ter problemas.”

Quando o anjo perguntou qual era o nome de Jacó, estava, na verdade, perguntando: “Que tipo de pessoa você é?” Você está vivendo de acordo com seus valores? Quem você foi até agora e o que quer ser daqui para frente?

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23 de julho - Sábado


REVERÊNCIA


Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador; pois Ele é o nosso Deus, e nós somos o povo do Seu pastoreio, o rebanho que Ele conduz. Salmo 95:6, 7

Deus queria que fôssemos cuidadosos quanto ao uso do Seu nome e também quanto ao lugar em que O adoramos. Muitos eruditos acreditam que Jeová é o nome próprio de Deus e que os epítetos “onipotente” e “onisciente” são simplesmente descrições de Seu caráter e de Sua atividade. Originalmente, o nome Jeová era escrito com quatro consoantes e nenhuma vogal. Os judeus o consideram tão santo que nem mesmo o pronunciam, com medo de profaná-lo.

Deus também espera nossa reverência no lugar em que O adoramos. Em igrejas grandes e pequenas, nas vilas e em grandes cidades, neste fim de semana, milhões estarão se dirigindo aos mais variados templos para adorar.

O que posso fazer para que minha adoração seja proveitosa e uma inspiração para minha vida? Onde começa minha preparação? Não, não começa quando entro na igreja. Começa quando abro meu guarda-roupa para escolher a roupa com a qual irei à igreja. Não estou indo a um ginásio de esportes, nem a um acampamento, nem ao shopping. Portanto, a roupa certamente influenciará meu comportamento.

Numa alegre expectativa, penso em reencontrar os amigos. Como dizia o salmista: “Alegrei-me com os que me disseram: ‘vamos à casa do Senhor!” (Sl 122:1).

Também devo pensar no que vou levar à igreja. Quando levo a Bíblia comigo – grande ou pequena, nova ou usada –, estou me condicionando melhor para acompanhar o que o orador está falando. Não podemos chegar à igreja como se estivéssemos entrando num drive-thru, no qual queremos satisfazer a fome no menor tempo possível e sair o mais rápido que pudermos. Minha atitude deve ser a de ir a um banquete. Sentar-me com calma à mesa e saborear tudo o que é servido.

Que faço, então, ao chegar à igreja? Devo ter uma atitude de respeito para com Deus e reconhecer Seu poder e majestade. Pense na realidade da grandeza de Deus; que você está na Terra e Ele, no Céu.

“O esplendor e a majestade estão diante dEle; força e alegria na Sua habitação. Deem ao Senhor, ó famílias das nações, deem ao Senhor glória e força! Deem ao Senhor a glória devida ao Seu nome” (1Cr 16:27-29).

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24 de julho - Domingo


O HÁBITO DE DEIXAR PARA DEPOIS


Quando Paulo se pôs a descrever acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro, Félix teve medo e disse: “Basta, por enquanto! Pode sair. Quando achar conveniente, mandarei chamá-lo de novo.” Atos 24:25

Não era um discurso em defesa de si mesmo. Paulo o pregara como todo pregador deve pregar: com convicção, clareza e sentimento. As palavras mexeram com o coração de Félix que reagiu dizendo: “Agora não. Noutra oportunidade. Ainda tenho muito tempo, e se eu tiver uma chance, chamo você.”

No dia a dia, frente a tarefas e decisões, demonstramos a mesma atitude: “Vou começar meus exercícios amanhã.” “Vou abandonar esse vício.” “Vou começar minha dieta para valer.” “Vou mudar de vida... amanhã!”

Deixamos também para amanhã a carta que é para ser escrita, o e-mail que precisamos enviar, aquele livro para ler, o que está quebrado para consertar e o amigo que queríamos visitar.

Dizemos: “Depois vou quebrar esse hábito, abandonar esse pecado, vencer a tentação”; “Mais tarde vou perdoar aquele amigo que me ofendeu e pedirei perdão a quem ofendi.” Isso nos leva a cair no hábito da procrastinação (do latim pro, que significa “para”, e cros, que significa “amanhã”).

Os professores enfrentam esse problema com os alunos na entrega dos trabalhos. No início do semestre, alunos e professores entram em acordo em relação a uma data limite para a entrega dos trabalhos. E o que acontece? Você sabe. Os alunos se mostram bastante criativos para inventar histórias e desculpas pedindo prazos extras.

No campo espiritual, temos um inimigo perspicaz. Uma de suas táticas mais eficazes é sussurrar baixinho no ouvido daquele que está sendo convencido a tomar o caminho do bem: “Você não precisa decidir agora. Não tenha pressa! Deixe para vencer essa tentação e abandonar esse hábito depois que se arrepender com sinceridade.”

Procrastinação é uma palavra grande que representa um grande problema. A Bíblia nunca diz em seus convites para nós: depois, algum dia, amanhã... A palavra de Deus é para hoje. Começar hoje sendo a pessoa que devemos ser. Fazer de hoje o dia para escutar a voz de Deus. Começar a mudar hoje; dizer “sim” quando Ele nos convidar.

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