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segunda-feira, 11 de julho de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 11 à 17 de Julho de 2011

Segunda - 11
Terça - 12
Quarta - 13
Quinta - 14
Sexta - 15
Sábado - 16
Domingo - 17

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11 de julho - Segunda


CHAMADOS PARA PESCAR


Pois ele e todos os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que haviam feito. Lucas 5:9

Ambiente de beira-mar. O mar azul e translúcido. Você escuta as ondas em marola quebrando preguiçosamente na praia, ou dando “tapinhas” no casco dos barcos. Sente em seu rosto o ar salgado. Um cheiro forte de peixe e restos de peixe. Ao caminhar pela areia grossa, você vê conchas quebradas, barracas abandonadas com areia acumulada à entrada. Mais adiante, vê pescadores que limpam as redes dos sargaços e de peixes que ninguém comprava. Acabavam de chegar de uma noite de pesca fracassada. Eram dois pares de irmãos, sócios de uma pequena companhia pesqueira.

Mas aquela seria uma manhã diferente, porque Jesus subiria com eles no barco. Ele utiliza coisas comuns para realizar coisas incomuns. Utilizou os instrumentos e o barco deles para demonstrar o que pode ser feito quando nos colocamos em Suas mãos.

O mundo vê fracasso nas redes vazias. Jesus vê oportunidades. Às vezes, fracassamos justamente onde tínhamos a certeza de que nos sairíamos bem ou em nossa área de maior conhecimento. Jesus mostra aquilo que podemos fazer quando obedecemos ao Seu mandado. Ele está sempre animando e dando uma segunda oportunidade.

Apesar de dizerem: “Já demos tudo o que podíamos”, Jesus os convidou a ir além do que sua limitada visão do poder divino conseguia ver. Ele quer nos tirar da comodidade, da segurança e das limitações que nos autoimpusemos. Ele diz: “Seu potencial é bem maior do que você pensa.” O desafio era o alto-mar, o risco, o desconhecido.

Jesus esconde Suas surpresas até que O sigamos. Não havia detector de cardumes, as águas do mar não resplandeceram, nem as redes brilharam. A surpresa não veio até o momento em que se atreveram a lançar novamente as redes. Ao ver as redes cheias, Pedro percebeu que estava na presença do Senhor que tudo pode, e reconheceu sua impureza: “Afasta-Te de mim, Senhor, porque sou um pecador” (v. 8).

Hoje você estará no seu trabalho, fazendo coisas comuns e incomuns, e poderá ter um dia banhado pela graça de Deus. Se seguirmos Sua palavra, o dia terá sido de boas surpresas.

Por que não convidar Jesus a entrar no seu barco hoje?

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12 de julho - Terça


MINHA GRAÇA LHE É SUFICIENTE


Minha graça lhe é suficiente, pois, onde existe fraqueza, Meu poder é revelado de modo mais completo. 2 Coríntios 12:9, Phillips

Diante dos problemas, vamos escutar dezenas de vozes sugerindo o que devemos fazer. Posso sentir que preciso ir numa direção, mas não estou seguro disso. O que fazer? Ir a Deus.

Quando você perde uma pessoa na família, que é responsável pelo sustento da casa e fica sem saber que caminho tomar, e se pergunta: “O que devo fazer?”, Deus vai dizer: “Minha graça lhe é suficiente.” Quando você precisa ser enviado para trabalhar num lugar que não esperava, Deus vai dizer: “Minha graça lhe é suficiente.” Quando está sob o comando de um chefe dominador, com quem você se sente amedrontado diante do que possa acontecer, Deus vai dizer: “Minha graça lhe é suficiente.” Quando você tem que conviver com uma dor que não vai embora e com um filho que não obedece, Deus diz: “Meu poder é revelado quando você está fraco!”

Joni Eareckson Tada teve a vida alterada num dia quando estava mergulhando com amigos. Calculando mal a profundidade da água, ao mergulhar quebrou o pescoço e ficou paraplégica. Durante algum tempo, revoltou-se contra Deus e o mundo. Pacientemente, Deus trabalhou na vida dela e lhe disse: “Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” Ela entrou numa escola de arte, aprendeu a desenhar e pintar. Como fazia? Colocando o pincel na boca. Expandiu seu ministério, produziu música e escreveu livros. Ela orou para que Deus a curasse? Claro que sim. Mas Deus usou as limitações dela para levar ânimo a outras pessoas.

Quando as crianças se machucam ou ficam com medo, correm para o pai. E o que ele diz? “Fala para o papai o que aconteceu, fala!”, ou: “Logo vai passar!” Ou simplesmente abraça a criança sem dizer nada.

Diante do espinho na carne que o incomodava, Paulo pensava: “Eu podia ser mais eficiente, viajar mais, fazer muitas outras coisas, se Deus me tirasse esse problema; se Ele me curasse.”

Deus nem sempre vai atender a todos os nossos pedidos. Quem sabe não fará desaparecer a dor. Mas sempre estará ali para nos colocar em Seus braços, nos enxugar as lágrimas e nos dar forças para viver mais um dia.

Ele diz: “Minha graça lhe é suficiente.”

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13 de julho - Quarta


GRAÇA PARA PERDOAR


Perdoem tão espontaneamente como o Senhor os perdoou. Colossenses 3:13, Phillips

No dia 1º de dezembro de 1997, Missy Jenkins, aluna do 2º ano do Ensino Médio na Escola Heath High, no Estado de Kentucky, reuniu-se com os colegas para uma oração de início das aulas. Antes de dizerem o “Amém” final, Michael Cornell puxou um revólver e disparou onze tiros contra o grupo. Uma bala atingiu a coluna de Missy. Paralisada da cintura para baixo, ela passaria o resto da vida numa cadeira de rodas.

Missy não tinha ideia do motivo pelo qual seu colega de classe a havia ferido. “Eu creio que odiá-lo é tempo e emoção perdidos” disse ela. “Odiá-lo não vai me fazer andar novamente. Além disso, não é o que Jesus faria.”

Não adiantava Missy ficar remoendo e repetindo mentalmente: “Seu infeliz! Se não fosse você, eu estaria em outro lugar. Teria completado meus estudos e teria uma família. Seria uma pessoa completa.”

Querer manter a pessoa que nos feriu como refém dizendo: “Enquanto eu estiver sangrando, não vou deixar que se esqueça do que fez”, não vai resolver o problema, nem ajudar no processo de cura. Nem tampouco revidar: “Se você me tirar da função, saio atirando para todo lado.”

Precisamos de grande dose da graça de Deus para fechar a ferida e ter um coração perdoador; para soltar, libertar, desamarrar nosso ofensor e nos desprender do ressentimento.

Em várias circunstâncias e em diferentes etapas da vida, fomos feridos física ou emocionalmente. Às vezes, por pessoas que estavam próximas de nós: pais de quem esperávamos proteção e apoio; amigos de quem esperávamos lealdade; filhos que se mostraram ingratos.

Escolher perdoar é, provavelmente, a coisa mais difícil de ser feita.

Há alguém em sua família a quem você precisa perdoar, ou, quem sabe, pedir perdão? Há algum amigo a quem você precise perdoar, ou pedir perdão?

Lewis Smedes, professor de ética e teologia, num artigo intitulado “Perdão: o poder de mudar o passado”, fez a seguinte comparação:
“Perdoar é tirar das costas uma mochila de vinte quilos depois de uma escalada de quinze quilômetros. Perdoar é se sentar numa cadeira de balanço depois de correr vinte quilômetros. Perdoar é libertar um prisioneiro, e descobrir que o prisioneiro é você. Perdoar é surfar na onda mais forte do amor.”

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14 de julho - Quinta


PRESENTES PARA OS VIVOS


Eu lhes asseguro que onde quer que o evangelho for anunciado, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória. Marcos 14:9

Na maioria das vezes, as pessoas procuravam Jesus por interesse pessoal. Pouca gente procurou Jesus para dizer-Lhe: “Eu Te amo, Mestre”, ou: “Muito obrigado.”

Maria, num repente de intuição, viu que aquele seria o momento para apresentar sua dádiva a Jesus. Em agradecimento pelo fato de Jesus ter ressuscitado seu irmão e ter transformado sua vida, procurou o momento mais adequado para demonstrar agradecimento. Rompeu o selo do vaso de alabastro e derramou o perfume sobre Jesus. O que estava acontecendo com essa mulher para demonstrar tal carinho?

É bom lembrar que a dádiva de Maria ensina uma importante lição: há um tempo para fazer coisas, e um tempo para dizer coisas. Muitas vezes, em algum momento, somos movidos por um sentimento de simpatia, carinho, cuidado e preocupação pelos outros. Vem a vontade de fazer coisas e dizer coisas: mandar um e-mail, telefonar, dar aquele presentinho, ir à despedida dele, ficar até o fim, dizer uma palavra de apreciação, mostrar o quanto nos sentimos agradecidos, mas simplesmente não fazemos nada. Deixamos para depois, para amanhã, e perdemos a oportunidade de levar alegria não somente ao coração de outra pessoa, mas também ao nosso coração.

É incrível, mas quantas pessoas levam em sua personalidade um vaso de alabastro fechado, escondido, reservado? Guardam para si mesmas seu carisma, seu carinho, seu amor e amizade, sem repartir com outros que necessitam de simpatia, conforto e apoio. E seguem pela vida sem quebrar o jarro, esperando uma ocasião especial.

A atitude de Maria demonstra que algumas coisas precisam ser feitas enquanto há oportunidade. Senão, a probabilidade é de que a pessoa, o tempo, a ocasião, o impulso nunca voltem ou se repitam. Precisamos fazer isso enquanto temos a pessoa perto de nós.
Maria, no momento exato, mostrou agradecimento a Jesus. Quando Ele entrou no corredor escuro de Seus últimos dias na Terra, lembrava-Se com muita alegria daquela atitude de carinho, e Seu coração foi fortalecido. A ilimitada graça de Deus demanda uma resposta de nossa parte.

“Por tudo que Tu és e por tudo que fizeste, muito obrigado, Senhor.”

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15 de julho - Sexta


PRECIOSA GRAÇA


Para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de Sua graça, demonstrada em Sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Efésios 2:7

Como jovem na Nova Inglaterra, John Newton memorizava grandes porções do catecismo anglicano. Quando tinha dez anos, sua mãe faleceu e na adolescência afastou-se de Deus. O pai, dono de uma frota de navios, o levava muitas vezes em suas viagens, mas não adiantaram suas tentativas de colocar o filho no bom caminho. Quando adolescente, numa noite em que John estava se divertindo no cais, foi atacado por um grupo de marinheiros. Quando voltou a si, descobriu que estava no navio de um traficante de escravos, a caminho da África.

Ao chegar ao território africano, o capitão do navio o entregou como escravo a um chefe tribal. John conseguiu fugir do cativeiro daquela tribo e se embrenhou na selva. Contraiu cegueira tropical e durante algum tempo vagueou pelo meio da mata totalmente nas trevas. Por acaso, o pai soube que o filho estava na África e enviou um navio para trazê-lo de volta à Inglaterra.

John se tornou herdeiro da frota de navios do pai. Como capitão, entrou de vez no tráfico de escravos africanos, levando-os do oeste da África ao sul dos Estados Unidos.

Aqueles que reuniram traços biográficos de John Newton falam de dois momentos importantes em sua experiência para aceitar a Cristo. O primeiro foi numa tempestade em alto-mar, da qual não esperava sair com vida. Ele marcou 10 de maio de 1748 como o dia de sua conversão. O outro momento importante foi quando, de volta à Inglaterra, o presentearam com o livro A Imitação de Cristo, de Thomas Kempis.

Aos 39 anos, tornou-se pastor ordenado da Igreja Anglicana, na pequena vila de Olney, perto de Cambridge, na Inglaterra. Nessa pequena cidade, está sua tumba com a seguinte inscrição: “John Newton, pastor, uma vez infiel e libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela rica misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, preservado, restaurado, perdoado e designado para pregar a fé que durante muito tempo tentou destruir.”

Uma noite, enquanto meditava em seu passado e como Deus o havia dirigido, em como estivera contra Deus, mas a graça o tinha alcançado, tomou uma folha de papel e começou a escrever:

“Oh, graça excelsa de Jesus! Perdido, me encontrou! / Estando cego, me fez ver; da morte me livrou!” (Hinário Adventista, nº 208).

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16 de julho - Sábado


IRMÃO SAULO


Então Ananias foi, entrou na casa, pôs as mãos sobre Saulo e disse: “Irmão Saulo.” Atos 9:17

Fernando Pessoa disse: “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”

Um momento inesquecível na vida de Paulo foi aquele em que ele recebeu a visita de Ananias, três dias depois de sua conversão. Ao receber a incumbência de conversar com Saulo, Ananias reagiu como qualquer um de nós reagiria. Tinha suas reservas. “É isso mesmo, Senhor, que Tu queres? Ele perseguiu o Teu povo e lançou homens e mulheres na prisão!”

Como seria sua aproximação e qual seria o tom de sua conversa com a pessoa responsável pela morte de muitos dos seus amigos, pessoas que haviam estado lado a lado com você na igreja, cantando hinos e participando do culto?

De sua parte, Paulo se perguntava: “Como vou ser recebido pela comunidade cristã? Será que vão me deixar em quarentena para ter certeza do que aconteceu comigo?”

Saulo estava orando, enquanto aguardava a visita de alguém dentre os cristãos. De repente, sem esperar, sentiu uma mão tocando-lhe o ombro. Em seguida, ouviu palavras que jamais ouvira antes: “Irmão Saulo.”

Como perseguidor, ele não merecia tais boas-vindas. Ele também não esperava ser abraçado pelas pessoas a quem perseguira. Portanto, ele nunca se esqueceu daquele gesto e daquelas palavras.

Ao tocar Paulo no ombro, Ananias estava dizendo: “Eu o aceito. Estou com você. Vai dar tudo certo. Não se preocupe.”

Henry Drummond escreveu certa vez: “Quantos pródigos são mantidos fora do reino pelo caráter frio, desagradável daqueles que professam estar dentro.”

O evangelho nos resgata do medo de ser rejeitados. Jesus foi mestre na arte da aceitação. Somos convidados a demonstrar essa aceitação no olhar, no tom de voz, no sorriso, no toque, no aperto de mão. Hoje, como extensão de Seu ministério, a igreja deve dar boas-vindas aos Saulos, Zaqueus, Madalenas e mendigos do caminho, pois Ananias seguiu o exemplo do Mestre.

Com essas duas palavras e com seu gesto de aceitação, Ananias estava plantando no coração de Paulo a semente da graça de Deus.

No fim de sua vida, Paulo escreveu: “Essa afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior’” (1Tm 1:15).

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17 de julho - Domingo


O TAMANHO DE SUA FÉ


Ele respondeu: “Porque a fé que vocês têm é pequena. Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá.” Mateus 17:20

De que tamanho era a fé do homem que disse para Jesus: “Eu tenho fé! Ajuda-me a ter mais fé ainda!” (Mc 9:24, NTLH)? Ou a do centurião de quem Jesus disse: “Não encontrei em Israel ninguém com tamanha fé” (Mt 8:10)? E da mulher cananeia: “Mulher, grande é a tua fé”? A dos discípulos, depois da tempestade, repreendidos por Jesus: “Homens de pequena fé!” (Mt 8:26)? É possível medir a fé dos heróis de Hebreus 11?

Há algum padrão de medida para a fé? Se não há padrão, por que Jesus disse que se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda, poderemos pedir e as coisas vão acontecer?

Quando Mateus fala de fé, não se refere à qualidade de alguém que está orando, mas de um relacionamento de confiança em alguém para quem estou orando.

Você tem mais confiança na sua oração ou em Deus?

Será que nossa fé tem que ser grande para Deus nos atender? Podemos medir nossa fé pelo número de orações atendidas? Se recebo resposta às minhas orações, isso significa que tenho fé? Se oro e alguma coisa miraculosa acontece, isso indica que tenho muita fé?

“Ah, pastor, mas você precisa conhecer a irmã Luísa. Ela, sim, é uma mulher de fé. Ela tem uma linha direta com Deus; aquele ‘número de celular’ de Deus que poucos conhecem. Os pedidos dela têm alta prioridade no Céu. Ela pede, Deus atende.” E por que os meus pedidos não são atendidos prontamente?

Melhor ser cuidadosos e não ensinar que, quando esperamos milagres e eles não acontecem, o motivo, o problema, é a falta de fé. Abraão Lincoln dizia: “Fé não é acreditar que Deus pode, mas que Deus quer.”

James W. Fowler, em seu clássico Estágios da Fé, menciona a constatação de que crer (credo) é um composto das palavras cor, cárdia – coração, cordial e de do – colocar, por. O primeiro sentido é confiar em, depositar confiança. Quer dizer, deve haver um objeto fora de mim mesmo, ou pessoa em que vou investir confiança. Quando dizemos “eu creio”, estamos afirmando: “Coloco meu coração em...”

O que é fé? “É a convicção segura de que alguma coisa que nós queremos vai acontecer. É a certeza de que o que nós esperamos está nos aguardando, ainda que o não possamos ver adiante de nós” (Hb 11:1, A Bíblia Viva).

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