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segunda-feira, 4 de julho de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 04 à 10 de Julho de 2011

Segunda - 04
Terça - 05
Quarta - 06
Quinta - 07
Sexta - 08
Sábado - 09
Domingo - 10

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4 de julho - Segunda


A VONTADE DE DEUS


Eu sei o que estou fazendo. Já tenho tudo planejado – planos para cuidar de você, não abandoná-lo. Planos para lhe dar o futuro pelo qual você espera. Jeremias 29:11, The Message

Gostaria de conhecer o autor do texto que vem a seguir. Com muita propriedade e grande dose de inspiração, ele conseguiu colocar em um pequeno espaço riqueza de conceitos digna de um pequeno quadro. O poema tem como titulo “A Vontade de Deus”:

A vontade de Deus nunca irá levá-lo
Aonde a graça de Deus não possa guardá-lo,
Aonde os braços de Deus não possam sustentá-lo,
Aonde as riquezas de Deus
Não possam suprir suas necessidades,
Aonde o poder de Deus não possa capacitá-lo.
A vontade de Deus nunca irá levá-lo
Aonde o Espírito de Deus
Não possa operar por seu intermédio,
Aonde a sabedoria de Deus não possa ensiná-lo,
Aonde o exército de Deus não possa protegê-lo,
Aonde as mãos de Deus não possam moldá-lo.
A vontade de Deus nunca irá levá-lo
Aonde o amor de Deus não possa envolvê-lo,
Aonde as misericórdias de Deus não possam animá-lo.
Aonde a paz de Deus não possa acalmar seus temores,
Aonde a autoridade de Deus não possa dominá-lo.
A vontade de Deus nunca irá levá-lo
Aonde o consolo de Deus
Não possa secar suas lágrimas,
Aonde a Palavra de Deus não possa alimentá-lo,
Aonde os milagres de Deus
Não possam ser operados em você,
Aonde a onipresença de Deus não possa encontrá-lo.

Há sempre um longo caminho a percorrer quando falamos sobre a vontade de Deus para nossa vida. Gostaríamos de ter um ponto de chegada, mesmo que não vejamos claramente o fim da jornada. Nem sempre é assim. Mas podemos ter certeza de que Deus tem os melhores planos para nossa vida.

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5 de julho - Terça


ENCONTRANDO VIDA NA CRUZ


Voltem-se para Mim e sejam salvos, todos vocês, confins da Terra. Isaías 45:22

Numa das viagens em que realizamos o projeto Prisma, na ilha de Breves, PA, fiquei hospedado em uma das casas de beira de rio, com telhado e madeiramento à vista. Estava na rede antes de dormir, quando vi na cumeeira da casa uma serpente se mexendo. Grande. Fui avisar os donos da casa, mas eles responderam: “Não precisa ter medo. É que aqui na ilha, como não existem gatos, a jiboia é que cuida dos ratos. Mesmo assim, seria bom armar a rede noutro lugar, porque aí, nesse ponto onde o Senhor está, ela já caiu em cima de outro.”

Durante sua caminhada no deserto, os israelitas tinham sido miraculosamente protegidos contra a invasão de serpentes venenosas. Depois, por causa de murmuração, ficaram desprotegidos e um bando dessas serpentes invadiu o acampamento. Era só abrir o cobertor, levantar o colchão, ou abrir a despensa da cozinha e deparar-se com uma serpente. A picada era seguida por inflamação dolorida e morte súbita.

A ordem de Deus a Moisés foi: “Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá” (Nm 21:8). Imagine um israelita que descobre que seu filho foi picado por uma serpente. “Querida, traga o canivete.” Ele faz o corte e procura sugar o sangue. “Traga o antídoto.” Logo depois, porém, ele percebe que o filho está morto. Ele fez o que era lógico, mas não o que Deus havia dito para fazer.

Você não deve começar descobrindo quais são seus erros ou seus pecados. Não precisa pegar o canivete e nem mexer na ferida. Você tem que sair de sua tenda e olhar de frente para a serpente de bronze. Somente assim é que será curado. Moisés não perdeu tempo. Foi ao melhor artífice de metal e produziu uma figura igual à da serpente. O que seria necessário fazer antes de olhar para aquela haste com uma serpente? Crer que a cura iria acontecer.

O remédio não era nada convencional, mas era o que Deus determinara. O que era aceitável a Deus era a fé das pessoas em Sua providência. O israelita que olhasse não iria dizer: “Olha só como eu me saí dessa!”, mas diria: “Obrigado, Senhor, por me salvar.”

Não devemos minimizar a importância do olhar da fé, pois foi pela fé que aqueles que foram mordidos olharam para a serpente de bronze e viveram. O mais miserável dos pecadores pode olhar para Jesus e viver.

“Deus tornou pecado por nós Aquele que não tinha pecado, para que nEle nos tornássemos justiça de Deus” (2Co 5:21).

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6 de julho - Quarta


DIMINUINDO A VELOCIDADE


Na quietude e na confiança está o seu vigor, mas vocês não quiseram. Isaías 30:15

Publicações especializadas na área do estresse trazem a notícia de que os holandeses estão inventando um aparelho eletrônico, uma espécie de bracelete, que muda de cor passando do amarelo para o vermelho quando a tensão sobe a níveis não recomendados. O aparelho manda um aviso: “Tire um tempo”, ou “Deixe esfriar”, ou ainda “Reconsidere o que ia fazer”. A expectativa é que traga benefício aos consumidores e fabricantes.

Enfrentamos o estresse todos os dias, desde o momento em que nos sentamos para tomar o desjejum, quando tomamos o ônibus e quando entramos no carro na expectativa de enfrentar trânsito carregado para ir à escola ou ao trabalho. Quando fazemos aquela pergunta rotineira: “Como vai?” A resposta é: “Correndo como sempre!”

Chegamos até mesmo a colocar o estresse dentro de várias categorias: estresse escolar, político, financeiro, pastoral, familiar, esportivo, etc. Sem querer, o médico também faz aumentar esse nível de estresse, ao dizer que nossa asma, pressão alta, úlcera e mais uma quantidade de doenças podem estar relacionadas ao estresse. Quanta gente consegue tirar seus momentos de lazer sem ficar com senso de culpa, e outros que se orgulham de não tirar férias?

E os remédios? São inúmeros. Alguns cientificamente comprovados, e outros repetitivos: diminua o ritmo, faça mais exercícios, chore mais, equilibre sua dieta, fique fora das situações que causam estresse, você não é insubstituível, etc.

Milhares de anos atrás, o Criador do ser humano, prevendo essa corrida doida, mandou um recado por meio do profeta: “Na quietude e na confiança está o seu vigor” (Is 30:15). Ou, como diz outra tradução: “Na tranquilidade, na completa dependência de Mim, está a sua força.”

Quando nos sentimos desorientados e rabiscamos numa folha de papel, tentando procurar soluções, nos esquecemos de pedir calma e do recado de Deus segundo o qual a tranquilidade e a confiança fazem bem. Precisamos receber paz e iluminação dAquele que pode e sabe o que é melhor para nós.

Alguém fez a seguinte oração: “Senhor, se a tensão pode criar alguma coisa boa na corda do violão, então não é demais pedir que Tu possas usar minha vida para criar alguma coisa boa.”

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7 de julho - Quinta


INTERCEDENDO COMO JESUS


Pois Ele levou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu. Isaías 53:12

Moisés foi um intercessor por excelência. Muitas vezes, rogou em favor dos israelitas. Uma vez, dentro de sua estratégia militar contra os amalequitas, enquanto Josué liderava o exército no vale, Moisés subiu uma montanha juntamente com Arão e Hur. Enquanto uma batalha física era travada no vale nas mãos de Josué, outra batalha espiritual tinha lugar na montanha, com Moisés levantando as mãos sobre o conflito, ajudado por Arão e Hur até o fim do dia.

Jó também dizia: “Assim como alguém defende o seu amigo, eu preciso de quem defenda o meu direito diante de Deus” (Jó 16:21, NTLH). Paulo orou pelos irmãos da cidade de Éfeso: “Não deixo de dar graças por vocês mencionando-os em minhas orações” (Ef 1:16). Quando Pedro estava sendo severamente tentado por Satanás, Jesus saiu em sua defesa e disse: “Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos” (Lc 22:32).

Suponha que você estivesse enfrentando uma crise. Como você se sentiria se, justamente nesse momento, Jesus o chamasse pelo seu nome e dissesse “Eu orei por você”?

Jesus ora por causas específicas em nossa vida, como fez no caso de Pedro. As orações dEle são cheias de sabedoria e poder, adequadas às necessidades de cada um, como foi no caso de Pedro.

Nenhuma oração intercessória, no entanto, pode se comparar à oração de Jesus em João 17. Esta é a oração mais extensa de Jesus. Nos versos 6 a 19, Ele orou pelos discípulos e, finalmente, nos versos 20 a 26, orou por todos os crentes.

Nos sentimos fortalecidos e encorajados quando alguém nos toca o ombro e diz: “Estou orando por você.”

Às vezes, queremos passar a imagem de que estamos por cima de qualquer situação, de que somos super-homens e supermulheres. Que podemos superar qualquer crise por nós mesmos. Por que não falar com um amigo, e dizer: “Estou precisando que ore por mim nesta próxima semana”?

A família, os amigos, os vizinhos, a igreja podem ser apenas o círculo inicial dessa oração intercessória.

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8 de julho - Sexta


CONFESSANDO DIANTE DO SENHOR


Então reconheci diante de Ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao Senhor e Tu perdoaste a culpa do meu pecado. Salmo 32:5

Por que relutamos em confessar nossos pecados a Deus se Ele já sabe tudo a nosso respeito? Por que, sabendo que erramos, passamos dias até confessar os pecados? Será que é para mostrar a Deus que a confissão está sendo realmente sincera e que estamos verdadeiramente arrependidos?

A palavra confessar traz em seu âmago a ideia de “admitir e reconhecer o pecado; concordar; reconhecer a falta a fim de ganhar um favor”. Se trouxermos para o âmbito espiritual, confessar é, também, concordar com aquilo que Deus diz ser pecado.

É difícil confessar apropriadamente. Procuramos quase sempre espremer, encolher, reduzir ao máximo possível nosso erro, como às vezes fazemos com pão francês quentinho.

A confissão é um reconhecimento de nossa pequenez, de nossa fragilidade. Tanto para pedir perdão quanto para confessar, precisamos dobrar nosso eu, nosso orgulho, nossa suficiência própria e nossa imagem de super-homem e supermulher.

Na confissão, nosso tom de voz não é explicativo, nem justificativo daquilo que fizemos, mas um tom de mágoa e enternecimento. Não é apenas dizer para Deus: “Senhor, sinto muito pelo erro que cometi”, mas dizer para Ele: “Senhor, pequei contra Ti.”

Não tente compensar o pecado não confessado dando uma de “bom menino”, correndo para ser mais prestativo ou chegando mais cedo em casa. Estaríamos fazendo o que é certo pelas razões erradas.

Um dos melhores exemplos de confissão que encontramos na Bíblia é o do filho pródigo. Ele chegou até mesmo a ensaiar o que devia falar. Tomou a atitude correta. Disse: “Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o Céu e contra ti” (Lc 15:18). A confissão dele foi específica.

“Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados” (Sl 32:1).

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9 de julho - Sábado


LIBERDADE EM CRISTO


Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. João 8:36

Estávamos no Congresso de Jovens da Divisão Euro-Africana, em Budapeste. A participação nos congressos é uma oportunidade de encontro e reencontro de jovens e amigos. Para essas ocasiões, os líderes têm sua agenda, os jovens têm sua agenda e Deus tem a dEle. Creio que Deus usa esses eventos para conseguir decisões de jovens que, de outra maneira, não iriam se decidir.

Lembro-me de dois momentos naquele congresso. O primeiro na cerimônia de abertura, quando os jovens da Hungria entraram com a antiga bandeira de seu país, com um furo no meio. É que no centro da bandeira havia estado o símbolo da dominação comunista, e eles agora se sentiam livres.
O outro momento foi quando a delegação africana apresentou seu programa. A música de fundo era “Born Free” (Nascido Livre), cantada por Frank Sinatra. Durante o programa, imagens de liberdade destacavam o que aqueles jovens apresentavam: algemas abertas, correntes quebradas, sol nascendo, pássaro voando.

Jesus, em Seu primeiro discurso, disse a respeito de Si mesmo: “Ele Me enviou para proclamar liberdade aos presos e [...] para libertar os oprimidos” (Lc 4:18).

O apóstolo João fala da transformação que acontece na vida da pessoa que se encontra com Cristo. Deus diz: “Você está livre para servir-Me o resto da vida”. “Aos que O receberam, [...] deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1:12).

Esqueça sua mentalidade de escravo e veja-se como filho. O escravo é aceito pelo que faz; o filho é aceito pelo que é. O escravo é aceito por sua capacidade de trabalho; o filho por seu vínculo afetivo. O escravo se sente vigiado; o filho se sente livre. O relacionamento do escravo é a distância; o relacionamento do filho é na proximidade. O escravo recebe salário; o filho recebe herança. O filho obedece por amor; o escravo, por compulsão.

“Cada história cristã é uma história de libertação. Cada uma diz como uma pessoa se libertou dos confinamentos e ideias pequenas, das correntes do que outros pensam, das grades emocionais da culpa e da mágoa [...]. Somos livres para mudar” (Tim Hansel, Holy Sweat, p. 64).

“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão” (Gl 5:1).

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10 de julho - Domingo


NÃO DEIXE O FERMENTO DE FORA


E contou-lhes ainda outra parábola: “O reino dos Céus é como o fermento.” Mateus 13:33

Pizzas, pães, bolos e panetones devem seu crescimento e boa aceitação ao fermento. Deixe-o fora da massa e todos eles perderão sua atratividade. Jesus usou muitas vezes em Suas parábolas metáforas que o povo conhecia: a rede de pescar, o campo do joio e do trigo, o grão de mostarda, etc., para ensinar verdades espirituais. Essas metáforas eram como uma centelha na imaginação dos ouvintes, despertando o interesse de todos para o que seria apresentado em seguida.

Uma de Suas menores parábolas é a do fermento. Apenas um verso. Nela, Ele queria que tivéssemos em vista o caráter dinâmico do fermento.

Um pouquinho de fermento foi jogado na massa e toda ela foi levedada. Se pudéssemos reproduzir esse processo de fermentação eletronicamente, veríamos um rápido avanço em cadeia, espalhando-se até que todos os cantos e recantos da massa fossem atingidos. Nada é capaz de deter seu avanço. Ellen White diz que essa parábola “ilustra o poder vivificante e assimilador da graça de Deus” (Parábolas de Jesus, p. 96).

O fermento era uma imagem vívida, própria para ensinar como a graça de Deus trabalha no homem. Consiste de uma transformação interior, atuando de dentro para fora. Não depende de esforço humano e atua de maneira silenciosa. É imperceptível aos olhos humanos; não chama atenção para si. Não dá para medir nem calcular matematicamente, mas nem por isso fica no campo do indeterminado. Outros perceberão mudanças na vida daqueles que receberam a graça de Deus e foram transformados pelo Seu poder.

O livro Parábolas de Jesus, nas páginas 101 e 102, mostra o que a atuação da graça de Deus fará em nossa vida. Ela “dulcificará a índole”; “aumenta a capacidade de sentir, de amar”; “não produzirá espírito de rivalidade, amor de ambição, desejo de primazia”; torna seu possuidor “bondoso e ponderado, humilde no conceito próprio”, “cheio de esperança”; a graça irá “reger o temperamento e a voz”; conferirá “polidez”, “palavras bondosas e encorajadoras”, “afabilidade, cortesia, clemência e longanimidade”; além disso, graças à presença da graça, o semblante se transforma e a presença de Cristo no coração transparece no exterior. Uau! Que lista!

Que tal adicionar uma colherinha desse fermento em nossa vida?

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