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terça-feira, 28 de junho de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 27 à 30 de Junho de 2011

Segunda - 27
Terça - 28
Quarta - 29
Quinta - 30

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27 de junho - Segunda


A HISTÓRIA DE MARGARETE


Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Mateus 18:10

Em uma palestra sobre autoimagem para estudantes do Ensino Médio no Unasp, campus São Paulo, Nancy Van Pelt nos contou a história a seguir:

Desde o primeiro dia de aula, Margarete e sua professora, senhorita Garner, não se davam bem. Num incidente, quando tinha nove anos, Margarete entrou correndo na classe, atrasada mais uma vez. A senhorita Garner ficou furiosa. “Margarete, estávamos esperando você. Venha aqui na frente agora mesmo!”

Ela pediu que Margarete ficasse de frente para a classe, e aí começou o pesadelo da menina. A senhorita Garner berrou: “Crianças! Margarete não tem sido boa aluna. Tentei ajudar, mas parece que ela não quer aprender. Vamos lhe dar uma lição. Quero que cada um de vocês venha à frente, pegue um pedaço de giz e escreva no quadro aquilo em que Margarete precisa melhorar. Quem sabe isso vai fazer com que ela melhore.”

Foi um ato cruel. Como professora, ela sabia o poder que têm os apelidos. Ali ficou Margarete, petrificada diante da senhorita Garner. Os alunos em fila silenciosa começaram a escrever: “Margarete não arruma o cabelo”, “Não é inteligente”, “É gorda”, “Usa óculos ‘fundo de garrafa’”, “É egoísta”... E, assim, os 25 alunos terminaram de rabiscar alguma coisa.

Foi o dia mais longo da vida de Margarete. Aquela dor nunca a deixou. Ainda sob a sombra daquelas sentenças, 40 anos mais tarde ela foi tratada de seu trauma com uma psicóloga. Dois anos com sessões semanais e agora ela estava na última sessão. “Bem, Margarete, creio que hoje é o dia da formatura. Eu sei que vai ser muito difícil, mas vou lhe pedir que você faça uma coisa. Volte em sua mente à sala de aula, naquele dia. Procure se lembrar do que cada um dos 25 alunos escreveu e de como você se sentiu.”

Margarete ainda se lembrava de cada detalhe. Finalmente, terminou, e ela não parava de chorar.

“Margarete, Margarete... você deixou Alguém de fora. Ele está Se levantando e recebe o giz da senhorita Garner. Agora Ele está indo para o quadro e apaga o que cada aluno escreveu. Desapareceram, Margarete, desapareceram. Você O reconhece? É Jesus! Olhe, Ele está escrevendo alguma coisa no quadro: ‘Margarete é amável... bondosa... gentil...forte... tem muita coragem.”

Margarete começou a chorar. Logo suas lágrimas deram lugar a sorrisos e risos. Já não se sentia mais condenada nem rejeitada.

“Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da Sua serva” (Lc 1:46-48).

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28 de junho - Terça


ALEGRIA COMPLETA


Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Filipenses 4:4

Alegria não é a habilidade de contar piadas ou fazer todo mundo rir. Também não é apenas uma reação do que acontece conosco quando tudo vai bem, temos sucesso ou quando estamos diante da perspectiva de ter o que desejamos.

A alegria que vem de Deus toma muitas formas. Pode ser um sentimento de paz, na certeza de que tudo está nas mãos dEle; ou se manifesta quando um amigo diz: “Me lembrei de você e liguei.”

Será que nos esquecemos das referências bíblicas que falam de alegria e regozijo? As figuras de linguagem que Jesus usou para falar do reino ou de Seus milagres eram uma demonstração daquilo que Ele disse: “Para que a [...] alegria de vocês seja completa” (Jo 15:11). Ele falou do Céu como se fosse um banquete ou uma festa (Lc 14:15); o pastor se alegrou com a ovelha que foi achada (Lc 15:5); a multidão se alegrou quando foi curada a mulher que estava enferma havia 18 anos (Lc 13:13); as crianças se alegraram quando Jesus Se deteve para abençoá-las; o leproso que voltou para agradecer (Lc 17:15); e os discípulos, que, depois da ressurreição, estavam alegres.

Certa vez, um pequeno grupo de estudos da Bíblia chegou justamente ao texto de Gálatas 5, sobre os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, etc., todos relacionados com a experiência pessoal. À medida que discutiam, descobriram que estavam experimentando amor e paz. Muitos admitiam a necessidade de ser mais pacientes (se eu estivesse presente teria reconhecido isso). O grupo também admitiu que tinha fé e era bondoso. Reconheceu sua necessidade de mansidão e domínio próprio. Mas um item que todos concordaram de que precisavam muito, mas muito mesmo, foi alegria.

“O amor difundido por Cristo por todo o ser é um poder vitalizante. [...] Implanta no coração uma alegria que coisa alguma terrestre pode destruir – a alegria no Espírito Santo – alegria que comunica saúde e vida” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 115).

Podemos repetir com o salmista: “Então a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de cantos de alegria (Sl 126:2).

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29 de junho - Quarta


PARA TAL TEMPO COMO ESTE


Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha? Ester 4:14

Esta é uma história repleta de intrigas, complôs, heróis, vilões, inveja e suspense, com uma trama capaz de fazer inveja a Spielberg. E como ocorre em quase toda história, um final feliz.

O fio central da trama: o rei, sem saber, decretou a morte de sua própria esposa e de seu clã formado pelo povo judeu. Uma mulher, inicialmente mera figurante, foi colocada por Deus no lugar e no momento certo no papel central e exerceu uma liderança capaz de mudar o curso da história do próprio povo. Ester se tornou rainha do reino mais poderoso da Terra e desfrutava de todos os privilégios que a posição proporciona.

Mardoqueu, seu primo e mentor, contou para ela o que havia sido tramado. Ele confiava em alguém que nem é mencionado no livro de Ester: Deus.

Em sua conversa com Ester, ele declarou: “Eu creio que você foi colocada nesta posição não apenas para se tornar esposa do rei. Foi muito mais do que ganhar um concurso de beleza e se tornar rainha. Ester, não perca de vista a missão, o foco, a razão pela qual você está aqui. Não se exima! Não ‘tire o corpo fora’! Não ‘fuja da raia’! Você faz parte de um plano que Deus tem para Seu povo.”

Não houve indecisão da parte dela. Não argumentou: “Talvez este não seja o melhor momento. Será que não estamos sendo precipitados? Não é melhor esperar? Por que não procuramos um caminho menos perigoso e arriscado?”

Sabendo de todas as dificuldades que estavam no caminho, Ester pediu que orassem por ela e aceitou o desafio: “Eu vou, mesmo que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei.” Ela mesma jejuou e orou, e o rei, num dia em que estava de boa vontade, disse: “Você pode pedir até metade do reino que eu lhe darei.”

O encadeamento dos fatos e os momentos providenciais de Deus não terminaram ali. O Senhor ainda está no controle de tudo. Ainda hoje Ele coloca pessoas no tempo e no lugar certos para cumprir Seus propósitos.

Alguma vez você já se perguntou por que está no colégio em que está, morando onde mora e ocupando a função que ocupa? Quem sabe Deus tenha colocado você na sua posição, na sua casa, no seu trabalho, no seu colégio, na sua comunidade neste tempo com um propósito.

Ele também tem um plano e uma missão definidos para nós, no lugar e no tempo em que estamos. Não vamos subestimar a forma e o momento em que Deus pode nos usar. Se Ele esteve com Ester, também estará conosco.

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30 de junho - Quinta


MUDANDO A CRISE EM VITÓRIA


Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para Ti. 2 Crônicas 20:12

Como seres humanos, cremos muitas vezes no pior. No poema Torneira seca, o poeta José Paulo Paes escreve: “A torneira seca (mas o pior: a falta de sede) / A luz apagada (mas o pior: o gosto do escuro) / A porta fechada (mas o pior: a chave por dentro).”

Era uma situação de emergência nacional. Três nações se encaminhavam para atacar Israel. Um senso de pequenez e incapacidade tomou conta do rei e dos líderes da nação. Seus recursos eram insuficientes. Humanamente, não conseguiriam enfrentar os inimigos. O último recurso era orar. E a oração transformou a crise; o desespero em conquista.

Sem dúvida, o rei Josafá esperava que Deus indicasse em detalhes todas as estratégias para a guerra: “Faça uma reunião com o alto comando. Convoque de volta os reservistas. Faça a checagem das armas. Disponha o exército em alas e pelotões.” Entretanto, Deus pediu que na vanguarda do exército fosse um coral.

O profeta trouxe para o rei a mensagem de Deus: “Não tenham medo nem fiquem desanimados por causa desse exército enorme. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus” (v. 15).

A palavra jihad, que depois do atentado de 11 de setembro foi traduzida no mundo ocidental como “guerra santa”, passou a ocupar o noticiário desde então. Do ponto de vista bíblico, “guerra santa” é o conflito em que Deus luta por Seu povo. E a vitória não depende de armas, mas da obediência a Deus.

Gostaríamos que as promessas de Deus estivessem sob os ditames de nossos sonhos e expectativas e que, ao darmos o comando certo, saíssem do arsenal do Céu mísseis para varrer do caminho tudo aquilo que estivesse impedindo nossos planos, ou da organização que dirigimos, de serem realizados.

Essa imagem de um coral como “pelotão de elite” era incomum e no mínimo engraçada, porque o campo de batalha não é lugar de louvor. O mais surpreendente é que esse pessoal não parecia um exército indo para a batalha, mas voltando de uma. O que eles cantavam? “Deem graças ao Senhor, pois o Seu amor dura para sempre” (2Cr 20:21).

“Em qualquer emergência devemos sentir que a batalha é [de Deus]. Seus recursos são ilimitados, e as aparentes impossibilidades farão que a vitória seja ainda maior” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 202).

Em momentos de crise pessoal e institucional, o Deus que interveio em favor de Seu povo no passado também intervirá hoje.

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