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domingo, 19 de junho de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 20 à 26 de Julho de 2011

Segunda - 20
Terça - 21
Quarta - 22
Quinta - 23
Sexta - 24
Sábado - 25
Domingo - 26

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20 de junho - Segunda


JUSTIFICADOS PELA GRAÇA


Sendo justificados gratuitamente por Sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:24

Um soldado judeu por nome de Alfred Dreyfus, que demonstrou marcante habilidade em seu trabalho, foi indicado em 1891 como oficial do staff do exército francês. Três anos mais tarde ele foi preso, acusado de vender informações para a Alemanha. Seu julgamento trouxe como resultado sua expulsão do exército, degradação pública e prisão na colônia penal francesa na Ilha do Diabo.

Devido a pressões populares, exigência pública, Dreyfus foi novamente levado a julgamento em 1899, mas de novo declarado culpado.

Em vista da insatisfação popular pelo resultado do julgamento, o presidente da França perdoou Dreyfus. Mas seus amigos não estavam satisfeitos com o mero perdão e, em 1906, num terceiro julgamento, Dreyfus foi completamente inocentado. Foi dado a ele o maior escalão de major na hierarquia militar e ele foi inscrito na Legião de Honra.

Quando Alfred Dreyfus foi perdoado depois do segundo julgamento, a pena do crime do qual ele fora acusado foi perdoada. Ele foi tirado da Colônia Penal da Ilha do Diabo. Voltou para sua família e seus amigos, mas o estigma de ter sido traidor, ainda caía sobre ele. Mas quando, através do terceiro julgamento, ele foi inocentado, promovido ao posto de major e inscrito na Legião de Honra, Dreyfus foi justificado diante de todo o mundo. Ele tinha a reputação de perfeita justiça e se lhe deu o reconhecimento que vem somente àqueles que têm servido e trazido honra ao seu país.

É exatamente isso o que acontece quando Deus justifica aquele que crê em Jesus. Justificação é o termo jurídico significando que Deus declara justo todos aqueles que creem em Jesus, ou enuncia um veredito favorável em favor do culpado.

“Se vocês se entregarem a Ele e O aceitarem como seu Salvador, serão então, por pecaminosa que tenha sido sua vida, considerados justos por Sua causa. O caráter de Cristo substituirá seu caráter, e vocês serão aceitos diante de Deus exatamente como se não houvessem pecado” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 62).

Precisamos escutar não meramente a voz que diga: “você pode ir, está livre do seu castigo”, mas “você pode vir; será bem-vindo em Meu amor” (H. C. G. Moule).

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21 de junho - Terça


HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS


Então Davi disse a Natã: “Pequei contra o Senhor!” E Natã respondeu: “O Senhor perdoou o seu pecado.” 2 Samuel 12:13

Caçador, guerreiro, general, rei e poeta. Músico, assassino, adúltero. Irmão, esposo e pai. Líder, herói e mito nacional. Nenhum outro personagem da Bíblia tem sua história tão aberta quanto Davi. Não há problema nenhum em dizer que jovens que foram fiéis como José, Daniel, Ester, Josué e os três hebreus foram pessoas segundo o coração de Deus. Mas temos que respeitar as escolhas de Deus, e Ele diz que encontrou alguém “segundo o Seu coração” (1Sm 13:14).

O caso de adultério de Davi e Bate-Seba ganhou as manchetes. Suas tentativas de mascarar o mal feito não deram certo. Plano A: Davi chamou Urias para que dormisse em casa. Falhou. Plano B: embebedou Urias. Falhou. Até que, num ato extremo, o rei escreveu um memorando para o comandante Joabe: “Comandante, coloque Urias na vanguarda do exército, onde a batalha é mais feroz, para que ele seja ferido e morra.”

O que deve ter pensado Joabe quando recebeu o bilhete? “Esta é a letra de Davi. Eu a conheço. Mas, será possível que a mão que compôs bonitos salmos é a mesma que escreveu este bilhete enviando uma sentença de morte?”

Cobiça, adultério, mentira, assassinato. A consciência de Davi não o deixou em paz. Deus, que viu e vê tudo, foi em socorro do filho. Mandou que o profeta Natã lhe fizesse uma visita. Para não ferir a sensibilidade do rei, Natã disse que gostaria de discutir um assunto de caráter civil e ouvir a opinião do monarca. Você conhece a história contada e a reação de Davi: “Pequei contra o Senhor.” E de como Natã respondeu imediatamente: “O Senhor perdoou o seu pecado.” Sem peregrinações, jejuns nem penitências.

Não foi preciso aguardar uma cerimônia especial para só então receber o perdão. A certeza do perdão foi imediata.

Mais de um ano depois do crime praticado por Davi, para mostrar Seu amor, Deus enviou o profeta indicando que o rei deveria acrescentar ao nome de seu filho Salomão, nascido após a união com Bate-Seba, o nome “Jedidias” (v. 25), que quer dizer “amado pelo Senhor”.

Hoje também Deus está dizendo: “Vá ao encontro desse rapaz, dessa moça, desse Meu filho que deixou os Meus caminhos, e diga-lhe que volte para Mim. E que acrescente ao seu nome Jedidias, que quer dizer ‘amado pelo Senhor’.”

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22 de junho - Quarta


COMEÇAR E TERMINAR


Pois eu estou certo de que Deus, que começou esse bom trabalho na vida de vocês, vai continuá-lo até que ele esteja completo no dia de Cristo Jesus. Filipenses 1:6, NTLH

Existem composições e obras de arte inacabadas. O primeiro exemplo que me vem à mente é a Sinfonia Inacabada de Schubert. Até hoje todos lamentam que Leonardo da Vinci não tenha terminado o quadro “A Adoração dos Magos”. Michelangelo deixou várias esculturas e pinturas por terminar. E pelo mundo afora existem edifícios e projetos que permanecem inacabados, ou porque são caros ou porque são complicados e vão tomar mais tempo do que se imaginava inicialmente.

E em nossa casa, há coisas esperando ser terminadas? A leitura de um livro, o conserto de um móvel, a coleção que precisa ser completada, etc. O frustrante é nos deparar quase todo dia com essas e outras coisas e perceber que precisam ser completadas.

Deus tem um trabalho a realizar em cada ser humano. Ao contrário de outros projetistas e artistas, tudo o que começa, Ele termina. Não Se impressiona nem Se desanima com a dificuldade ou com o custo daquilo que quer fazer. Ele não começa um trabalho e o larga no meio do caminho, dizendo: “Não vale a pena. Não compensa. Vou pegar outra coisa que seja mais fácil e que Eu termine em pouco tempo.” Na oficina de Deus, todos somos peças em diferentes estágios de andamento. Alguns começando, outros na metade, outros no processo final.

O próprio apóstolo João, com quem Jesus começou um trabalho de moldagem, disse: “Agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele” (1Jo 3:2).

Cada dia Deus dá uma cinzelada na escultura ou faz uma aplicação na pintura. Pode ser que alguns deem mais trabalho do que outros.

A reação de Jesus diante de tudo o que tinha que realizar foi: “Recebi uma tarefa para fazer. Ela é importante. Tenho um tempo determinado para realizá-la. Vou até o fim.” Com determinação e com a intenção de concluir a obra, Jesus Se aproximava de cada trabalho que tinha que realizar.

Paulo é um grande exemplo para nós. No fim da vida, pôde dizer: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4:7).

“Renova-me, Senhor Jesus, já não quero ser igual; / Renova-me, Senhor Jesus, põe em mim Teu coração. / Porque tudo o que há dentro de mim, / Necessita ser mudado, Senhor. / Porque tudo o que há dentro do meu coração, / Necessita mais de Ti.”

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23 de junho - Quinta


A REVELAÇÃO DA VONTADE DE DEUS


O caminho do homem justo fica cada vez mais claro à medida que ele avança, como quando o sol aparece e o dia vai ficando mais claro. Provérbios 4:18, A Bíblia Viva

A revelação da vontade de Deus é progressiva. É uma jornada. Um processo. Ele não vai mostrar a chegada, o ponto final. Nem mesmo um mapa, um GPS, mostrando cada etapa. Ele apenas vai lhe dar luz suficiente para o passo seguinte. E, à medida que você caminha, mesmo que não tenha a menor ideia de onde vai terminar, o plano irá se configurando à sua frente, pouco a pouco.

Ele quer que exercitemos nossa fé. Sua presença será constante conosco. Se permitirmos, Ele irá conosco. Assim, não vamos pedir que Deus fale, dizendo exatamente o que devemos fazer, mas em fé vamos pedir sabedoria, na certeza de que Ele nos responderá.

Everett Howard foi missionário nas ilhas do Cabo Verde. Quando jovem, ele lutou para saber a vontade de Deus para sua vida. Foi à pequena igreja da qual seu pai era pastor e trancou as portas para que ninguém pudesse vê-lo. Sentia-se envergonhado de que alguém o visse orando.

Ajoelhou-se, tomou uma folha de papel, uma caneta e disse: “Isso vai ser para a vida toda.” Anotou tudo naquela folha. Encheu-a de promessas, de que queria ser missionário, cantar no coral, ler a Bíblia, enfim, fazer tudo o que Deus desejasse que ele fizesse. E assinou seu nome.

Deixou a lista no altar e esperou uma resposta de Deus: quem sabe alguma resposta na forma de trovões, ou algo parecido com a experiência de Saulo no caminho de Damasco. Mas nada aconteceu. Pensou que talvez tivesse se esquecido de alguma coisa. Pegou de novo a lista. Orou. Esperou.

Naquele momento, alguma coisa, como se fosse a voz de Deus, lhe disse: “Filho, você está cometendo um erro. Não desejo esse tipo de consagração. Rasgue o papel que você escreveu.” E ele o fez. Então, a voz de Deus falou de novo: “Filho, quero que você tome uma folha de papel em branco, assine seu nome na última linha e deixe que Eu a preencha.”

Diz ele: “Era apenas um segredo entre mim e Deus quando assinei o papel. E Deus o vem preenchendo nos últimos 36 anos.”

Se estivermos desejosos de realmente fazer a vontade de Deus, no Seu devido tempo, Ele vai revelá-la. A cada passo, em cada situação, em cada oportunidade e desafio, Ele estará ali para nos orientar.

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24 de junho - Sexta


O “AINDA NÃO” DE DEUS


Ele me disse: “Minha graça é suficiente para você, pois o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” 2 Coríntios 12:9

Entrei uma vez na Central de Operações da Telefônica, em São Paulo. Avistei corredores compridos, com estantes metálicas e luzinhas piscando de todos os lados. Pensei: Como deve ser o “computador de Deus” para atender ao número incalculável de orações por segundo ou por nanossegundo. Como Ele pode responder orações conflitantes? Será que Ele atende ao que for mais insistente? Será que Ele Se comporta conosco como o entrevistado que responde ao repórter que grita mais alto? Porém, mesmo que a oração continue sendo um dos bonitos mistérios da vida, ela nunca deverá ser deixada de lado apenas pelo fato de não a entendermos.

Muitos de nós já nos sentamos na sala de espera de Deus, aguardando atendimento urgente e prioritário, mas o que recebemos de volta foi um silêncio incômodo e prolongado. Oramos, esperamos, perguntamos se a oração estava errada, mas o silêncio persistiu. Revolvemos o coração para escutar apenas o eco de nossas palavras.

Muitos pensam que Deus tem a obrigação de fazê-los navegar num mar de rosas, ou pelo menos dar explicações pelas dificuldades que enfrentam. No entanto, devemos enfrentar esse silêncio com paciência e confiança. Enquanto Ele não responde, devemos crer assim mesmo. Deus pode dizer: “Ainda não, mas estou aqui e tudo terminará bem. Confie em Mim.”

“Se não recebemos exatamente as coisas que pedimos e ao tempo desejado, devemos, não obstante, crer que o Senhor nos ouve, e que atenderá às nossas orações [...] dando-nos aquilo que é para o nosso maior bem – aquilo que nós mesmos desejaríamos se, com vista divinamente iluminada, pudéssemos ver todas as coisas como são na realidade” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 96).

Em seu livro O Problema do Sofrimento, C. S. Lewis, depois de sua conversão ao cristianismo, escreveu sobre a prolongada enfermidade da esposa que veio a falecer: “Quando você está feliz e não necessita dEle, será recebido de braços abertos. Mas vá para Ele quando estiver necessitado [...] e o que encontrará? Uma porta batida na sua cara, e o barulho de uma fechadura trancada duas vezes [...]”.

Se o autor concluísse dessa forma, seria apenas um desabafo, mas Ele continua dizendo: “Fui levado a sentir que a porta não estava trancada.” Deus sempre responde no momento certo.

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25 de junho - Sábado


POR QUE INCOMODAR JESUS?


Enquanto Jesus ainda estava falando, chegaram algumas pessoas da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga. “Sua filha morreu”, disseram eles. “Não precisa mais incomodar o Mestre!” Marcos 5:35

Ele foi a Jesus enquanto a filha ainda estava doente. Tomou todas as providências ao seu alcance. Implorou a Jesus que fosse vê-la. Mas a chama da esperança que ainda brilhava em seu coração se desvaneceu quando um grupo foi ao seu encontro. “Lamentamos muito, mas sua filha morreu. Não adianta mais. Não tem mais jeito. Não há mais solução. O caso está encerrado. ‘Não precisa mais incomodar o Mestre!’” Quando oramos e oramos e não vemos a resposta, o inimigo diz: Por que orar?

O relato menciona que Jesus Se recusou a ouvir as palavras daquelas pessoas, e disse para Jairo: “Não desista. Não perca a esperança. Não tema. Tão somente creia.” Você gostaria que Jesus lhe tivesse pedido um pouco mais de fé, ou alguma coisa mais tangível, concreta?

Já esteve diante de um problema para o qual você simplesmente teve que aceitar o que tinha acontecido? Quando apagou a luz, fechou a cortina, cancelou a viagem e desfez as malas?

Amigo, quando as dificuldades são numerosas, quando os problemas parecem se acumular um após o outro, quando a situação é desesperadora e precisamos decidir o que fazer primeiro e o que é mais urgente, muitas vezes perguntamos: “Quem pode ir comigo? Quem pode me ajudar?”

Quando você estiver sendo confrontado pelo pior, quando estiver a ponto de desistir, insista e persista na companhia de Jesus. Fique um pouquinho mais com Ele. Não deixe de crer. Não se deixe controlar pelo medo, que é um dos grandes inimigos da fé.

A fé cristã ignora murmúrios, falatórios e milagres fáceis. A fé nos leva a Jesus e nos faz confiar e descansar nEle – e acredita que Deus sabe o que é melhor.

Jesus acompanhou Jairo até a casa dele. Então, entraram na sala onde estava o corpo da menina. Jesus Se aproximou, tomou a mão da menina e disse, em aramaico: “Menina, levante-se!” (v. 41). A recuperação foi instantânea, imediata. “Um tremor perpassou-lhe instantaneamente pelo corpo inanimado. Volveram as pulsações da vida. Os lábios descerraram-se num sorriso. Os olhos abriram-se como se despertasse do sono, e a menina olhou admirada ao grupo que a rodeava. Ergueu-se e os pais estreitaram-na, chorando de alegria” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 343).



26 de junho Domingo


Como Vamos Perdoar?


Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Colossenses 3:13

Talvez você esteja familiarizado com a história de Corrie Ten Boom, uma cristã holandesa sobrevivente do holocausto da Segunda Guerra. Depois de arriscar a vida escondendo muitos judeus, ela foi denunciada e entregue aos nazistas, juntamente com a irmã Betsie, que mais tarde veio a falecer no campo de concentração. Corrie foi libertada no dia de Natal de 1944. Num de seus livros, ela conta que vários anos depois da guerra, pregava num culto em Munique, e reconheceu um homem, ex-oficial nazista, que no campo de concentração ficava tomando conta do banheiro das mulheres. Imediatamente vieram-lhe à mente imagens de humilhação e vergonha.

Ela escreve: “Depois do culto, enquanto cumprimentava todos à saída, ele veio para mim sorridente, me cumprimentando: ‘Que boa foi sua mensagem. E pensar como você falou, que Jesus lavou todos os meus pecados.’ E estendeu a mão para me cumprimentar. Eu que pregara tantas vezes ao povo da cidade sobre a necessidade de perdoar, não estendi a mão. Pensamentos de vingança fervilharam em minha mente, porque via os pecados dele. Jesus tinha morrido por aquele homem, será que eu iria pedir mais? Senhor, eu orei, perdoa-me e ajuda-me a perdoá-lo. Tentei sorrir, mas não queria estender a mão. Não sentia o mínimo desejo de cumprimentá-lo.”

Ela orou novamente e disse, então, que, ao estender a mão, parecia que desde o ombro, passando pelo braço e a mão, parecia haver uma corrente entre os dois.

Quantos de nós querem o perdão de Deus? No entanto, quantos estamos desejosos de perdoar? A mutualidade está no coração do perdão. É como se Jesus estivesse dizendo: “Não dá para pensar que uma pessoa perdoada se recuse a perdoar as outras.”

Perdoar tem seu custo. Deus teve que dar Seu Filho para cobrir a dívida que o pecado causou; mas, se perdoar é custoso, mais custoso ainda é não perdoar.

Um momento de crueldade está no passado. Podemos escolher ficar amarrados a ele, ou nos libertarmos dele.

Corrie Ten Boom termina o relato do incidente dizendo: “E assim eu descobri que não é em torno de nosso perdão que gira a cura do mundo, mas em torno de Seu perdão, quando Ele pede que perdoemos os nossos inimigos.”

“Aquele que não perdoa, obstrui o próprio conduto pelo qual, unicamente, pode receber misericórdia de Deus” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 113).

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