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quinta-feira, 2 de junho de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA 01 à 05 de Junho

Quarta - 01
Quinta - 02
Sexta - 03
Sábado - 04
Domingo - 05

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1º de junho - Quarta


CERTEZA DA SALVAÇÃO – 1


Vamos, então, sem medo, aproximar-nos confiante e ousadamente do trono da graça (o trono do favor imerecido de Deus em favor dos pecadores) para que possamos receber misericórdia (para nossas falhas) e achar graça para ajuda em tempo oportuno para cada necessidade (ajuda apropriada e oportuna) justamente quando a necessitamos. Hebreus 4:16, Versão Amplificada

Você pode achar que são apenas inquietações de adolescentes, mas muita gente grande também tem estas mesmas dúvidas: Será que vou conseguir ser fiel até o fim? Será que Deus vai me aceitar se eu não fizer todas as mudanças que devo fazer? É aquilo que a igreja ensina ou o que eu penso que a igreja ensina sobre salvação que me deixa intranquilo? Minha conversão foi genuína? Vou sobreviver no tempo de angústia?

Pense agora comigo: Será que Deus nos convida para nos aproximarmos do trono da graça, como diz o verso de hoje, sem nos oferecer nenhuma palavra de boas-vindas ao chegarmos lá? Será que ele nos abandonaria, deixando-nos sem saber se fomos aceitos ou não?

Muitos comparam a caminhada cristã em direção ao Céu à travessia de um equilibrista sobre um cabo de aço, cuidando para não cair nem para a direita nem para a esquerda. Que paz ou segurança pode existir no coração dessa pessoa, se sempre está preocupada em não cair?

Por que colocamos um tema como esse, tão bonito e essencial para uma vida espiritual feliz, dentro de uma moldura de incerteza, quando a Bíblia está cheia de promessas maravilhosas sobre a certeza da salvação?

“Sei em quem tenho crido” (2Tm 1:12). “Eu sei que o meu Redentor vive” (Jó 19:25). “Não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). “Se Deus é por nós quem será contra nós” (Rm 8:31). “Aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé” (Hb 10:22).

Se eu perguntasse: “Você está seguro de sua salvação?”, quantos não tropeçariam nas respostas: “Estou me preparando”; “Estou tentando”.

Fanny Crosby escreveu mais de oito mil cânticos e hinos, durante seus 95 anos de vida. Um de seus hinos mais apreciados fala da certeza da salvação: “Que segurança! Sou de Jesus! / Eu já desfruto bênçãos da luz! / Sei que herdeiro sou de meu Deus; / Ele me leva à glória dos Céus!” (Hinário Adventista, nº 240).

“Vocês não devem deixar que coisa alguma prive o coração da paz, do descanso, da certeza de que são aceitos agora mesmo” (Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, [MM 1989], p. 176).

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2 de junho - Quinta


CERTEZA DA SALVAÇÃO – 2


Porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que Ele é poderoso para guardar o que Lhe confiei até aquele dia. 2 Timóteo 1:12

Os pregadores adventistas sabem que um tema que atrai e garante boa assistência é aquele sobre os eventos finais. O que em realidade motiva essa audiência não é a curiosidade de saber se a crise financeira ou o aquecimento global influenciarão os eventos finais. A dúvida insistente é quanto à certeza da salvação.

Os eventos finais são apresentados muitas vezes como um processo seletivo, no qual em cada fase sobreviverão os mais fortes e consagrados. “O que vai acontecer quando meu nome for chamado? Estarei salvo ou perdido? Como vou fugir para as montanhas se próximo à minha cidade não há montanhas?”

Desavisadamente, alguns pregadores deixam a igreja com medo e em estado de suspense, em lugar de alimentar-lhe a confiança em Deus. “Cuidado! Não deixe pecado nenhum sem ser confessado, senão você pode ficar fora do Céu.” E o que fazem alguns no afã de manter a “ficha limpa”? Confessam uma, duas, várias vezes.

Reduzimos Deus a um exator, um juiz exigente, que no dia do juízo dirá: “Lamento, mas no dia 14 de junho de 2011, às 16h15, há o registro de um pecado que você cometeu e não confessou, então...” E se cometer um pecado e não tiver tempo de confessar, ao morrer, estarei salvo ou perdido?

Será que nosso relacionamento com Deus é tão frágil e instável como entrar e sair por uma porta giratória que dá acesso à salvação? Se peco, saio; se confesso, torno a entrar; se peco outra vez, volto a sair... Alguns, nesse caso, estariam sempre trancados à porta. Outros pensam em seu nome escrito e apagado todas as vezes que passam por esse processo.

Como reforço, vou usar a ilustração de Paulo em Romanos 7. Se igualamos o casamento à alternação entre erro e acerto, pecado e confissão, significando que cada vez que eu cometer um pecado me divorcio de Cristo, ao confessar, caso-me de novo. Como seria o relacionamento de um casal nessas circunstâncias? Como os dois iriam crescer?

Não precisamos continuar pendurados à dúvida. Deus nos aceita como somos e nos recebe. “Muitas vezes, teremos de prostrar-nos e chorar aos pés de Jesus, por causa de nossas faltas e erros; mas não nos devemos desanimar. Mesmo quando somos vencidos pelo inimigo, não somos repelidos, nem abandonados ou rejeitados por Deus. Não; Cristo está à destra de Deus, fazendo intercessão por nós” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 64).

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3 de junho - Sexta


TUDO SE ACALMOU


“Coragem! Sou Eu! Não tenham medo!” Então subiu no barco para junto deles, e o vento se acalmou. Marcos 6:50, 51

Na rota do dia, o inesperado: uma tempestade! Ansiedade, irritação, medo. A tempestade parecia estar além das forças dos discípulos e era daquelas que eles nunca tinham enfrentado antes. Jesus pôde ver os amigos lutando com os remos como nunca havia visto antes. Frustração, nervosismo. Que situação! Nesse momento de turbulência, Jesus Se aproxima deles.

Gostaríamos que nosso dia a dia não tivesse improvisos nem surpresas desagradáveis; que transcorresse dentro dos trilhos seguros da previsibilidade, sem exigir nenhum esforço extra. Nada que transtornasse nossa agenda.

É por isso que agendamos os itens um a um, todos os dias. Anotamos o que pretendemos fazer. Queremos nos convencer de que somos organizados, e de que tudo vai seguir seu ritmo normal, dentro da previsibilidade.

Mas, há dias... Isso mesmo. Aqueles... Parece que tudo conspirou para acontecer no mesmo dia. Atrasos. Pequenas irritações. As crianças não se arrumam a tempo para ir à escola. O carro quebra no meio do caminho, longe de qualquer tipo de socorro. A bateria do celular está descarregada e as ligações não se completam. O trânsito está difícil. Diante de tantos imprevistos, em pouco tempo você começa a priorizar e a refazer a agenda de tudo o que está pela frente.

O que fazer nesse momento de desorientação e impaciência? Espernear, xingar, gritar? O melhor mesmo é orar. Isso mesmo! Pedir que Deus nos oriente, nos dê calma, tranquilidade, nos ajude a administrar o inesperado e realizar o que precisa ser feito.

“A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às vezes deixamos de orar em certas circunstâncias porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus. Nenhum problema é tão complexo que não possa ser solucionado, nenhuma relação humana tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e a compreensão. Seja o que for que precisemos, se crermos em Deus, Ele há de suprir. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confiemos em Deus por restauração e poder” (Ellen G. White, Review and Herald, 7 de outubro de 1865).

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4 de junho - Sábado


GRAÇA E VERDADE EM JESUS


Vimos a Sua glória, glória do Unigênito e vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14

Muita gente viveu na Terra, mas somente de Jesus é que se poderia dizer que era “cheio de graça e de verdade”. Quando Seus seguidores procuraram uma palavra para descrever Jesus, para explicar Seu amor e bondade, escolheram a palavra graça. Depois que eles a utilizaram, nunca mais ela continuou a mesma. Encheu-se de vida e significado.

Embora não encontremos nos Evangelhos Jesus usando a palavra graça, a graça transbordava em todas as palavras e ações dEle. Qualquer pessoa que tivesse se encontrado com Jesus poderia dizer: “Existe nEle um magnetismo encantador. Existe graça.”

As pessoas não acham difícil acreditar e ver Jesus como cheio de graça, mas se sentem incomodadas com esta dualidade em Jesus: havia nEle graça e também verdade.

Será que a verdade elimina a graça ou a graça elimina a verdade? O mundo aprecia, aceita a graça de Deus e para ela corre. Porém, recusa-se a aceitar a verdade e corre dela. Temos que oferecer as duas, porque “a verdade sem a graça, condena o pecador; e a graça sem a verdade, torna-se conivente com o pecado”.

Todos querem graça plena, completa, abundante, mas quando se chegam diante da verdade, ela tem de ser relativa. Quando erramos ou fazemos traquinagem, queremos ser julgados pela graça. O outro que seja julgado pela verdade!

Ao ensinar e curar, Jesus foi cheio de graça e verdade. Assim foi com o paralítico de Betesda: “Amigo, levante-se. Ande. Você recebeu graça, foi curado. Agora, cuide para não voltar a fazer o que fazia” (Jo 5:5-15). No episódio da mulher flagrada em adultério, os que a levaram até Jesus eram defensores da lei. Mas Jesus também era defensor da lei e disse: “Aquele que estiver sem pecado pode apedrejá-la!” (Jo 8:7). O único que podia fazê-lo era Ele mesmo. Nesse momento, no entanto, Ele concedeu graça – e também aplicou a verdade. Disse para a mulher: “Agora vá e abandone sua vida de pecado” (v. 11).

A Pedro, que estava profundamente triste pelo que havia feito, Jesus concedeu três chances. “Pedro, por que é que vai gastar o resto de sua vida pescando? Venha, mostre seu amor em um ministério bonito em favor do Meu rebanho!” (cf. Jo 21:15-17).

Podemos pedir hoje que nossa vida seja cheia de graça e de verdade.

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5 de junho - Domingo


COMO FICAR EM SEGUNDO LUGAR


Corra para vencer [...] Eu não sei sobre você, mas eu estou correndo firme para a linha de chegada. 1 Coríntios 9:24, 26, The Message

Usar o título do devocional de hoje em uma palestra para atletas e jogadores, às vésperas de uma final de torneio ou campeonato, seria no mínimo provocação. Ou para confundir ainda mais, poderíamos intitular a palestra como “Aprendendo a ter sucesso como perdedores”. O que o segundo lugar nos ensina?

Não se faça de vítima, pensando: “Todos querem me prejudicar”, “Estão me perseguindo”, “Tenho talento e ninguém me convida”. Fazer o papel principal do filme “Esqueceram de Mim” não vai ajudar.

Reconheça suas peculiaridades. Nenhum de nós é fotocópia de um irmão ou irmã. Nem mesmo se formos gêmeos. Deus criou cada pessoa com diferentes habilidades, técnicas e interesses. Conviva de forma alegre com os diferentes gostos e atrativos.

Chegar em primeiro lugar nem sempre é vencer. Se, no afã de ser o primeiro, você atropelou, pisou e insultou a outros; e se na obsessão pela nota 10 não teve tempo para seus amigos, você descobrirá tarde que o primeiro lugar trouxe solidão e isolamento. Vai levantar o troféu sem ninguém para aplaudir; ninguém com quem comemorar. Nesse caso, o sabor da vitória não traz satisfação completa, nem é tão doce assim.

Não use o fracasso como desculpa para desistir. No intervalo de uma convenção de líderes de Desbravadores e Aventureiros, fui visitar o museu de uma grande fábrica de refrigerantes. Logo à entrada, vimos uma contagem crescente, digitalizada velozmente, de quantas latinhas estavam sendo vendidas em todo o mundo. Eram bilhões! Interessante é saber que, no primeiro ano de funcionamento, a empresa vendeu apenas 400 unidades.

Se para você alguma coisa não deu certo, em lugar de procurar uma desculpa, pergunte-se em que pode melhorar da próxima vez.

Aceite-se como uma pessoa de valor. A pesquisa que não serviu, a monografia que não foi aceita, a desclassificação no jogo, não são padrões para medir seu valor pessoal e fazer com que perca a confiança em si mesmo. Você vai descobrir que “o que ensina mais é a escalada e não chegar ao topo da montanha; é a viagem e não o fim dela”.

O cristianismo é o refúgio daqueles que ficaram em segundo lugar, mas que se tornaram campeões pela graça de Deus. Há lugar, prêmio e recompensa para todos.

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