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terça-feira, 17 de maio de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 16 à 22 de Maio

Segunda - 16
Terça - 17
Quarta - 18
Quinta - 19
Sexta - 20
Sábado - 21
Domingo - 22


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16 de maio - Segunda


CORRENDO PARA VENCER


Corramos com perseverança a corrida que nos é proposta. Hebreus 12:1

Para o texto de hoje, imagine-se ao lado do escritor. À distância, você pode ver a pista de corrida entre o templo e o estádio. Em clima de festival, soa a nota clara e distinta da trombeta do arauto. Os corredores saem da concentração, com os músculos aquecidos e em forma. Um segundo toque e todos tomam suas posições. Ao soar o terceiro toque, saem como flechas em direção ao alvo.

A prova dos 100 metros rasos é considerada a “rainha” das corridas de velocidade. Em 2008, o jamaicano Usain Bolt recebeu, aos 23 anos de idade, o título de melhor atleta do ano pela Federação Internacional de Atletismo. Tricampeão mundial, Bolt se tornou o atleta mais veloz de todos os tempos. Nas Olimpíadas de Pequim, conquistou três medalhas de ouro (100 m, 200 m e 4 x 100). Em Pequim, havia conseguido a marca de 9,69 segundos para os 100 metros; porém, em Berlim, bateu novo recorde: 9,58 segundos.

Para o ser humano, correr mais de dez metros por segundo chega à beira do incrível. Muitos se perguntam: Qual será o limite de Bolt? E qual é o limite do corpo humano?

No mundial de Berlim, ele admitiu ter olhado para os adversários antes de completar o trajeto: “Olhei um pouco por cima dos ombros, mas ainda bem que tudo deu certo.”

Os treinadores e agremiações esportivas têm uma série de dicas para os corredores. Uma das mais importantes é a concentração na hora da corrida. Quando estiver na pista, não divida sua atenção. Não olhe para o lado, nem olhe para trás.

Paulo compara a vida cristã a uma corrida, quando cada músculo e cada nervo concentram suas energias para vencer: Estou concentrando todas as minhas energias para insistir nesta única coisa: “Esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3:13, 14).

O lugar em que corremos não tem a sofisticação do estádio olímpico “Ninho do Pássaro”, sede das Olimpíadas em Pequim. Não é também a pista de corrida dos corredores gregos, no tempo de Paulo. O lugar é a arena da fé.

“Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dEle que a nossa fé começa, e é Ele quem a aperfeiçoa” (Hb 12:2, NTLH).

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17 de maio - Terça


SUA PRÓXIMA ORAÇÃO


Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos Seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar.” Lucas 11:1

Os discípulos não perguntaram como ensinar, como pregar nem como curar. A oração foi o único assunto em que eles foram específicos, ao admitir que precisavam aprender. O que despertou neles o desejo de orar como Jesus? Será que era a linguagem que Jesus usava?

Depois de presenciar Jesus orando em inúmeras ocasiões em Seu ministério e perceber a tranquilidade e a segurança que Ele expressava, perguntavam-se: “Por que não podemos fazer como Ele faz? Será que oramos como deveríamos?”

Quem sabe eles precisassem descobrir que a oração é mais do que simplesmente pedir coisas, ou impressionar a Deus com nossos pedidos. Não é tratar a Deus como office-boy. Na primeira oração do dia, dizemos: “Senhor, está vendo? Esta é a lista de tudo o que desejo fazer hoje. Por favor, não Se esqueça de nenhum item. Que cada um seja cuidadosamente atendido. Ah! Para este aqui quero uma solução até o meio-dia.”

Melhor é pedir que Ele nos dê sabedoria e discernimento para fazer diferença entre nossos desejos e nossas verdadeiras necessidades, e pedir humildade para nos submeter ao que Ele quer para nós.

A cada dia que passa, mais e mais nos convencemos da necessidade da oração em cada passo em nossa vida. Seja como principiantes, seja como cristãos experientes, é bom pedir em humildade: “Senhor, ensina-nos a orar.”

Ellen G. White, num singelo pensamento sobre a oração, diz: “A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às vezes, deixamos de orar em certas circunstâncias, porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus.

“Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado, nenhuma relação humana é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à compreensão. Nenhum hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser vencido. Ninguém é tão fraco que Ele não possa tornar forte. Ninguém é tão doente que Ele não possa curar. Mente nenhuma é tão obscura que Ele não possa tornar brilhante. Seja o que for que precisemos, se crermos em Deus, Ele há de suprir. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confiemos em Deus por restauração, amor e poder” (Review and Herald, 7 de outubro de 1865).

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18 de maio - Quarta


RENOVAÇÃO DA MENTE - 1


Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; [...] dirige-me pelo caminho eterno. Salmo 139:23, 24

Nenhum computador da Terra chega perto da capacidade média do cérebro humano, que é capaz de processar dois milhões de bytes de informação por segundo. É ali que você raciocina, decide, prediz, crê e desenvolve atitudes. Ali estão contidos a imaginação, a memória e o senso moral. É ali que você armazena tanta informação quanto a contida nos livros da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. É ali que, segundo os psicólogos, cada pessoa chega a ter perto de dez mil pensamentos por dia. Contudo, não existe nada mais frágil que o cérebro. Um tombo de moto ou uma bala perdida podem destruí-lo. Uma dose de uma droga poderosa pode arruinar seu delicado funcionamento.

Já que a batalha é pelo domínio da mente, vamos ver como é que ela, a mente, se comporta em relação à tentação? Que caminho a tentação percorre na mente? Quando ela se torna “pecado”?

Suponha que eu tivesse na geladeira um bolo de abacaxi, úmido e de rodelas douradas. Um dia, às 11h da noite, logo depois de apagar a luz, penso: “Bolo de abacaxi! Bolo de abacaxi na geladeira!” Mas não é mais hora de comer.

Primeira reação: sento-me na cama, dizendo para mim mesmo: “Não vou comer o bolo de abacaxi.” Ato seguinte: levanto-me, acendo a luz do quarto, vou para o corredor, chego à cozinha e abro a geladeira. Note que meu pensamento continua o mesmo: não vou comer o bolo de abacaxi. Tiro o bolo da geladeira e digo: “Não vou comer um pedacinho, vou comer ele todo!” E pego também sorvete e refrigerante, e...

Note a sequência: (1) a chegada da tentação, (2) pensamento alimentado, (3) forte impulso de praticar e (4) finalmente a ação em si. Ela pode ser diferente, mas cada um de nós percorre esse caminho.

A luta para não permitir que a mente se demore em pensamentos impuros é de todos: jovens e adultos, homens e mulheres, vegetarianos e não vegetarianos. Vigiamos nosso comportamento porque todos podem nos observar. Mas, como ninguém vê nossos pensamentos, lhes damos rédeas soltas. Um jovem chegou a dizer: “Pastor, o que eu faço? Até na hora em que estou orando me vêm esses pensamentos bobos à cabeça?”

“O coração deve ser renovado pela graça divina, ou será inútil procurar pureza de vida” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 460).

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19 de maio - Quinta


RENOVAÇÃO DA MENTE - 2


Não copie o comportamento e os costumes deste mundo, mas transformem-se numa nova pessoa, por mudar sua maneira de pensar. Romanos 12:2, A Bíblia Viva

James Watson, colaborador na descoberta do DNA, descrevendo o cérebro num livro recente diz: “É a coisa mais complexa já descoberta em nosso Universo.” E uma das maravilhas relacionadas ao cérebro é sua capacidade de armazenamento de informação.

Sabendo da importância da função da mente no conflito entre o bem e o mal, Paulo adverte: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente” (Rm 12:2). Que devemos fazer para enfrentar as tentações que vêm através dos sentidos?

1. Evitar ler, ver e ouvir tudo que sugira pensamentos impuros. “Aqueles que não querem ser presa dos ardis de Satanás devem bem guardar as entradas da alma; devem evitar ler, ver, ou ouvir aquilo que sugira pensamentos impuros” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 285). Aqui está incluído tudo o que alimenta a mente. Tem que ver com nossas leituras, o mundo de imagens da internet ou outros meios e a música. Claro que há o lado benéfico da internet para pesquisa, mas temos que administrar o tempo diante do computador. As imagens geradas pelo computador podem alimentar a mente com fantasias para pensamentos impuros.

2. Colocar outro pensamento na mente. A lei de Newton se aplica aqui: dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Conclusão: procure colocar outro pensamento que não tenha ligação com o que está querendo ocupar sua mente. Imagine que você está jogando, andando de bicicleta, correndo, etc. Há um provérbio turco que diz: “O diabo tenta a todos os homens, mas os desocupados tentam o diabo.” Qualquer momento de ócio tem que ser bastante vigiado. Paulo, escrevendo aos filipenses, simplesmente apresentou o lado positivo: “Quero que vocês pensem naquilo que é verdadeiro, digno, justo...” (Filipenses 4:8).

A oração de Davi é um bom modelo de oração para renovar nossa mente: “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável” (Sl 51:10).

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20 de maio - Sexta


E FECHOU-SE A PORTA


As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada. Mateus 25:10

Poucas frustrações podem ser comparadas àquela de enfrentar uma porta fechada num momento decisivo. Pense naquele documento que precisava ser assinado e entregue no dia, mas não deu tempo. Ou no dinheiro que tinha que ser retirado do banco, no entanto, a agência estava fechada. Imagine os portões da universidade sendo fechados e seu vestibular tendo que ficar para outra vez. O check-in foi encerrado e o fim da viagem, que dependia de uma conexão, teve que ser adiado. Em todas essas situações e muitas outras, os sentimentos que frequentemente dominam as pessoas são a frustração, a raiva e, em alguns casos, até mesmo desespero.

Ali está você, desapontado, recriminando-se, gritando com aqueles que podiam dar um jeitinho de abrir a porta. “Se tivesse saído cinco minutos antes”, “Se tivesse começado meu trabalho com mais antecedência”, “Poderia ter vindo por outro caminho e teria chegado mais cedo”... E as desculpas que damos pelo atraso ou ausência são conhecidas: “O trânsito estava terrível”, “Pensei que o horário fosse outro”, etc.

Só que nenhuma dessas decepções poderá ser comparada a esta: “E fechou-se a porta.” Quanta implicação nessa frase! E, nesse caso ainda, a frase “não as conheço” soava muito mais definitiva, como se fosse uma fórmula decisiva de rejeição, forçando as moças a não insistir em nenhum “jeitinho” de entrar na festa de casamento.

Na vida espiritual, precisamos estar alerta. Não devemos jogar com a sorte, nem deixar para chegar em cima da hora, nem tampouco nos preparar no último momento.

Não é a aparência, nem são as lâmpadas ou os vestidos longos que vão separar as sábias das loucas: é o fato de estarem prontas, ainda que o noivo demore.

É por isso que cinco delas foram chamadas de loucas. Como as sábias, elas tiveram tudo à disposição: tempo, recursos e inteligência. Sabiam o que era prioritário, mas foram empurrando o mais importante para o fim, e o resultado é o que conhecemos. Pensavam que poderiam administrar suas prioridades; porém, veio o noivo, e descobriram que não dava para empurrar mais para frente o tempo, impedir que a porta fosse fechada. Não dava para puxar o ponteiro do relógio para trás. Elas descobriram que o tempo é inflexível, que não há “jeitinho”, que não adianta mencionar nomes, títulos, nada.

Na festa, estavam aqueles que não confiavam em si mesmos, por isso chegaram cedo, e com humildade estavam do lado de dentro.

A porta hoje está aberta. Há alguma coisa em seu caminho que esteja impedindo-o de chegar em tempo e entrar?

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21 de maio - Sábado


O VEREDITO DA GRAÇA


Mas você não tem sido como o Meu servo Davi, que obedecia aos Meus mandamentos e Me seguia de todo o coração, fazendo apenas o que Eu aprovo. 1 Reis 14:8

Quando compreendi o texto de hoje, eu disse: “Não é possível. Deve ser algum engano. Conheço a história de Davi. Esse homem cobiçou, adulterou, mandou matar e mentiu. Como é que o texto diz que ele guardou todos os mandamentos? E acrescenta: ‘fazendo apenas o que Eu aprovo’?”

Conhecendo tudo o que você conhece sobre Davi, se fosse escrever a biografia dele, colocaria esse texto ali? A palavra mais intrigante desse texto é “apenas”. O texto diz que Deus declarou Davi “não culpado”. Somente Ele em Seu poder e soberania poderia dizer isso. Esse veredito de Deus sobre Davi nos leva ao grande juízo final.

Queiramos ou não, inquietemo-nos e incomodemo-nos ou não, vamos comparecer diante do Rei do Universo. Só esse pensamento nos faz estremecer. Vamos ter que encarar o registro de nossa vida, “até tudo o que está encoberto, quer seja bom quer seja mau”.

Imagine a cena. Meu nome vai ser chamado: “José Maria”. Eu me apresento. Deus pede que tragam os registros, sejam eles em livros ou “computadores”. Minha vida vai passar audiovisualmente diante de todos. Um sentimento de vergonha toma conta de mim. Mas, para minha surpresa, o que é apresentado é apenas o bem, que, pela graça de Deus, eu pude fazer. O que aconteceu, então, com os meus pecados, que não apareceram? Jesus, como meu substituto, Se apresenta e diz: “Os pecados de José Maria são Meus. Eu os tomei na cruz.” Que pensamento maravilhoso! Um veredito cheio da graça. Sem merecer, sou declarado inocente. Alguém pagou minha culpa. Estou livre! Sou tratado como se nunca tivesse errado.

Os pecados já não são lembrados, porque depois do arrependimento e confissão, foram completamente perdoados. Todos foram colocados sobre Jesus, que Se converteu no substituto e garantia do pecador. E o Senhor, por Sua vez, coloca a obediência de Seu Filho na conta do pecador. Que pensamento maravilhoso para encher de paz nosso coração neste dia!

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22 de maio - Domingo


COMO ESTAMOS CONSTRUINDO?


Eu lhes mostrarei com quem se compara aquele que vem a Mim, ouve as Minhas palavras e as pratica. Lucas 6:47

As ilustrações na parte final daquele sermão tinham por objetivo levar pessoas à decisão. Há uma porta estreita e outra larga, e um caminho estreito e outro largo. Há uma árvore do bem e outra do mal. Há verdadeiros discípulos e falsos discípulos. Na última ilustração, Jesus apresentou um homem sábio e outro insensato; uma casa construída sobre a rocha e outra sobre a areia; pessoas que ouvem e praticam, e outras que só ouvem. A casa que não caiu e a outra que foi ao chão.

Construir nas encostas de morros, sobre terreno fácil, não é prática tão recente. Mesmo no tempo de Jesus, pessoas que tinham casas nessas encostas viam com temeridade os deslizamentos e enxurradas se aproximando, depois de cada chuva torrencial.

Para não temer as tempestades que nos ameaçam, há somente duas maneiras de edificar nosso caráter: podemos construir sobre a areia ou sobre a rocha.

Construir sobre a areia requer pouco planejamento e esforço. É mais barato. É a solução mais fácil, a rota mais curta. É por isso que muitos preferem esse tipo de chão. Quem constrói sobre a areia quer resultados rápidos, e pela pressa troca a qualidade pela conveniência. Se construirmos sobre a areia, a casa vai ruir, espatifar-se. Parecido com aquela casinha de brinquedo que a gente faz, colocando cartão sobre cartão, e que a qualquer sopro “plaf”, vai tudo ao chão.

De maneira bem ampla, Jesus estava falando sobre as decisões que cada pessoa tem que tomar na vida: profissão, relacionamentos, valores, filosofia de vida e o lugar que Deus ocupa em sua existência.

A edificação do caráter é um processo permanente e a longo prazo. Toda vez que coloco em prática as palavras de Jesus, fortaleço o alicerce. Cada vez que negligencio fazer o que Ele pede, enfraqueço o fundamento.

As tempestades fazem parte da vida. Se é para enfrentá-las, temos que sair do terreno arenoso e construir sobre a rocha.

“Em grande medida, cada um é o arquiteto do próprio caráter. Cada dia, a estrutura mais se aproxima do termo. A Palavra de Deus nos adverte a estar atentos quanto à maneira por que edificamos, para ver se nosso edifício está fundado na Rocha eterna” (Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 164).

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