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terça-feira, 3 de maio de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 02 à 08 de Maio

Segunda - 02
Terça - 03
Quarta - 04
Quinta - 05
Sexta - 06
Sábado - 07
Domingo - 08

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2 de maio - Segunda


ESPÍRITO DE EQUIPE



Completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Filipenses 2:2

Paulo mostrou sua preocupação em relação ao espírito de cooperação na igreja dizendo: “Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (Ef 4:16).

Tim Hensel conta, em seu livro The Holy Sweat, a história de Jimmy Durante, um dos grandes humoristas entre os anos 1920 e 1970. Pediram que ele participasse de um show para veteranos da Segunda Guerra Mundial. Ele respondeu que sua agenda estava cheia, mas poderia reservar alguns minutos para uma breve apresentação. Disse que, se eles não se incomodassem de que ele fizesse um curto monólogo e saísse imediatamente para o próximo compromisso, ele aceitaria.

Mas, quando Jimmy subiu ao palco, alguma coisa interessante aconteceu. Ele terminou o monólogo e continuou ali. O aplauso tornou-se cada vez mais forte, e ele permaneceu. Logo, já haviam se passado 15 minutos, 20 minutos e até 30 minutos. Finalmente, fez sua última apresentação e saiu do palco.

A pessoa responsável o abordou e disse: “Eu pensei que você ficaria apenas alguns minutos. O que aconteceu?”

Jimmy respondeu: “Eu tinha que ir, mas quero lhe mostrar algo. Está vendo ali na primeira fila?” Na primeira fila havia dois homens, cada um deles perdeu um dos braços na guerra. Um tinha perdido o braço direito, e o outro o braço esquerdo. Juntos, eles conseguiam aplaudir, e foi exatamente o que eles fizeram com alegria e vibração. Estavam contentes, mesmo diante de suas limitações, sabendo que elas desapareceriam quando um se unisse ao outro.

Converse com os administradores que se esmeraram na escolha dos seus liderados e verá que a frustração de muitos deles é a mesma de Casey Stengel, técnico de futebol americano, que disse: “É fácil conseguir bons jogadores. Fazer com que joguem juntos é a parte mais difícil.”

Hoje, os bons jogadores entendem que as preferências pessoais devem ser colocadas de lado por aquilo que o time pede. Entendem que no centro de atuação de qualquer grupo – seja o time, a escola ou a igreja – o propósito comum do grupo está acima dos objetivos individuais.

“Cada um ajuda o outro e diz a seu irmão: ‘seja forte!’ O artesão encoraja o ourives, e aquele que alisa com o martelo incentiva o que bate na bigorna” (Is 41:6, 7).

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3 de maio - Terça


TUDO CONTRIBUI PARA O BEM?


Sabemos que para aqueles que amam a Deus e são chamados de acordo com o Seu propósito, tudo o que acontece se encaixa num plano voltado para o bem. Romanos 8:28, Phillips

Durante o ano em que exerci a função de diretor de assuntos estudantis do Unasp, campus São Paulo, recebi em minha sala um dos alunos. Sentou-se pesadamente na cadeira e suas primeiras palavras foram: “Faça o favor de não mencionar para mim Romanos 8:28.” Eu entendia o porquê. No sábado anterior, seu carro havia capotado e a esposa tinha falecido no acidente.

Romanos 8:28 é um texto que tem sido usado como travesseiro enquanto procuramos entender alguma coisa errada que aconteceu conosco. É um dos versos que ainda luto para entender completamente. Fácil de ser dito e difícil de ser entendido.

Será que nós o estamos usando corretamente? Posso eu me aproximar de uma moça que perdeu o noivo num acidente faltando apenas um mês para o casamento, ou de um pai que perdeu o filho num afogamento, e dizer-lhes em tom de consolação: “Tudo contribui para o bem”? Em que isso vai contribuir para o bem dessas pessoas?

E seguem outros exemplos: se o namoro não deu certo é porque há um rapaz ou moça melhor para você no futuro. Se você não passou no processo seletivo na universidade que desejava, é porque Deus tem uma universidade melhor para você. Será que é isso o que o texto diz?

Quando os incidentes são relatados e o verso é mencionado, acredita-se que, quando uma coisa ruim acontece, Deus tem no gatilho algo muito bom.

Interpretações à parte, creio que o “tudo” não é o ponto principal do texto. Tente colocar Deus como o tema principal, e note como se torna mais claro o significado: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito.”

Parece que dá mais sentido ao texto, não é verdade? A promessa é que Deus tomará as coisas ruins e trabalhará por meio delas para o nosso bem.

“Perdemos muito porque não desfrutamos as bênçãos que podem ser nossas em nossas próprias aflições. Todos os nossos sofrimentos e tristezas, todas as nossas tentações e provações, [...] todas as experiências e circunstâncias são obreiras de Deus para que o bem nos seja trazido” (Ellen G. White, Minha Consagração Hoje [MD 1989], p. 185).

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4 de maio - Quarta


ESCOLHAS CERTAS


O que você quer? Peça e Eu lhe darei. 1 Reis 3:5, Bíblia Viva

Desde o momento em que nos levantamos até o fim do dia, milhares de escolhas são feitas. Muitas delas não estão relacionadas ao conceito de certo e errado. Exemplo: O que vou comer em meu desjejum? Que roupa vou usar hoje? Internato ou externato? Filipe ou Marcelo? Bia ou Mariana? Vou caminhar no parque ou vou ao shopping? Considere, na hora de comprar, a variedade de produtos à sua disposição: você tem 36 tipos de cremes dentais, 100 marcas de iogurtes, milhares de DVDs, 200 tipos de celulares...

Outras escolhas terão que ser feitas com mais calma. São aquelas que têm impacto e consequências em nosso futuro: Que curso vou fazer: fisioterapia, medicina ou comunicação? Que emprego vou aceitar? Com quem vou me casar? Onde vamos morar? Que impacto essa escolha terá em minha vida a curto prazo? E a longo prazo? E sobre aqueles que dependem de mim?

Ninguém ignora a importância de uma escolha, porque quando alguém está dizendo “sim” para uma coisa, está dizendo “não” para muitas outras. E as escolhas mais difíceis não são entre o bom e o ruim, mas entre o bom e o melhor.

Podemos fazer algumas escolhas erradas e sobreviver: escolher o trabalho errado, a cidade errada onde morar, o carro errado e até o cônjuge errado (o que seria um desastre).

Antes de escolher, procure levar em conta alguns itens:

1. Não adie a escolha. Há pessoas que costumam adiar ao máximo a tomada de decisões. Vão além do tempo regulamentar e da prorrogação. A indecisão crônica desgasta não somente o indeciso, mas também aqueles que o cercam ou dependem dele.

2. Veja as circunstâncias. Aceite que não há coincidências. Deus está no controle de sua vida e usa cada incidente para dirigir e orientar seus passos. Às vezes, um telefonema, um dinheiro que surge, uma breve conversa informal podem servir de indicação da escolha a ser tomada.

3. Busque conselho. Não despreze a sabedoria dos mais experientes. Pais, professores, líderes, amigos que torcem por você podem ajudar muito. Quem sabe já enfrentaram a mesma situação antes e podem dar uma palavra de conselho.

A atitude de entrega e submissão nos dará tranquilidade e confiança no Deus que diz: “Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; Eu o aconselharei e cuidarei de você” (Sl 32:8).

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5 de maio - Quinta


COMO RESISTIR À TENTAÇÃO


Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim Alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Hebreus 4:15

Foi no deserto que teve lugar a grande luta entre o bem e o mal. Para Adão e Eva, a luta foi travada num jardim. Hoje, esse conflito segue acontecendo na sala de aula, no quarto, no local de trabalho, etc.

Lá no deserto, estavam frente a frente Jesus e o príncipe das hostes do mal. Todas as câmeras do Universo estavam voltadas para a batalha que seria travada. Os anjos também contemplavam a luta. “Todas as forças da apostasia se puseram a postos contra o Filho de Deus. Cristo Se tornou o alvo de todas as armas do inferno” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116). Foi a grande batalha pelos habitantes da Terra.

A primeira tentação foi direcionada a uma necessidade percebida e sentida: a satisfação da fome. Nesse caso, Jesus poderia usar Seu poder em benefício próprio. A segunda tinha a finalidade de transformar Jesus em um galã, com atuação cinematográfica espetacular, deixando as multidões extasiadas e boquiabertas. Saltaria do templo e um anjo O ampararia no ar. Daí para frente, com toda certeza, a multidão que O acompanhasse ficaria apenas aguardando o espetáculo seguinte. Nessas duas primeiras investidas, o tentador começou com as palavras “se Tu és”.

Finalmente, na terceira tentação, o inimigo fez um oferecimento a Jesus. Ele não precisaria passar pelo caminho do sofrimento, da agonia e da negação para ter o domínio dos reinos da Terra. Bastaria tão somente dobrar os joelhos diante de Satanás. Seria um atalho para a conquista deste mundo.

Temos que pensar na tentação não apenas em termos de fazer o que não devemos, mas de esquecer nossa verdadeira identidade.
A tentação diz: esqueça quem você é só por cinco minutos, um dia, um fim de semana. Não há nenhuma câmera oculta registrando o que ninguém vai descobrir. É só desta vez. Outros também fazem isso. Não vai prejudicar ninguém.

É quando nos esquecemos de quem somos que nos tornamos presa fácil do inimigo. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é” (1Jo 3:2).

O que Jesus tinha na linha de frente para enfrentar a tentação? “Guardei no coração a Tua palavra para não pecar contra Ti” (Sl 119:11). E isso funcionou perfeitamente

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6 de maio - Sexta


A PARÁBOLA DOS TALENTOS


O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. Mateus 25:16

O famoso violinista Fritz Kreisler (1875-1961) descobriu um violino especial numa de suas viagens, mas naquele momento não tinha dinheiro para comprá-lo. Ao voltar para comprar o instrumento, o violino tinha sido vendido a um colecionador. Kreisler foi atrás do homem para comprar o violino, mas o colecionador disse que aquele era um dos itens mais caros de sua coleção e não podia vendê-lo. Mesmo desapontado, antes de sair, o violinista teve uma ideia: “Será que eu posso tocá-lo antes que fique na coleção, destinado ao silêncio e sem uso?”

O dono da loja permitiu e uma bonita música encheu o recinto. A reação do homem foi imediata: “Não posso guardá-lo para mim”, disse. “É seu, Sr. Kreisler. Leve-o e que as pessoas o escutem.”

A parábola dos talentos fala da expectativa de um senhor diante de três dos seus empregados. Todos receberam talentos. O talento era uma medida de peso que depois passou a ser uma medida de unidade monetária. Era equivalente a 15 anos ou 180 meses de trabalho. No caso de o salário mínimo ser R$ 1.000,00, um talento equivaleria a R$ 180.000,00. Uma boa quantia para investimento.

Na hora da prestação de contas, houve duas aprovações e uma desaprovação. Enquanto dois empregados conseguiram lucro de 100%, o outro ficou em zero.

Quando o senhor voltou para acertar as contas, o empregado disse: “Guardei direitinho, bem escondido! Estava só esperando para entregar de volta o que é seu. Aqui está completo e dentro do prazo. Sou um bom funcionário?” A reação de qualquer pessoa que deixou essa quantia um ano sem fazer investimento seria de indignação. “Se você sabia que eu ia ser duro em cobrar, porque não fez pelo menos uma aplicação de renda fixa? Você teve mais medo de mim do que de se arriscar!”

Hoje falamos que os talentos e as habilidades são um presente de Deus para nós. Que talentos Ele nos deu? Que uso estamos fazendo deles? Seja o nosso tempo, dinheiro, influência, saúde, faculdades mentais, todos são concedidos por Deus e cabe a nós multiplicá-los pelo uso sábio. “O êxito não é resultado do acaso, nem do destino; é a operação da providência de Deus, a recompensa da fé e discrição, da virtude e do esforço perseverante” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 353.

Sempre que surgir uma oportunidade, saiba que você tem o talento para aproveitá-la.

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7 de maio - Sábado


RECONHECER SEU PODER E SUA SOBERANIA


Um leproso aproximou-se dEle e suplicou-Lhe de joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me!” Marcos 1:40

Uma convicção tomou conta do seu coração naquele dia. “Preciso encontrá-Lo. Sei que Ele pode me curar.” Aquela indecisão de se aproximar desapareceu ao perceber que Jesus era exatamente como ele tinha imaginado: bronzeado, simples, sem afetação.

Suas primeiras palavras não foram: “Senhor, preciso ficar bom; cura-me, por favor”, mas: “Senhor, se quiseres.” Ele não tinha dúvidas sobre o poder de Jesus, mas não tinha certeza se era a vontade de Jesus curá-lo.

Quantos anseios, quantos sonhos, quanta angústia, quanto anelo profundo estão por trás destas duas palavras: “Se quiseres.” Quando pronunciamos essa frase, já experimentamos, pensamos e provamos outras soluções. É uma oração que sai bem de dentro do coração. É como se estivéssemos dizendo: “Senhor, estou esperando por isso há tempo; estou no fim da corda.”

Estamos convencidos de Seu poder, de que Ele pode esvaziar todos os hospitais em um segundo, com uma palavra tornar a erradicação da fome uma realidade para todo o mundo, curar o câncer de um filho. Mas nossa dúvida, nossa incerteza, nossa preocupação é se Deus quer.

Algumas vezes oramos: “Senhor, sabemos que tens o poder. Se tão somente quiseres... Senhor, por favor, estou esperando por isso há tempo, mas aceito Tua vontade.” Nossa atitude é de submissão, dependência, entrega.

A história diz que Jesus foi movido de compaixão, que significa “profunda simpatia e tristeza por alguém no meio da tragédia, acompanhado por um desejo de aliviar o sofrimento”. E foi isso que moveu o coração de Jesus naquele dia.

Não sei que tipo de preocupação o toma neste momento, nem a dor que o acompanha e para a qual você está dizendo: “Senhor, se quiseres...”

Não hesite. Não duvide. Aproxime-se. Ele vai parar e perguntar o que você quer. Abra o coração e confie no poder e na vontade de Deus.

Devemos estar dispostos a ir como o leproso, com fé e confiança, para ouvir as palavras: “Quero. Seja purificado!” (v. 41).

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8 de maio - Domingo


HONRANDO NOSSAS MÃES


Muitas mulheres são exemplares, mas você a todas supera. Provérbios 31:29

Era um dia especial para as crianças da igreja. Cada uma devia recitar um verso da Bíblia. Uma menininha foi à frente para recitar o verso que tinha memorizado. Mas, ao se colocar à frente, com centenas de olhos sobre ela, a menina se esqueceu do verso. Não conseguia pronunciar uma palavra sequer. A mãe, que estava sentada na primeira fila, movimentando os lábios, tentou formar a frase para a menina e cochichou: “Eu sou a luz do mundo.” Imediatamente o rosto da garotinha brilhou e ela disse com firmeza: “Minha mãe é a luz do mundo.”

Todos riram, mas reconheceram que a menina não estava tão longe da verdade, pois em cada lar a mãe é uma luz irradiando amor e alegria.

Hoje, no Dia das Mães, quero homenagear três mães, em especial: minha mãe, a mãe de minhas filhas e a mãe de minhas netas. Graças a Deus, todas desfrutam de saúde e estão em diferentes fases de realização pessoal.

Mas a homenagem é extensiva a todas as mães, novas ou idosas, do campo ou da cidade, com muitos ou poucos filhos. São elas que fazem funcionar de maneira incansável o mecanismo da vida doméstica, que pode não ser complicado, mas é cheio de detalhes. É só a mãe se ausentar por dois ou três dias e tudo fica fora de lugar. Elas são especialmente lembradas uma vez por ano, mas até mesmo no seu dia não ficam sem fazer nada.

Muitas delas estudam e trabalham, mesmo assim, quem é que acorda ao primeiro sinal de choro do bebê? Quem usa o colo para fazê-lo adormecer? Quem se levanta primeiro para que ninguém se atrase em casa? Quem arruma a mochila e o lanche das crianças para a escola?

Frederick Kruse disse que “a mãe é a única criatura na Terra que pode chorar quando está feliz, rir quando está triste e trabalhar quando está doente. Ela pode ser ao mesmo tempo conselheira amorosa a uma filha desconsolada, como uma ‘técnica de futebol’ para um filho atleta”.

“Talvez o seu nome jamais apareça nos anais da História nem receba honra ou aplauso do mundo, [...] mas é imortalizado no livro de Deus. Ela está fazendo o que pode, e sua posição à vista de Deus, é mais elevada do que a de um rei em seu trono; pois está lidando com o caráter e modelando inteligências” (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 158, 159).

Agora é nossa vez de fazer com que hoje seja um dia muito feliz para nossas mães.

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