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segunda-feira, 18 de abril de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE 18 à 24 de Abril

Segunda - 18
Terça - 19
Quarta - 20
Quinta - 21
Sexta - 22
Sábado - 23
Domingo - 24

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18 de abril - Segunda


EQUILÍBRIO


Não seja excessivamente justo nem demasiadamente sábio; [...] Não seja demasiadamente ímpio e não seja tolo; [...] É bom reter uma coisa e não abrir mão da outra, pois quem teme a Deus evitará ambos os extremos. Eclesiastes 7:16-18

Partindo da definição comum de equilíbrio como harmonia, moderação, autocontrole, postura sem oscilação, o Dr. Spencer Johnson, em seu livro Um Minuto Para Mim, define equilíbrio como “estilo de vida que contempla todas as áreas da vida”.

Equilíbrio é você viver de maneira equilibrada, podendo em alguns momentos se decidir entre a aproximação e o retraimento, o muito e o pouco, o tradicional e o contemporâneo, entre o amor e a disciplina, entre as mãos de Marta e o coração de Maria.

Ser equilibrado não significa ser alguém sem tônus, frio, impassível, calculista. Nem devemos imaginar que equilíbrio seja uma régua, uma trena para ver se saímos do trilho, nos excedemos ou fomos longe demais.

O inimigo do bem quer nos polarizar em diferentes áreas da vida. Quer que sejamos extremistas.

Se concordarmos que “equilíbrio é contemplar todas as áreas da vida”, precisamos de um estilo de vida em que levemos em conta família, trabalho, recreação, amigos, igreja e nossas necessidades pessoais.

A família precisa de atenção e mais quantidade de tempo, em lugar de estar em frente ao computador e à televisão. O trabalho e a vida profissional requerem constante aperfeiçoamento. A vida devocional e a comunhão com Deus também devem estar todos os dias em nossa agenda. O lazer, a recreação e o relacionamento com os amigos igualmente fazem parte desse equilíbrio.

Jesus cumpriu Sua missão aqui na Terra com equilíbrio. Não temos registro de que Ele alguma vez estivesse apressado. Nunca vemos Jesus pressionando os discípulos para ultrapassarem os limites, negligenciar o descanso ou deixar de comer. Ele sabia quando trabalhar, quando começar e quando terminar. Até nos últimos momentos, de certa forma, podemos ver equilíbrio na vida de Jesus: “Tomaram eles, pois, a Jesus; [...] e com Ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio” (Jo 19:17, 18, ARA).

Mesmo que a colocação da cruz de Jesus no meio possa ter sido uma indicação dos que O crucificaram de que Ele era o pior; por outro lado, Jesus estava dizendo: “Fique no centro. Evite os extremos.”

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19 de abril - Terça


LEVANDO A CRUZ DE JESUS


Certo homem de Cirene, chamado Simão, pai de Alexandre e de Rufo, passava por ali, chegando do campo. Eles o forçaram a carregar a cruz. Marcos 15:21

Já percebeu como coisas insignificantes levam muitas vezes a surpresas e circunstâncias inesperadas? Sair cinco minutos antes ou depois, perder um ônibus e tomar outro, escolher sem motivo aparente outro trajeto... E muitas vezes aparecem circunstâncias sobre as quais não temos controle.

O texto de hoje coloca tudo de maneira bem resumida. No cenário, estava Simão, prosélito judeu que tinha ido a Jerusalém a fim de assistir à festa da Páscoa. Ele era de Cirene, cidade grega relativamente grande, na região em que agora está a Líbia, no norte da África. De outro lado, havia os soldados romanos. Para eles, Jesus era apenas mais um entre tantos condenados que iria receber como pena a morte de cruz. Rudes e severos, tinham pressa para que tudo terminasse logo.

No centro de tudo e de todos, Jesus. Na noite anterior, Ele havia sido levado de uma sala de julgamento para outra. Tinha sido castigado, maltratado e açoitado. Era visível Seu sofrimento, e o corpo já não respondia como Ele gostaria. Exausto, caiu sob o peso da cruz.

Num toque de piedade, os soldados perceberam a impossibilidade de Jesus continuar levando a cruz. Procurando quem poderia ajudar, obrigaram Simão a levar o madeiro. Os discípulos poderiam ter se aproximado e ajudado, mas tinham medo. Simão deve ter pensado: “Por que fui passar por aqui justamente agora? Estou no lugar errado e na hora errada!”

Ele não ia levar uma taça ou troféu, que todo mundo apreciaria carregar. Mas aquilo que ele aceitou compulsoriamente terminou em serviço voluntário. Porque séculos antes da cruz o profeta já dissera: “O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós” (Is 53:6). Que fardo realmente pesado!

Simão se tornou a única pessoa que ajudou Jesus a levar Sua cruz. E essa cruz que ele levou se tornou o instrumento de sua conversão. Ele bem poderia cantar o hino: “Ao pé da cruz de Cristo, feliz desejo estar, / Repouso ter à sombra ali, e então a paz gozar” (Hinário Adventista, nº 416).

Permita que a cruz de Cristo modifique a sua vida também.

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20 de abril - Quarta


O HOMEM QUE MUDOU DE IDEIA


Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o Seu brado e viu como Ele morreu, disse: “Realmente este homem era o Filho de Deus!” Marcos 15:39

Não sabemos como ele se chamava, apesar de a tradição dar-lhe o nome de Longinus. Como veterano de guerra nas fileiras militares, ele foi indicado com sua guarnição para um posto fronteiriço do Império: a Palestina. Ele tinha crescido e sido educado numa cultura que salientava o poder e havia conseguido em sua carreira militar muitas medalhas, comendas e troféus. Era um soldado que tinha jurado fidelidade a César. Estava orgulhoso de marchar sob a bandeira da águia romana.

Sob a responsabilidade de sua guarnição estava agora a tarefa de crucificar três homens. Imagino que esses soldados devam ter passado por um processo de dessensibilização para não se abalarem com o sofrimento, os gritos de dor e os xingamentos daqueles que eram crucificados.

Entre os que seriam crucificados, um deles, marcado pelos açoites, mantinha o porte de realeza e dignidade. Não havia em Seu rosto o estigma do crime, nem a expressão de vingança.

O centurião acompanhou passo a passo todo o processo da crucifixão. Escutou Jesus dizer: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lc 23:34). Escutou a conversa de um dos ladrões com Jesus. Procurou manter a calma de seus soldados quando o sol escureceu. Viu quando Jesus exalou o último suspiro. “Ele é inocente. Ele não merece morrer. Por que estão fazendo isso?”

No livro O Desejado de Todas as Nações, lemos: “Nos acontecimentos finais do dia da crucifixão, [...] quando a treva se erguera de sobre a cruz, e o Salvador soltara Seu brado agonizante, ouviu-se imediatamente outra voz dizendo: ‘Verdadeiramente este era o Filho de Deus’ (Lc 23:47).

“Essas palavras não foram murmuradas em segredo. Todos os olhos se voltaram a ver de onde provinham. De quem eram? Do centurião, o soldado romano. A divina paciência do Salvador, e Sua súbita morte, com o grito de vitória nos lábios, impressionaram esse pagão. [...]

“Assim foi novamente dada a prova de que nosso Redentor devia ver o trabalho de Sua alma. No mesmo dia de Sua morte, três homens, diferindo largamente entre si, declararam sua fé – o que comandava a guarda romana, o que conduzira a cruz do Salvador e o que morrera na cruz ao Seu lado” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 770).

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21 de abril - Quinta


UM LADRÃO NO PARAÍSO


Jesus, lembre-Se de mim quando o Senhor vier como Rei! Lucas 23:42, NTLH

O último amigo de Jesus era um pecador, ladrão, malfeitor que no caminho descendente para o fracasso se encontrava no último degrau. Ali estava ele na última hora de sua vida, colocando a confiança no poder e misericórdia do Salvador. Como outros, desejava uma segunda chance. Um novo começo. Uma página em branco. Foi a única pessoa que chamou Jesus de Jesus.

Quando chamou Jesus de Senhor, aquele homem declarou sua crença na existência de um reino. Se Ele era rei, possuía um reino. Se Jesus tinha um reino, então ele queria ser Seu súdito. Por isso, disse: “Senhor, apesar do que sou, há a possibilidade de que Te lembres de mim quando vieres como Rei?”

Jesus viu aquele momento como se fosse o clímax do trabalho da redenção, e então, no último instante de Sua vida, na hora mais difícil, proferiu uma palavra de ânimo a um bandido que estava ao Seu lado, numa cruz. Respondeu: “Eu lhe garanto [hoje]: você estará comigo no paraíso” (v. 43). Em realidade, ali se cumpria o que o profeta Isaías escrevera: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de Sua alma e ficará satisfeito” (Is 53:11, ARA).

A força que transcendeu desse encontro há 20 séculos ainda nos alcança. Ali estava um homem que não mais “se escondia”. Que se jogou totalmente nos braços da graça de Deus. Com ele aprendemos que não podemos ganhar a salvação. Nem podemos comprá-la. Nem mesmo ser suficientemente bons para recebê-la. O que o ladrão fez para merecer essa graça?

O caminho da salvação é simples. O pior dos pecadores pode ser salvo. Tudo o que ele teve que fazer foi receber a graça de Deus por meio da fé em Jesus.

Hoje também você pode orar como o ladrão penitente: “Jesus, lembre-Se de mim quando o Senhor vier como Rei!”

E assim como Jesus respondeu ao ladrão arrependido, Ele certamente também lhe dirá que você tem um lugar garantido em Seu reino.

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22 de abril - Sexta


ELE NÃO ESTÁ AQUI!


O anjo disse às mulheres: “Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Mateus 28:5, 6

Estávamos reunidos na sede de acampamento Mount Aetna, nas redondezas de Washington, durante a Semana Santa. Com a equipe do Ministério Jovem da Associação Geral, estavam também os diretores do Ministério Jovem de cada Divisão da igreja no mundo, aproximadamente 25 pessoas ao todo.

No domingo pela manhã, o pastor Richard Barron, então associado do Departamento Jovem da Associação Geral, realizou o devocional. Com seu jeito peculiar de falar, retórica rica e imaginação brilhante, cumprimentou a todos: “Cavalheiros, quero lembrar a vocês que hoje é o domingo da Páscoa, dia da ressurreição.” E acrescentou: “Havia no Céu uma agitação incomum, como se alguma coisa importante estivesse para acontecer. Gabriel se aproximou do Pai e perguntou: ‘Senhor, posso ir? Posso ir, Senhor?’ E quando Deus deu a ordem, Gabriel saiu com a velocidade da luz. Quando estava se aproximando de Júpiter, começou a frear. Ao chegar à Terra, o impacto foi tão grande que a terra tremeu, a pedra que fechava a sepultura de Jesus rolou e o Filho de Deus ressuscitou.”

É verdade, ninguém podia deter o Filho de Deus na sepultura. As palavras dos anjos às mulheres foram: “Não tenham medo. [...] Vocês estão procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou!” (Mc 16:6).

A ressurreição marcou o início de uma nova criação. Tudo na natureza parecia, de maneira eletrizante, estar traduzindo a vida nova que Jesus trazia. A luz do Sol brilhava com mais força e intensidade; os pássaros cantavam mais forte. As flores desabrochavam com mais beleza; cada botão se abria com mais vigor. A fonte jorrava com mais força. Mães sorriam e bebês paravam de chorar.

Quando os discípulos receberam a notícia, foram tomados por novo vigor. Respiravam uma atmosfera de vitória e conquista. Era uma realidade boa demais para se acreditar. Aquele domingo se tornou um dia de alegria e celebração. Aquela manhã foi testemunha da maior manifestação de triunfo: a morte não teria mais a palavra final.

Se Jesus ressuscitou, todas as promessas dEle se cumprirão; tudo aquilo que Ele disse que faria, Ele fará.

Glória a Deus! Ele vive!

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23 de abril - Sábado


JESUS VIVE


Por que vocês estão procurando entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui! Ressuscitou! Lucas 24:5, 6

Estávamos em Jerusalém naquele sábado pela manhã, eu, com minha esposa e um grupo de amigos, no Jardim da Ressurreição. “Este é o único lugar em Jerusalém no qual os pássaros ainda cantam”, disse a guia para nós. Ao entrar no jardim, havia como que uma atmosfera transcendente, como se aquele ambiente guardasse até hoje a majestade do maior acontecimento cristão: a ressurreição.

Começamos a relembrar os fatos: alguns tinham abandonado suas redes de pescar, um deles deixara sua mesa de cobrança de impostos. Outros tinham deixado suas ocupações e famílias para seguir aquele Homem que acreditavam ser o Messias, o Salvador do mundo. Dificilmente alguém poderia imaginar começo menos promissor para uma nova religião. Jesus condenado, oprimido, maltratado, julgado como criminoso. O sangue Lhe banhava o rosto. Uma espada abriu a ferida em Seu peito.

Quando Jesus morreu naquela sexta-feira, as esperanças dos discípulos se fizeram em pedaços, como uma garrafa atirada com fúria contra a parede. Como foi que tudo terminou daquele jeito?

E o que pensava Maria, que também estava perto da cruz? Ela se lembrava do anjo, da estrela, da festa em Caná, da água e do vinho, daqueles que Ele tinha curado, dos milagres... Mas agora Ele estava morto. Teria a morte a palavra final?

A pressão sobre os discípulos havia sido muito forte. Eles eram um grupo disperso, rejeitado. Não havia sentimento nenhum de libertação. Nada que falar. Amedrontados, escondiam-se timidamente no aposento superior com a janela fechada enquanto alguém cuidava da porta. Suas lágrimas eram interrompidas apenas pelas palavras de desânimo. O fundador do grupo foi abandonado por Seus seguidores quando chegou o momento crucial. Morreu executado como criminoso comum.

Mas a história teve uma reviravolta. Os discípulos mal podiam conter a alegria. Estavam eletrizados pela notícia de que Jesus havia ressuscitado! Foram transformados de pessoas cheias de medo em pessoas cheias de confiança.

A ressurreição provava que Jesus é divino. Nenhum ser humano tinha poder sobre a sepultura.

As profecias sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus eram verdadeiras!

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24 de abril - Domingo


SEUS OLHOS FORAM ABERTOS


Então os olhos deles foram abertos e O reconheceram. Lucas 24:31

Há muitas histórias, muitos hinos e inspiração relacionados com a manhã da ressurreição. Os quatro Evangelhos são unânimes em mencionar que era de manhã, bem cedo, quando a ressurreição ocorreu (Mt 28:1; Mc 16:2; Lc 24:1; Jo 20:1).

Mas uma história menos conhecida é a que aconteceu com dois discípulos, presumivelmente entre três e seis da tarde daquele dia. Não conhecemos a identidade deles, se eram dois homens ou um casal. Estavam fazendo o caminho de volta para Emaús. A despeito de já terem ouvido que as mulheres haviam visto o sepulcro vazio, assim mesmo continuavam desanimados: “Que pena! Ele está morto! Já é o terceiro dia e ninguém O viu. As mulheres devem ter tido uma alucinação!”

Quem quer que eles fossem, seus sonhos e esperanças estavam estraçalhados. Era o tipo de viagem de retorno que você faz dizendo: “Podia ter sido diferente! Que pena que não aconteceu como esperávamos. E agora, o que é que nos aguarda?”

Jesus Se aproximou deles nesse momento de tristeza. Procurou entender suas esperanças e seus desapontamentos. Ainda hoje Ele faz a mesma coisa: Aproxima-Se de nós em nossos momentos de tristeza e entende nossos temores.

Jesus lhes perguntou sobre o que discutiam com tanto interesse. Depois abriu as Escrituras para eles. Imagine o maior dos mestres explicando o maior de todos os temas, usando o maior Livro de todos os tempos!

Ele mencionou as profecias que lhes eram tão familiares e deu a elas profundidade de significado. Foi uma caminhada de mais ou menos três horas. Aproximaram-se da entrada da cidade. Então, convidaram Jesus para que ficasse com eles: “Jante conosco. Já é tarde.”

Naquele momento, o coração deles estava aberto para receber a visita de Jesus. A comida estava à mesa. Em lugar de visitante, Jesus tomou a posição de anfitrião. Com Seu jeito peculiar, levantou as mãos para abençoar. Num lampejo de memória, eles se lembraram da multiplicação dos pães e da ceia da Páscoa. E então reconheceram Jesus; porém, o ilustre visitante desapareceu.

Eles nem tocaram na comida. Não perderam um minuto. Mesmo cansados e famintos como estavam, encararam novamente outros 11 quilômetros no meio da noite para contar aos amigos que estavam reunidos: “Realmente, aconteceu! Ele caminhou ao nosso lado. Ele está vivo!”

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