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terça-feira, 26 de abril de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 28 à 30 de Abril

Sexta - 28
Sábado - 29
Domingo - 30

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28 de abril - Quinta


ESPERANÇA COMO ÂNCORA



Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura. Hebreus 6:19

Para os cristãos, a âncora era um símbolo importante. Um símbolo de estabilidade e segurança. Nos corredores das catacumbas, três símbolos eram vistos pintados nas paredes: a pomba, como símbolo do Espírito Santo, o peixe (ICHTHUS, as iniciais de “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”), e a âncora, símbolo da esperança. A ideia que transparece é a de que, como cristãos, vamos enfrentar problemas e tempestades na vida.

Marinheiros e navegantes sempre lembravam uns aos outros antes de se lançarem ao mar: “Não saia do porto sem levar uma âncora.”

A vida cristã se assemelha em muito a um barco no meio do mar. Nela enfrentamos períodos de bonança e tranquilidade. Enfrentamos tempestades grandes e pequenas.

Às vezes, somos tomados de surpresa com uma crise após outra, uma tempestade após outra: é a perda do emprego, problema de saúde na família, desentendimento com os filhos, conflitos com o cônjuge ou a hostilidade no ambiente de trabalho. Você descobre que está à deriva.

John Maxwell, autor de vários livros na área de liderança cristã, escreveu:

“A esperança brilha mais quando a hora é mais escura. A esperança motiva quando o desânimo aparece. [...] A esperança canta quando todas as melodias silenciaram. [...] A esperança escuta respostas quando ninguém está falando. A esperança supera os obstáculos quando ninguém está ajudando. A esperança enfrenta dificuldades quando ninguém está se preocupando. A esperança sorri confiantemente quando ninguém está sorrindo. A esperança tem as respostas quando ninguém está perguntando. [...] A esperança ousa dar quando ninguém está repartindo. A esperança traz a vitória quando todos estão perdendo.”

Edward Mote, autor da letra do hino “Minha Esperança”, mostra como entendia a esperança como âncora em meio às tribulações. Uma das estrofes diz: “Se não Lhe posso a face ver, eu mesmo assim não vou temer, / Em cada transe a suportar, vou sempre nEle confiar” (Hinário Adventista, nº 253).

Onde está ancorada sua fé? No meio da tormenta, quando ondas gigantes se levantam contra seu pequeno barco, onde ancorar? Por que não lançar sua âncora nas firmes promessas da Palavra de Deus, na riqueza de Sua graça, de Seu cuidado e amor?

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29 de abril - Sexta


ESPINHOS E GRAÇA


Para impedir que eu me exaltasse [...], foi-me dado um espinho na carne. 2 Coríntios 12:7

Dificilmente encontraremos nos escritos de Paulo um texto como o de hoje, tão carregado emocionalmente, no qual ele derrama o coração. Era uma dor secreta, alguma coisa da qual ele não falava aos demais. Ele mesmo desabafa depois: “Por causa da extravagância daquelas revelações e para que eu não me orgulhasse, recebi de presente uma debilidade para me manter em contato com minhas limitações. O anjo de Satanás fez o que pôde para me manter lá embaixo, mas o que ele fez de fato foi que eu caísse sobre meus joelhos” (Rm 12:7, 8, The Message).

Muitos comentários foram feitos na tentativa de identificar esse espinho que impedia Paulo de ser mais eficiente no trabalho: se era um defeito físico, a oposição que encontrava ao seu trabalho ou alguma tentação espiritual. Ellen White comenta: “Paulo tinha uma aflição corporal, sua visão não era boa. Ele pensou que através de sincera oração a dificuldade pudesse ser removida. Mas o Senhor tinha Seu propósito e disse para ele: ‘Não me fale mais sobre esse assunto. Minha graça é suficiente. Ela o capacitará para enfrentar a enfermidade’” (Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 6, p. 1107). Assim como os pais respondem a um pedido insistente do filho: “Não peça mais. Já falei para você. Agora, não!” Paulo teve que parar de orar a esse respeito.

Nas situações estressantes, quando temos que tomar uma decisão que afetará o futuro e estamos com medo de errar, esta é uma rica promessa: “Minha graça é suficiente” (2Co 12:9).

Na experiência religiosa ou em momentos devocionais, muitas pessoas incorporam à sua vida orações e promessas que repetem cada dia. “Minha graça é suficiente” é uma das respostas a essas orações e inclui todos os recursos de Deus colocados à nossa disposição.

Para cada aspecto da nossa vida, em qualquer área em que nossa resistência esteja sendo testada em seu ponto máximo, lembremo-nos de que a graça de Deus é suficiente. E mesmo depois de ter tomado a decisão, vendo que as coisas não estão saindo conforme desejamos, confiemos nessa promessa.

Reinhold Niebuhr escreveu esta pequena oração, que ficou conhecida como Oração da Serenidade: “Senhor, dá-me a serenidade de aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar aquelas que eu posso mudar, e sabedoria para distinguir umas das outras.”

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30 de abril - Sábado


SAL DA TERRA


Deixe-me dizer-lhes por que vocês estão aqui: é para ser o tempero, sal que leva o sabor de Deus a esta Terra. Se vocês perderem sua salinidade, como as pessoas irão saborear espiritualidade? Mateus 5:13, The Message

Já tentou comer batata, milho ou uma salada sem sal? E aquele arroz de forno ou feijão com cebola e alho, mas nada de sal? Difícil, não é? O sal faz grande diferença na hora de comer, mas só nos lembramos dele quando está ausente. Reclamamos quando tem demais ou pouco.

O sal era muito mais importante no tempo de Jesus do que é agora. Como não havia refrigeração, ele era usado para preservar, purificar e temperar alimentos. Vinte séculos depois, é possível que a comparação não tenha tanta força como teve para os contemporâneos de Jesus. O que Ele tinha em mente quando disse: “Vocês são o sal da Terra”?

O Dr. John Graz, então na Divisão Euro-Africana, contava como em um dos congressos que promoveu na Itália convidou um juiz de direito para uma saudação aos congressistas. Ao se dirigir aos jovens, o juiz disse: “Tenho grande admiração por vocês. Vocês não bebem. Não usam drogas. Têm um elevado padrão de valores. Mas... tenho apenas uma observação: vocês não fazem nada pela comunidade!” Foi uma observação incômoda para nossos jovens da Itália e continua incomodando muitos até agora em outras partes do mundo.

A lição que Jesus queria ensinar era a do poder da influência. Deixamos de ser sal quando deixamos de nos misturar, conviver e nos integrar com as pessoas. Às vezes, um pouquinho de sal é suficiente para influenciar a vizinhança, a sala de aula no colégio, o ambiente de trabalho.

Nossa vida deve ser tal que leve outros a ter sede de Jesus, de uma vida nova. Deve criar dentro das pessoas com as quais convivemos e trabalhamos sede por aquilo que é melhor. As pessoas devem ser atraídas a Jesus por causa de nossa alegria,
nossa bondade e gentileza. Elas devem se sentir importantes pela nossa maneira de tratá-las. Devemos mostrar um cristianismo contagiante e atraente.

“O amor é o princípio da ação. Modifica o caráter, governa os impulsos, domina as paixões, subjuga a inimizade e enobrece as afeições. Esse amor, abrigado no coração, ameniza a vida e espalha ao redor uma influência enobrecedora” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 59).

Senhor, ajuda-me hoje a ser sal em minha família, em minha vizinhança, em meu trabalho!

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