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terça-feira, 12 de abril de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 11 à 17 de Abril

Segunda - 11
Terça - 12
Quarta - 13
Quinta - 14
Sexta - 15
Sábado - 16
Domingo - 17

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11 de abril - Segunda


APENAS UMA CRIANÇA


[Davi] disse a Saul: “Não consigo andar com isto, pois não estou acostumado.” Então tirou tudo aquilo e em seguida pegou seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras lisas, colocou-as na bolsa, isto é, no seu alforje de pastor, e, com sua atiradeira na mão, aproximou-se do filisteu. 1 Samuel 17:39, 40

No pregão de apostas para definir o vencedor da luta, as chances de vitória eram uma em cem. Essa era a situação de Davi. Até ali os desafios tinham sido os xingamentos, a estratégia militar do inimigo, as especulações, a checagem das armas, o levantamento de homens em condições de luta, e assim por diante.

Os filisteus costumavam dizimar seus inimigos, o que deixaria para trás os clássicos filmes de ação, com luta entre facções, gangues e grupos: no filme Rambo IV, morreram 449; em O Exterminador do Futuro, foram 538 mortos; Guerra nas Estrelas, 508; e em O Justiceiro, foram 662 mortos (tudo na ficção, claro).

Tenha em vista algumas coisas quando tiver que enfrentar desafios:

Não se compare aos demais. Há pessoas compulsivas em se comparar a outras. Cada vez que um colega se sai bem, sentem-se fracassadas. Toda vez que o sol brilha para outros, do seu lado faz sombra. Acreditam que a Lei de Murphy só funciona para si mesmas, isto é, se alguma coisa tem que dar errado, dará errado com elas. O outro fala melhor, canta melhor, tem roupa de grife, tem o carro do ano. Ao nos compararmos com os outros, sempre encontraremos pontos nos quais eles nos superam, e outros nos quais nos saímos bem.

Aceite suas limitações. Medir-nos pelos outros é frustrante. Estamos em diferentes etapas de desenvolvimento, tanto física, quanto social, mental e espiritualmente. Pena que muitas vezes não temos a humildade nem a coragem para dizer “não sei”, “não posso”, “não tenho”. Temos nossos gostos, inclinações, interesses, mas não somos fortes em todos os pontos.

Use sua própria armadura. Disseram para Davi: “Você está chegando aqui com um currículo invejável. Você tem competência para colocar essa armadura do rei.” Então, pela insistência de outros, ele entrou no cenário da guerra parecendo aquilo que não era. “Mas como? Quero ser eu mesmo! Será que tenho que ser cópia dos outros?” Até que ele decidiu: “Não sou soldado. Sou pastor de ovelhas. Não vou aparecer com essa armadura. Vou usar meu estilingue e minhas pedras.” E disse mais: “Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o Senhor concede vitória; pois a batalha é do Senhor” (1Sm 17:47).

Não sei que gigantes ou desafios você terá que enfrentar hoje. Mas seja você mesmo. Esteja confiante, pois a batalha é do Senhor e Ele lhe dará a vitória!

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12 de abril - Terça


O ESCÂNDALO DA GRAÇA


Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos. Mateus 20:16

Diga-me o que pode fazer alguém que chega ao emprego e bate o cartão às cinco da tarde (sem se tratar de um turno especial)? O que vai fazer no escritório, na oficina, na fábrica ou no campo? O melhor do dia já se foi. O que era para ser feito naquele dia, já terá sido feito. O que era urgente ficou para trás.

Aqui está a história de um homem que precisava fazer sua colheita de uvas no menor tempo possível. Logo no início da manhã, ele foi procurar trabalhadores braçais, oferecendo uma moeda de prata pelo dia de trabalho. Encheu um ônibus rural e levou todos. Descobriu que precisava de mais gente. Foi às nove da manhã, voltou ao meio-dia e às três da tarde. Chegou até mesmo a ir às cinco da tarde para recrutar mais gente para realizar a tarefa.

Nesta parábola encontramos várias surpresas:

Primeira surpresa: os que chegaram por último receberam o salário primeiro.

Segunda surpresa: os que começaram a trabalhar às cinco da tarde receberam salário de um dia completo. Suponha que o salário desse pessoal tivesse como base 60 reais. Assim, quando abriram os envelopes, esses últimos descobriram três notas amarelinhas de 20 reais, e ficaram nas nuvens. Olharam para os lados e saíram apressadamente.

E o restante do pessoal? Começaram a fazer cálculos. Aqueles que chegaram às três da tarde disseram: “Vamos receber 180 reais!” Quem havia começado a trabalhar ao meio-dia receberia 360; os que chegaram às nove da manhã receberiam 540; e aqueles que haviam trabalhado doze horas teriam 720 no bolso! “Que bolada vou receber! Minha esposa nem vai acreditar!”

Aí vem a terceira surpresa: os que trabalharam o dia todo receberam também um envelope com três notas de 20 reais. O porta-voz do grupo protestou, esperneou, mas de nada adiantou.

Lembra-se de como termina a parábola? “Os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.”

Amigo, a graça de Deus inverte o raciocínio. Ela diz para deixarmos de lado escalas, balanças, calculadoras e aferições de desempenho, porque a salvação é uma dádiva. “Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à Sua misericórdia” (Tt 3:5).

Nos negócios humanos, a compensação é feita de acordo com o trabalho realizado; mas, nos negócios do reino, a salvação é um presente, e você não paga por um presente que recebe.

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13 de abril - Quarta


CONVITE PARA ORAR AO PAI


[Jesus] lhes disse: “Quando vocês orarem, digam: Pai!” Lucas 11:2

Em resposta ao pedido dos discípulos – “Ensina-nos a orar” (v. 1) –, Jesus lhes ensinou o Pai Nosso, ou a Oração do Senhor.

Em contraste com aquelas orações compridas e infindas repetições ensinadas pelos rabinos, a oração que Jesus ensinou é breve, expressiva, completa. Ela contém apenas 70 palavras. Mas um novo elemento foi introduzido. Trata-se de uma nova expressão pela qual Jesus ensinou Seus discípulos a se dirigirem a Deus como Pai. Queria impressioná-los com a necessidade de comunhão íntima, de familiaridade e proximidade com Ele.

No Antigo Testamento, Deus é chamado de Pai apenas sete vezes, e em todos esses casos é Israel como nação que Lhe fala. De outro lado, os Evangelhos registram que Jesus mencionou a palavra “pai” 170 vezes. Ele queria que todos olhassem para Deus como Pai de misericórdia, ternura e amor.

Não sei qual é a expressão que você usa para começar suas orações. Escuto algumas vezes, na igreja, orações dirigindo-se a Deus assim: “Grandioso, Altíssimo e Soberano Senhor!” Essas expressões não estão erradas, em si, porque falam da grandeza de Deus, mas perdemos em termos de proximidade e intimidade. Elas colocam Deus muito distante. Sentimo-nos longe, pequenos, lá embaixo, ao pé de uma longa escada; e Deus lá em cima, difícil de ser alcançado. Ele nem Se aproxima nem nos enxerga direito.

Chamar a Deus de Pai é uma demonstração de dependência. É também uma expressão de segurança e confiança. É a percepção de nossa necessidade e de completa dependência de Deus.

Na hora difícil de grande necessidade e angústia, o próprio Jesus, no Jardim do Getsêmani, dirigiu-Se a Deus com a expressão “Abba”. Era simplesmente a demonstração de um relacionamento vivido por Ele. Falou com Seu Pai com simplicidade, intimidade e confiança.

Nós, como filhos adotivos de Deus, também podemos nos aproximar com ousadia, e em nossos momentos de incerteza e desespero chamá-Lo de “Pai”.

“Para fortalecer-nos a confiança em Deus, Cristo nos ensina a dirigirmo-nos a Ele por um nome novo, um nome enlaçado com as mais caras relações do coração humano. Concede-nos o privilégio de chamar o infinito Deus de nosso Pai. [...] Pronunciado ao pedir Seu favor ou bênçãos, soa-Lhe aos ouvidos como música” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 141, 142).

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14 de abril - Quinta


ARREPENDIMENTO É O PRIMEIRO PASSO


Vocês devem mudar seus corações e suas mentes e crer nas boas-novas. Marcos 1:15, Phillips

Na luta contra o pecado, cada um de nós se sente preso na armadilha de pecar e confessar, pecar e confessar, uma e outra vez. Será que podemos quebrar esse ciclo de levantar e cair, tentar andar e tropeçar, confiar e desanimar? A boa notícia é que as cadeias podem ser quebradas, o jugo pode ser desfeito e as amarras podem ser cortadas. Não interessa há quanto tempo você esteja nesse caminho, detido e enroscado, em atitude de derrota.

Se você perguntar como vencer isso, muitos programas de autoajuda, psicólogos, educadores e agentes sociais vão oferecer respostas aparentemente positivas. Mas somente Deus tem a saída. É uma palavra bonita, pouco ouvida em nossos dias: arrependimento. Foi a palavra com a qual Jesus iniciou Seu ministério.

Vamos começar explicando o que o arrependimento não é. Não é aquele sentimento de: “Que pena que fui descoberto.” “E agora como vou encarar meus pais?” “E a minha família?” “E minha reputação?” Não é apenas temer as consequências do erro. Você já teve que assinar uma multa reconhecendo excesso de velocidade? Você lamentou estar correndo demais, colocando em risco sua vida e a de outros, ou o fato de ter que pagar a multa? Você pode até chorar enquanto está dizendo que estava errado, sem, no entanto, se arrepender.

Arrependimento é uma nova maneira de pensar. Não é apenas se desviar do mal, mas tomar nova direção. É aquela placa de retorno que traz alívio quando erramos o caminho, quando passamos do trevo de saída, quando deixamos de ler o mapa, de ver ou escutar o GPS. É quando deixo meu caminho e sigo no caminho de Deus. É me afastar do pecado e me aproximar dEle. Isso pode ser feito agora. Fale com Deus, Ele vai ajudá-lo a dizer: “Lamento muito o que fiz. Não devia ter feito. Ajuda-me a reparar da melhor forma possível o mal feito.”

Deus simplesmente dirá: “Tome o próximo retorno. Mude de direção. Venha a Mim.”

Não haverá cobranças, censuras, nem recriminações. Apenas celebração: “Há alegria no Céu por um pecador que se arrepende.”

“É só um passo, uma decisão, um aceno / Pra sua vida encontrar valor que é pleno / Sair em busca de um tesouro / Trocar o velho pelo novo / Descobrir que a vida pode ser tudo aquilo que não foi” (É Só Um Passo, letra e música de Jader Santos).

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15 de abril - Sexta


GRAÇA ENTRONIZADA


Aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade. Hebreus 4:16

Trono é símbolo de realeza e autoridade. Tronos são ocupados por reis e monarcas que enfeixam nas mãos muito poder. Imaginamos o trono como lugar de difícil acesso, de possibilidade de aproximação muito remota. Se você já teve a oportunidade de estar em uma audiência com alguma autoridade, conhece o cerimonial e a formalidade que cercam a visita a uma pessoa assim. Para começar, as entrevistas são conseguidas a muito custo. São entrevistas solicitadas e “mendigadas”, com tempo bastante limitado, e dependem muitas vezes de um bom intermediário.

Antes de chegar à sala de audiência, você passa por várias antessalas, onde sua paciência é testada pelo tempo que fica aguardando. Para mim, essas salas, em lugar de nos deixar tranquilos, nos enchem de ansiedade, colocando a pessoa que vamos visitar num patamar mais elevado, e nós, como os “privilegiados” que se aproximam de alguém altamente inacessível.

E ali na sala de audiência está a autoridade com a qual queremos falar, acompanhada de dois adjuntos, uma secretária e dois oficiais. A conversa que era de caráter pessoal acaba sendo escutada por outros. Falta a privacidade que você gostaria de ter recebido.

Em contraste com a formalidade de uma audiência assim, todos os seres humanos são convidados a se aproximar do lugar mais importante de todo o Universo: o trono da graça de Deus, levando até ali seus pedidos.

Ao orarmos, não percamos de vista o fato de que é por meio da oração que entramos na “sala de audiência de Deus”. Vamos conseguir o que o povo israelita sempre quis, durante muito tempo: acesso livre e direto a Deus; liberdade de aproximação.

Quando ouvimos a expressão “trono da graça”, o coração se enche de confiança. É um lugar de onde nascem e fluem todas as bênçãos. Para essa audiência, todos os seres humanos são gentilmente convidados. E quem nos convida é o Criador de todas as coisas! Convida-nos para entrar em Sua presença e nos aproximar do trono da graça.

Diante do soberano do Universo, pobres pecadores podem ter acesso e se apresentar com ousadia, com confiança e certos de que vão ser atendidos.

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16 de abril - Sábado


SEM LISTAS DE COISAS PARA FAZER


Em seis dias qualquer trabalho poderá ser feito, mas o sétimo dia é o sábado, o dia de descanso consagrado ao Senhor. Êxodo 31:15

Odescanso do sábado. Todos os dias temos nossa lista de coisas para fazer e compromissos a cumprir: telefonemas a dar e receber, e-mails para responder, contas a pagar, prazos finais para entrega de planos ou projetos de trabalho, reuniões, etc. Quando chega o sábado, Deus diz: “Reduza sua velocidade, experimente a paz. Deixe de lado sua lista de coisas que você tem que fazer.” Nada de trabalhar ou dar uma olhadinha nas matérias da escola. Nada de televisão, nem de acompanhar o campeonato. Nada de se preocupar em ganhar dinheiro ou tirar boas notas nos estudos. Não precisamos estar preocupados com produzir ou realizar.

O sábado e a família. No centro da Lei, Deus colocou duas instituições que nos acompanham desde o Éden: o sábado e a família. E é no seio da família que aprendemos de maneira mais espontânea a devida observância do sábado. Na sexta-feira, as crianças podem ajudar na preparação da casa, colocando os pertences no lugar, e até separando os brinquedos da semana dos brinquedos do sábado. “Os pais poderão fazer do sábado o que em realidade deve ser, isto é, o dia mais alegre da semana, induzindo assim os filhos a considerá-lo um dia deleitoso, o dia por excelência, santo ao Senhor e digno de honra” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 359).

Com o passar do tempo, eles perceberão que para o sábado a casa está sempre em ordem, a roupa limpa, a mesa bonita e a comida é especial. Como o sábado é o dia que dedicamos àqueles a quem amamos, compartilhamos também nossa mesa com os amigos. Comemos mais calmamente, sem olhar para o relógio, sem ter que sair às pressas para o trabalho.

O sábado e a graça de Deus. O sábado é o dia para experimentarmos a graça de Deus por excelência. Uma lembrança contínua de que nossas obras não vão somar mérito nenhum para conseguir a salvação. O sábado nos ensina que não é por fazermos mais que Deus nos amará mais. O sábado é o dia em que os erros, as feridas e as injustiças reais ou imaginárias são perdoados. É o dia no qual libertamos do nosso julgamento aquele que errou.

“Se você vigiar seus passos e não usar Meu santo dia para vantagem pessoal; se você tratar o sábado como dia de alegria, o dia de Deus como celebração; se você o honrar recusando ocupações rotineiras [...] então você estará livre para se alegrar em Deus” (Is 58:13, 14, The Message).

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17 de abril - Domingo


LIDANDO COM A DEPRESSÃO


Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Salmo 42:5

A razão pela qual muitas pessoas se sentem atraídas para o livro de Salmos é que ele fala a linguagem do coração humano. Os versos dos salmos nos ajudam a expressar emoções que de outra maneira seria difícil. Qualquer que seja nossa emoção existe um salmo para refleti-la, seja ela medo, raiva, gratidão, alegria ou ansiedade.

Temos que nos aproximar de Deus, dAquele que sabe que “nossa estrutura é pó”, e contar honestamente para Ele como estamos nos sentindo. Podemos ir além do que apenas pedir-Lhe que interprete o que estamos sentindo – medo, tristeza, culpa ou ansiedade –, e que nos mostre a melhor saída. Às vezes, é a espera do resultado de um exame médico, o cônjuge que saiu sem se despedir, o noivo que foi rude... Às vezes, temos que tomar algumas providências: telefonar, ir a determinado lugar, conversar com alguém, etc.

O salmista se pergunta: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada?” Ele parece deprimido e desanimado. A primeira coisa que ele fez foi identificar o que estava roubando sua paz.

O grande poeta cristão Willian Cowper sofria do que parecia ser uma tendência maníaco-depressiva. Quando tinha 32 anos, tentou o suicídio várias vezes, mas, parece cômico e irônico, sem nenhum sucesso. Tentou se envenenar, no entanto, não funcionou. Decidiu, então, jogar-se no Rio Tâmisa; não deu certo. Na manhã seguinte, tentou se suicidar jogando-se sobre uma faca, mas a faca quebrou. Tentou, então, se enforcar, mas foi encontrado caído, inconsciente, no chão.

Vários anos depois, John Newton disse no funeral de Cowper: “Ele passou por grande tribulação. Mas a eternidade será suficientemente extensa para emendar tudo.”

Nossa resposta consiste em colocar a esperança em Deus. Ele sabe o caminho. Nos altos e baixos da vida, nossa maior necessidade é Deus.

Como é bom começar o dia sabendo que temos alguém ao nosso lado que sabe nos tirar do labirinto no qual nos encontramos.

“Por que é que você está tão deprimida, querida alma? Por que está chorando de tristeza? Ponha seus olhos em Deus, logo louvará novamente. Ele põe um sorriso em minha face. Ele é o meu Deus” (Sl 42:5, The Message). “Espere um pouco!” Diga: “Eu vou sair dessa!”

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