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segunda-feira, 21 de março de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 21 à 27 de Março

Segunda - 21
Terça - 22
Quarta - 23
Quinta - 24
Sexta - 25
Sábado - 26
Domingo - 27
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21 de março - Segunda


A PALAVRA PREFERIDA DE DEUS



O Espírito e a noiva dizem: “Vem!” E todo aquele que ouvir diga: “Vem!” Quem tiver sede venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida. Apocalipse 22:17

De acordo com filólogos e gramáticos, a língua portuguesa tem aproximadamente 300 mil verbetes. Como Deus não está limitado a regras de semântica ou gramática, em Seu infinito vocabulário, qual seria a palavra favorita dEle?

Sempre que a pronunciamos, essa palavra demonstra o interesse pelo bem-estar das pessoas, o desejo de ter sua companhia. Nós a dirigimos a quem duvida do nosso amor e acolhimento. É a palavra que Deus usa para aqueles que se recolhem em si mesmos com medo dEle.

Essa palavra se repete três vezes no texto de hoje. Está apropriadamente inserida na conclusão do último livro; no último convite da Bíblia. É a palavra “vem”.

Parece que Deus, no fim de tudo, antes de fechar o último texto e tudo o que os escritores da Bíblia tinham falado, disse a João: “Vamos abrir parênteses. Deixe-Me fazer um novo convite. Vamos dar mais uma chance para que decidam. Ainda há muitos indecisos. Deixe-Me insistir. Por isso, o Espírito e a noiva dizem: ‘Vem!’ E todo aquele que ouve diga: ‘Vem!’ Quem tiver sede, venha.”

Essa era a palavra que estava constantemente nos lábios de Jesus: “Venham a Mim todos os que estão cansados e sobrecarregados” (Mt 11:28). “Venham, benditos de Meu Pai!” (Mt 25:34). Mas, apesar dessa insistência, Ele diz: “Quem quiser.” Não “quem entende”, “quem pode” ou “quem é digno”. Simplesmente quem quiser.

No dia do funeral de Janete, Ted Kidd, o esposo, contou como haviam se conhecido. Ele tinha terminado antes que ela os estudos na faculdade e trabalhava numa cidade a centenas de quilômetros dali. Pareciam estar sempre em diferentes cidades, mesmo assim, já namoravam havia sete anos. Em cada Dia dos Namorados, Ted propunha o noivado, mas Janete dizia: “Não, ainda não.”

Finalmente, ambos foram morar em Dallas. Ted estava no limite de sua paciência. Comprou um anel de noivado e convidou-a para jantar. Estava preparado para insistir na proposta. Outro “não” significaria que ele teria que decidir viver sem ela. Depois da sobremesa seria a hora. Reuniu toda a sua coragem, mas sabendo que Janete havia levado um presente para ele, decidiu esperar.

“O que você trouxe?”, perguntou ele. Janete colocou nas mãos dele uma pequena caixa do tamanho de um livro. Ele abriu a caixa e desdobrou cuidadosamente o papel de seda. Dentro havia uma peça de bordado que Janete havia feito, com uma simples inscrição: “Sim.”

Essa é a palavra que Deus anseia ouvir de cada um de nós.

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22 de março - Terça


ABRE OS OLHOS DO MEU CORAÇÃO



Mais uma vez Jesus colocou as mãos sobre os olhos do homem. [...] Ele passou a ver as pessoas como Jesus as via. Marcos 8:25, The Companion Bible

Se você tivesse que escolher um grupo de alunos com os quais realizar uma grande tarefa, e tivesse que ensinar-lhes desde o básico, escolheria alunos com as características dos discípulos? Eles tinham sua própria lista de bem-aventuranças, e ela não incluía as bem-aventuranças de Jesus.

O Mestre olhou para as futuras possibilidades de João, Pedro, Tomé, entre outros, e não para as qualificações presentes daqueles homens simples. Como professor por excelência, Ele podia amar as pessoas não meramente pelo que eram, mas por aquilo que podiam se tornar.

Um professor experiente deu uma tarefa para um grupo de jovens estudantes: sair e encontrar ao lado do caminho, ou de alguma estrada solitária, uma flor desconhecida. Pediu-lhes que a estudassem demoradamente. “Peguem uma lupa e estudem as delicadas veias nas folhas. Observem as tonalidades. Olhem de outro ângulo, observem a simetria. E, lembrem-se, essa flor poderia continuar sem ter sido notada se você não a tivesse encontrado.”

Quando a classe voltou, depois da tarefa, o professor comentou: “As pessoas são assim. Cada uma delas é diferente e tem seu jeito peculiar. Mas você tem que lhes dedicar algum tempo, para que cheguem a saber disso. Muitas pessoas continuam sem ser notadas e apreciadas porque ninguém gasta tempo com elas, nem admira suas particularidades.”

Os pais podem despertar qualidades nos filhos. Os professores podem abrir janelas para os alunos. Um chefe de seção pode descortinar aos empregados um mundo de conquistas. Alunos veteranos podem dar apoio aos calouros para que se ambientem rapidamente.

Tanto na escola como no trabalho, há pessoas que chegam como se fossem botões fechados, com medo de se abrir e se expor. O calor humano e a simpatia farão com que se abram e mostrem sua beleza interior.

De Jesus é dito: “Em cada ser humano, Ele divisava infinitas possibilidades. Via os homens como poderiam ser, transfigurados pela Sua graça. [...] Olhando para eles com esperança, inspirava-lhes esperança. Encontrando-os com confiança, inspirava-lhes confiança” (Ellen G. White, Educação, p. 80).

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23 de março - Quarta


ENCARANDO O JUÍZO COM CONFIANÇA



Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança [...] No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo. 1 João 4:17, 18

Quantas vezes durante a realização de um exame ou prova, um concurso público, apresentação de trabalho de conclusão de curso, você demonstrou sua confiança, dizendo: “Passei, estou dentro”?

Sem dúvida, ainda é vívido em nossa memória o clima de medo e ansiedade que cercava algumas matérias da escola. Íamos para as provas e exames apreensivos e em silêncio. Nelas, somente bons alunos é que conseguiam boas notas. A maioria tinha que se contentar com uma nota “no limite” para não ser reprovada. Quando não era a matéria, era o medo do professor que tinha a fama de ser detalhista e exigente. Todos esses elementos, isoladamente ou em conjunto, criavam na classe um clima de “dia do juízo”.

É verdade que o juízo final também é um exame. Apesar de a Bíblia falar da solenidade e importância do juízo, o apóstolo João diz que não temos nada a temer. Vamos nos aproximar com plena confiança no dia do juízo (1Jo 4:17). “Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle” (Jo 3:17).

Podemos lembrar o tom meticuloso de alguns pregadores que, na ânsia de demonstrar conhecimento detalhado sobre o processo do Juízo, diziam: “Cuidado! Confesse todos os seus pecados. Todos!” E aí eu ficava remexendo e abrindo lembranças que já havia enterrado, só para ver se as tinha confessado: “Ah! Esse aqui eu já confessei. Esse aqui também. Esse aqui... Puxa, até que era bom, mas eu também já confessei...”

“Porque se você se esquecer só de um, poderá ficar fora do Céu!”, ameaçava o pregador, como se Deus, no dia do juízo, de repente dissesse: “Um momentinho. Há uma pendência aqui que não foi resolvida. No dia 23 de março de 2010, às 14h41, você cometeu tal pecado e não o confessou. Lamento muito! Próximo!”

Nós amesquinhamos Deus e blasfemamos dEle quando O tratamos como um tirano detalhista, procurando descobrir um cochilo de nossa parte; o mínimo desvio para nos punir. O pecado é um assunto sério, mas o perdão está à disposição do arrependido. Por isso, não tenha medo; nada de insegurança, mas plena certeza e confiança no momento do Juízo.

“Maravilhosa graça! Maior que o meu pecar! / Como poder contá-la? Como hei de começar? / Trouxe-me alívio à alma. E vivo em toda a calma / Pela maravilhosa graça de Jesus!” (Hinário Adventista, nº 204)

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24 de março - Quinta


LIVRANDO-SE DA ANSIEDADE



Lancem sobre Ele todo o peso de suas preocupações, pois vocês são objeto de Seu interesse especial. 1 Pedro 5:7, Phillips

“Minha mãe é uma pessoa muito ansiosa”, dizia um garoto. “Uma tosse, e ela já pensa que estou com bronquite. Uma dor de cabeça, e ela já pensa que tenho tumor no cérebro. Uma mentira, e ela já pensa que serei um traidor.”

Conhecemos pessoas que, pelo seu jeito e estilo de vida, dificilmente demonstram ansiedade. São pessoas calmas, bonachonas, “desaceleradas”. Não sabem o que é preocupação. Para elas, horário e pressa são coisas secundárias.

De outro lado, estão aqueles com elevado grau de ansiedade. Sempre inquietos. Querem ver as coisas resolvidas rapidamente. Irritam-se quando encontram um bonachão no caminho de suas atividades, ficando mais ansiosos ainda.

O que pode desengatilhar a ansiedade? Para alguns, seriam necessidades não atendidas. Para outros, ela surge quando erramos e temos que tentar de novo; quando há ameaças; expectativa de perfeição por parte de outros; quando nos pedem que façamos um trabalho e não temos a menor ideia de onde começar; etc. Para outros, ainda, seria: “E se eu for mandado embora do trabalho?” “E se isso acontecer, como vou me sair?”

Pedro diz: “Nós estamos nas mãos de Deus. Lance sobre Ele suas ansiedades, grandes ou pequenas, antigas ou recentes, reais ou imaginárias.”

Pense um pouco: O que o está deixando ansioso? O que o está preocupando? O que precisa ser feito e quando?

Há ocasiões na vida em que as coisas tomam um rumo inesperado, e nos levam para onde não queremos ir. Ficam além do nosso controle. Às vezes, o tempo para resolver o assunto é pequeno e isso nos aflige mais ainda. São exatamente essas coisas que devemos lançar sobre o Senhor. Tirar o peso de cima de nós e transferi-lo para Deus. Não é apenas informar a Deus, mas confiar em Suas promessas e permanecer na Sua presença por tempo suficiente para se livrar da ansiedade, deixando-a nas mãos de Deus.

“Nada do que de algum modo se relacione com nossa paz é tão insignificante que Ele deixe de observar. Não há em nossa vida capitulo demasiado obscuro para que Ele não possa entender, dificuldade alguma por demais complicada para que a possa resolver” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 100).

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25 de março - Sexta


SALVAÇÃO PELA GRAÇA


Vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus. Não por obras para que ninguém se glorie. Efésios 2:8, 9

Essa é uma das passagens mais importantes da Bíblia, como João 3:16 e Gênesis 1:1. Podemos dizer que é o texto mais clássico e completo sobre a função da graça em nossa salvação. Nela está uma síntese de como a pessoa é salva. É como se contivesse a carga de um transatlântico numa casca de noz. Seria bom relembrar alguns conceitos inseridos no texto.

A graça de Deus é gratuita: não vem como resultado de nossas boas ações, isto é, qualquer coisa que façamos das quais possamos nos orgulhar. O texto contrasta claramente a confiança na graça de Deus e a confiança nas boas obras. Não há exigências. Ela não tem nada que ver com mérito e demérito. Não há provas, exames, nem prazos.

O resultado final não é determinado pelo sistema de triagem do Céu, no qual haveria dois pratos de balança cheios com tudo aquilo que fizemos – coisas boas e coisas más. Quando mentimos, roubamos ou xingamos, o prato com coisas ruins começa a ficar mais pesado. Pensamos que, quando vamos à igreja, lemos um bom livro e ajudamos os pobres, estamos fazendo o prato com coisas boas ficar cheio e mais pesado. E o prato da balança que estiver mais cheio determinará nosso destino. Como disse com muita propriedade um autor desconhecido: “Não há nada que possamos fazer para levar Deus a nos amar mais, e não há nada que possamos fazer para Deus nos amar menos.” Tudo o que tenho que fazer é aceitar a graça como presente de Deus.

A graça permite uma segunda oportunidade. Em concursos, em vestibulares ou no esporte, errar o gabarito, o saque, o pênalti, não possibilita segunda oportunidade. Mas, com a graça, você pode tentar de novo. Quando tropeçamos, Deus sempre está ali para nos ajudar a levantar e fica aguardando para nos dar as boas-vindas.

Trazendo a graça para o campo pessoal, quando as pessoas observam você, veem graça em suas atitudes e palavras, ou dizem: “Lá vem aquele exigente, que só pensa em nos censurar”? O que vamos fazer com tudo aquilo que entendemos sobre graça até aqui? Vamos dizer: “Senhor, eu quero receber Tua graça!”

Aqui está um bom começo. Se você ainda não tomou essa decisão, pode fazê-lo hoje. Se já tomou essa decisão antes, pode renová-la hoje.

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26 de março - Sábado


OLHANDO COM OS OLHOS DE JESUS


Portanto Eu lhes digo, os muitos pecados dela foram perdoados, pois ela amou muito. Mas aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama. Lucas 7:47

A ocasião é familiar para nós: casa cheia, festa. Mais vozes masculinas do que femininas. Além de Jesus, que era o convidado especial, também estavam ali Lázaro, a quem Jesus havia ressuscitado, algumas celebridades e os discípulos de Jesus.

No meio da festa, a presença inesperada de uma mulher a quem Lucas chama de pecadora – uma forma politicamente correta de dizer que ela era prostituta.

O que você faz quando, no meio de uma festa, ou no meio de uma reunião, alguém comete uma gafe? Como você teria agido se estivesse ali? A pessoa está vestida como não deve, fala alto demais, avança para pegar comida. Como você teria agido? Inventaria uma tosse para sair; pegaria o celular fingindo uma chamada; esperaria a reação dos demais ou simplesmente ignoraria?

Quando o pessoal começou aquele ti-ti-ti orquestrado por Simão e Judas, Jesus introduziu uma pequena parábola que termina com o texto de hoje, mostrando a graça como perdão e misericórdia.

Todas as vezes que lia essa narrativa, eu tinha a curiosidade de saber quem era a mulher. Até que me deparei com o seguinte texto: “Maria foi considerada pecadora, mas Cristo sabia as circunstâncias que lhe tinham moldado a vida. [...] Fora Ele que a erguera do desespero e da ruína. Sete vezes ouvira ela a repreensão aos demônios que lhe dominavam o coração e a mente. [...] Foi Maria que se assentou aos pés de Jesus e dEle aprendeu. Foi ela que Lhe derramou na cabeça o precioso unguento, e banhou os pés com as próprias lágrimas. Achou-se aos pés da cruz e O seguiu até o sepulcro. Foi a primeira junto ao sepulcro, depois da ressurreição. A primeira a proclamar o Salvador ressuscitado.” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 567, 568).

Olhando para essa descrição de Maria, você pode pensar: quanto altos e baixos; mas que transformação!

Somente você e Deus conhecem sua vida e a necessidade de perdão. Podemos ir hoje ao encontro dEle. Ele está pronto para apagar nossos pecados e guiar-nos nos caminhos da Sua justiça.

O acesso está livre, aberto. Há amplo perdão. As palavras de Jesus foram carregadas de graça: “Seus pecados estão perdoados.”

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27 de março - Domingo


PERTO E AO MESMO TEMPO LONGE


Permiti que você a visse com os seus olhos, mas você não atravessará o rio, não entrará nela. Deuteronômio 34:4

Se há alguém que eu gostaria que tivesse sido meu líder, esse é Moisés. Ele sabia como enfrentar o imprevisto e como encarar a oposição. Parecia alguém viajado, sabedor do caminho. Identificava-se com seu povo. Tinha um grande coração.

Alguns chegam a atribuir gagueira a Moisés. Eu não sei de nenhum líder que tenha sido gago. Se Moisés tivesse sido, o povo de Israel precisaria mais do que paciência para escutá-lo toda vez que fosse falar, e especialmente quando proferiu seu discurso de Deuteronômio.

O grupo que ele dirigia era heterogêneo, e apesar de terem nuvem de dia e aquecimento à noite, água e pão, todas essas coisas e provisão da graça de Deus, qualquer imprevisto era motivo de irritação e provocação. Quando não reclamavam da comida, reclamavam da água.

Eu ficaria triste e com pena em saber que o homem que foi meu líder e que me conduziu com tanta paciência e amor não iria comemorar conosco seu sonho, que era o de introduzir na terra de Canaã seu povo. Teria me sentado ao seu lado sem saber o que dizer. Quem sabe daria um toque no ombro dele e diria que também sentia muito.

Será que Deus não foi exigente demais com Moisés? Diante de toda a fidelidade que ele demonstrou, de tudo pelo que passou, a punição de Deus parecia severa e incomum. Em que realmente consistiu a transgressão do grande líder? Será que foi por ter matado o egípcio? Ou por ter cometido alguma falta repulsiva? Foi porque se irritou e, em lugar de falar, bateu na rocha?

Ali em Meribá faltou água. O povo não era paciente e gritou: “Queremos água, agora!” Em lugar de falar à rocha, Moisés tomou a glória para si e para seu irmão.

“[Moisés] estava fatigado com a contínua murmuração do povo contra si. Por ordem do Senhor, tomou a vara e, em vez de falar à rocha, como Deus ordenara, feriu-a duas vezes com a vara, depois de dizer: ‘Porventura tiraremos água desta rocha para vós?’ Nm 20:10. Aqui ele falou imprudentemente com seus lábios. [...] Não atribuiu ao poder e glória de Deus o jorrar de novo a água da rocha, e portanto não O glorificou diante do povo. Por esta falha da parte de Moisés, Deus não permitiria que ele guiasse o povo à Terra Prometida” (Ellen G. White, História da Redenção, p. 166)

Deus não foi injusto com Moisés, mesmo porque porteriormente Ele recompensou sua dedicação.

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