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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

MEDITAÇÃO DIÁRIA - 01 a 06 de fevereiro

Terça - 1
Quarta - 2
Quinta - 3
Sexta - 4
Sábado - 5
Domingo - 6



1º de fevereiro Terça

ADOTADOS PELA GRAÇA


Vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai”. Romanos 8:15

A vida pastoral tem momentos ricos e inesquecíveis. O pastor acompanha de perto sonhos e problemas dos membros da igreja.

Enquanto eu era pastor na Igreja Adventista Central Paulistana, acompanhei a história de um casal que descobriu que não podia ter filhos. Decidiram adotar uma criança e se cadastraram em uma cidade do Paraná. Como a criança estava demorando a aparecer, também preencheram cadastro em outra cidade. O que aconteceu? No mesmo dia, nasceram as duas crianças! O que fazer? Com qual das duas ficar? Corajosamente, decidiram adotar as duas.

Quase um mês depois, fui visitar o casal com seus dois filhinhos. Não vou esquecer o momento em que a mãe trouxe o bebê que estava acordado, e, segurando-o cuidadosamente nos braços, disse: “Olha só, filhinho! O pastor veio visitar a gente!”

Eu dizia comigo mesmo: “Mas o bebê acaba de ser adotado! Como é que dentro de tão pouco tempo se desenvolveu amor tão grande e um vínculo afetivo tão forte assim?” Estava nos braços da mulher alguém que não tinha nascido dela, mas ela o apresentava orgulhosamente como filho. Quantas histórias bonitas e quantas fotografias mostram a felicidade dos pais com seus filhos adotivos.

No tempo em que Paulo escreveu o texto de hoje, as leis romanas já permitiam a adoção. Na maior parte dos casos, tratava-se da adoção de escravos já em maioridade, que eram comprados para ser libertos. Outros, em situação bem diferente, eram levados para a casa da pessoa que os havia libertado para ser recebidos como filhos, como membros da família.

A adoção é uma das ilustrações que Deus usa para mostrar o relacionamento que Ele quer ter conosco. Quando aceitamos Cristo como nosso Salvador, somos adotados como Seus filhos e começamos vida nova. Temos direito a uma nova posição: não mais a de servo, nem escravo, mas de filhos e filhas.

“Aos que O receberam, aos que creram em Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1:12).

E quanto à participação na herança futura, somos co-herdeiros juntamente com Cristo, pois o mesmo apóstolo diz: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é” (1Jo 3:2).

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2 de fevereiro Quarta

A LEI  DE DEUS NO CORAÇÃO


“Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias”, declara o Senhor. “Porei Minhas leis em sua mente e as escreverei em seu coração.” Hebreus 8:10

Se você estivesse ali, no Sinai, no dia em que a lei de Deus foi concedida, e tivesse escutado tudo o que Ele falou, como você interpretaria o que Deus estava dizendo aos israelitas?

Como Eu o libertei do Egito, você deve fazer exatamente o que Eu estou pedindo. Eu o libertei. Você é livre agora para viver uma vida nova. Aqui está uma lista do que você tem de fazer para comprar sua liberdade.

Seria bom darmos uma olhada no que Deus tinha em mente ao conceder a lei. Os Dez Mandamentos não começam com uma ordem, mas com uma declaração. Antes de dar a lei, Deus disse a Moisés: “Quero que você lhes diga quem sou Eu e o que fiz por eles.”

Antes de qualquer palavra ou ação, Ele Se identificou: “Eu sou o Senhor, o seu Deus, que os tirou da terra da escravidão. Eu fiz por vocês aquilo que não podiam fazer por si mesmos. Assim que, de agora em diante, quero um relacionamento no qual vocês estejam livres da opressão, da escravidão, das coisas que os amarravam.”

Deus estava lembrando não apenas que os tinha criado, mas que os havia redimido. Seu ato de redenção e libertação veio antes da lei. Ele queria lembrar aos israelitas que era um Deus de graça e de amor, que eles não tinham mérito nenhum para que Deus fizesse aquilo por eles. A libertação não foi um prêmio pelo bom comportamento deles. A obediência deveria mostrar gratidão pela liberdade que tinham recebido.

Não gostamos de regulamentos e faixas amarelas restringindo nosso espaço. Não apreciamos leis e restrições quando elas contrariam nossos gostos e caprichos. Queremos espaço, liberdade. Não gostamos de ouvir um “não” para aquilo que temos vontade de fazer.

Por que não podemos ver a lei de Deus não como restrição, mas como um dom da graça de Deus? A graça é o contexto em que a lei foi dada.

“Toda verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele de tal maneira Se identificará com nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e mente em tanta conformidade com Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos. [...] Quando conhecermos Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de contínua obediência” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668).

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3 de fevereiro Quinta

A ALEGRlA DE JESUS


Tenho-lhes dito estas palavras para que a Minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. João 15:11

A maioria das figuras e imagens que retratam Jesus mostram-nO em Suas ultimas três horas de vida. Rosto sangrento, pálido e cheio de sofrimento. Outras figuras O mostram como alguém sério e circunspecto. Se você pensa em Jesus como alguém sempre franzindo a testa, suspirando de indignação, uma pessoa severa, está longe da verdade.

Felizmente, de algum tempo para cá, apareceu aquilo que tinha sido considerado quase como um sacrilégio: Jesus sorridente, bronzeado, cheio de vida. Um Redentor com leveza no andar e simpatia no olhar. Mesmo que ninguém tenha registrado que Ele sorriu, não tenho dúvida de que havia em Seu rosto um cordial sorriso franco, cheio de sinceridade.

Isso mesmo! O Homem que veio nos salvar irradiava alegria por onde quer que andasse. Se Seu semblante fosse o de uma pessoa sisuda, não teria atraído para Si as multidões como o fez. Marcos afirma em seu Evangelho que “a grande multidão O ouvia com prazer” (Mc 12:37). Era bem diferente do semblante carregado dos dirigentes religiosos da época.

Ele foi o verdadeiro agente da alegria. Na parábola dos perdidos e achados, houve alegria. No leproso que voltou para agradecer; no cego que voltou a ver; no paralítico que andou; no surdo que ouviu, em todas essas ocasiões e pessoas houve alegria. Ela também existiu quando Ele alimentou a multidão, recebeu as crianças e acalmou a tempestade. E que imensa alegria deve ter havido na manhã da ressurreição, quando Ele falou para as mulheres “Salve!” (Mt 28:9). Foi como se estivesse dizendo: “Alegrem-se!”

A alegria que Ele dá é muito mais duradoura do que a hilaridade e o burburinho efervescente que terminam depois de uma festa. No pacote da graça, está incluída a alegria e Deus nos dá essa alegria todos os dias: nas gargalhadas de um bebê, no seu sorrisinho quando está dormindo, no canto do pássaro, no orvalho da manhã, no alarido das crianças, no brilho do céu, na formatura dos filhos, quando os noivos dizem “sim” no altar...

Por que não decidir ter hoje um dia com aquele sentimento de paz, bem-estar e alegria que só Jesus sabe dar?

“A alegria é a bandeira desfraldada no castelo do meu coração, pois o Rei está hospedado nEle” (autor desconhecido).

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4 de fevereiro Sexta

FÃS OU SEGUIDORES DE JESUS


Nem todo aquele que Me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no reino dos Céus. Mateus 7:21

Você já deve ter escutado esta história várias vezes. Vou repeti-la como técnica de reforço. É a história de Charles Blondin, famoso equilibrista francês. Quando visitou os Estados Unidos, ficou fascinado com as cataratas do Niágara. Decidiu atravessá-las equilibrando-se em um cabo de aço. Extensão da travessia: 330 metros. Altura: 220 metros.

Cem mil pessoas se reuniram para ver a façanha. Era um negócio de vida ou morte. Não havia rede de segurança. Blondin atravessou a primeira vez. Na segunda vez, tirou fotografia das pessoas. Numa outra vez, levou uma cadeira e ficou em pé nela. Em outra, preparou um omelete. E então atravessou com um carrinho de mão. Foi aí que se aproximou da multidão e perguntou: “Vocês acreditam que eu consigo atravessar?” Claro, todos acreditavam. “Quem quer entrar no carrinho?”, perguntou Blondin. Fez-se grande silêncio. Então, um homem, Harry Colcord, que conhecia Blondin e tinha trabalhado com ele, e o havia visto atravessar cem vezes, entrou no carrinho de mão e foram para o outro lado. Blondin tinha milhares de fãs, mas apenas um seguidor.

Estrelas da TV e do cinema, jogadores e heróis têm seus fãs. Às vezes, esses fãs assistem ao espetáculo em que seus ídolos se apresentam. Fora isso, nenhum compromisso.

Conhecemos pessoas que são fãs de Jesus, mas nunca elevam seu nível de compromisso com Ele. Permanecem apenas como fãs. Há muitos que visitam nossas igrejas e ficam maravilhados, se desdobram em elogios. “Que ensinamentos bonitos vocês têm! Como seria se mais gente soubesse disso! Que música inspiradora! Senti-me perto do céu!” “Os anjos estavam cantando com vocês!” Outros dizem: “Gente, era isso que eu estava precisando. Eu quero conhecer mais.” Mas, na hora de decidir, deixar de ser fã para se tornar seguidor, colocar-se ao lado de Deus, vacilam.

Lembro-me de quando era pastor da Igreja Adventista Central de Brasília e comecei uma série de estudos bíblicos com uma senhora. Ela recebia como se fosse novidade tudo que eu lhe mostrava na Bíblia. Ao estudarmos sobre a volta de Jesus, percebi a inquietação dela. No fim do estudo, ela disse: “Infelizmente, não vai dar para continuar. Para aceitar isso vou ter que renunciar a muita coisa. E, por enquanto, não estou disposta.”

Fãs ou seguidores de Jesus? Ele disse: “Se alguém quiser acompanhar-Me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-Me” (Lc 9:23).

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5 de fevereiro Sábado

EXPERIMENTAR A PALAVRA DE DEUS


Achadas as Tuas palavras, logo as comi; as Tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração. Jeremias 15:16, ARA

Há muitos anos, o príncipe de Granada e herdeiro da coroa da Espanha foi colocado em confinamento numa antiga prisão chamada “Praça da Caveira”. Deram-lhe apenas um livro: a Bíblia. Depois de 33 anos de prisão, ele faleceu.

Ao visitarem a cela onde ele estivera por tanto tempo, encontraram algumas anotações nas paredes. Aqui estão algumas: o Salmo 118:8 é o verso central da Bíblia; Esdras 7:21 contém todas as letras do alfabeto, exceto a letra J [na língua dele e na versão que ele usava]; não encontramos na Bíblia nenhuma palavra com mais de seis sílabas.

O príncipe aprendeu fatos bíblicos, mas aparentemente nada mais significativo ou inspirador para sua vida ou a de outros.

Ao nos aproximarmos da Bíblia, podemos ser beneficiados com sua leitura, fazendo duas perguntas simples: (1) O que isso significa? (2) Como posso viver isso?” Na primeira pergunta, vemos a Bíblia como livro de estudo. Na segunda, como livro devocional.

Para responder à primeira pergunta, temos que ler, comparar versões, ter dicionários e comentários para ajudar na pesquisa. É bom para exercitar a mente. Mark Twain dizia: “Muitas pessoas se incomodam com aquelas passagens das Escrituras que não entendem, mas para mim são justamente as passagens que eu entendo, as que me incomodam.”

A resposta à segunda pergunta leva mais tempo para ser encontrada. Requer disciplina e entrega. Sinto que o texto lido tem que ver comigo e foi escrito para mim. Pergunto-me também: Preciso imitar alguém? Diante do que li, devo assumir algum compromisso ou realizar alguma mudança? Há alguma promessa para mim?

É nesses momentos devocionais que as palavras de Deus nos trazem conforto, inspiração e ânimo. Estamos vivendo num tempo curioso. Nunca foram vendidas tantas Bíblias como no presente. Podemos encontrar Bíblias em diferentes traduções, com diferentes capas, para ler de perto e de longe. Foram feitas edições especiais para mulheres, universitários, jovens, desbravadores, etc., na esperança de incentivar a leitura. Mas nem por isso estamos lendo mais. Nossos encontros com ela são apressados, encaixados na agenda lotada. Devemos lembrar que são esses momentos que vão nutrir a vida espiritual e fortalecer a fé. Do contrário, vamos sofrer de “anorexia bíblica” por apenas mordiscar a Palavra.

Imitemos o profeta: “Achadas as Tuas palavras, logo as comi; as Tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração”.

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6 de fevereiro Domingo

DECISÕES IMPULSIVAS

Então Jacó serviu a Esaú pão com ensopado de lentilhas. Ele comeu e bebeu, levantou-se e se foi. Assim Esaú desprezou o seu direito de filho mais velho. Gênesis 25:34

A diferença entre os gêmeos levantou preferências desiguais entre os pais, e alimentou um favoritismo cada vez mais visível. Como ocorre hoje nas famílias: filhos diferentes em temperamento e inclinações. Um gosta de esportes, de sair, andar. O outro gosta de ler. Enquanto um vai à praia surfar, o outro gosta da internet. Um gosta de mexer no carro, o outro gosta de música.

São dois rapazes diferentes assim os atores da próxima cena. Um se chama Esaú. Gosta da vida ao ar livre: de caçar, subir, descer, acampar. Eu o imagino um tipo musculoso, vestindo colete de couro, calçando botas de cano curto. E em lugar de um bom carro, usando uma dessas picapes com tração nas quatro rodas que anda por estradas difíceis. Jacó, que cuidava dos interesses da família, gostava de ficar na tenda com os trabalhadores e o rebanho.

Um dia, Esaú voltou de uma de suas caçadas na qual não tinha ido bem. Estava exausto e faminto. Quando você está com fome, o cheiro de comida assume poder de atração maior. Especialmente aqueles pratos cujo aroma é difícil de esconder: pão quentinho, pipoca, milho assado.

Ao se aproximar do acampamento, o olfato levou Esaú à tenda de seu irmão, que tinha preparado um ensopado de lentilhas. Esaú disse: “Mano, não aguento mais! Faz tempo que não como um ensopado.”

Em qualquer família o mais comum seria dizer: “Tem bastante. Pode pegar. Sente aí. Vamos comer juntos!” Mas o que vemos faz parte de uma trama incrível. “Vamos negociar”, disse Jacó. “Você me vende seu direito de filho mais velho e eu lhe dou a comida. Feito?”

Esaú não demonstrou respeito nenhum pela família, nem por sua honra. Deixou-se levar pelo apetite e menosprezou a primogenitura.

A Bíblia tem muito a dizer sobre nossas escolhas. E nos adverte para não deixarmos de lado privilégios espirituais em troca da satisfação momentânea dos sentidos.

Jesus deixou de lado Seu direito à “primogenitura” para nos salvar. Da nossa parte, vamos recebê-la como um presente da graça de Deus.

“Contudo, aos que O receberam, aos que creram em Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1:12).

Esse é o Salvador de que todos necessitam.

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