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segunda-feira, 21 de maio de 2012

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA - 26/05/2012

LIÇÃO 08 - PREPARAÇÃO PARA EVANGELIZAR E TESTEMUNHAR


VERSO PARA MEMORIZAR: “Disse Jesus: ‘Sigam-Me, e Eu os farei pescadores de homens’” (Mt 4:19, NVI).

Pensamento-chave: Por mais importante que seja o treinamento adequado, precisamos primeiramente estar fundamentados em nosso relacionamento com Jesus, para que estejamos “devidamente habilitados” para testemunhar com eficácia em favor de nossa fé.

É muito improvável que uma pessoa que não tem certeza pessoal da salvação seja capaz de conduzir outra a um relacionamento íntimo e salvífico com Jesus (embora isso aconteça). Eles podem ser capazes de convencer os outros a acreditar em algumas doutrinas da Bíblia e em alguns fatos, datas bíblicas e gráficos. Tais convicções e crenças podem até mesmo levar as pessoas a fazer mudanças significativas no estilo de vida. No entanto, visto que boas ações podem ser realizadas à parte de Jesus Cristo, é imperativo que todo treinamento para testemunho e evangelismo enfatize os aspectos doutrinários e espirituais. Para ser um verdadeiro evangelista, é preciso ter uma firme compreensão e experiência do “evangelho eterno” (Ap 14:6). É esse evangelho que finalmente produz crença, confissão, conversão, certeza e discipulado.

Nesta semana veremos que preparar as pessoas para evangelizar e testemunhar de modo espiritual e habilidoso é, de fato, um princípio bíblico. Veremos também que precisamos incentivar as pessoas a tornar isso uma realidade em sua igreja local.

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MEDITAÇÃO DIÁRIA de 21 à 27 de Maio de 2012

Segunda - 21
Terça - 22
Quarta - 23
Quinta - 24
Sexta - 25
Sábado - 26
Domingo - 27
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21 de maio Segunda

CONFORTO NOS SALMOS


Este pobre homem clamou, e o Senhor o ouviu; e o libertou de todas as suas tribulações. Salmo 34:6

Amo o livro de Salmos! Eles atravessam os séculos e falam ao meu coração com tanta clareza quanto um pregador que posso ver pessoalmente. Às vezes com mais clareza ainda. Seja Davi, Asafe ou outro autor desconhecido, sinto que suas lutas são minhas lutas, suas alegrias minhas alegrias, suas esperanças minhas esperanças e almejo que sua fé seja também minha fé.

Certamente, o livro de Salmos é o mais lido e amado do Antigo Testamento; na verdade, da Bíblia inteira. Sempre que é feita uma seleção de passagens bíblicas ou quando uma nova tradução está em fase de preparação, encontramos trechos dos Evangelhos e dos Salmos sob uma capa única e, muitas vezes, apenas dos dois e de nada mais.

O que torna o livro de Salmos tão atual? Sem dúvida, a sua humanidade. Os salmos falam franca e honestamente. Eles mostram como é a verdadeira oração, sem clichês ou fórmulas engessadas, sem expressões elaboradas, apenas a luta intensa do homem com Deus. Ao se deparar com situações difíceis, o salmista abria seu coração ao Senhor. Ao ser cercado pelos inimigos e cair vítima da língua maledicente, o salmista apresentava a Deus as suas aflições. Ao ser maltratado, acusado falsamente, traído pelos amigos, ao sentir que estava sendo esmagado pelos inimigos, o salmista não escondia de Deus sua situação. Ao sobrevir-lhe a pior de todas as provações, momento em que parecia que o Senhor o abandonara, o salmista não escondia de Deus seus sentimentos.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA - 19/05/2012

LIÇÃO 07 - EVANGELISMO CORPORATIVO E TESTEMUNHO


VERSO PARA MEMORIZAR: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (2Tm 2:2, NVI).

Pensamento-chave: A disseminação da verdade de Deus não se limita aos ministros. A verdade deve ser espalhada por todos os que alegam ser discípulos de Cristo.

Como vimos, é importante que todos os cristãos reconheçam o potencial que Deus lhes deu. As Escrituras dão muitos exemplos nos quais os cristãos usaram seus dons enquanto trabalhavam com os líderes em uma equipe do ministério de evangelismo.

Em Atos 13:13, a referência de Lucas a “Paulo e seus companheiros” sugere que o apóstolo Paulo era o líder reconhecido de um grupo missionário que incluía Barnabé (v. 1). Lucas nos diz que, às vezes, o trabalho missionário de Paulo e Barnabé demostra que eles trabalhavam juntos (At 13:50, 14:1).

Às vezes é difícil para alguém se envolver no programa de evangelismo e testemunho na igreja local porque os líderes não estão constantemente procurando pessoas capacitadas para incorporar nessa obra.

Na semana passada, estudamos a contribuição individual dos membros em relação ao evangelismo e testemunho da igreja. Nesta semana, consideraremos alguns aspectos das estratégias corporativas da igreja e como os indivíduos podem se envolver.

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MEDITAÇÃO DIÁRIA de 14 à 20 de Maio de 2012

Segunda - 14
Terça - 15
Quarta - 16
Quinta - 17
Sexta - 18
Sábado - 19
Domingo - 20
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14 de maio - Segunda


O SANGUE NO BATENTE DA PORTA


Quando o Senhor passar pela terra para matar os egípcios, verá o sangue na viga superior e nas laterais da porta e passará sobre aquela porta, e não permitirá que o destruidor entre na casa de vocês para matá-los. Êxodo 12:23

Egito: os filhos de Israel estão no limiar do tempo, aguardando o momento de sua libertação. Após 430 anos de escravidão, estão prestes a sair em liberdade. Depois de tantos anos, parecem ter atingido o auge de sua história. A mão do opressor estava cada vez mais pesada, o clamor dos oprimidos mais intenso. Jeová os ouviu e preparou um homem no deserto de Midiã que possuía as características para enfrentar aquela situação.

Moisés tinha confrontado o faraó, advertindo-o com praga após praga. O faraó, porém, estava dividido entre a razão e o desejo; ora falava uma coisa, ora falava outra; prometia, mas sempre acabava se recusando a deixar o povo ir. Agora a terra estava em ruínas. Até mesmo os conselheiros do faraó lhe suplicavam que deixasse de ser teimoso e se livrasse do povo que era a razão das calamidades que haviam sobrevindo à nação egípcia.

O coração do faraó ainda estava endurecido. Moisés, então, sob o comando de Deus, advertiu-o a respeito do décimo e último ataque: “Assim diz o Senhor: ‘Por volta da meia-noite, passarei por todo o Egito. Todos os primogênitos do Egito morrerão, desde o filho mais velho do faraó, herdeiro do trono, até o filho mais velho da escrava que trabalha no moinho, e também todas as primeiras crias do gado’” (Êx 11:4, 5).

Para os israelitas, no entanto, Deus proveu um meio de escape da praga mortal. Cada família deveria escolher um cordeiro ou cabrito “sem defeito” (Êx 12:5), sacrificá-lo e aspergir com um feixe de hissopo o sangue nas laterais e na viga superior da porta (v. 21, 22). Ninguém deveria sair de casa até a manhã do dia seguinte. Conquanto permanecessem em casa, o sangue aspergido no batente da porta os protegeria do destruidor.

terça-feira, 8 de maio de 2012

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA - 12/05/2012

LIÇÃO 06 - EVANGELISMO PESSOAL E TESTEMUNHO



VERSO PARA MEMORIZAR: “‘Vocês são Minhas testemunhas’, declara o Senhor, ‘e Meu servo, a quem escolhi’” (Is 43:10, NVI).

Pensamento-chave: Os que têm a alegria da certeza da salvação desejarão levar outros a experimentar o mesmo.

Embora muitas pessoas ouçam a boa notícia acerca de Jesus através das atividades evangelísticas e testemunho corporativode uma igreja, a influência individual contribui significativamente para o sucesso do programa evangelístico da igreja. Nas últimas décadas, pesquisas têm mostrado que amigos, parentes, vizinhos ou conhecidos (todos sob o poder do Espírito Santo), foram os fatores mais influentes para levar pessoas a entregar o coração a Cristo. Um estudo mostrou que até 83% dos novos membros pesquisados declararam que os amigos, parentes e conhecidos, que eram membros da igreja, tiveram influência significativa na conversão deles. Entre os que participaram de alguma forma de reuniões evangelísticas públicas antes de assumir um compromisso com a igreja, 64% foram convidados por alguém de seu círculo de pessoas próximas.

Nesta semana, consideraremos alguns exemplos bíblicos de redes de relacionamentos sociais, nossa conexão com Jesus e influência pessoal sobre as pessoas próximas a nós.



MEDITAÇÃO DIÁRIA de 07 à 13 de Maio de 2012

Segunda - 07
Terça - 08
Quarta - 09
Quinta - 10
Sexta - 11
Sábado - 12
Domingo - 13

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7 de maio - Segunda


DESCULPAS, DESCULPAS


Moisés, porém, respondeu a Deus: “Quem sou eu para apresentar-me ao faraó e tirar os israelitas do Egito?” Êxodo 3:11



Moisés é o maior personagem do Antigo Testamento. Ele ofusca até mesmo gigantes como Elias, Daniel e Davi. Ele foi o líder por excelência que Deus usou para tirar os israelitas do domínio egípcio e conduzir até a entrada da Terra Prometida.

O Novo Testamento também fala de Moisés. Ele aparece ao lado de Elias no Monte da Transfiguração, encorajando Jesus um pouco antes de partir para Jerusalém e para a morte (Mt 17:3). O livro de Apocalipse descreve os redimidos da Terra entoando o cântico de Moisés e do Cordeiro (Ap 15:3). Moisés foi uma figura de Cristo, representando Alguém muito maior que conduz Seu povo para fora do domínio do pecado até a Canaã celestial.

Diante da posição exaltada que Moisés ocupa no cânon sagrado, parece quase inconcebível que ele tivesse um começo tão pobre na ocasião em que foi chamado por Deus para desempenhar a tarefa. Julgando por sua resposta deprimente ao chamado divino, poderíamos pensar que esse homem estava fadado ao fracasso.

Moisés havia saído do Egito fazia quarenta anos. Fugiu para salvar a vida da ira do faraó. Encontrou um novo começo na quietude do deserto de Midiã, pastoreando os rebanhos de Jetro e casando-se com sua filha. Os anos se passaram. Moisés completou 80 anos. Havia muito tempo, ele tinha abandonado o sonho de sua juventude de libertar o povo ao qual pertencia.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA - 05/05/2012

LIÇÃO 05 - EVANGELISMO E TESTEMUNHO SEQUENCIAIS



VERSO PARA MEMORIZAR: “Dei-lhes leite, e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições de recebê-lo. De fato, vocês ainda não estão em condições” (1Co 3:2, NVI).

Pensamento-chave: No evangelismo e testemunho, é importante que primeiramente apresentemos a verdade simples do evangelho.


Evangelismo sequencial é uma estratégia fundamentada no entendimento de que as pessoas avançam de um programa da igreja para outro quando os programas são organizados na sequência correta. Isso, no entanto, tem que ser feito corretamente ou pode fazer mais mal do que bem.

O Verso para Memorizar mostra que Paulo percebia o fato de que podemos arruinar nosso trabalho pelo excesso. Podemos comunicar na sequência errada um conteúdo muito complexo, de modo que o nosso receptor se sinta sufocado diante do volume, não consiga compreender a profundidade do significado, ou fique relutante em aplicar pessoalmente o que aprendeu. Assim como a dieta de um bebê começa com leite e, gradualmente, passa a incluir alimentos sólidos, os “bebês” em Cristo devem receber alimento espiritual que possa ser assimilado por sua compreensão espiritual ainda em desenvolvimento.

Nesta semana, examinaremos como as estratégias e programas de evangelismo e testemunho podem ser combinados, como eles se desenvolvem e se apoiam mutuamente durante o projeto evangelístico sequencial da igreja.

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MEDITAÇÃO DIÁRIA de 01 à 06 de Maio de 2012

Terça - 01
Quarta - 02
Quinta - 03
Sexta - 04
Sábado - 05
Domingo - 06
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1º de maio - Terça


NÃO MAIS SEPARAÇÃO


Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Romanos 8:35

O glorioso capítulo oito de Romanos parte da “não condenação” para a “não separação”. “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus”, escreveu Paulo no início do capítulo (v. 1). Portanto, já não há condenação por causa de todas as coisas que foram descritas anteriormente: pecado universal, culpa universal, mas salvação universal providenciada. Assim, aqueles que estão “em” Cristo Jesus (ou seja, aqueles que escolheram submeter-se à esfera de ação de Sua graça salvadora) foram libertados da condenação.

Paulo prossegue. Com rápidas pinceladas, descreve a nova vida em Cristo, em que o Espírito de Deus habita (v. 2-17). Em seguida, fala dos sofrimentos desta vida que o cristão tem de suportar, mas suportar na esperança da restauração final garantida pela vitória de Cristo (v. 18-30).

Percebe-se, então, um crescendo em suas palavras que culmina quando Paulo proclama: “Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (v. 31). A resposta é: “ninguém”, “nada”. Nem o acusador, nem o diabo, nem anjo; nenhum problema, preocupação ou perseguição; nem a nudez, a fome, o perigo ou a espada.

Ninguém. Nada. Nenhum agente, nenhuma força no Céu ou na Terra.

Nada pode nos separar do amor de Cristo. A mão que nos segura nunca nos soltará. Essa mão foi pregada na cruz por nossa causa.

Prezado amigo, você se sente fraco? Alguma vez já passou pela sua cabeça que você não será capaz de entrar pelos portões celestiais? Sente-se oprimido pela bagunça à sua volta?

Leia novamente as palavras de Paulo. Lembre-se: aquele que escreveu essas palavras sabia muito bem do que estava falando. Ao se referir a tempos difíceis, sabia do que se tratava. Problemas? Sim. Provações? Sim, outra vez. Angústia? Ele conhecia muito também. Fome? Até mesmo isso. A lista inteira. Ele passou por tudo isso e ainda assim pôde dizer: “Você acha que alguém poderá colocar um obstáculo entre o amor de Cristo e nós? De maneira alguma! Nem os problemas, nem o ódio, nem a falta de moradia, nem os maus-tratos, nem as calúnias. [...] Nada disso nos assusta porque Jesus nos ama” (Rm 8:35-37, The Message).

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2 de maio - Quarta


O DEUS QUE ME VÊ


Este foi o nome que ela deu ao Senhor que lhe havia falado: “Tu és o Deus que me vê”. Gênesis 16:13

Lá estava Hagar, a serva egípcia de Sara, esposa de Abraão. Hagar estava esperando um filho de Abraão, a criança que Sara desejava mais do que tudo, mas não podia ter. Hagar vagueava pelo deserto, sozinha.

O Senhor havia prometido a Abraão que lhe daria um filho e que seus descendentes seriam tão numerosos quanto as estrelas. Mas o filho não veio. Os anos se passaram e nada de filho. A esperança se desvaneceu. Sara desistiu de esperar; e Abraão também. Para eles, a única maneira de ter um filho era permitindo que Hagar dormisse com Abraão, a receita perfeita para o desastre familiar.

Depois que Hagar engravidou, o relacionamento entre as duas mulheres mudou radicalmente. Hagar se gabava da criança que carregava no ventre, fazendo com que a frustração de Sara fosse transformada em inveja. Tomada de raiva, Sara culpou o marido pela confusão. Abraão, preso entre as duas mulheres que lutavam como duas gatas enraivecidas, pôde apenas responder: “Sua serva está em suas mãos. Faça com ela o que achar melhor” (Gn 16:6).

Assim, Sara passou a maltratar Hagar. Ela a maltratou tanto que Hagar, mesmo grávida, decidiu fugir. Correu para o deserto. Preferia ir para o deserto a morar com Sara. Mas Deus estava no deserto. Deus está em nosso deserto. Ele enviou um anjo com uma mensagem para Hagar. Ele envia Seus anjos com uma mensagem para nós. O anjo disse a Hagar que ela devia voltar e se submeter a Sara. Apesar de não ser uma situação fácil, ela daria à luz um filho e se tornaria mãe de uma vasta multidão.

Hagar, surpresa por Deus Se importar com ela, uma humilde serva em fuga, disse: “Tu és o Deus que me vê.” O Deus que viu Abraão e falou com ele no deserto também a viu e falou com ela.

Deus nos vê. Como isso faz você se sentir? Nervoso, porque Alguém vê tudo o que você faz? Como na canção infantil: “Cuidado mãozinha com o que faz, cuidado mãozinha com o que faz. O nosso Pai do Céu está olhando pra você. Cuidado mãozinha com o que faz.”

Para Hagar, o fato de que Deus a via era algo maravilhoso. Deus olhou para ela não para flagrá-la em algum pecado, mas para ajudá-la. Ele a viu como um pai vê o filho querido – cheio de compaixão e senso de proteção.

Querido Deus, em meio aos cuidados deste dia, faze com que eu me lembre de que Tu me vês.

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3 de maio - Quinta


O LINGUARUDO QUE PROSPEROU


O Senhor estava com José, de modo que este prosperou. Gênesis 39:2

Às vezes, pessoas “boas” são de difícil convivência. Certa vez, alguém disse: “Viver com os santos no Céu – oh, que glória! Mas viver com os santos na Terra – essa é outra história!”

José, um dos personagens mais conhecidos do Antigo Testamento, foi um bom garoto. Mas conseguiu irritar de tal maneira os 11 irmãos que eles passaram a odiá-lo e não conseguiam pensar sequer numa palavra agradável para lhe dizer.

O problema foi que José, filho nascido na velhice, era o favorito de Jacó. O pai não fez questão de esconder sua preferência; presenteou José com algo especial, uma bela túnica. Uma atitude nada sábia, pois semeou discórdia e inveja no círculo familiar.

José, por sua vez, agravava ainda mais o problema. Desfilava com a túnica pomposa que o separava de seus irmãos. Até mesmo no dia em que Jacó lhe ordenou que fizesse uma longa caminhada para verificar se os irmãos estavam bem, José vestiu a túnica. Provavelmente ele achasse que estava acima dos irmãos.

Além disso, José era linguarudo. “Contava ao pai a má fama deles [seus irmãos]” (Gn 37:2). Havia também os sonhos que ele descrevia com tanto orgulho: os feixes de trigo dos irmãos curvando-se perante o dele; o Sol, a Lua e as 11 estrelas curvando-se perante ele. O último passou dos limites até mesmo para Jacó, que o repreendeu.

O ciúme aumentava; o ódio ardia como fogo. Assim que tiveram uma oportunidade, os irmãos se vingaram. Pegaram o linguarudo, arrancaram-lhe a túnica luxuosa e o jogaram num poço. Em seguida, o venderam para uma caravana de mercadores que passava por ali.
Em um único dia, José deixou de ser o filho favorito e passou a ser um escravo rumo a uma terra estrangeira. Mas também deixou de ser linguarudo para se transformar no servo de Deus. Propôs em seu coração que, a despeito de qualquer circunstância, seria fiel ao Deus de seu pai. “Sua alma fremiu ante a elevada resolução de mostrar-se fiel a Deus – de agir, em todas as circunstâncias, como convinha a um súdito do reino do Céu. [...] A experiência de um dia foi o ponto decisivo na vida de José. Sua terrível calamidade o transformou de uma criança mimada em um homem ponderado, corajoso e senhor de si” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 214).

José enfrentou muitas outras lutas, mas prosperou em tudo. Ele escolheu servir a Deus, e Deus não Se esqueceu dele.

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4 de maio - Sexta


UM ANJO AO NOSSO LADO


Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz atrás de você lhe dirá: “Este é o caminho; siga-o”. Isaías 30:21

É tão mais fácil pregar o cristianismo do que vivê-lo. Mais fácil ainda é escrever um livro sobre graça do que colocar em prática o que sabemos.

A maioria de nós não sofre de falta de conhecimento. Nosso problema é que aquilo que conhecemos está muito além daquilo que praticamos. Na verdade, usamos o conhecimento para tentar evitar a prática – daí os muitos argumentos teológicos, como se o conhecimento fosse nosso meio de salvação. Mas não é.

Somos pobres e fracos. Infelizmente, não queremos reconhecer isso nem para nós mesmos. Somente quando percebemos e admitimos que não conseguimos por nós mesmos, somente quando nos livramos de nossa autossuficiência e corremos para Jesus, podemos obter a ajuda de que tanto precisamos.

Mas quando realmente deixamos de lado o eu e olhamos para Jesus, que diferença sentimos! O Bom Livro está repleto de promessas feitas a nós, e cada um delas tem o “sim” e o “amém” em Cristo Jesus (2Co 1:20). Exatamente como a boa Palavra do Senhor expressa no texto escolhido para hoje, assegurando-nos da orientação divina ao enfrentarmos cada dia.

Considere pessoal esta promessa, prezado amigo, e aplique-a à sua vida: “Ao se levantarem pela manhã, acaso experimentam o senso de sua incapacidade, sua necessidade de forças vindas de Deus? E humilde e sinceramente expõem suas necessidades ao Pai celestial? Se assim for, os anjos anotam-lhes as orações, e se as mesmas não partiram de lábios fingidos, quando estiverem em risco de errar inconscientemente, de exercer uma influência que leve outros a errar, seu anjo da guarda estará ao seu lado, impulsionando-os a seguir melhor direção, escolhendo as palavras para proferirem e influenciando-lhes as ações” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 363, 364).

Preste atenção na tríplice promessa. O anjo da guarda ao seu lado:

Impulsiona você a seguir a melhor direção.
Escolhe as palavras para que você profira.
Influencia suas ações para o bem.
Desejo cada uma dessas bênçãos. Quero escolher o melhor caminho; quero que minhas palavras curem e animem; quero que minhas ações sirvam a um propósito nobre e elevado.
Senhor, concede-me essas bênçãos hoje.

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5 de maio - Sábado


PANELAS SAGRADAS


Naquele dia, será gravado nas campainhas dos cavalos: Santo ao Senhor; e as panelas da Casa do Senhor serão como as bacias diante do altar. Zacarias 14:20, ARA

O que pode ser mais comum do que panelas? Como podem panelas e caçarolas ser consideradas sagradas? O que dizer das campainhas dos cavalos?

A resposta é: qualquer coisa dedicada ao Senhor, por mais que pareça comum ou rotineira, adquire novo atributo, é separada, pertence a Ele.

Essa maneira de enxergar o mundo parece estranha à maioria das pessoas hoje. Crescemos acostumados a explicar o que acontece referindo-nos a causas naturais: terremotos e furacões, pragas e pestes. Os “atos de Deus” cederam lugar às descobertas da ciência.

Vivemos numa era secular. Até mesmo as pessoas que frequentam a igreja tendem a viver seis dias como pessoas seculares e apenas em um dia da semana permitem que o sagrado influencie sua vida. Os adventistas do sétimo dia, que consideram o sábado um período sagrado, facilmente caem na mesma armadilha, por exemplo, ao se referirem ao pôr do sol de sábado como a transição do “período sagrado” para o “período secular”.

A perda da percepção do sagrado na vida cotidiana é a raiz da religião superficial que se passa por cristianismo. Se Deus é o Senhor de tudo (e Ele é), nada está fora de Sua esfera de influência. Se Ele é o Senhor do tempo (e Ele é), o tempo – todos os sete dias da semana – pertence a Ele.

Ao longo dos séculos, aqueles que caminharam com Deus sabiam e viviam essa verdade. Na Idade Média, surgiu um livro simples que se tornou um clássico: A Prática da Presença de Deus. Para o irmão Lawrence, autor do livro, ao realizar as tarefas humildes que lhe eram atribuídas, cada momento era sagrado, cada panela ou caçarola que lavava era santificada pela presença do Senhor. Ele compreendeu a verdade do texto de hoje, entendeu como a frase “Santo ao Senhor” pode ser escrita nas campainhas dos cavalos, como as panelas podem ser comparadas às bacias sagradas diante do altar no santuário.

Meu amigo, você e eu estamos prestes a enfrentar mais um dia. Provavelmente nosso dia nos leve ao mundo, o mundo que não reconhece a Deus ou Lhe atribui o tempo do dia.

Mas nós conseguimos fazer isso e devemos. Coloquemos nossas mãos nas dEle. Ele santificará cada momento vivido e cada tarefa realizada.

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6 de maio - Domingo


A PROFUNDIDADE DA GRAÇA


Vocês cansam o Senhor com as suas palavras. “Como o cansamos?”, vocês perguntam. Quando dizem: “Deus ama os pecadores e o pecado de igual maneira. Deus ama a todos.” E também quando dizem: “Julgamento? Deus é bom demais para julgar.” Malaquias 2:17, The Message

De vez em quando, ouvimos alguém dizer: “Não sou capaz de crer num Deus que faz tal e tal coisa” ou “Deus é bondoso demais para Se importar com um pecado tão insignificante”, ou declarações semelhantes.

Todas as afirmações como essas não revelam nada sobre Deus. Elas simplesmente mostram o que uma pessoa em particular pensa sobre Ele.

É perigoso falar em nome de Deus. Quando tentamos fazer isso, estamos colocando-O numa caixa – a caixa que nós mesmos construímos. Mas Deus é grande demais para ser colocado em qualquer caixa. “‘Pois os Meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os Meus caminhos’, declara o Senhor. ‘Assim como os céus são mais altos do que a Terra, também os Meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os Meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos’” (Is 55:8, 9).
A única maneira de conhecermos os pensamentos e os caminhos de Deus é através da revelação de Si mesmo a nós, ou seja, a Sua Palavra. Somente nela podemos conhecê-Lo corretamente; somente ali, em nenhum outro lugar.

A maioria das pessoas não gosta dessa ideia. Jamais gostaram. Desde o tempo de Malaquias, 400 anos antes de Cristo, as pessoas já achavam que conheciam Deus plenamente. “Deus ama os pecadores e o pecado de igual maneira”, pensavam. “Deus é bondoso demais para julgar.”

Soa familiar? Essa ideia mostra Deus como um avô em vez de pai. O Deus condescendente. O Deus que simplesmente tem que salvar todo o mundo. Para muitas pessoas, esse é o conceito que elas têm do Deus da graça. Trata-se de uma visão defeituosa, superficial, que subestima e rebaixa Sua graça.

Começamos a ter uma noção da profundidade da graça apenas no momento em que passamos a entender a santidade de Deus. Aquele que é infinito em graça também é infinito em santidade. Essa palavra significa deslumbrante pureza, justiça e integridade dos quais pecado e pecadores fogem. Unicamente à luz dAquele que é santo começamos a ver quão distantes estamos de Seu ideal para nós.

Esse é o mesmo Ser que nos aceita exatamente como somos, convida-nos a voltar para Ele, perdoa-nos liberalmente e concede-nos um novo começo como Seus filhos e filhas. Isso é graça sem fim.